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Escada Ponteana

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ESCADA PONTEANA 
 
Negócio jurídicos são fatos jurídicos humanos e lícitos que dependem de 
manifestação de vontade bilateral para criar, modificar e extinguir direitos. Deste 
modo, o jurista Pontes de Miranda criou a Escada Ponteana no intuito de avaliar, 
entender e interpretar esses negócios jurídicos. A escada foi dividida em três planos, 
sendo eles Plano de Existência, Plano de Validade e o Plano de Eficácia. 
Primeiramente, o Plano de Existência trata do que deve existir para que o 
negócio jurídico de fato exista. Para isso são necessários quatro elementos, o agente, 
o objeto, a forma e a manifestação de vontade. O negócio se torna inexistente quando 
houver algum problema entre esses elementos, por exemplo, nos casos de agente 
incapaz, objeto impossível, forma inadequada ou vontade não manifestada. 
Outrossim, o Plano de Validade tem por finalidade verificar se o negócio é 
válido de acordo com a norma. Segundo o artigo 104 do código civil, a validade do 
negócio jurídico requer agente, objeto, forma, e, apesar de não constar no código, a 
doutrina considera a manifestação de vontade como um dos requisitos de validade. É 
neste degrau que os elementos do plano de existência são qualificados. 
Por fim, o Plano de Eficácia analisa se o negócio jurídico está produzindo 
efeitos. É possível um negócio jurídico ser válido, mas não ter plano de eficácia, pois 
o negócio pode estar suspenso por uma condição suspensiva ou aguardando por um 
termo inicial. Sendo assim, seus elementos são chamados de acidentais, uma vez que 
sua presença é dispensável, são eles condição, termo ou encargo.

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