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DIVERSIDADE BIOLÓGICA, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA.

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6
UNIVERSIDADE DE ITAÚNA
BACHARELADO EM DIREITO
ANDREZA APARECIDA RABELO
DIVERSIDADE BIOLÓGICA, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA.
ITAÚNA
2020
ANDREZA APARECIDA RABELO
DIVERSIDADE BIOLÓGICA, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA.
Trabalho de Direito Ambiental, apresentado à Universidade de Itaúna – UIT, no curso de Direito, como requisito para obtenção de pontos necessários para a aprovação na disciplina mencionada.
Professor: MESTRE FREDERICO DUTRA SANTIAGO
ITAÚNA
2020
RESUMO
O presente trabalho buscou apresentar de forma breve a diversidade biológica brasileira, as unidades de conservação, sua importância, sua regulamentação através da Lei 9.985/00 e do Decreto 4340/02 e as vantagens de ter a visitação em áreas protegidas. Destacando a importância de se investir em reservas, uma vez que ocupação desordenada e uso irregular de seus meios têm causado impactos irreversíveis ao meio ambiente. 
Palavras-chaves: unidades de conservação; biodiversidade e regulamentação. 
SUMÁRIO
1. Introdução........................................................................................................05
2. A diversidade biológica brasileira....................................................................06
2.1. Amazônia..............................................................................................07
2.2. Cerrado.................................................................................................08
2.3. Mata Atlântica.......................................................................................10
2.4. Ecossistemas aquáticos.......................................................................12
3. As UCs............................................................................................................13
4. SNUC .............................................................................................................15
5. As vantagens de uso das UCs........................................................................17
6. Regulamentação da Lei 9.985/2000 e Decreto 4340/2002.............................18
7. Conclusão........................................................................................................19
8. Referências ....................................................................................................20
1. 
2. INTRODUÇÃO
A diversidade biológica brasileira é de brande importância para todos os seres, é desses locais que retiramos alimentos, agua e além de tudo são onde habitam a nossa fauna. Nosso território terrestre pode ser dividido em três biomas: Amazônia, Cerrado e a Mata Atlântica, já o aquático pode se dividir em mares, oceanos, rios, lagos, entre outros. 
As unidades de conservação tem o objetivo de proteger toda essa biodiversidade, tendo em vista que a ocupação humana tem causados vários danos ao meio ambiente. Essas unidades foram regulamentadas pela Lei 9.985/2000 e pelo Decreto 4340/2002, ambas regulamentaram o SNUC (Sistema Nacional de Unidade de Conservação). É importante ressaltar que a interação da população com os responsáveis pelas UCs garante um alcance melhor dos objetivos traçados pelo Plano de Manejo. 
DIVERSIDADE BIOLÓGICA, UNIDADES DE CONSERVAÇÃO E SUA IMPORTÂNCIA
3. A diversidade biológica Brasileira
A diversidade biológica teve sua definição na Convenção Rio-92, ficando conhecida como a variação de organismos vivos de todas as origens. Incluindo os ecossistemas aquáticos, marinhos e terrestres. O Brasil é um dos países que carrega maior parte da biodiversidade, sendo assim considerado um país mega diverso. Unido com Peru, Colômbia e México, abrigam 28% das florestas tropicais úmidas e detém 50% das espécies vivas. 
Essa diversidade vem sendo degrada pelos seres humanos, através do crescimento populacional, da pobreza generalizada, demanda de carvão vegetal, das falhas na agricultura, na redução de incentivos financeiros por parte de alguns países, etc. Tais atitudes comprometem o equilíbrio do meio ambiente, e surge a necessidade de criar meios para evitar dados irreversíveis.
Segundo a Agência Norte Americana para o Desenvolvimento Nacional (ASAID), existem na América Latina e Caribe sete áreas de altíssima prioridade de conservação e outras sete atrás de alta prioridade. Dentro da primeira categoria estão a Mata Atlântica, o Cerrado e o Pantanal, ambos abrigados pelo Brasil. 
Vale destacar ainda que apesar de carregar a maior diversidade, o Brasil se destacou em 2018 como o país que mais desmatou. A área de floresta primária (áreas com árvores mais antigas, que não podem ser frutos de replantio) que o país desmatou equivale a 1,3 milhões de hectares. Ainda segundo a Global Forest Watch, a área desmatada em 2018 fica próximo, ou até mesmo dentro, de territórios indígenas. 
2.1 Amazônia
A Amazônia é a área na qual apresenta a maior fauna de peixes de água doce do mundo, algo que cerca 3.000 espécies do que já foi descrito. Além disso, abriga também uma diversidade abundante da fauna invertebrada, apesar de parte desta ainda ser desconhecida para a ciência. Por mim ainda é possível notar a diversidade na cultura, por abrigar várias culturas indígenas. 
Até 2010 existiam 307 unidades de conservação dentro da Amazônia Legal, o que equivale a 1.174.258 km2, conforma a figura abaixo. 
Figura1: Unidades de conservação existentes na Amazônia.
Desde o século 60 um grande número de ocupantes começaram a explorar essa área para a prática de agricultura, graças ao governo que deu incentivos de linhas de crédito e baixa taxação. Eles perceberam depois que o solo da região era frágil e poderia aguentar sua exploração por um curto prazo, porém essa a realidade ainda persiste. 
2.2 Cerrado
O cerrado hoje é considerado uma das maiores regiões produtoras de grãos do Brasil, sendo reconhecida como a última grande fronteira agrícola do mundo. Hoje sofre grande ameaça devido ao plantio desordenado de soja. A área é responsável por alimentar oito regiões hidrográficas brasileiras, sendo que alguns principais rios do país dependem das nascentes do cerrado.
Figura 2: A destruição das nascentes e áreas desmatadas.
Alguns autores que até em 2030 todo o Cerrado será destruído, caso continue com a perda anual de 2,2 milhões de hectares de áreas nativas. Nos últimos dez anos (dados de 2017), o cerrado perdeu cerca de 50.000 km2, o que equivale a território maior que o estado do Rio de Janeiro inteiro. 
Vale lembrar que o Cerrado não era reconhecido como uma área que precisava de proteção, isso só foi alterado com Código Florestal, que apesar de ter sido criado em 1965, só passou a incluir o bioma como proteção em 1989 quando foi aprovada a lei. A proteção do Cerrado devia ser tratada de forma imediata, uma vez que sua vegetação é de difícil recuperação, por se tratar de uma vegetação nativa que teve sua existência há 65 anos e que muitas vezes o replantio não vinga. Destruir esse bioma pode causar danos irreparáveis. 
2.3 Mata Atlântica 
O espaço que antes ocupava aproximadamente 17 estados brasileiros, hoje ocupa apenas 104 km2, se estendendo pelos estados de Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Esta área sofre com o corte ilegal de árvores, trafico de animais, poluição ambiental e especulação imobiliária, o que coloca em risco a saúde das espécies que lá habitam.
Figura 3: Área original da Mata atlântica X o que ainda resta dela
Com uma diversidade bem parecida com a da Amazônia, composta por uma fauna rica em anfíbios, mamíferos, aves, repteis e peixes. Outro ponto que vale destacar são algumas espécies endêmicas, ou seja, aquelas que são encontradas apenas na região. Das 1711 espécies de vertebrados que vivem ali, 700 são endêmicas, sendo 55 espécies de mamíferos, 188 de aves, 60 de répteis, 90 de anfíbios e 133 de peixes. Apesar dessa grande variedade, algumas espécies já se encontram extintasou já estão em perigo, esse fato é causado pela fragmentação de seus habitats.
Figura 4: Maçarico-rasteirinho, ave com risco de extinção na área da Mata Atlântica.
 Figura 5: Macaco-prego-galego, mamífero também com risco de extinção.
2.4 Ecossistemas aquáticos
Além dos ecossistemas citados acima, é de extrema importância destacar também o ecossistema aquático que sofre com danos de uma ocupação desordenada, poluição contínua, drenagem de áreas alagadas e derramamento de petróleos e outros produtos químicos. Quando se trata de ecossistema aquático podem divididos em dois subgrupos: ecossistemas de água doce (córregos, lagos, lagoas, geleiras, reservatórios subterrâneos e rios) e ecossistemas marinhos (mares e oceanos), cobrindo aproximadamente 71% da superfície terrestre. 
Quando se trata da destruição desses ambientes, vale lembrar que além de prejudicar a qualidade da água, prejudica a diversidade que vive nela e altera todo ciclo que ali acontece, como a cadeia alimentar. Alguns danos podem ser irreversíveis, ou levar anos para que se recupere a área. No Brasil já houve vários acidentes envolvendo esses ecossistemas aquáticos, temos como exemplo o vazamento de óleo na Baía do Guanabara no ano de 2.000, acidente no qual um navio derramou cerca de um milhão de litros de óleo no Rio de Janeiro. Outro exemplo foi em 2011, também no RJ, a empresa Chevron despejou no mar três mil barris de petróleo, causando uma mancha de 160 km de extensão e morte de vários animais. 
Figura 6: Vazamento de óleo na Bacia de Campos (2011). 
3 As Unidades de Conservação (UCs)
As unidades de conservação foram definidas legalmente através da Lei 9985 de 2000, em ser artigo 2º, inciso I: 
Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. (SNUC, 2006).
Ao contrário do que alguns grupos sociais entendem, as UCs não são lugares “intocáveis”, um dos seus objetivos é a proteção de animais, plantas e vegetação, buscando retrair a ação humana. Elas são regulamentadas por estatuto legal e regimes de administração, tendo como marco a Lei 9985/2000 e o Decreto 4340/2002. 
As UCs podem ser dividas em grupos e subgrupos:
A. Unidades de proteção integral: são aquelas que tem por objetivo preservar a natureza, sendo permitido apenas o uso indireto de seus recursos naturais, podendo ser dividas em:
A.1) Estações ecológicas: aquelas na quais são proibidas as visitas públicas e destinadas às pesquisas e preservação. 
A.2) Reserva Biológica: aquelas que visão a preservação integral, sem interferência humana direta ou modificações ambientais.
A.3) Parque Nacional: aqueles que permitem as pesquisas cientificas, atividades educacionais e turismo ecológico, tem como objetivo a preservação de ecossistemas de grande relevância ecológica. 
A.4) Monumento Natural: permitida a visitação pública, porém preservando sítios naturais de grande beleza cênica. 
A.5) Refúgio de Vida Silvestre: visa proteger ambientes para a reprodução da fauna e da flora. 
B. Unidades de uso sustentável: são aquelas que buscam aliar o uso sustentável de recurso da natureza com a sua proteção. São dividas em:
B.1) Área de Proteção Ambiental: parte extensa com ocupação humana, disciplinando para a ocupação e assegurando a sustentabilidade. 
B.2) Área de Relevante Interesse Ecológico: pequena extensão com pouca ou nenhuma ocupação humana. 
B.3) Floresta Nacional: cobertura com florestal com espécies nativas, buscando o uso sustentável e para fins de pesquisa.
B.4) Reserva Extrativista: tem como objetivo proteger os meios de vida e a cultura dessas populações. 
B.5) Reserva de Fauna: área natural para a fauna nativa , com o intuído de estudos técnicos-científicos. 
B.6) Reserva de Desenvolvimento Sustentável: abriga as populações tradicionais, cujo sujo existência é baseada no uso de recursos naturais sustentáveis. 
B.7) Reserva Particular do Patrimônio Natural: área privada que conserve a diversidade biológica. 
4 SNUC- Sistema Nacional de Unidades de Conservação 
Entende-se por SNUC como o conjunto organizado de áreas naturais, que gerido e planejado é capaz de viabilizar os objetivos nacionais de conservação. São objetivos do sistema: 
I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais;
II - proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional;
III - contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas naturais;
IV - promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;
V - promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no processo de desenvolvimento;
VI - proteger paisagens naturais e pouco alteradas de notável beleza cênica;
VII - proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural;
VIII - proteger e recuperar recursos hídricos e edáficos;
IX - recuperar ou restaurar ecossistemas degradados;
X - proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental;
XI - valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica;
XII - favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico;
XIII - proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e economicamente. ( Lei 9.985/00)
O SNUC tem a participação de três esferas do poder público: municipal, estadual e federal. É gerido pelo CONAMA, que é órgão consultivo/deliberativo, temos o Ministério do Meio Ambiente, que é um órgão central. Como órgãos executores, na esfera federal, temos o ICMBio ( Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e o IBMA. 
A Lei 9.985/2000 em seu artigo 27, §1, estabelece que sejam criados Planos de Manejo para as UCs, com o intuído de geri-las de uma boa forma. O plano de manejo é definido como: 
documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade. ( Lei 9.985/00, artigo 2º, inciso XVII.)
Esse plano deve ser criado no prazo de cinco anos, contando a parir da data de sua criação até que este seja concretizado. Vale lembrar que este deve ser revisado periodicamente para correção de eventuais falhas e atualização de informações. 
5 As vantagens do uso das UCs
As Ucs de conservação tem grande importância para a sociedade, além da preservação. Passar a utilizá-las é um meio de aproximar a natureza dos seres humanos. No Brasil várias categorias de conservação foram destinadas à visitas, através da instituição do SNUC. Além de gerar renda para sua própria manutenção, as visitações podem ajudar as comunidades que vivem entorno. O ideal para as visitas é que sejam liberadas para todo o público, entre escolas, turismo, pesquisas, visita individual, de grupo, de estrangeiros, idosos, jovens e qualquer outro que tenha disponibilidade. 
O ecoturismo é um segmento que vem crescendo. É definido como um segmento de visita que, utiliza de forma sustentável, os recursos naturais e culturais, incentivando a conservação, promovendo o bem-estar das populações. É importante que haja um diálogo entre quem planeja o ecoturismo e os moradores, para que estes manifestem suas opiniões, expressem suas necessidades, buscando direcionar os benefícios. Para que se fale em ecoturismo é necessário quatro elementos: atividade econômica, contribuição para a conservação, envolvimento comunitário e elemento educativo.6. Regulamentação da Lei n°9.985 de 18/07/2000 e Decreto 4340
22/08/2002
Essa lei que já fora mencionada diversas vezes durante todo o trabalho tem o objetivo de regular todas as unidades de conservação, sendo criada em busca de regulamentar o Art. 225, §2º, inciso I, II, III e VII, que já previa que seria necessária a iniciativa de preservação. Foi dividida em sete capítulos sendo:
I. DAS DISPOSISÕES PRELIMINARES;
II. DO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA
NATUREZA – SNUC;
III. DAS CATEGORIAS DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO;
IV. DA CRIAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DAS UNIDADES DE
CONSERVAÇÃO;
V. DOS INCENTIVOS, ISENÇÕES E PENALIDADES;
VI. DA RESERVA DA BIOSFERA e;
VII. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS.
Já o Decreto 4340/2002 veio para regulamentar os artigos 22, 24,25, 26, 27, 29, 30,
33, 36, 41, 52, 47, 48 e 55 da lei 9.985, sendo divido nos seguintes capítulos:
I. DA CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO;
II. DO SUBSOLO E DO ESPAÇO AÉREO;
III. DO MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO;
IV. DO PLANO DE MANEJO;
V. DO CONSELHO;
VI. DA GESTÃO COMPARTILHADA COM O OSCIP;
VII. DA AUTORIZAÇÃO PARA A EXPLORAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS;
VIII. DA COMPENSAÇÃO POR SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL;
IX. DO REASSEAMENTO DAS PAPOLAÇÕES TRADICIONAIS;
X. DA REAVALIAÇÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE CATEGORIA
NÃO PREVISTA NO SISTEMA;
XI. DAS RESERVAS DA BIOFESRA e;
XII. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS.
7. Conclusão
Todo o trabalho busca destacar a importância de conservar a natureza e os seres que nela habitam. Hoje já é possível notar que alguns animais e plantas já encontram-se em ameaça de extinção, ou já estão extintos. A vegetação mais antiga se torna cada vez mais difícil de reproduzir. 
Tendo em vista que a CF já previa a necessidade do cuidado com o meio ambiente, as unidades de conservação, regidas pelo Plano de Manejo e pelas respectivas leis já mencionadas acima, buscam a proteção de áreas com um nível alto de exploração desenfreada. O SNUC vem acompanhando as UCs lado a lado. 
Manter-se um diálogo entre moradores do entorno das UCs e seus gestores é de grande importância, tendo em vista que eles podem ajudar e os gestores ficam cientes de onde precisará de mais atenção, e voltará os devidos benefícios para a população. O turismo em áreas preservadas pode trazer renda para a manutenção da mesma, e servir como um passo para que os seres humanos entendam a importância de preservar e manter o meio ambiente em seu estado natural, já que dele é extraído vários recursos indispensáveis para nossas vidas, como água. 
8. Referências
BBC. Brasil liderou desmatamento de florestas primárias no mundo em 2018, mostra relatório. Disponível em:
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/04/25/brasil-liderou-desmatamento-de-florestas-primarias-no-mundo-em-2018-mostra-relatorio.ghtml>. Acesso em 18 de março de 2020.
CISCATI, RAFAEL. Como a destruição do cerrado pode fazer faltar água no Brasil inteiro. Disponível em:
<https://epoca.globo.com/ciencia-e-meio-ambiente/blog-do-planeta/noticia/2017/03/como-destruicao-do-cerrado-pode-fazer-faltar-agua-no-brasil-inteiro.html>. Acesso em 18 de março de 2020.
DIAS, ALINE DA. Unidade de Conservação. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/meio-ambiente/unidade-de-conservacao/>. Acesso em 21 de março de 2020.
EBC. Animais em extinção: como o brasileiro escreveu e pode mudar essa história. Disponível em:
<http://www.ebc.com.br/animaisemextincao>. Acesso em: 19 de março de 2020.
GOLÇALVES, DARLY PRADO. Principais desastres ambientais no Brasil e no mundo. Disponível em:
<https://www.unicamp.br/unicamp/index.php/ju/noticias/2017/12/01/principais-desastres-ambientais-no-brasil-e-no-mundo>. Acesso em 20 de março de 2020.
HENRY-SILVA, Gustavo Gonzaga, A importância das unidades de conservação na preservação da diversidade biológica. Disponível em: 
< http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/190/UC.pdf>. Acesso em 05 de março de 2020.
MAGALHÃES, LETICIA. Biodiversidade. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/biodiversidade/>. Acesso em 18 de março de 2020.
MAGALHÃES, LETICIA. Ecossistema aquático. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/ecossistema-aquatico/>. Acesso em 20 de março de 2020.
MANETTA, B. A. R., BARROSO B.R., LIPIANI, G. O., AZEVEDO, J. B., ARRAIS, T. C., NUNES, T. E. Unidades de Conservação. Disponível em:
<file:///C:/Users/Andreza/Downloads/2959-9287-1-PB.pdf>. Acesso em: 03 de março de 2020.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. SNUC – Sistema Nacional de Conservação da Natureza. Disponível em: 
< file:///C:/Users/Andreza/Downloads/livro_snuc_pnap.pdf>. Acesso em: 02 de março de 2020.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Contribuição das Unidades de Conservação para a Conservação para a Economia Nacional. Disponível em: 
<https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/comunicacao/estudocontribuicao.pdf>. Acesso em 10 de março de 2020.
PLANALTO, LEI No 9.985, de 18 DE julho de 2000. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm>. Acesso em 22 de março de 2020. 
SÃO PAULO, FOLHA DE. Vazamento de óleo na Bacia de Campos. Disponível em: 
<https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/5447-vazamento-de-oleo-na-bacia-de-campos>. Acesso em 20 de março de 2020. 
VERDE, REDAÇÃO PENSAMENTO. Conheça os animais em extinção na Mata Atlântica. Disponível em: 
<https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/conheca-animais-extincao-mata-atlantica/>. Acesso em 19 de março de 2020.

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