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A2 - MORFOFONOLOGIA E O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA - EAD Universidade Veiga de Almeida UVA

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22/04/2020 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/2731068/dddbf4da-bf94-11e9-8bcf-0242ac110033/ 1/8
Local: C202 - EAD - Bloco C - 2º andar / Andar / Polo Tijuca / POLO UVA TIJUCA
Acadêmico: EAD-IL80055-20194A
Aluno: CLARISSA SANCHOS VICTOR DE OLIVEIRA
Avaliação: A2-
Matrícula: 20193301423
Data: 22 de Novembro de 2019 - 18:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 8,50/10,00
1  Código: 26185 - Enunciado: Algumas regras morfofonêmicas da língua portuguesa alteram a estrutura material da
palavra e impõem outras análises. Esse fenômeno linguístico é reconhecido pela gramática normativa, que
compreende ser uma necessidade do falante pronunciar as palavras de maneira que ela seja perfeitamente
compreendida por seu interlocutor. São regras morfofonêmicas a elisão, a crase e a haplologia, que descrevem
alterações estruturais ocorridas nas palavras pronunciadas por determinados falantes.  Dessa forma, assinale a
alternativa que exemplifica corretamente uma modificação na estrutura da palavra por haplologia.
 a) Caridade – caridadoso – caridoso.
 b) Porta – portaaria – portaria.
 c) Devagar – devagarinho - devagarzinho.
 d) Café – cafeinho – cafezinho.
 e) Cozinha – cozinhaeiro – cozinheiro.
Alternativa marcada:
b) Porta – portaaria – portaria.
Justificativa: Resposta correta:  Caridade – caridadoso – caridoso. A haplologia é uma regra morfofonêmica que se
dá pela junção de um elemento que pertença tanto à palavra primitiva quanto ao sufixo, evitando a reduplicação.
Assim, a partir da palavra primitiva “caridade”, forma-se uma palavra derivada com o sufixo -oso. No entanto, a
simples anexação do sufixo levaria à construção da palavra “caridadoso”. Dessa forma, houve a junção da sílaba
“da”, presente tanto na palavra primitiva quanto na derivada. Como as regras para sufixação implicam a supressão
da última vogal, a palavra final que representa o adjetivo é “caridoso”.   Distratores: Cozinha – cozinhaeiro –
cozinheiro. Errada. Sendo a palavra primitiva “cozinha”, para a formação do substantivo derivado, foi suprimida a
letra “a” de “cozinhaeiro”, facilitando a pronúncia e resultando na palavra “cozinheiro”. Quando uma vogal é
pronunciada junto com outra vogal diferente, pode ocorrer o desaparecimento de uma das vogais. Essa regra
morfofonêmica é conhecida como elisão.  Porta – portaaria – portaria. Errada. Na formação da palavra derivada
“portaria”, temos uma regra morfofonêmica denominada crase, que ocorre quando há uma fusão de dois ou mais
sons iguais. No caso evidenciado, a palavra derivada “porta” termina com a vogal “a”, que inicia o sufixo -aria. Assim,
sendo as duas vogais idênticas, elas são unidas em uma só vogal, resultando no substantivo “portaria”. Café –
cafeinho – cafezinho. Errada. A gramática normativa reconhece a validade dos sufixos -inho e -zinho para a formação
de palavras derivadas. Embora alguns gramáticos e linguistas aceitem a formação da palavra “cafeinho” pela junção
da palavra primitiva “café” com o sufixo -inho, consagrou-se a utilização do sufixo -zinho para as palavras
terminadas em vogal tônica. Essa regra, portanto, é normativa, ainda que altere a estrutura morfológica e fonológica
da palavra.  Devagar – devagarinho - devagarzinho. Errada. A palavra primitiva “devagar” é um advérbio e, pela
gramática normativa, não seria correto construir uma palavra derivada com um sufixo diminutivo. A norma culta
indica que o certo seria a construção “muito devagar”. No entanto, na oralidade, consagrou-se a utilização desse
advérbio no diminutivo, e, nesse caso, torna-se indiferente a aposição do sufixo -inho ou do sufixo -zinho. Esse caso,
portanto, não se constitui como uma regra morfofonêmica.
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2  Código: 25320 - Enunciado: A língua portuguesa é uma língua flexional, ou seja, a palavra é constituída de uma base
fônica e de duas formas semânticas, a gramatical e a lexical. Essas formas semânticas são chamadas de morfemas. A
análise de uma palavra exige que seja feita a identificação dos morfemas, comparando-os com morfemas de outras
palavras. Considerando a análise morfológica, pode-se afirmar que: 
 a) “Amei” / “amou”: não há morfemas distintivos, pois as duas palavras caracterizam um só tempo verbal.
 b) “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a terceira pessoa do singular da primeira
pessoa do plural.
 c) “Amava” / “amara”: os morfemas -va e -ra representam traços distintivos de pronúncia.
 d) “Amava” / “amávamos”: o acento em [á] de “amávamos” é um traço distintivo morfológico.
 e) “Ama” / “amava”: o morfema -va é um sufixo que não distingue o tempo verbal.
Alternativa marcada:
b) “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a terceira pessoa do singular da primeira pessoa
do plural.
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Justificativa: Resposta correta:  “Ama” / “amamos”: o morfema -mos é um sufixo que distingue a terceira pessoa do
singular da primeira pessoa do plural. O morfema -mos indica que o verbo “amamos” encontra-se na primeira
pessoa do plural do tempo presente do modo indicativo, distinguindo essa forma verbal de “ama”, que se encontra
na terceira pessosa do singular do tempo presente do modo indicativo.    Distratores: “Ama” / “amava”: o morfema -
va é um sufixo que não distingue o tempo verbal. Errada. O morfema -va é um sufixo que distingue os tempos
verbais presente do indicativo de pretérito imperfeito do indicativo. “Amava” / “amávamos”: o acento em [á] de
“amávamos” é um traço distintivo morfológico. Errada. O acento em [á] de “amávamos” é um traço distintivo
fonológico e, por esse motivo, não deve ser considerado na análise morfológica.  “Amava” / “amara”: os morfemas -
va e -ra representam traços distintivos de pronúncia. Errada. Os morfemas -va e -ra representam traços distintivos de
tempos verbais — respectivamente, o pretérito imperfeito do modo indicativo e o pretérito-mais-que-perfeito do
modo indicativo. “Amei” / “amou”: não há morfemas distintivos, pois as duas palavras caracterizam um só tempo
verbal. Errada. Embora as duas formas pertençam ao mesmo tempo verbal, há morfemas distintivos de pessoa.
“Amei” corresponde à primeira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo, e 'amou' corresponde à
terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo. 
3  Código: 25723 - Enunciado: A formação de novas palavras é um processo contínuo e dinâmico. Por esse motivo,
tem sido objeto de análise de diversas correntes teóricas, como a doutrina normativa, o estruturalismo e o
gerativismo, do qual se originou a hipótese lexicalista. Nesse contexto, o poeta Manuel de Barros compôs um
poema no qual inseriu a palavra “invencionática”, não registrada na norma culta da língua portuguesa. Para tanto,
ele utilizou o radical invenc- e acrescentou o sufixo -ática.  Diante disso, pode-se afirmar que a teoria
adequada à formação da palavra "invencionática" é: 
 a) Teoria estruturalista, porque a palavra “invencionática” é reconhecida como um neologismo.
 b) Teoria normativa, porque foi utilizada uma regra gramatical de derivação fixada pela normatividade.
 c) Hipótese lexicalista, porque a palavra “invencionática” é relevante no código linguístico português.
 d) Hipótese lexicalista, porque o enunciador do texto criou uma palavra adequada ao contexto literário.
 e) Teoria estruturalista, porque o morfema invenc- aceita a associação com diversos sufixos.
Alternativa marcada:
d) Hipótese lexicalista, porque o enunciador do texto criou uma palavra adequada ao contexto literário.
Justificativa: Resposta correta:  Hipótese lexicalista, porque o enunciador do texto criou uma palavra adequada ao
contexto literário. A hipótese lexicalista, que tem sua origem nos estudos gerativistas de Noam Chomsky, reconhece
que, pela competência gramatical do falante, novas palavras podem ser criadas.O falante decidirá, por intuição e
por dados de aplicação, sobre a adequação das novas palavras ao contexto da comunicação, que, nesse caso, é
literário.   Distratores: Teoria normativa, porque foi utilizada uma regra gramatical de derivação fixada pela
normatividade. Errada. O sufixo utilizado para compor a palavra “invencionática” é listado pela gramática
normativa, porém a derivação utilizada pelo produtor do texto não está prevista. O autor utilizou a composição da
palavra “informática”, originada do francês informatique, que, por sua vez, é uma junção das palavras information e
automatique, para formar a palavra “invencionática”.  Teoria estruturalista, porque o morfema invenc- aceita a
associação com diversos sufixos. Errada. O morfema invenc- não pode ser associado a diversos sufixos,
considerando que a derivação de palavras obedece a regras de classificação e função. Teoria estruturalista, porque a
palavra “invencionática” é reconhecida como um neologismo. Errada. A palavra “invencionática” não pode ser
considerada um neologismo, porque ela está restrita ao contexto literário. Além disso, o estruturalismo não
reconhece associações e analogias na formação de palavras. Hipótese lexicalista, porque a palavra “invencionática”
é relevante no código linguístico português. Errada. A hipótese lexicalista reconhece que, pela competência
gramatical do falante, novas palavras podem ser criadas. No entanto, um dos critérios da hipótese lexicalista é o da
relevância, que determina se a criação de uma nova palavra é, de fato, necessária. No caso em análise, a palavra foi
criada para uso exclusivo do contexto literário.
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4  Código: 25708 - Enunciado: Durante muito tempo, uma hegemonia no pensamento dos teóricos da linguística
valorizou a normatividade da língua, fazendo com que os estudos fonológicos fossem relegados. Consideravam-se,
apenas, os aspectos gráficos da palavra, orientando-se a sua correta transcrição e a sua transposição para a
oralidade. No entanto, com os estudos de Ferdinand de Saussure sobre sistema e valor, língua e fala, código e
mensagem e sintagma e paradigma modificaram esse cenário, levando a uma valorização dos aspectos fonológicos
da palavra. Nesse contexto, marque a alternativa que apresenta corretamente a contribuição dos estudos de
Saussure para a fonologia.
 a) Saussure estabeleceu os fundamentos do gerativismo e da fonologia gerativa.
 b) Saussure preocupou-se com as diferenças nas pronúncias dos fonemas.
 c) Saussure fez ressurgir o interesse pelo significado dos sons da língua.
 d) Saussure propôs um estudo das variações linguísticas a partir da pronúncia.
 e) Saussure propôs a criação da fonologia como ciência linguística.
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Alternativa marcada:
c) Saussure fez ressurgir o interesse pelo significado dos sons da língua.
Justificativa: Resposta correta: Saussure fez ressurgir o interesse pelo significado dos sons da língua. Ferdinand de
Saussure compreendeu a língua como um sistema articulado, no qual tudo está ligado e cada elemento tira seu
valor de sua posição estrutural. Assim, criou o estruturalismo, ciência que possibilitou estudos em diversas áreas a
partir da estrutura mínima de um todo. Assim, o fonema passou a ser identificado pelos discípulos de Saussure
como uma estrutura mínima significativa, a partir do qual deveriam ser compreendidas outras estruturas da palavra.
  Distratores: Saussure propôs a criação da fonologia como ciência linguística. Errada. O estatuto de ciência
linguística atribuído à fonologia teve origem nos trabalhos do Círculo Linguístico de Praga, destacando-se os
trabalhos de N. Trubetzkoy e de R. Jakobson. Embora os estudos de Saussure sejam abrangentes e discutam
aspectos fônicos, fonológicos e sintáticos, o linguista não apresentou uma proposta na qual a fonologia se tornasse
uma ciência independente. Saussure preocupou-se com as diferenças nas pronúncias dos fonemas. Errada. A
análise estruturalista que apresenta diferenças na pronúncia dos fonemas foi desenvolvida por L. Bloomfield, que
estabeleceu serem tais diferenças “traços distintivos”, mas sem significação. Bloomfield considera, por exemplo,
uma relação entre as consoantes [ t ] e [ d ], mas desconsidera a relação entre [ tS ] e [ dZ ], por considerar que essa
última relação é destituída de significado. Saussure estabeleceu os fundamentos do gerativismo e da fonologia
gerativa. Errada. O gerativismo, criado por Noam Chomsky, opôs-se ao estruturalismo de Saussure, pois o
estruturalismo é um estudo com ênfase na gramática e, portanto, no texto, enquanto o gerativismo destaca a
competência do falante. O estruturalismo apresenta apenas “traços distintivos” na pronúncia, enquanto a fonologia
gerativa distinguiu dois níveis de traços: os traços fonológicos (nível abstrato), que opõem entre si dois morfemas, e
os traços fonéticos, que designam a pronúncia. Saussure propôs um estudo das variações linguísticas a partir da
pronúncia. Errada. O estudo de variações linguísticas e a compreensão das diferenças significativas entre fonemas
em relação à pronúncia é uma proposta dos estudos fonológicos, que destacam o acento das palavras na realização
da fala, e não somente de acordo com a descrição normativa.
5  Código: 25326 - Enunciado: Morfologia é o estudo das normas que regem a estrutura interna das palavras, ou seja,
das regras de combinação entre os morfemas-raízes e outros elementos que os modificarão. Dessa forma, a
gramática normativa lista as classes de palavras invariáveis, ou seja, que não sofrem flexão, e as classes de palavras
variáveis, ou seja, as que são passíveis de flexão.  Diante disso, marque a alternativa que apresenta corretamente as
classes de palavras variáveis.
 a) Substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, numerais e conjunções.
 b) Substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes, numerais e conjunções.
 c) Substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, artigos e pronomes.
 d) Substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, pronomes e conjunções.
 e) Substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, artigos e numerais.
Alternativa marcada:
d) Substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, pronomes e conjunções.
Justificativa: Resposta correta:  Substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, artigos e numerais. As palavras são
variáveis em relação a número, gênero, modo, tempo e pessoa. Os substantivos, os adjetivos, os pronomes, os
artigos e os numerais são variáveis em relação ao gênero e ao número; os verbos são variáveis em relação ao modo,
ao tempo e à pessoa.   Distratores:  Substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, pronomes e conjunções. Errada. Os
advérbios e as conjunções não sofrem variação de acordo com o contexto linguístico. Por exemplo, os advérbios
“não” e “nunca” e as conjunções “pois” e “também” não admitem forma plural ou variação de gênero. 
Substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, artigos e pronomes. Errada. Os advérbios não sofrem variação de acordo
com o contexto linguístico. Por exemplo, os advérbios “não” e “nunca” não admitem forma plural ou variação de
gênero.  Substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, numerais e conjunções. Errada. Os advérbios e as conjunções
não sofrem variação de acordo com o contexto linguístico. Por exemplo, os advérbios “não” e “nunca” e as
conjunções “pois” e “também” não admitem forma plural ou variação de gênero.  Substantivos, adjetivos,
advérbios, pronomes, numerais e conjunções. Errada. Os advérbios e as conjunções não sofrem variação de acordo
com o contexto linguístico. Por exemplo, os advérbios “não” e “nunca” e as conjunções “pois” e “também” não
admitem forma plural ou variação de gênero. 
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6  Código: 26176 - Enunciado: A capacidade de pronunciar sons que foram sistematizados em uma determinada
língua é uma conquista lenta do homem, pois a principal função da laringe, que é o órgão mais importante para a
emissão de sons, é arespiração. Portanto, a função vocal da laringe e dos demais órgãos do aparelho fonador é
secundária, de caráter social. Nesse sentido, sabe-se que, na laringe, encontram-se as cordas vocais, que vibram
com a passagem do ar para os pulmões, produzindo sons. Quando a corrente de ar pulmonar passa pela glote, ela
pode estar aberta, fechada ou semifechada. Dessa forma, marque a alternativa que indica corretamente os sons que
são produzidos se a glote estiver totalmente aberta e a corrente de ar passar sem provocar a vibração das cordas
vocais.
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 a) Fonemas nasais.
 b) Fonemas orais.
 c) Fonemas sonoros.
 d) Fonemas glotais.
 e) Fonemas surdos.
Alternativa marcada:
e) Fonemas surdos.
Justificativa: Resposta correta:  Fonemas surdos. Durante a inspiração (ou aspiração), as cordas vocais abrem-se ao
máximo, formando um triângulo, cujo ângulo é a glote, e se aproximam no fim da expiração. A pressão do ar obriga
as cordas vocais a se abrirem para liberar o ar dos pulmões, em jatos. A respiração contínua provoca uma sequência
de fechamentos e aberturas sucessivos das cordas vocais, dando origem a uma vibração na laringe, produzindo a
voz. Se a glote estiver totalmente aberta, a corrente de ar passa sem provocar a vibração das cordas vocais. Nesse
caso, são produzidos fonemas surdos: /s/, /f/, /x/, /t/, /k/ etc.   Distratores: Fonemas sonoros. Errada. Durante a
respiração, a glote faz movimentos contínuos de abertura e fechamento. Se a glote estiver fechada ou semifechada,
a corrente de ar provoca a vibração das cordas vocais, sendo produzidos fonemas sonoros: todas as vogais e
algumas consoantes como /z/, /v/, /j/, /d/, /g/ etc. Fonemas orais. Errada. Os fonemas orais são produzidos quando a
corrente de ar que sai dos pulmões (expiração) e passa pela glote é expirada totalmente pela boca, sem qualquer
obstáculo. Fonemas orais, portanto, são todos aqueles que são emitidos apenas pela boca e não se classificam de
acordo com a vibração das cordas vocais. Fonemas nasais. Errada. Os fonemas nasais são produzidos quando a
corrente de ar pulmonar passa pela glote e é expirada parte pela boca e parte pelas fossas nasais. Fonemas nasais,
portanto, são todos aqueles que são emitidos tanto pela boca quanto pelas fossas nasais e não se classificam de
acordo com a vibração das cordas vocais. Fonemas glotais. Errada. Se, durante a expiração, as cordas vocais se
fecharem de forma incompleta, produz-se um atrito glotal que constitui outro tipo de som, chamado “cochicho”.
Esses sons glotais não correspondem a fonemas. Portanto, a classificação “fonemas glotais” não é reconhecida pela
fonética.
7  Código: 25709 - Enunciado: A fonética articulatória estuda os movimentos do aparelho fonador na produção de
sons que darão origem aos fonemas, unidades mínimas não significativas, mas que, por combinação com outros
fonemas, possibilitarão a construção de significados. Todavia, a propriedade da fala foi adquirida intelectualmente,
pois a primeira função dos órgãos que compõem o aparelho fonador é a respiração. Portanto, a atividade da fala é
secundária. Diante disso, pode-se afirmar que todos os sons que o aparelho fonador pode produzir correspondem a
sons da fala em língua portuguesa? Justifique sua resposta. 
Resposta:
Justificativa: Expectativa de resposta: Não. Os processos fisiológicos do aparelho fonador podem resultar em sons
que não se fazem representar em sons da língua portuguesa. A partir da inspiração e da expiração do ar, os órgãos
do aparelho fonador podem emitir diversos sons que não possuem representação no sistema linguístico do
português, como os muxoxos, os estalidos e a sucção de ar para representar o beijo.
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8  Código: 25338 - Enunciado: Segundo o linguista estruturalista Leonard Bloomfield, existem dois tipos de unidades
formais de uma língua: as formas livres e as formas presas. As classes de palavras que podem ser consideradas
formas livres são os substantivos, os adjetivos, os verbos e alguns advérbios. São considerados como formas presas:
as desinências de plural e de feminino para os substantivos e adjetivos; as desinências modo-temporal e número-
pessoal para os verbos; os afixos (prefixos e sufixos) e as vogais temáticas. Considerando o exposto, descreva as
duas unidades formais da língua: formas livres e formas presas. 
Resposta:
Justificativa: Expectativa de resposta:  As formas livres são aquelas que podem funcionar isoladamente, pois são
suficientes para a comunicação. As formas presas são aquelas que funcionam apenas quando ligadas a outras
formas.
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