Trabalho - Estagio Educação Infantil 2019

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil 
 
 
 
 LUCIANA CRUZ AMORIM RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil 
 
 
 
 
 
 
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da 
disciplina de Prática de Estágio Supervisionado em Docência de 
Educação Infantil sob a orientação da Professora Gabriela 
Maffei Moreira Malagolli. 
 
 
 
 
 
 
 Curso: Pedagogia 
 
 
 
 
 
 SÃO PAULO 
2019 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 INTRODUÇÃO.........................................................................................................01 
 
1 - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO...................................03 
 
1.1–CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA...03 
 
1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR....................................................................05 
 
2-DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E 
REALIZADAS......................................................................................................... 08 
 
2.1–CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDA DES OBSERVADAS... 
...................................................................................................................................09 
 
2.2 – ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO.....................................11 
 
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................12 
 
REFERÊNCIAS.........................................................................................................13 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
Este relatório tem a finalidade de apresentar o Estágio Supervisionado em Docência de 
educação infantil, realizado no CEI JOÃO RADIANTE, localizada na Rua Vicente Aprígio da 
Silva, 326, Jardim Aurora - Guaianases, São Paulo, no período de 09/09/2019 a 23/10/2019, 
com carga horaria de 154h. As minhas expectativas foram as de poder atuar com segurança na 
escola baseado nos meus estudos e no conhecimento que adquiri, de encontrar profissionais 
comprometidos e que me acolhessem, dando condições e me orientando neste processo tão 
importante, meu estagio foi realizado com crianças do Berçário II de 1 ano a 2 anos e meio, 
Mini grupo I de 2 anos a 3 anos e Mini grupo II crianças de 3 a 4 anos. 
Aqui estão registradas as condições em que se realizou o estágio, os procedimentos e 
planejamentos assumidos em sala de aula, bem como um conjunto de reflexões que procuram 
esclarecer o modo como foram conduzidos o processo, manifestando também meu modo de 
compreender a experiência de estágio. Contudo, acredito que a formação do professor 
certamente não se limita às teorias estudadas no tempo de universidade e tampouco encontra 
suas “diretrizes últimas” a partir das experiências vivenciadas durante a curta experiência do 
estágio. É um processo contínuo e, como tal, requer um esforço constante de auto revisão, na 
medida em que devemos nos questionar constantemente a respeito de nossas práticas e nossos 
modos de compreender a docência. E, sob essa perspectiva, costumo pensar o estágio como 
uma, entre tantas oportunidades que surgirão para nos desenvolver como professores. Este 
relatório representa, ainda que resumidamente, um momento desse processo de formação. 
Um momento único para o “aspirante” a professor, que pela primeira vez estabelece com mais 
clareza a diferença entre o que é discutido na universidade e a prática docente propriamente 
dita. 
A Educação, não deve ser responsabilidade somente da escola, deve ser compartilhada 
com a família. Há também, uma série de aspectos e valores que devem ser trabalhados desde a 
mais tenra infância, tais como cooperação, responsabilidade, aceitação do diferente, 
autonomia pessoal, para que as crianças se tornem adultos críticos e conscientes. Os objetivos 
serão de demonstrar que desde a educação infantil a escola tem um papel fundamental na 
formação do indivíduo e reflete em uma melhora significativa no aprendizado da criança. É 
desde a creche ou pré-escola que os pequenos darão início a se conhecer e a conhecer o outro, 
a se respeitar e a respeitar o outro, e a desenvolver suas habilidades e construir conhecimento. 
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Expectativa com o enriquecimento gerado pela pesquisa de campo realizada na Escola se 
caracteriza por observações e intervenções do cotidiano da instituição e através da observação 
de como se efetiva o processo lúdico. Para tanto se conclui que é essencial não esquecer que, 
se a criança brinca espontaneamente, e através das brincadeiras ela aprende, e a atuação dos 
educadores não pode ser improvisada. 
Todo o processo de uma proposta realiza onde o direcionamento do presente estágio é 
para primeiramente a identidade do aluno, socialização e integração com a turma onde está 
inserido, o nome dele e dos seus colegas de classe, o objetivo compreender como a escola 
planeja juntamente a professora os melhores mecanismos de atingir as expectativas almejadas 
ao fim do bimestre. Como a professora faz na prática cotidiana para integrar, alunos, família e 
escola visando um bom desenvolvimento de cada aluno, e alcançar um desenvolvimento 
significativo. O professor deve oportunizar aos alunos diversas atividades que possam facilitar 
o processo de socialização, divisão e conhecimento das rotinas, e cada processo é uma vitória 
para esses pequenos. 
Tratar da atuação do pedagogo nas salas de aula requer antes enfatizar a importância 
dos conhecimentos sobre as teorias da psicologia, como também sobre ludicidade e didática 
na educação. Assim, considera-se importante abordar algumas contribuições de Piaget, no que 
toca à questão da interação da criança com o ambiente, tendo em vista que é essa interação 
que faz com que se construam as estruturas mentais da criança, que por sua vez tende a 
adquirir maneiras de fazê-las funcionar. Neste relatório está organizado em três seções que 
dispõe sobre o desenvolvimento do estágio: na primeira sessão apresento a descrição do local 
onde foi realizado, observando sua estrutura física e o levantamento do quadro de 
profissionais ativos, bem como do cotidiano escolar, que envolve o cuidar, o educar e o 
brincar. Na segunda sessão, ressalto a observação dos aspectos constitutivos de uma sala de 
aula, bem como das atividades realizadas. Na terceira sessão, concluo as minhas expectativas 
ao iniciar o estágio, minhas experiências vivenciadas e principalmente todas as atividades das 
quais participei e que desenvolvi durante este período. 
 
 
 
 
 
 
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1- CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO 
 
1.1-CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO 
DA ESCOLA 
 
O Centro Educacional Infantil JOÃO RADIANTE, é uma escola conveniado da 
prefeitura Municipal, enquadra-se na categoria Filantrópica, de administração privada e 
mantenedora por associação com aval da rede pública municipal – SP, localizada em um 
bairro bem populoso da periferia de SP, a faixa etária dos alunos de é de 0 a 4 anos, que 
moram nas redondezas do bairro e apresentam baixas condições socioeconômicas. 
A escola atende a educação infantil do Berçário ao mini- grupo II de período integral, 
oferecendo uma ótima infraestrutura à comunidade, possui banheiros, bebedouros, mesas e 
cadeiras adaptados ao tamanho da criança, tornando os a ambientes mais aconchegantes. 
Também estão presentes os recursos de acessibilidades para alunos com limitações 
físicas e motoras, tais com rampas de acesso e corrimão. A Instituição possui 7 salas de aula 
amplas e arejadas distribuídas em 3 andares, 2 parques com brinquedos e solário, uma 
brinquedoteca com os mais diversos brinquedos à disposiçãode todos os educadores que tiver 
interesse e necessidade de usá-los, uma sala de recursos, uma sala de direção, uma sala dos 
professores, 2 refeitórios e uma cozinha. 
No que se refere aos recursos didáticos, a escola possui computadores, impressora, 
aparelho de som, televisão em todas as salas e junto com aparelho de DVD, entre outros. As 
salas de aula contêm armários para guardar materiais didáticos, mural, ventiladores e 
colchões, as salas também contam com cantinhos lúdicos como: cantinho da leitura, cantinho 
dos jogos, assim organizado por cada professora. Nas paredes da sala têm algumas atividades 
realizadas pelos alunos e de modo geral estão na altura das crianças, seguindo o método 
pedagógico utilizado. É possível perceber em cada trabalho, a individualidade de cada aluno. 
O quadro de funcionários contém 20 pessoas: 1 diretora, 1 coordenadora pedagógica, 
13 professoras da educação infantil, 3 merendeiras e 2 faxineiras. 
Quanto ao planejamento da escola, existe o Projeto Político Pedagógico que foi 
elaborado há muitos anos por funcionários da instituição e com a participação da comunidade 
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escolar. Esse documento busca definir a identidade da escola, enfatizando sobre o tipo de 
indivíduo que queremos formar, e que mundo desejamos construir. Atualmente, o PPP da 
escola está sendo revisado e tem como proposta o resgate da identidade e a valorização da 
cultura, na perspectiva de formar cidadãos e cidadãs que integrem e contribuam para sua 
comunidade, sempre que há necessidade ele é alterado, a metodologia utilizada na escola 
oscila entre a tradicional e a construtivista, conforme a necessidade das crianças. 
Passei por todas as salas da unidade, em todas elas existem um quadro de avisos de 
atividades, um varal onde são colocadas as atividades realizadas pelas crianças, as salas são 
decoradas pelas professoras para cativar as crianças apresentando um ambiente agradável. 
Possui também um cartaz de chamada contendo os nomes de todos os alunos em ordem 
alfabética. Todos os cartazes foram confeccionados em EVA, nas salas também possui espelho 
para os pequenos se reconhecerem, um cantinho da leitura, com livros de histórias e contos de 
fadas, fantoches e banquinhos, onde a professora utiliza sempre no início e no final da aula, na 
entrada para recebe-los e acomoda-los bem e na saída para esperar a saída de forma mais 
tranquila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR 
 
O cuidar e o educar são processos indissociáveis que estão sempre presentes na rotina 
pedagógica da educação infantil, como no momento da higiene, da alimentação e tantos 
outros que podem e devem ser trabalhados dentro do aspecto educativo. Portanto o cuidar e o 
educar nessa etapa da educação infantil significa ter situações de cuidados, brincadeiras e 
aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento 
da criança, preparar o aluno para o próximo estágio. A importância dessa fase é levar a criança 
a formar uma imagem positiva de si, fortalecendo a autoestima, bem como desenvolver a 
comunicação e a interação social através das relações que se estabelecem com o outro. O 
momento da acolhida na escola estagiada é de muita atenção e cuidado, a professora sempre 
chega mais cedo e recebe os alunos com um “bom dia” bem alegre, os despertando pois 
entram as 7hs da manhã e muitos ainda estão sonolentos, durante esse período começam as 
rodas de músicas para despertar e ir para o café, logo após o café começa os horários de ir ao 
parque, as professoras proporcionava diariamente esses momentos para que os alunos possam 
brincar livremente ou em atividades organizadas por elas. A prática docente deve ser 
prazerosa, dinâmica e eficiente ao usar o brincar como instrumento de aprendizagem e 
indispensável na formação da identidade da criança, propiciando aos mesmos uma 
aprendizagem significativa, despertando o interesse, a autonomia, a criatividade e o prazer nas 
realizações das atividades propostas. Brincando, a criança aprende novos conceitos, adquire 
informações e tem um crescimento saudável. Nada melhor para a criança, do que aprender 
através daquilo que ela mais gosta de fazer: brincar. 
Moreira (2005, p. 20) afirma que para melhor conhecer a criança é preciso aprender a vê-la, observá-
la enquanto brinca, o brilho dos seus olhos, a mudança de expressões em seu rosto, os movimentos do seu corpo. 
Devemos estar atentos à maneira como ela desenha o seu espaço e aprender a ler a maneira como ela escreve a 
sua história. 
A relação da professora com os alunos da classe observada se dá de forma próxima e 
afetiva. Esta relação está pautada no diálogo, na compreensão, na afetividade, ela conversa 
com os alunos, escuta, incentiva, é atenciosa, e tem voz altiva, levando em consideração os 
limites que devem ser impostos em alguns casos. Essas atitudes podem ter importantes 
contribuições no desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança, pois, 
Segundo Souza (2012, p. 31), “ao retornar para si o olhar e as palavras impregnadas de sentidos que o 
outro lhe transmite, a criança acaba por construir sua subjetividade a partir dos conteúdos sociais e afetivos 
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que este olhar e estas palavras lhe revelam ”. 
Sendo assim, cada palavra e cada gesto que o professor transmite ao seu aluno pode 
interferir no processo de aprendizagem da criança, visto que expressamos nossos sentimentos 
através linguagem corporal. 
A professora estimula a responsabilidade e a organização das crianças, na entrada, elas 
colocam suas mochilas penduradas no local reservado, e ao brincar, todos devem juntar e 
guardar os jogos. Quando há algum conflito entre os alunos, a professora sempre resolve em 
sala mesmo. O manejo dela frente à turma possibilitava um ambiente de boa convivência. 
Em relação aos alunos pode se dizer que são participativos, demonstram interesse em 
aprender, possuem um bom relacionamento e trata a professora com amor e carinho. Não têm 
dificuldades em emprestar os jogos e participam juntos das brincadeiras, mas segundo a 
professora até chegar a esse estágio, são feitas muita roda de conversa, estruturando a 
conseguir compreender como compartilhar. De um modo geral, eles são afetuosos uns com os 
outros. 
Quanto ao aspecto cognitivo, todos os alunos necessitam de auxílio para desempenhar 
atividades propostas. Alguns apresentam maiores dificuldades cognitivas do que outras, 
enquanto que outras têm maior habilidade motora. Logo foi visível que o desenvolvimento 
humano não é linear. 
No berçário eles necessitam de cuidados de higiene, alguns da turma estão em 
desfralde, por isso todo tempo oferecendo ir ao banheiro, nos minigrupos já conseguem 
utilizar o banheiro sozinhas, mas a educadora sempre observando e havendo necessidade 
auxilia. 
Quanto à gestão escolar, é participativa e democrática, havendo um bom 
relacionamento entre todos. A orientadora pedagógica acompanha o trabalho da professora de 
perto, sempre chega à porta para observar como estão os trabalhos da turma. Bimestralmente 
acontecem reuniões de pais para discutirem assuntos sobre a aprendizagem e comportamentos 
dos alunos e a parceria entre pais e docentes e a vida escolar. O corpo docente da escola busca 
juntamente com a família um ensino de melhor qualidade, os professores participam do curso 
de formação continuada oferecido gratuitamente pela secretaria municipal de educação. 
Na escola é oferecido refeições às crianças, pela manhã café, as 7:30hs tomam leite 
que pode ser misturado com chocolate ou puro para os menores de 2 anos, com pães ou 
bolachas, as 10hs é hora da fruta (banana, maça, mamão) as 11hs começa horários de almoço, 
comida com cardápio variados e em conformidade com instruções de nutricionista, que é 
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elaborado pelas merendeiras, as crianças em sua maioria tem autonomia e se alimentam 
sozinhas, logoapós o almoço existe o momento para higiene bucal, onde escovam os dentes, 
quando terminam, vão para momento do descanso, ao despertar tem o leite e as 15hs inicia o 
momento do jantar. 
Percebemos que a escola oferece um ambiente propício para desenvolver a 
aprendizagem. Para 
 (Davis e Oliveira 2010), “A escola deve ser um ambiente acolhedor, que promova a liberdade de 
pensamento, que incentive a ousadia nas formas de expressão e valorize a descoberta do novo. (...) um local 
onde os outros possam aperfeiçoar seus processos sensoriais, perceptivos e imaginativos. Isso pode ser 
alcançado por meio de experiências que estimulem a exploração, a experimentação e a criação. Esta postura 
contribui para que a escola confirme sua função de instituição social voltada para uma ação que leve as 
crianças a construírem conhecimentos cada vez mais complexos e também a se engajarem em novas 
possibilidades de ação. É conhecendo, explorando e criando que as crianças se constituem enquanto sujeitos”. 
(DAVIS e OLIVEIRA, 1994, p. 70) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2- DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES 
OBSERVADAS E REALIZADAS 
 
A experiência do Estágio Supervisionado na Educação Infantil é um momento de 
grande importância para a formação docente, seja ela inicial ou continuada. Durante esse 
período é possível observar como se dá esse processo de ensino e aprendizagem e a relação 
estabelecida entre todos os envolvidos no contexto escolar. É através do estágio que os 
estudantes podem compreender melhor os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso. 
Durante esse processo, busquei observar todos os aspectos que pudessem contribuir para 
minha formação, bem como compreender o desenvolvimento da aprendizagem da criança, 
refletindo a qualidade do trabalho educativo. Nesse capítulo, estão descritos minhas análises 
quanto aos acontecimentos da turma observada, das práticas da professora e das atividades 
planejadas por mim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES 
OBSERVADAS 
 
O estágio foi realizado em turmas de Berçários e Minigrupos I e II, com crianças da 
faixa etária de 1 até 4 anos. As turmas são compostas o berçário de 12 a 14 crianças e 
minigrupos de 20 a 22 alunos, todos são bastante comunicativos e participativos em todas as 
salas são 2 professoras. 
Ao chegar à escola, os docentes e toda a equipe do CEI me receberam com muito 
carinho, em cada turma que fiquei me apresentavam à turma. Sentei-me próximo às crianças 
que demonstravam bastante curiosidade com minha presença. Confesso que antes desse 
momento me sentia ansiosa, mas cada dia me familiarizava mais com eles, a cada dia ia 
recebendo carinhos, abraços e no final já estava familiarizada e encantada com cada criança, 
com seu jeitinho lindo e cativante de sorriso grande e abraço aconchegante. 
Todos os dias seguem uma rotina estabelecida pelas professoras. No momento da 
acolhida, as crianças se cumprimentam através da música: “Bom dia amiguinho”. Logo após, 
a professora fala sobre o tempo e pergunta: como está o dia hoje? Está fazendo sol? Todas 
as crianças respondem. Logo em seguida a professora pergunta que dia da semana é hoje? 
Uma forma deles compreenderem como está o tempo e dias da semana e do mês, elas ainda 
não sabem se orientar com clareza, mas isso é trabalhado para que aos poucos possam 
identificar, dando sequência, tem o momento da roda de conversa onde a professora conta 
uma história e ao terminar deixa as crianças comentarem suas novidades e interesses, são 
utilizadas várias estratégias de ensino como brincadeiras, pinturas, colagem, montagem, datas 
comemorativas e outras competências educacionais, sempre de forma interativa e 
incentivando a participação dos alunos, a educação infantil é um lugar que tem a função 
pedagógica específica, em sintonia com os sujeitos a que se destina, almejando o pleno 
desenvolvimento infantil e levando em consideração as características concretas de cada um. 
O plano de aula é desenvolvido semanalmente pela professora e revisado pela 
coordenadora pedagógica, sendo sujeito a alterações se necessário, apesar de planejar 
antecipadamente as aulas, havia momentos em que a s crianças ficavam ociosas enquanto a 
professora preparava algo de improviso, pois tem dias que o planejado não saia como 
desejado, mas sempre era revertido no que as crianças queriam fazer e tudo virava alegria 
geral. Nesses momentos, são oferecidos brinquedos e joguinhos como: jogo de encaixe, 
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figurinhas, bolas e bonecas, nessas atividades, os objetivos não eram esclarecidos, servindo 
apenas para preencher o tempo, mas como toda atividade as crianças são observadas para 
identificar suas posturas e formas de seu desenvolvimento. O planejamento é um aspecto 
fundamental na prática docente. O ensino não pode ser espontâneo, sem embasamento, é 
preciso pesquisar, traçar objetivos que queira alcançar com a execução de cada atividade. Isso 
não significa que o ensino deva ser estático, sem possibilidade de mudanças, é preciso haver 
flexibilidade a fim de que os interesses dos alunos possam ser respeitados. 
“O plano de aula deve satisfazer os interesses e as necessidades dos alunos, sem afastar-se dos pontos 
essenciais a serem desenvolvidos”. (Cazaux Haydt, p.105). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2 – ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO 
 
Atividade sobre a Primavera: Inicio da Primavera dia 23/09. As docentes explicaram a 
sobre as estações, ressaltando como fica o tempo e a importância das flores, houve leituras de 
histórias e para concluir as turmas se apresentaram umas para as outras com músicas 
ensaiadas com temas sobre a primavera, atividade foi muito linda e eles ficam encantados, é 
um momento marcante para as crianças. 
Análise crítica: A atividade proporcionou para que as crianças pudessem recriar a 
história, ressaltando os principais trechos, utilizando a imaginação e a criatividade. Foi bem 
interativa, onde teve a participação da maioria dos alunos. Ao interagir com o livro de maneira 
prazerosa, podemos reconhecê-lo como fonte de múltiplas informações e conhecimentos. 
Fundamentação Teórica: Através da leitura, o professor estará ampliando o repertório 
literário de seus alunos, proporcionando uma construção autônoma e motivando o hábito de 
leitura. De acordo com essa perspectiva, o desenvolvimento da autonomia é incentivado, pois 
é através da participação ativa e autônoma que podemos levar nossos a alunos a uma 
aprendizagem eficaz. Segundo Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar 
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. ” 
 
 
Atividades com Música: Uma das coisas que observei durante o estágio foi a presença 
da música para a realização da maioria das atividades. Há uma música que cantam todos os 
dias quando chegam à escola, uma para a hora do lanche, outra que é cantada quando estão 
agitados para que fiquem quietos e música para o momento da saída e sempre regidos de 
muita música. Em alguns momentos, eles mesmos, ao perceberem que a professora pedia que 
fizessem silêncio, eles se sentavam em seus lugares e começavam a cantar. 
Análise crítica – A introdução da música é fundamental para as crianças da educação 
infantil, mas ela não pode se limitar apenas a um adestramento de comportamentos. É preciso 
que ela seja viva, que ela faça parte do aprendizado. 
Fundamentação teórica – A música é um importante meio de expressão e 
comunicação. “É um poderoso agente de estimulação motora, sensorial, emocional e intelectual” (Sekeff, 
2007). 
 
 
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3-CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A prática do estágio foi uma experiência muito proveitosa que me possibilitou 
vivenciar o início do processo de construção da docência. Foi possível conhecer, experimentare vivenciar as mais diversas situações das práticas pedagógicas inseridas dentro de sala de 
aula, essa experiência forneceu-me subsídios importantes para minha formação, pois 
permitiu um novo olhar acerca do ambiente escolar como um momento de descoberta da 
minha própria identidade de estagiária, mostrando-me a importância da formação continuada, 
do constante aprimoramento como professor pesquisador em constante busca de conteúdos 
atuais, investigando minhas próprias práticas visando sempre o desenvolvimento pleno dos 
educandos. Esse contato foi desafiador, entretanto prazeroso e significativo, confesso que me 
senti ansiosa no primeiro dia, quantas expectativas, de como seria, como as crianças iriam 
reagir a minha presença, mas as crianças foram muito receptivas e o corpo docente foi muito 
prestativo, me deixando a vontade, me explicando cada detalhe e cada situação que era nova 
tinha um significado importante para as crianças. Esses fatores me ajudaram a sentir mais 
integrada à escola. Durante as semanas de estágio tive a oportunidade de planejar junto com 
as docentes atividades para serem propostas aos alunos, ver na prática como é estar à frente de 
uma classe e ser responsável pela mediação do conhecimento. 
Não só os alunos aprendem com o professor, mas sim aprendemos muito com eles 
também a cada situação vivida em sala de aula, nas observações em sala de aula foram 
registradas as práticas docentes assim como do relacionamento entre professor-aluno. Não 
poderia deixar de destacar o laço de afetividade que envolve os alunos e a professora, as 
crianças são espontâneas em seus gestos, abraçam-nos, e demonstram o quanto depositam 
confiança, segurança e carinho no professor, como foi gratificante receber cada sorriso. 
Destaco também que a realidade escolar é bem dinâmica, repleta de improvisos e 
como futuros professores precisamos estar preparados para mudanças no planejamento e 
atividades pedagógicas, o estágio é indispensável para a formação docente, pois nos faz 
refletir sobre a nossa atuação enquanto futuros profissionais da educação. Foi um período de 
aprendizagens, descobertas, proporcionando-me levar de aprendizado para a vida profissional 
a reflexão sobre minha conduta como educadora a flexibilidade e a necessidade de acolher a 
diversidade. É nesse contato que o futuro professor elabora um perfil que norteará sua prática, 
consciente da postura ética e interativa que deve assumir perante seus alunos. 
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REFERÊNCIAS 
 
BRASIL, LDB. Lei 9394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm 
 
 DAVIS, C. OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1994. 
CAZAUX, Haydt. R. Curso de Didática Geral: O Planejamento da ação Didática. São 
Paulo, Ática. 2000. p, 105. 
 
MOREIRA, Ana Angélica Alba no. O espaço do desenho: a educação do educador. 
10. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005. 
 
ANDRADE, Maria Célia. Afetividade e aprendizagem: Relação Professor/aluno. 
Disponível em < http://www.administrad ores.com.br/informe-se/artigos/afetividade-e-
aprendizagem-relacao-professor-e-aluno/44105/ > 
 
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários a Prática Educativa. 
São Paulo: Paz e Terra. 
 
FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto 
Alegre: Artmed, 1999 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm