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Apostila de Aconselhamento-pdf

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APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 1 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
 
Manual preparado pelo Pr. Mauro Zaffani Martins 
Aulas Ministradas pelos Professores: 
Apóstolo Rubens de Mattos Antonio 
Profetisa Vivian Carnieto Antonio 
Pr. Mauro Zaffani Martins 
Pra. Rosângela Ramos Martins 
Pr. Ronaldo de Mattos Antonio 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 2 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
ÍNDICE
 
1 – DEFINIÇÕES ..........................................................................................................7 
DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................7 
PROPÓSITOS .................................................................................................................................7 
ACONSELHAR NÃO É ....................................................................................................................7 
A COMUNIDADE TERAPÊUTICA..................................................................................................8 
O ESPÍRITO SANTO E O ACONSELHAMENTO............................................................................8 
A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIRO ..............................................................................................8 
BASES PARA UM BOM ACONSELHAMENTO ..............................................................................9 
O PROBLEMA FUNDAMENTAL DO HOMEM................................................................................9 
2 – FACES/TIPOS de ACONSELHAMENTOS......................10 
FACES do ACONSELHAMENTO..................................................................................................10 
TIPOS de ACONSELHAMENTO ...................................................................................................11 
DIRETIVO ......................................................................................................................................11 
ROGERIANO .................................................................................................................................12 
NOUTÉTICO ..................................................................................................................................13 
CAPACITAÇÃO PARA O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO....................................................14 
3 – O PROCESSO de ACONSELHAMENTO..........................15 
Passos Importantes no Aconselhamento ......................................................................................16 
EXEMPLOS de PERGUNTAS AUXILIARES.................................................................................18 
4 – ELEMENTOS do ACONSELHAMENTO .............................21 
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL....................................................................................................21 
MENTIRA .......................................................................................................................................21 
A CULPA........................................................................................................................................21 
ESPERANÇA .................................................................................................................................22 
DISCIPLINA ...................................................................................................................................22 
ATENÇÃO......................................................................................................................................22 
RESPOSTAS .................................................................................................................................22 
ORAÇÃO........................................................................................................................................22 
TAREFAS.......................................................................................................................................23 
5 – CUIDADOS no ACONSELHAMENTO...................................26 
ÉTICA.............................................................................................................................................26 
Dicas práticas para o aconselhamento..........................................................................................26 
RAZÕES DO FRACASSO NO ACONSELHAMENTO ..................................................................27 
6 - MECANISMOS de DEFESA................................................................29 
7 - INTRODUÇÃO À CURA INTERIOR ..........................................32 
QUEM PRECISA DE CURA INTERIOR ........................................................................................32 
O HOMEM......................................................................................................................................34 
Criação e queda do homem...........................................................................................................35 
8 - CURA INTERIOR ..............................................................................................36 
A Salvação .....................................................................................................................................36 
Mecanismos de defesa da Velha Natureza ...................................................................................38 
Alguns mecanismos de defesa ......................................................................................................39 
Verdades x Mentiras ......................................................................................................................40 
9 – COMO OBTER A CURA INTERIOR?.....................................41 
Áreas que precisam de cura ..........................................................................................................42 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 3 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
1) Mente .........................................................................................................................................42 
2) Vontade......................................................................................................................................45 
3) Emoções ....................................................................................................................................46 
Como vencer os sentimentos negativos ........................................................................................47 
Como podemos controlar nossos sentimentos?............................................................................49 
Raízes de Rejeição ........................................................................................................................51 
Fontes de Rejeição ........................................................................................................................51 
Sintomas de rejeição......................................................................................................................52 
Reflexões sobre a auto-imagem ....................................................................................................52 
Quadro clínico de nossa sociedade...............................................................................................52 
Enfermidades Psicossomáticas .....................................................................................................54 
Diagnóstico e Terapia ....................................................................................................................55 
Pecados Ocultos ............................................................................................................................56Quatro passos práticos para se manter em Cura Interior..............................................................58 
10 – PERDÃO e RESSENTIMENTOS .............................................59 
O QUE É PERDÃO: .......................................................................................................................61 
Ressentimentos .............................................................................................................................62 
Como perdoar? ..............................................................................................................................63 
Fortalezas (Complexos) .................................................................................................................63 
Opressões e amarras diabólicas ...................................................................................................65 
11 – BÊNÇÃO, MALDIÇÃO e AMARRAS 
DIABÓLICAS....................................................................................................................66 
Espíritos familiares.........................................................................................................................67 
Bênção ou Maldição.......................................................................................................................68 
12 – OS TEMPERAMENTOS......................................................................72 
A História dos Temperamentos......................................................................................................72 
O CARÁTER ..................................................................................................................................73 
A PERSONALIDADE .....................................................................................................................73 
O TEMPERAMENTO.....................................................................................................................73 
TEMPERAMENTOS MODIFICADOS PELO ESPÍRITO SANTO..................................................74 
Colérico ..........................................................................................................................................74 
Melancólico ....................................................................................................................................75 
SANGÜÍNEO..................................................................................................................................77 
Fleumático......................................................................................................................................79 
13 – COMPLEXO DE INFERIORIDADE E AUTO-
ESTIMA...................................................................................................................................82 
13 – COMPLEXO DE INFERIORIDADE E AUTO-
ESTIMA...................................................................................................................................83 
Causas da Inferioridade e baixo auto-estima ................................................................................85 
Como ministrar alguém com problemas de baixa auto-estima e complexo de inferioridade ........86 
O papel da igreja para a cura.........................................................................................................86 
14 – EFICÁCIA DO CONSELHEIRO/CRISES........................87 
Crises .............................................................................................................................................87 
15 – ANSIEDADE.......................................................................................................89 
Tipos...............................................................................................................................................89 
Ansiedade na Bíblia .......................................................................................................................89 
Causas ...........................................................................................................................................90 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 4 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
Efeitos ............................................................................................................................................91 
Aconselhamento ............................................................................................................................92 
16 – IRA..................................................................................................................................93 
COMO AGIR QUANDO ESTAMOS IRADOS................................................................................94 
CAUSAS DA IRA ...........................................................................................................................94 
AJUDANDO O ACONSELHANDO ................................................................................................95 
COMO EVITAR A IRA....................................................................................................................95 
TESTE – QUAL o SEU Q.I. (Quociente de Irritabilidade)?............................................................96 
17 – MEDO.........................................................................................................................97 
Tipos de Medo ...............................................................................................................................97 
POR QUE FICAMOS COM MEDO?..............................................................................................97 
RESULTADOS DO MEDO NÃO RESOLVIDO?............................................................................98 
COMO AGIR QUANDO ESTAMOS COM MEDO? .......................................................................98 
18 – SOLIDÃO..............................................................................................................100 
Tipos.............................................................................................................................................100 
Solidão na Bíblia ..........................................................................................................................100 
Causas .........................................................................................................................................100 
Efeitos ..........................................................................................................................................101 
Aconselhamento ..........................................................................................................................102 
Previnindo ....................................................................................................................................102 
18 – DEPRESSÃO..................................................................................................103 
SINTOMAS ou SINAIS DA DEPRESSÃO...................................................................................103 
POSSÍVEIS CAUSAS DA DEPRESSÃO.....................................................................................104 
EFEITOS da DEPRESSÃO .........................................................................................................106 
ACONSELHANDO PESSOAS DEPRESSIVAS ..........................................................................107 
Alguns conselhos à pessoa deprimida: .......................................................................................109 
Aconselhamento de pessoas com idéias suicídas: .....................................................................109 
20 – RELACIONAMENTOS.........................................................................110 
“Não é bom que o homem esteja só”...........................................................................................110CAUSAS dos PROBLEMAS ........................................................................................................110 
Relações Ruins ............................................................................................................................111 
Sugestões para o Aconselhamento .............................................................................................112 
21 – ACONSELHANDO CRIANÇAS ................................................113 
PROBLEMAS...............................................................................................................................115 
EFEITOS......................................................................................................................................116 
ACONSELHANDO CRIANÇAS ...................................................................................................116 
ACONSELHANDO PAIS..............................................................................................................117 
22 – ABUSO INFANTIL.....................................................................................118 
CAUSAS.......................................................................................................................................118 
EFEITOS......................................................................................................................................118 
ACONSELHAMENTO..................................................................................................................118 
23 – ACONSELHANDO ADOLESCENTES.............................120 
O QUE É A ADOLESCÊNCIA?....................................................................................................120 
CAUSAS DE PROBLEMAS NA ADOLESCÊNCIA......................................................................121 
SUAS REAÇÕES.........................................................................................................................123 
ACONSELHANDO .......................................................................................................................123 
EVITANDO OS PROBLEMAS da ADOLESCÊNCIA...................................................................124 
SUGESTÕES DE ACONSELHAMENTO ....................................................................................125 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 5 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
24 – ACONSELHANDO JOVENS........................................................128 
CONHECENDO MELHOR A FAIXA ETÁRIA..............................................................................128 
SUGESTÕES DE ACONSELHAMENTO ....................................................................................129 
25 – ALCOOLISMO ...............................................................................................133 
26 – MEIA-IDADE.....................................................................................................137 
Aconselhamento ..........................................................................................................................138 
Como Evitar Problemas? .............................................................................................................138 
27 – ACONSELHANDO OS SOLTEIROS .................................139 
A Bíblia e os Solteiros ..................................................................................................................139 
Tipos de Problemas .....................................................................................................................139 
Efeitos para Alguns ......................................................................................................................140 
Aconselhando ..............................................................................................................................140 
28 – ACONSELHANDO NAMORADOS e NOIVOS.......142 
Por que as pessoas escolhem um namorado/noivo?..................................................................142 
Por que as pessoas não escolhem um namorado/noivo?...........................................................142 
Por que as escolhas erradas? .....................................................................................................143 
Por que as escolhas certas?........................................................................................................143 
Aconselhando ..............................................................................................................................143 
Orientação necessária para?.......................................................................................................144 
29 – ACONSELHAMENTO CONJUGAL .....................................145 
Causas Principais dos Problemas ...............................................................................................145 
Efeitos ..........................................................................................................................................146 
Aconselhando ..............................................................................................................................146 
Evitando .......................................................................................................................................147 
30 – PROBLEMAS de FAMÍLIA..............................................................148 
Causas Principais dos Problemas ...............................................................................................149 
Aconselhando ..............................................................................................................................150 
Evitando .......................................................................................................................................152 
31 – ACONSELHAMENTO FINANCEIRO.................................153 
Bíblia ............................................................................................................................................153 
Causas Principais dos Problemas Financeiros............................................................................154 
Efeitos ..........................................................................................................................................154 
Aconselhando ..............................................................................................................................154 
Evitando .......................................................................................................................................155 
32 – SEXO FORA DO CASAMENTO..............................................157 
Biblicamente sobre o Sexo Fora do Casamento .........................................................................157 
Causas do Envolvimento Sexual Fora do Casamento ................................................................158 
Efeitos ..........................................................................................................................................158 
Aconselhando Problemas Ligados ao Sexo Fora do Casamento ...............................................159 
Evitando .......................................................................................................................................159 
33 – ACONSELHAMENTO SEXUAL - CASAMENTO 161 
Biblicamente.................................................................................................................................161 
Causas dos Problemas ................................................................................................................161 
Efeitos ..........................................................................................................................................162 
Aconselhando ..............................................................................................................................163Evitando .......................................................................................................................................163 
Entendendo a Anatomia Masculina .............................................................................................164 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 6 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
Entendendo a Anatomia Feminina...............................................................................................165 
Vasectomia...................................................................................................................................166 
Laqueadura ..................................................................................................................................167 
Sugestões de Livros.....................................................................................................................169 
34 – ACONSELHAMENTO para ADOÇÃO..............................170 
O Que é Adoção? ........................................................................................................................171 
Tipos de Adoção ..........................................................................................................................171 
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................175 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 7 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
1 – DEFINIÇÕES 
Ap. Rubens 
DEFINIÇÕES
 
1. “Aconselhamento é uma relação em que uma pessoa busca ajudar outro ser humano 
nos problemas da vida” (Gary Collins); 
2. Aconselhamento é um relacionamento de ajuda que inclui: 
 - Alguém que procura ajuda; 
 - Alguém que está disposto a ajudar, este deve ser capaz ou estar preparado para isso. 
3. Aconselhamento é o atendimento que uma pessoa qualificada faz a outra que procura 
ajuda para seus conflitos e dúvidas; 
4. O aconselhamento leva cada aconselhado a crer e a viver o potencial e as promessas 
de Deus na sua vida. 
PROPÓSITOS
 
1. Auxiliar o indivíduo a alcançar o conhecimento e a aceitação de si mesmo; 
2. Auxiliar o indivíduo a analisar os rumos de ação alternativos; 
3. Oferecer oportunidade ao indivíduo de escolher um modo de proceder que seja viável; 
4. Oferecer ao aconselhado situação a qual tome iniciativa e aceite responsabilidade; 
5. Levar o indivíduo a realizar o potencial e todo o plano de Deus para a sua vida. 
ACONSELHAR NÃO É
 
1. Dizer o óbvio; 
2. Tagarelar algum conselho ou suprir alguma curiosidade intelectual; 
3. Influenciar atitudes, crenças ou comportamentos através da persuasão, ameaça ou 
constrangimento; 
4. Dizer o que a pessoa deve ou não fazer; 
5. Controle mental ou emocional. 
“Aconselhamento é levar o homem a descobrir, entender e aceitar a verdade de sua vida, 
comparando-a com o plano e o propósito de Deus para ele”. 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 8 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
A COMUNIDADE TERAPÊUTICA
 
Jesus Cristo certamente é o melhor exemplo de um “excelente conselheiro”, além de 
ensinar sobre salvação, arrependimento, oração, fé, anjos e demônios, também ensinou 
sobre questões como casamento, relação entre pais e filhos, obediência, liberdade social, 
sexo, ansiedade, medo, solidão, dúvida, orgulho e desânimo. Quando Jesus tratava com 
as pessoas, ele ouvia suas perguntas e tratava de ensiná-las a agir de maneira diferente, 
ele as orientava muitas vezes fazendo-as a refletirem e a resolverem os seus problemas. 
A igreja foi estabelecida para fazer as mesmas obras de Cristo. Como corpo de Cristo na 
terra, temos a responsabilidade de atender as pessoas e suas necessidades da mesma 
forma, ensinando a viverem de maneira agradável a Deus. Os problemas que levavam 
muitas pessoas a procurarem a Cristo no seu tempo, são os mesmos que estão levando 
as pessoas a procurar a igreja. Por isso devemos ter gente preparada para atender e 
ajudar essas pessoas a encontrarem a cura que necessitam. 
O ESPÍRITO SANTO E O ACONSELHAMENTO
 
O aconselhamento pertence ao Ministério do Espírito Santo, não se pode aconselhar sem 
o Espírito Santo, ele é o “parakleto Divino”, que entre outras coisas significa: 
“Conselheiro”. 
Só o Espírito Santo pode mudar verdadeiramente a personalidade do homem. Através da 
santificação, da palavra, dos dons e do fruto do Espírito, ele transforma as pessoas. 
 O Espírito Santo deve dirigir o aconselhamento 
João 4 – A mulher Samaritana 
A habilidade de aconselhar vem do estudo, mas a sabedoria do Espírito Santo. O 
conselheiro deve ser alguém cheio do Espírito Santo, mas o Espírito vai operar através de 
uma pessoa preparada para aconselhar. 
 O Espírito Santo agirá através da Palavra 
“O Espírito Santo requer que os conselheiros usem a Palavra” (Jay Adams). Ela contém 
respostas para todo tipo de crise. Estas são duas presenças fundamentais para o 
aconselhamento. 
A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIRO
 
O propósito de falarmos sobre isso é o de livrar-nos de toda a motivação errada e de 
tornarmos eficazes em ministrar. 
 Por que quero aconselhar? 
1. Curiosidade; 
2. Necessidade de poder (O conselheiro autoritário – Gosta de endireitar os outros); 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 9 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
3. Necessidade de relacionar-se (Falta de amigos); 
A nossa motivação deve ter como único objetivo ajudar ou servir, nada mais. 
BASES PARA UM BOM ACONSELHAMENTO
 
1. Amor 
 Deus implantou amor em todo homem, o pecado torna o homem egoísta e orgulhoso. 
2. Responsabilidade 
O conselheiro deve estabelecer uma relação de responsabilidade para com o 
aconselhado. Atendê-lo, chorar com ele, orar com ele e visitá-lo. 
3. Autoridade 
 A base para um aconselhamento espiritual. 
O PROBLEMA FUNDAMENTAL DO HOMEM
 
O homem foi criado com autoridade e governo (Gn 1:28), aspectos da imagem de Deus. 
O pecado produziu uma inversão no governo do homem sobre a terra, a terra começou a 
se opor com resistência, produzindo espinhos. 
O ambiente e as situações criadas por ele começaram a agredir o próprio homem, o 
pecado tornou-se uma característica do mundo caído e pervertido. 
O cristão é chamado para sujeitar seu ambiente, dominar sobre ele refletindo a imagem e 
a autoridade de Deus. Quando uma pessoa nos procura é porque tem problemas em seu 
meio ambiente. 
Quatro formas de enfrentar os problemas: 
1. “Não importa, eu vou evitar, vou passar de lado!” “Deixa assim como está, Deus vai 
resolver!”; 
2. “Não era isso mesmo o que eu queria, vou tomar outro caminho e fazer outra coisa!”; 
3. “Não dá para resolver, é impossível!”, “Não há esperança, eu desisto!”; 
4. “Isso pode ser resolvido, Cristo está comigo, vou enfrentar o problema e tirá-lo do meu 
caminho!”. 
As três primeiras atitudes deixam o problema intacto, a última trata com o problema, 
subjuga o problema. No aconselhamento, a pessoa deve ser levada a enfrentar o 
problema e não a se adaptar a ele, aceitando-o. Problemas sem solução, não tratados, 
crescem com o tempo, provocando mais dor e mais prejuízo. 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 10 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
2 – FACES/TIPOS de ACONSELHAMENTOS 
Pr. Mauro 
Aconselhamento é uma das funções do Pastoreio – “POIMÉN” – Ef. 4:11, I Pe. 2:25 
 
Curar, sustentar e guiar. 
Jesus disse de si mesmo : "Eu sou o bom pastor". (Jo.10:11). O termo grego para pastor é 
“poimén”. O ministério do pastor na igreja tem as atribuições que vimos no início : 
alimentar, cuidar, proteger, defender, conduzir. Esse é um ministério lindo. 
Dos cinco ministériosde Efésios 4:11, o pastor é o que está mais próximo da ovelha, mais 
comprometido e mais atencioso para com ela. Nos nossos dias, constatamos que existem 
pastores demais. Quando, porém, conhecemos muitos desses ministros, percebemos que 
não são, de fato, pastores. Podem até ter um dos outros ministérios bíblicos, mas, por 
uma distorção tradicional e histórica da igreja, receberam o título de pastor. Isto é , 
algumas vezes, prejudicial, pois muitos líderes vivem se esforçando para serem o que não 
são e deixam de fazer aquilo para que foram chamados. 
O trabalho do pastor na igreja, não é somente batizar, celebrar casamentos, funerais, 
pregar sermões, mas, de acordo com Ef.4:11-16 : 
- Aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço de cada membro do Corpo de 
Cristo; 
- Edificar o corpo de Cristo que é a igreja; 
Outros títulos utilizados para o pastor no Novo Testamento são : bispo e presbítero. 
O termo "poimén" (= PASTOR) enfatiza o trabalho de pastor, pastoreador, guardião, 
cuidador, defensor, sarador, apascentador, alimentador das ovelhas 
Ef 4:11: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para 
evangelistas, e outros para PASTORES e doutores,” 
1Pe 2:25: ”Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao 
PASTOR e Bispo das vossas almas.” 
FACES do ACONSELHAMENTO
 
A – Aconselhamento como orientação doutrinária 
- Para membros (atual situação doutrinária, fundamentos teológicos, etc); 
- Para não-membros (experiência familiar, conhecimento bíblico, etc). 
B – Aconselhamento como consolação 
- Luto, doenças, perdas. 
C – Aconselhamento como estímulo ao diálogo 
- Pessoas “fechadas” na Igreja. 
D – Aconselhamento como encaminhamento de perdão 
- Deixar-se aceitar por Deus; 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 11 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
- Perdoar a si mesmo; 
- Perdoar aos outros. 
E – Aconselhamento como orientação espiritual 
- Caminhada cristã. 
F – Aconselhamento como ensino de oração 
- Direcionamento para ter intimidade com Deus. 
G – Aconselhamento como esclarecimento de questões 
- Auxílio no entendimento dos problemas, verificando a importância de Jesus e seus 
posicionamentos. 
H – Aconselhamento como orientação ética 
- Ter sua vida centrada no caráter de Cristo, com regra de conduta e fé, além de bom 
senso diário. 
I – Aconselhamento como cura da alma 
- Para cada uma das dificuldades, verificando a Bíblia. 
J – Aconselhamento como guia para leitura bíblica 
- Direcionamento para estímulo à leitura bíblica e deixar que a “Bíblia nos leia”. 
K – Aconselhamento como melhoria da auto-imagem 
- Amar-se a si mesmo, ter uma ótima auto-estima, para daí ajudar os outros. “Amarás ao 
próximo, como a ti mesmo.” 
TIPOS de ACONSELHAMENTO
 
DIRETIVO
 
A. HISTÓRICO: 
O aconselhamento diretivo está intimamente ligado à evolução da “orientação vocacional”. 
Surgiu há quase três séculos e através de análises de testes vocacionais dava-se 
orientação ao indivíduo. Nos primórdios era mais autoritário, atualmente é mais um 
processo de orientação e aprendizagem. 
B. DEFINIÇÕES: 
 
Está baseado numa relação humana que implica em autoridade. 
 
O orientador assume o papel de dirigente desta relação, assumindo a maior 
responsabilidade. 
 
O orientador julga as ações do orientado e seleciona as mais adequadas. 
 
É necessário que se reconheça à competência do orientador (autoridade). 
 
Aproxima-se de um processo educativo, porque visa à aprendizagem de atitudes 
adequadas a um ajustamento pessoal e social satisfatórios. 
Não se deve confundir com autoritarismo (proibir, ordenar, repreender, ameaçar). O 
aconselhamento diretivo dirige a entrevista, seleciona os tópicos, define os problemas, 
sugere soluções e planos de ação. 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
 Pág. 12 de 175 
Comunidade Evangélica Cristo Centro 
C. ETAPAS DO ACONSELHAMENTO DIRETIVO: 
a. Análise . Coleta de dados – entrevistas com os pais, parentes, professores, 
amigos, etc. 
b. Síntese . Resumo organizado dos dados obt idos na anál ise. Busca revelar as 
vantagens e def ic iências do indivíduo. Exige o conhecimento da técnica e da 
psicologia. É preciso intu ição e exper iência. 
c. Diagnóstico . A val idade do diagnóst ico vai depender dos dados coletados 
durante a anál ise do or ientado. 
d. Plano de ação . Or ientação – trabalho em conjunto, conselheiro e 
aconselhado. 
ROGERIANO
 
A. HISTÓRICO: 
Essa técnica de aconselhamento surgiu mais ou menos há quatro décadas. 
Or iginár io do contexto social da época. Foi uma espécie de reação ao 
aconselhamento diret ivo. É também chamado de aconselhamento centrado no 
c l iente. Desenvolveu-se debaixo da f i losof ia democrát ica e humanista. Sua 
ênfase está no desenvolvimento da indiv idual idade e independência da 
personal idade. O aconselhamento Roger iano crê na capacidade humana, ou seja, 
na autonomia da personal idade. 
B. PRINCÍPIOS DO ACONSELHAMENTO ROGERIANO 
A base do crescimento ou do desenvolvimento está: 
a. Na busca de exper iências que sat is façam. 
b. Na implementação do autoconhecimento. 
c . Aprender a controlar áreas que ameaçam outras necessidades. 
d. É um aconselhamento não dogmático. Qualquer comportamento pode ser 
acei to. Não há padrões morais r íg idos. 
e. O indivíduo é o centro de seu mundo. Este mundo só pode ser conhecido 
pelo própr io indiv iduo. 
f . O indivíduo não reage a uma verdade absoluta. Ele tem sua própr ia 
percepção da real idade e reage sobre ela. 
g. Repúdio a posição de ministradores de conselhos. Segundo o 
aconselhamento Roger iano, dar conselhos viola a autonomia da 
personal idade. 
No aconselhamento Rogeriano a tarefa do conselheiro é assumir at i tudes 
fac i l i tadoras para o autoconhecimento. Ser como um espelho, a judando o 
aconselhado a conhecer sua auto- imagem. 
O conselheiro deve concentra-se na real idade subjet iva (sentimentos) , ter al to 
grau de empatia, buscar compreender a real idade do ponto de vis ta do 
aconselhado, jamais deve julgar , aval iar ou reprovar o aconselhado. 
C. ALVOS DO ACONSELHAMENTO ROGERIANO 
Levar o ser humano a uma organização do seu ser através da confrontação de 
sua própr ia pessoa. O conselheiro age como um espelho, para isso: 
a. Permite o aconselhado a enfrentar-se a s i mesmo com honest idade. 
b. Leva-o a reagir com seus anseios e receios. A descobr ir inconsistência e 
contradição do seu ser. 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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c . Busca a autent ic idade do c l iente. Quer que se expresse tanto 
inter iormente como exter iormente na autent ic idade. Sem tabus. 
NOUTÉTICO
 
DEFINIÇÃO: 
É o aconselhamento Bíbl ico. Surgiu através do desenvolvimento da técnica do 
aconselhamento diret ivo, porém dentro de uma visão bíbl ica, uma visão pastoral . 
Emprega técnicas diret ivas e re je i ta os pressupostos humanistas e Rogerianos. 
A. PRINCÍPIOS BÁSICOS 
1. Todo crente pode exercer esse aconselhamento. 
2. É a pr incipal obra do aconselhamento pastoral (Cl. 1.28; At. 20.31) . 
3. Deve ser exercido por pessoas tementes a Deus. 
4. Requer o uso de técnicas diret ivas, porém noutét icas. 
5. Deve ser exercido com bondade – cul t ivo do amor (Rm. 15.14) . 
6. Deve-se desenvolver o conhecimento (Palavra de Sabedor ia – Cl. 3.16) . 
7. Todo conselheiro deve ter a prát ica da Palavra de Deus em sua própr ia 
v ida. 
B. ELEMENTOS BÁSICOS 
1. DIDÁTICA – Se aproxima de um processo educativo e pedagógico. Vai mais 
a lém de um simples ensino, visa superar uma barreira específ ica. Sempre 
envolve um obstáculo ou um problema a ser vencido. Busca sempre a mudança 
da personal idade. 
2. MEIOS VERBAIS – Força da palavra – Palavra de encorajamento, de 
reprovação, de censura. Exemplo: Natã com Davi .3. ASPECTOS PATERNAIS – Visa benef ic iar o aconselhado (Ef. 6.4) . Enfrentar 
d iretamente os obstáculos e ajudá- los a vencê- los. 
C. ENVOLVIMENTO NOUTÉTICO 
 
O Aconselhamento Noutét ico encarna, necessar iamente, a mais profunda 
espécie de envolvimento – “Empat ia e Amor” . 
EMPATIA - Como uma personal idade trava contato e reage em relação à outra? 
A resposta se encontra no concei to de “EMPATIA”, termo geral para expressar 
contato, inf luencia e interação das personal idades. Empatia, l i teralmente 
s igni f ica “senti r Dentro”, grego = in phatos (sent ir for te). 
Simpatia – Sentir com. 
Empat ia é um estado de ident i f icação mais profundo das personal idades. Em que 
uma pessoa se sente dentro da outra, a lcançando uma compreensão mais 
profunda dos seus sent imentos e problemas. 
AMOR - Deus implantou o amor no coração de todo homem, o pecado, porém o 
distorce. Cr is to desenvolveu o amor no homem de coração puro, de boa 
consciência e de fé s incera. 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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RESUMINDO: O aconselhamento noutét ico envolve o uso de instrução 
autor izada (por Deus). Requer o emprego de técnicas diret ivas, porém 
noutét icas. Busca levar o homem a confrontar-se com Deus (Gn. 3) 
CAPACITAÇÃO PARA O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO
 
- Conhecimento Bíbl ico da vontade de Deus – Rom. 12.1-2 
1. Usar a Palavra ef icazmente 
2. A Palavra e a oração são o for te de seu arsenal . 
Exemplo de Confusão Bíbl ica: 
Conta-se que certo caipira estava no seu trabalho rotineiro, num canavial, quando, de 
repente, viu brilhar três letras no céu: VCC. Muito religioso, o caipira julgou que aquelas 
letras significavam: “VAI CRISTO CHAMA!” 
Fiel à visão correu ao pastor de sua Igreja e contou-lhe o ocorrido, concluindo que 
gostaria de devotar o restante de sua vida à pregação do evangelho. O pastor surpreso 
diante do fato disse: - Mas para pregar o evangelho é preciso conhecer a Bíblia. Você 
conhece o bastante para sair pregando? 
- Claro que sim! – disse o homem. 
- E qual a parte da Bíblia que você mais gosta e conhece? – pergunta o pastor. 
- Ah, as parábolas de Jesus, com certeza. 
- Então conte-as! – pede o pastor, querendo verificar o grau de conhecimento do futuro 
pregador do evangelho. 
O caipira começou a falar: 
- Descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu entre os salteadores. E ele lhes 
disse: Varões irmãos, escutai-me: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te 
dou. E entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro dois e a outro 
um, a cada um segundo a sua capacidade. E partindo dali foi conduzido pelo Espírito 
Santo ao deserto, e tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome, e os 
corvos alimento lhe traziam, pois alimentava-se de gafanhoto e mel silvestre. E 
sucedeu que indo ele andando, eis que um carro de fogo o ocultou da vista de todos. 
A rainha de Sabá viu isso e disse: “Não me contaram nem a metade”. Depois disso, 
ele foi até a casa de Jezabel, a mãe dos filhos de Zebedeu e disse: “Tiveste cinco 
maridos, e o homem que agora tens, não é teu marido”. E olhando ao longe, viu a 
Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: “E olhando ao longe, viu a 
Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: “Desce daí, pois hoje 
almoçarei na tua casa”. Veio Dalila e cortou-lhe os cabelos, e os restos que sobraram 
foram doze cestos cheios para alimentar a multidão. Portanto não andeis inquietos 
dizendo: “Que comeremos?”, pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas 
as coisas. E todos os que o ouviram se admiraram de sua doutrina.” 
Então o caipira dirige-se ao pastor e pergunta-lhe: “E então, estou pronto para pregar o 
evangelho?”. 
O pastor responde: “Olha, meu filho, eu acho que aquelas letras no céu não significavam 
VAI CRISTO CHAMA, mas sim VAI CORTAR CANA!”. 
Moral da histór ia: Um conhecimento superf icial da Bíbl ia pode causar muita 
confusão. 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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Ajudado
Aconselhado
Problema(s) Ajudador
Conselheiro
Procura Ouvir
Encaminhar
Verificar,
solucionando
através da
Palavra
Ajudado
Aconselhado
Problema(s) Ajudador
Conselheiro
Procura Ouvir
Encaminhar
Verificar,
solucionando
através da
Palavra
3 – O PROCESSO de ACONSELHAMENTO 
Pr. Mauro 
O aconselhamento deve ter começo, meio e fim, com objetivos bem definidos e 
confidências cuidadosamente guardadas. Em todo o processo o Espírito Santo deverá ser 
buscado e ser-lhe dada toda a direção do atendimento. 
O processo de aconselhamento se dá através de: 
 
O ajudado – a pessoa que necessita ajuda 
 
A procura – a iniciativa da pessoa em buscar o conselheiro 
 
O problema – um ponto chave que deu início à situação vivida 
 
O conselheiro – que deve ouvir atentamente o ajudado e precisa de qualificação 
para ajudar as pessoas que o procuram 
 
O encaminhamento – resultado de todo o trabalho de observação do conselheiro 
para que o ajudado descubra: qual o tipo do problema, a intensidade e as formas 
de solução 
 
A solução – o ponto máximo de toda a conversação. Ela poderá vir de imediato ou 
não. O conselheiro deverá buscá-la através da Palavra de Deus 
No processo de aconselhamento o conselheiro deve procurar entender o 
ponto de vista do aconselhado, procurando ver e entender o problema da 
pessoa que lhe procurou através do ponto de vista dela. A empatia não 
deve ser exagerada, mas real e não perder a objetividade do 
aconselhamento. Aceitamos incondicionalmente o aconselhado com amor, 
não sua má conduta. Deus é quem o julgará (Gl. 6:1). 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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O que aconteceu? O que eu fiz? O que eu deveria ter feito? O que eu devo fazer agora?
Descrição do Problema Descrição da minha 
reação
Reação Bíblica - Aconselhamento 
Noutético
Descreva os passos necessários para 
corrigir as coisas
O aconselhado deve querer ser ajudado. Trabalhar com alguém que não 
coopera é frustrante para qualquer conselheiro. Quando o auxi l iado não 
quer ajuda e deixa de perceber que existe um problema, não querendo 
mudar a situação e nem ao menos tendo confiança no ajudador, então 
devemos buscar mais ainda o Espíri to Santo, para que nos direcione e 
procuremos ser efet ivo, sem perder tempo. Muitas vezes somos procurados 
por pessoas que nem sabem quais seus problemas. Por isso, o conselheiro 
deve ter paciência e persistência se de fato ele quer ajudar outra pessoa a 
se transformar e crescer. 
No processo de aconselhamento deve ter harmonia, sem bagunças ou 
cenas, onde os problemas são tratados diferentemente de pessoa para 
pessoa devido: a personalidade das pessoas envolvidas, a natureza dos 
problemas e a profundidade. O conselheiro deve exercer autoridade com 
amor, não permit indo discussões ou brigas. Nosso Deus é um Deus de 
ordem, não de confusão. 
Devemos tratar os problemas, aval iando as si tuações e para isso, o quadro 
abaixo nos ajuda a termos um pensamento lógico para a aval iação: 
Passos Importantes no Aconselhamento
 
Atenção total : 
o Contato visual com transmissão de interesse, atenção e 
compreensão 
o Demonstrando bondade, amabi l idade 
o Não passando postura de superioridade 
 
Saber escutar 
o Reflet indo, aval iando o conteúdo 
o Orando internamente 
o Ouvindo o que está querendo transmit ir 
o Prestando atenção: intelectualmente, f is icamente e mentalmente 
o Controlando suas emoções 
o Resist indo às distrações 
o Aproveitando o fato de que você pode pensar mais rápido do que 
a outra pessoa pode falar 
 
Responder 
o Quando a pessoa exige uma resposta 
o Respostas claras, curtas e objet ivas 
o Falando pausadamente 
o Falando baixo 
o Lidando com as reações: a) pessoa f ica muda; b) falaadequadamente para o tema; c) fala muito 
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Perguntar (ver l ista de perguntas auxi l iares) 
o Não em demasia 
o Evi tando o porquê? 
o Tentando não interromper 
o Prendendo-se ao assunto do aconselhado 
o Usando as palavras do aconselhado para colocar seus pontos 
 
Orientar a conversa 
o Pedindo mais detalhes (ver l ista de perguntas auxi l iares) 
o Levando a momentos de ref lexão do aconselhado, para que veja a 
situação por outros ângulos 
 
Ensinando 
o A Palavra de Deus 
 
Evitar: 
o Apontar o dedo 
o Perguntar porquê? 
o Falar alto 
o Cenas ou brigas 
o Completar frases do aconselhado 
o Discut ir pontos de vista 
o Postura de superioridade 
Devemos sempre plantar a vontade do aconselhado ser alguém melhor. 
Tratamos com os problemas, não os resolvemos!!! 
O que não for aceito na alma, não pode ser mudado no comportamento!! ! 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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EXEMPLOS de PERGUNTAS AUXILIARES
 
Para encorajar o diálogo interpessoal: 
 
Como vocês se conheceram? 
 
O que atraiu um ao outro? 
 
O que vocês apreciam um no outro? 
 
Há quanto tempo se conhecem? Namoro? Noivado? 
 
O que vocês acham da duração deste período? 
 
Que hábitos dele (a) o (a) irritam? 
 
Vocês têm muitas discordâncias? 
 
Como foi a última e como vocês resolveram? 
 
O que vocês esperam do casamento? 
 
Como vocês imaginam seu casamento há daqui 3/5 anos? 
Explorando Áreas do Casamento: 
Psicológica e Sociológica 
 
Que interesses vocês tem em comum? 
 
Quais são diferentes? 
 
As diferenças causam tensão? 
 
O ritmo biológico é semelhante ou diferente? 
 
Vocês são introvertidos? Ou extrovertidos? 
 
Otimistas, pessimistas, conversadores, liberais, preocupados 
 
Atitude diante do trabalho e do divertimento 
 
Como você vê a família dele (a)? 
 
Qual a atitude da sua família para o seu casamento? 
 
As famílias deram apoio emocional? 
 
No que você quer que seu casamento seja diferente do de seus pais? 
 
Tem amigos em comum? 
 
Você tem amigos próprios? 
 
Como o outro os aprecia? 
 
Você tem amigos ou parentes com bons casamentos?O que os torna bom? 
 
Você tem amigos ou parentes com casamentos ruins? O que os torna assim? 
 
Atitude diante de ciúmes é semelhante? E da disciplina? 
 
O que fariam ou fazem diferentemente de seus pais ao criar os filhos? 
 
Como você define o papel de marido? E de esposa? 
 
Como você dividem as responsabilidades da casa? 
Financeira e Econômica 
 
Como vocês encaram o dinheiro neste momento da vida? 
 
Quais são os alvos financeiros? 
 
Como é o passado financeiro? 
 
Há diferenças entre vocês? 
 
Como isto afeta o casamento? 
 
Quanto espera economizar? 
 
Ambos trabalham? 
 
Quem controla os cheques? E cartões de crédito? 
 
Existe seguro? Assistência Médica? Plano de Aposentadoria? 
 
O que sobre finanças não foi conversado entre os dois? 
 
Alguém é gastador? 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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Se sim, como o outro se sente? 
 
E o gastador, o que acha do outro? 
Sexual e Fisiológica 
 
Como está a saúde de vocês? 
 
Leram algo sobre a área sexual? Fizeram curso? 
 
Expressam afeto de modo semelhante? 
 
Quem precisa mais de afeto verbal? 
 
Quem precisa mais de atenção física? 
 
Vocês têm transparência em tudo um com o outro? 
 
Já procuraram ajuda médica? Pastoral? Psicológica? 
Relacionamento Espiritual e com a Igreja 
 
Freqüentam a mesma igreja? Com que freqüência? 
 
Tem um tempo de comunhão e adoração juntos? 
 
Oram juntos? Fazem a leitura da Bíblia? Lêem livros evangélicos? 
 
Realizam cultos domésticos? 
 
Existem diferenças religiosas? 
 
Quem será responsável pela instrução religiosa aos filhos? 
 
Existem tradições religiosas na família? 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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TEMAS
Aborto Sl. 139:13-14
Abuso Cl. 3:13 Sl. 32:1-5 Sl. 51 Ef. 6:10-18 I Pe. 5:7-9 I Jo. 4:18
Administração do Tempo Rm. 13:11-14 II Ts. 2:6-12 Tg. 4:13-17 I Pe. 4:1-11
Adultério Hb. 13:4 Rm. 13:8-10 I Co. 7:1-5 I Ts. 4:1-8 Pv. 6:32
Aflição II Co. 1:3-4 II Co. 4:7-18 Fp. 4:4-9 I Pe. 5:1-11
Afrontas Rm. 12:17-21 Mt. 18:15-22 Ef. 4:31-32 Cl. 3:1-17
Alcoolismo Ef. 5:18 Rm. 13:11-14 Gl. 5:13-26 Tt. 2:1-5
Amizades Prejudiciais Sl. 1:1 Pv. 1:10-15 I Co. 15:33 II Co. 6:15
Amor ao Próximo I Pe. 1:22-23 Mt. 22:34-40 I Jo. 3:16-18
Anti-Semitismo Cl. 3:11 Ef. 2:14
Batalha Espiritual Ef. 1:15-23 Ef. 6:10-18 Tg. 4:6-7 Cl. 1:13 I Pe. 5:8-10
Batismo Mt. 28:18-20 At. 2:37-47 At. 6:1-4 I Co. 12:12-13
Bíblia II Pe. 1:20-21 II Tm. 3:16-17 Hb. 4:12-13 I Pe. 1:24-25
Conflitos com outros Rm. 12:17-18 I Co. 6:1-11 Fp. 2:1-11 Cl. 3:15-17
Controle da Língua/Comunicação Ef. 4:29 Tg. 3:1-12 I Pe. 3:8-12 Pv. 15:23 Pv. 17:14 Tg. 1:19
Culpa pelo Pecado I Jo. 1:8-9
Crises Sl. 32:8 Sl. 94 Is. 55:6-9
Depressão Fp. 4:16-17 II Co. 1:3-11 Ef. 4:25-32 I Jo. 1:5 I Jo. 2:2
Descontentamento I Tm. 6:6-10 Fp. 4:10-20 Hb. 13:5-6 Tg. 4:1-10
Dificuldades II Co. 4:17-18 II Tm. 3:10-17 Tg. 1:2-8 I Pe. 5:7
Direção de Deus Tg. 1:5-8 II Tm. 3:14-17 Cl. 3:1-17 Hb. 13:17
Disciplina de Deus I Co. 11:17-32 Hb. 12:3-12 Ap. 2-3
Disciplina na Igreja Mt. 18:15-22 I Co. 5:9-13 II Co. 2:5-11 Gl. 6:1
Divisão na Igreja I Co. 3:1-9 Ef. 4 Fp. 2:1-11
Divórcio e Repúdio Ml. 2:16 Mt. 5:31-32 Mt. 19:1-12 Mc. 10:1-12 I Co. 7:10-16
Egoísmo Fp. 2:4 I Co. 10:24 II Co. 5:15 I Jo. 3:16-18
Excesso de Trabalho Mc. 6:30-32 I Ts. 4:11-12 II Ts. 3:6-15
Falta de Perdão Lc. 6:37 Cl. 3:13 II Co. 2:10-11 Ef. 4:32 Mt. 18:21-35 Sl. 32:1
Finanças II Co. 9:8 Mt. 6:24-34 II Co. 8 II Co. 9 Fp. 4:10-20
Filhos Ef. 6:4 Mc. 10:13-16 Pv. 22:6 II Tm. 3:15-17
Fraqueza Hb. 4:14-15 Tg. 5:16 Sl. 27
Homossexualismo Rm. 1:25-26 I Co. 6:9-11 Tg. 1:13-18
Idade Avançada Is. 40:31 Sl. 70 Sl. 90
Impaciência II Pe. 1:5-7 Gl. 6:9 Hb. 6:11-12 Tg. 5:7-10
Indiferença Jo. 13:34-35 Hb. 10:19-35 I Jo. 4:7-21 Ap. 2:1-7
Ingratidão I Ts. 5:18 Ef. 1:3-14 Fp. 4:6-9 Cl. 1:3-8
Imoralidade I Co. 7:8-9 I Co. 6:18-20 I Ts. 4:1-12 Hb. 13:4
Insônia Sl. 3:4-5 Sl. 121 Pv. 3:24
Intranquilidade Jo. 14:27 II Co. 4:7-18
Jugo Desigual II Co. 6:14-15
Lascívia / Masturbação Mt. 5:28 I Pe. 2:11 II Co. 10:3-5 I Ts. 4:1-8 Fp. 4:8 Gl. 5:19
Materialismo Mt. 6:19-21 I Tm. 6:7-8
Mentira Ef. 4:25 At. 5:1-11 I Tm. 4:1-5
Mundanismo Jo. 17:14-18 Tt. 2:11, 15 Tg. 4:1-12
Obediência aos Pais Lc. 2:51-52 Ef. 6:1-4 II Tm. 3
Oração Mt. 7:7-12 Mt. 6:5-18 Tg. 4:1-12 I Jo. 3:21-24
Orgulho Rm. 12:16 Rm. 12:3 Jo. 13:1-20 Fp. 2:1-18
Papel da Esposa Ef. 5:22-24 I Pe. 3:1-2 Pv. 31:10-31 Pv. 14:1 I Co. 7:3-4 I Pe. 3:4
Papel do Marido Ef. 5:23-25 Gn 3:19 I Tm. 5:8 Gn. 1:28 Ef. 6:4 I Pe. 3:7
Tribulação Sl. 37:5 Sl. 50:15 Jo. 16:33
Tristeza, Desânimo Js. 1:9 Mt. 11:28-30 Jo. 14
TEXTOS AUXILIARES
 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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4 – ELEMENTOS do ACONSELHAMENTO 
Pr. Mauro 
Podem compor o ambiente do aconselhamento, devendo ser compreendidos com muita 
atenção: 
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 
 
Comunicação por meios sutis, pequenos gestos, pequenas variações faciais, um leve 
brilho no rosto. 
 
A expressão facial com seus infinitos números de nuanças, reflete os pensamentos 
internos para aqueles que a sabem ler. 
 
Observar certas transferências físicas do pensamento como: contração dos músculos, 
dedos, posturas, etc. 
MENTIRA
 
Todo ser humano tem tendência de enganar os outros, pois seu ego 
está sempre lutando por elevar o próprio prestígio as custas dos outros. 
 
O engano inofensivo ou a mentir inha pode ser desastroso e levara 
enganar a si mesmo. 
 
O ouvir do conselheiro não pode ser passivo, pois a passividade pode 
levar a cumplic idade. 
 
Amor não é simplesmente aceitar a pessoa como ela é. Na real idade é 
desejar o aperfeiçoamento da pessoa e agir para isso. 
 
A posição de que o conselheiro deve ser apenas um “apoio” é 
prejudicial e antibíbl ico. A intervenção de Deus se dá através da 
atuação do conselheiro. 
 
Cuidado para não explorar experiências próprias para transferir ao 
aconselhado. 
 
Algumas vezes a pessoa quer somente ser ouvida, outras vezes ela tem 
medo de “mexer na ferida”, por isso podem vir mentiras e omissões da 
verdade. 
LEMBRE-SE: 
 
Evite expressões verbais ou não verbais de desprezo ou juízo com 
relação à história do aconselhado, mesmo quando esse conteúdo ofenda 
a sensibil idade do conselheiro. 
 
Aguarde com paciência os períodos de silêncio ou lágrimas. 
 
A culpa prejudica o crescimento e a produção de qualquer ser humano. 
Na realidade este t ipo de pessoa considera que o pecado estragou sua 
vida. 
A CULPA
 
Devemos reconhecer que somos pecadores. 
 
Confessar o pecado a Deus e crer na sua promessa de perdão (1 Jo.2). 
 
Confessar o pecado a pessoas envolvidas. 
 
Não abrandar ou amenizar o pecado de alguém 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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ESPERANÇA
 
No aconselhamento, um dos fatores mais importantes é dar esperança 
(1 Co.13.13) 
 
Às vezes o cl iente está interessado em algo menos do que soluções 
completas. Uma vez modif icada a real ização imediata, produzindo alívio 
da dif iculdade e da tensão, alguns cl ientes colocam termos ao 
aconselhamento. 
 
Muitos estão procurando soluções rápidas para o problema, em vez de 
lutar por soluções de longo alcance e mais profundidade. 
DISCIPLINA
 
Ninguém mudará de comportamento se não for forçado a fazê-lo. 
 
Exercitar um novo hábito – Praticar alguma coisa até que se torne 
natural . 
 
O cristão deve tornar-se peri to na santidade, tão apto nisso que sua 
natureza seja dominante, natural e fáci l . 
 
A insistência na discipl ina desempenha papel importante na solução de 
problemas. 
ATENÇÃO
 
O conselheiro deve tentar conceder atenção integral ao aconselhado. 
a. Contato com os olhos. 
b. Postura. 
c. Gestos naturais. 
d. Cuidado em não f icar olhando demais para o relógio. 
RESPOSTAS
 
O conselheiro não é apenas um ouvinte, mas alguém que sabe responder 
ou falar na hora certa. 
a. Orientar e Liderar – direcionar e redirecionar a conversação – “O 
que você está querendo dizer com isso?” 
b. Reflet i r – É o modo de o aconselhado sentir que estamos com ele e 
podemos compreender seus sentimentos ou pensamentos – “Você 
deve sentir-se...” 
c. Perguntas – Devem ser feitas com sabedoria. 
d. Confrontar – Principalmente com a verdade da Palavra de Deus. 
Apresentar um ponto de vista que o aconselhado não percebeu 
ainda. 
e. Informar –certas informações e resultados de testes que não 
buscam, necessariamente a confrontação. 
f . Apoiar e encorajar. 
g. Ensinar – O conselheiro deve ser um educador, buscando reeducar 
aquela personal idade. 
ORAÇÃO
 
A oração poderá ser praticada a qualquer momento que o conselheiro 
julgar necessário. Como costume não é bom orar no início da sessão. O 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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conselheiro deve sempre encerrar a sessão com oração. O conselheiro 
precisa pedir e crer na intervenção do Espír i to Santo. 
TAREFAS
 
Algumas pessoas aprendem melhor ouvindo, outras vendo, e outras 
principalmente fazendo. 
As sessões de aconselhamento duram aproximadamente uma hora, 
sendo separadas por uma semana ou mais. As tarefas caseiras capacitam 
as pessoas a entenderem o seu aprendizado para além das sessões, e 
permitem ver e fazer, além de ouvir. 
Exemplos de Tarefas Caseiras 
 
- Procurar as pessoas onde temos di ferenças a f im de efetuarmos a 
reconci l iação, Preenchimento de questionário de l ibertação, Estudo Bíbl ico 
dir igido ao problema, preenchimento de quest ionário de aconselhamento, 
etc. Veja exemplos a seguir: 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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Comunidade Evangélica Cristo Centro 
Se hoje você luta com um destes problemas, ou lutou no passado, 
marque um (x) na frente do respectivo item.
Teste – Data: __ / ___ / _____
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Agressividade, violência
( ) ( ) Ódio
( ) ( ) Raiva ou Ira
( ) ( ) Brigas
( ) ( ) Nervosismo
( ) ( ) Frustração
( ) ( ) Mágoa
( ) ( ) Amargura
( ) ( ) Desânimo
( ) ( ) Derrota ou fracasso
( ) ( ) Desespero
( ) ( ) Loucura
( ) ( ) Morte na família
( ) ( ) Aborto
( ) ( ) Desejo de morrer
( ) ( ) Vontade de sumir
( ) ( ) Depressão
( ) ( ) Desejo de suicidar-se
( ) ( ) Ansiedade
( ) ( ) Angústia
( ) ( ) Medo
( ) ( ) Medo de escuridão
( ) ( ) Orgulho
( ) ( ) Miséria
( ) ( ) Timidez
( ) ( ) Rejeição
( ) ( ) Solidão
( ) ( ) Culpa
( ) ( ) Ressentimento
( ) ( ) Inferioridade
( ) ( ) Superioridade
( ) ( ) Vergonha
( ) ( ) Pesadelos
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Mania de doença
( ) ( ) Doença crônica
( ) ( ) Agitação
( ) ( ) Fraqueza
( ) ( ) Tristeza
( ) ( ) Traumas
( ) ( ) Insônia
( ) ( ) Acusação, calúnia
( ) ( ) Dureza de Coração
( ) ( ) Riso incontrolado
( ) ( ) Glutonaria
( ) ( ) Preconceito (machismo, feminismo, racismo, etc)
( ) ( ) Espancamento
( ) ( ) Palavrões
( ) ( ) Drogas
( ) ( ) Alcoolismo
( ) ( ) Fumo
( ) ( ) Retenção de dízimo
( ) ( ) Ciúmes
( ) ( ) Masturbação
( ) ( ) Prostituição
( ) ( ) Relação sexual fora do casamento
( ) ( ) Frigidez sexual
( ) ( ) Abuso sexual, incesto
( ) ( ) Pornografia
( ) ( ) Bestialidade
( ) ( ) Idas a motel
( ) ( ) Adultério
( ) ( ) Homossexualismo / Lesbianismo
( ) ( ) Pensamentos impuros
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Idolatria
( ) ( ) Oferta a ídolos
( ) ( ) Maldição de família
( ) ( ) Vodu
( ) ( ) Pacto com demônios
( ) ( ) Ocultismo
( ) ( ) Velas
( ) ( ) Ligação com Nova Era
( ) ( ) Banho de ervas
( ) ( ) Levitação
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Imposição de mãos fora da Igreja
( ) ( ) Comunicação com mortos
( ) ( ) Manifestação de guias
( ) ( ) Fez cabeça no espiritismo
( ) ( ) Ligação com Maçonaria ou Sociedade Secreta
( ) ( ) Trabalho em encruzilhada
( ) ( ) Ligação com Outras Religiões
( ) ( ) Satanismo
( ) ( )
( ) ( )
Se hoje você luta com um destes problemas, ou lutou no passado, 
marque um (x) na frente do respectivo item.
Teste – Data: __ / ___ / _____
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Agressividade, violência
( ) ( ) Ódio
( ) ( ) Raiva ou Ira
( ) ( ) Brigas
( ) ( ) Nervosismo
( ) ( ) Frustração
( ) ( ) Mágoa
( ) ( ) Amargura
( ) ( ) Desânimo
( ) ( ) Derrota ou fracasso
( ) ( ) Desespero
( ) ( ) Loucura
( ) ( ) Morte na família
( ) ( ) Aborto
( ) ( ) Desejo de morrer
( ) ( ) Vontade de sumir
( ) ( ) Depressão
( ) ( ) Desejo de suicidar-se
( ) ( ) Ansiedade
( ) ( ) Angústia
( ) ( ) Medo
( ) ( ) Medo de escuridão
( ) ( ) Orgulho
( ) ( ) Miséria
( ) ( ) Timidez
( ) ( ) Rejeição
( ) ( ) Solidão
( ) ( ) Culpa
( ) ( ) Ressentimento
( ) ( ) Inferioridade
( ) ( ) Superioridade
( ) ( ) Vergonha
( ) ( ) Pesadelos
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Mania de doença
( ) ( ) Doença crônica
( ) ( ) Agitação
( ) ( ) Fraqueza
( ) ( ) Tristeza
( ) ( ) Traumas
( ) ( ) Insônia
( ) ( ) Acusação, calúnia
( ) ( ) Dureza de Coração
( ) ( ) Riso incontrolado
( ) ( ) Glutonaria
( ) ( ) Preconceito (machismo, feminismo, racismo, etc)
( ) ( ) Espancamento
( ) ( ) Palavrões
( ) ( ) Drogas
( ) ( ) Alcoolismo
( ) ( ) Fumo
( ) ( ) Retenção de dízimo
( ) ( ) Ciúmes
( ) ( ) Masturbação( ) ( ) Prostituição
( ) ( ) Relação sexual fora do casamento
( ) ( ) Frigidez sexual
( ) ( ) Abuso sexual, incesto
( ) ( ) Pornografia
( ) ( ) Bestialidade
( ) ( ) Idas a motel
( ) ( ) Adultério
( ) ( ) Homossexualismo / Lesbianismo
( ) ( ) Pensamentos impuros
( ) ( )
( ) ( )
( ) ( )
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Idolatria
( ) ( ) Oferta a ídolos
( ) ( ) Maldição de família
( ) ( ) Vodu
( ) ( ) Pacto com demônios
( ) ( ) Ocultismo
( ) ( ) Velas
( ) ( ) Ligação com Nova Era
( ) ( ) Banho de ervas
( ) ( ) Levitação
Hoje Passado Temas
( ) ( ) Imposição de mãos fora da Igreja
( ) ( ) Comunicação com mortos
( ) ( ) Manifestação de guias
( ) ( ) Fez cabeça no espiritismo
( ) ( ) Ligação com Maçonaria ou Sociedade Secreta
( ) ( ) Trabalho em encruzilhada
( ) ( ) Ligação com Outras Religiões
( ) ( ) Satanismo
( ) ( )
( ) ( )
 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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Seja o mais honesto consigo mesmo:
_____ 1 – Um forte sentimento de baixa auto-estima me leva a julgar os outros e a mim 
mesmo sem misericórdia. Tento encobrir ou compensar essa falha sendo perfeccionista, 
controlador, crítico ou mexeriqueiro.
_____ 2 – Tenho a tendência de me isolar e sinto insegurança perto de outras pessoas, 
principalmente figuras em autoridade.
_____ 3 – Procuro a aprovação dos outros e faço qualquer coisa para que eles gostem de 
mim. Sou leal ao extremo, mesmo quando é evidente que tal lealdade não é merecida.
_____ 4 – Sou exageradamente sensível e ansioso quando sofro críticas pessoais e quando 
lido com pessoas encolerizadas.
_____ 5 – Em geral, escolho me relacionar com pessoas emocionalmente não acessíveis e 
com personalidades viciosas. Geralmente, sinto menos atração por gente saudável e 
atenciosa.
_____ 6 – Vivo minha vida como vítimaatraída por outras vítimas em meus relacionamentos 
de amor e amizade. Confundo amor com piedade, tendo a tendência de “amar” pessoas 
necessitadas que posso resgatar ou proteger.
_____ 7 – Sou super-responsável ou super irresponsável. Procuro resolver os problemas 
dos outros, ou espero que os outros se responsabilizem por mim. 
_____ 8 – Sinto-me culpado quando luto por mim mesmo, ou ajo positivamente a meu favor. 
Faço concessões aos outros, me vez de cuidar de mim mesmo.
_____ 9 – Nego, minimizo ou reprimo os sentimentos da minha infância traumática. Perco a 
capacidade de expressar minhas emoções, sem ter consciência do impacto disso em minha 
vida.
_____ 10 – Tenho uma personalidade dependente e sinto medo da rejeição e do abandono. 
Minha tendência é permanecer em empregos ou manter relacionamentos que me são 
prejudiciais.
______ 11 – Negação, isolamento, culpa mal direcionada, controle são sintomas de 
disfunção familiar. Como resultado, me sinto sem forças e sem esperança.
______ 12 – Tenho dificuldade em manter relacionamentos íntimos. Sinto insegurança e 
falta de confiança nos outros. Não tenho fronteiras/limites bem definidos e fico perdido com 
as necessidades e com as emoções de meu parceiro.
______ 13 – Encontro grande dificuldade em dar prosseguimento, do começo ao fim, a um 
projeto.
______ 14 – Tenho uma grande necessidade de estar no controle das situações. Reajo de 
forma exagerada a mudanças que não estão sob meu controle.
Total de Vistos: ______________
Auto-Avaliação – Data: __ / ___ / _____
Seja o mais honesto consigo mesmo:
_____ 1 – Um forte sentimento de baixa auto-estima me leva a julgar os outros e a mim 
mesmo sem misericórdia. Tento encobrir ou compensar essa falha sendo perfeccionista, 
controlador, crítico ou mexeriqueiro.
_____ 2 – Tenho a tendência de me isolar e sinto insegurança perto de outras pessoas, 
principalmente figuras em autoridade.
_____ 3 – Procuro a aprovação dos outros e faço qualquer coisa para que eles gostem de 
mim. Sou leal ao extremo, mesmo quando é evidente que tal lealdade não é merecida.
_____ 4 – Sou exageradamente sensível e ansioso quando sofro críticas pessoais e quando 
lido com pessoas encolerizadas.
_____ 5 – Em geral, escolho me relacionar com pessoas emocionalmente não acessíveis e 
com personalidades viciosas. Geralmente, sinto menos atração por gente saudável e 
atenciosa.
_____ 6 – Vivo minha vida como vítimaatraída por outras vítimas em meus relacionamentos 
de amor e amizade. Confundo amor com piedade, tendo a tendência de “amar” pessoas 
necessitadas que posso resgatar ou proteger.
_____ 7 – Sou super-responsável ou super irresponsável. Procuro resolver os problemas 
dos outros, ou espero que os outros se responsabilizem por mim. 
_____ 8 – Sinto-me culpado quando luto por mim mesmo, ou ajo positivamente a meu favor. 
Faço concessões aos outros, me vez de cuidar de mim mesmo.
_____ 9 – Nego, minimizo ou reprimo os sentimentos da minha infância traumática. Perco a 
capacidade de expressar minhas emoções, sem ter consciência do impacto disso em minha 
vida.
_____ 10 – Tenho uma personalidade dependente e sinto medo da rejeição e do abandono. 
Minha tendência é permanecer em empregos ou manter relacionamentos que me são 
prejudiciais.
______ 11 – Negação, isolamento, culpa mal direcionada, controle são sintomas de 
disfunção familiar. Como resultado, me sinto sem forças e sem esperança.
______ 12 – Tenho dificuldade em manter relacionamentos íntimos. Sinto insegurança e 
falta de confiança nos outros. Não tenho fronteiras/limites bem definidos e fico perdido com 
as necessidades e com as emoções de meu parceiro.
______ 13 – Encontro grande dificuldade em dar prosseguimento, do começo ao fim, a um 
projeto.
______ 14 – Tenho uma grande necessidade de estar no controle das situações. Reajo de 
forma exagerada a mudanças que não estão sob meu controle.
Total de Vistos: ______________
Auto-Avaliação – Data: __ / ___ / _____
 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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5 – CUIDADOS no ACONSELHAMENTO 
Pr. Mauro 
ÉTICA
 
Lei do si lêncio, manter segredo sempre. O aconselhamento deve ser 
or ientado a transmit i r a informação de um problema seu e de caráter 
gravíssimo, caso contrár io, deve ser informado que você o fará. Exemplo: 
um seminarista e candidato a pastor e revela que é homossexual. 
O conselheiro tem a obrigação de manter em segredo as informações 
confidenciais,a não ser quando haja r isco para o bem estar do 
aconselhado ou de outra pessoa. 
Não temos permissão para aconselhar cristãos de outras igrejas, pois eles 
estão debaixo de outra cobertura espir i tual e necessitam da permissão de 
suas autoridades eclesiásticas para o fazerem. 
Sexo oposto 
 
cuidado total . 
 
1. O bom conselheiro depende muito de seu autotre inamento. Buscar sempre a 
matur idade espir i tual , emocional e social . 
2. Complexo de conselheiro Cris tão: medo de fa lhar, tensão exagerada do 
dever. 
3. Conselheiro também precisa de conselheiro. 
4. Encarar o problema sexual com honest idade. 
5. Cuidado com o sexo oposto. 
6. Julgar os atos, nunca as pessoas. 
7. Não dar conselhos médicos. 
8. Não se envolver emocionalmente, permanecer objet ivo. 
9. Não se deixar manipular . 
10. Evi te contatos f ís icos. 
Dicas práticas para o aconselhamento
 
a. Dar atenção integral à pessoa, com o olhar, gestos naturais e postura não tensa. 
Não fique apenas com o corpo presente, mas mantenha também a sua mente 
atenta. 
b. Seja um bom ouvinte e não interrompa a pessoa, até que ela tenha terminado de 
falar. Lembre-se que pequenas pausas na conversa, sejam por indecisão no falar 
ou até mesmo para chorar, não querem dizer que a pessoa terminou de expor seu 
pensamento. Portanto, aguarde a hora certa para responder. 
LEMBRE-SE 
 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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c. Se for necessária a sua orientação e liderança na conversa, faça isto sutilmente, 
perguntando com habilidade, para obter informações úteis. 
d. Procure entender a opinião da pessoa, mesmo que não coincida com a sua. Dê 
margem a diferenças. Esta atitude vai ajudar ao conselheiro a dar uma orientação 
equilibrada. 
e. Tente descobrir os pontos principais do problema, discernindo e afastando os fatos 
que não são centrais. 
f. Se já tiver dados suficientes para uma conclusão, confronte com muito amor ao 
aconselhado. Não fuja do problema central. 
g. Não enfoque apenas os problemas, mas também as soluções de Deus. 
h. Mostre que a solução de qualquer problema, passa pela obediência integral à 
Palavra de Deus. 
i. Alguns problemas surgem, devido ao mau uso da "agenda" da pessoa. Verifique 
se não existem atividades demais, sem critério de prioridades. 
j. Verifique se a pessoa necessita de uma ajuda médica ou até psicológica. 
k. Se não souber responder algo e dar a solução ao problema, seja honesto e 
confesse isto. Diga que vai estudar melhor o assunto ou até mesmo, pedir auxílio a 
um conselheiro mais experiente. 
l. Se houver necessidade, dê tarefas práticas, para serem avaliadas em próximos 
encontros. 
RAZÕES DO FRACASSO NO ACONSELHAMENTO
 
Sempre que se trabalha com o elemento humano, podem surgir fracassos. É um erro 
acharmos que teremos sempre um resultado positivo na arte do aconselhamento. O 
fracasso não pode desanimar o conselheiro, pois na maioria das vezes o fracasso 
acontece por culpa do aconselhado. O fracasso acontece quando: 
1. O aconselhado quer somente uma solução para o problema imediato, 
não buscando uma total reorientação da vida. 
2. Há uma indisposição do aconselhado em assumir padrões bíbl icos 
para sua vida (escolhe a desobediência e o pecado). 
3. Ocorre demasiada simpatia pelas queixas e escusas do individuo. 
4. O aconselhado responsabi l iza as pessoas por seu comportamento. 
5. Se for t irada conclusão depressa demais. 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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EXEMPLO de QUANDO FALAR, QUEBRANDO O SILÊNCIO: 
HOJE RECEBI FLORES...
 
Hoje Recebi Flores! Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos a 
nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me 
ofenderam de verdade. Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele 
me enviou flores hoje. Não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial. 
Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me. 
Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não é real. 
Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que está 
arrependido porque ele me enviou flores hoje. 
E não é São Valentim ou nenhum outro dia especial. 
Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem nem as mangas 
compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez. 
Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que se apercebessem. Mas eu sei que 
está arrependido porque ele me enviou flores hoje. 
E não era dia da mãe ou nenhum outro dia. 
Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior. 
Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia eu sozinha manter os meus 
filhos? 
O que acontecerá se faltar o dinheiro? Tenho tanto medo dele! Mas dependo tanto dele 
que tenho medo de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou 
flores hoje. 
Hoje é um dia muito especial: É o dia do meu funeral. 
Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer. Se ao menos tivesse tido 
a coragem e a força para o deixar... 
Se tivesse pedido ajuda profissional... 
Hoje não teria recebido flores! 
Por uma vida sem violência. Partilhem esta mensagem... para criar consciência. Não 
podemos deixar que continue. É uma realidade muito triste. 
PARA QUE SE TENHA RESPEITO PARA COM A MULHER É BÁSICO QUE SINTAM O 
AMOR QUE TEMOS PARA COM ELAS, JÁ QUE DELAS NASCEMOS.... 
Mulheres lembrem-se, é vital ultrapassar o sentimento de culpa e DENUNCIAR. 
CORAGEM, MULHERES! 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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6 - MECANISMOS de DEFESA 
Pr. Mauro 
Muitas vezes ao enfrentarmos a realidade, nossa mente cria bloqueios ou mecanismos de 
defesa, onde, ao nos depararmos em aconselhamentos com estes mecanismos, 
verificamos suas características. São os mesmos: 
1 – Repressão: 
 
Nossa mente reprime esquecendo o que não gostamos ou é desagradável, 
sempre associado a um fato passado. 
 
Exemplos: 1) Esquecendo o nome de alguém que lhe trouxe humilhação / 2) Na 
repressão sexual, trazendo frigidez ou impotência. 
 
Algumas doenças são caracterizadas com o quadro de repressão, tais como: 
Artrite (inibição perante uma atitude hostil – dormência crônica), asma, úlceras. 
 
Textos Bíblicos: Rm. 7:7-25 e Rm. 8:13. 
2 – Projeção: 
 
Nossa mente, lembrada do defeito moral ou de alguma falta cometida projeta a 
culpa ou os sentimentos para os outros. 
 
Exemplo: ao invés de dizer claramente: “eu não gosto de fulano de tal”, digo 
“fulano de tal não me quer bem”. 
 
As pessoas com esse quadro trazem infelicidade e sofrem com isso, sendo 
atormentadas. 
3– Racionalização: 
 
Nossa mente formula razões aceitáveis, mas não reais para nossa conduta ou 
incapacidade de fazer algo. É como uma “camuflagem mental”. 
 
Exemplo: 1) Ler Pv. 22:13 – “o leão está lá fora”; / 2) O aluno não se esforça para 
passar de ano e é reprovado 
 
sua mente cria o seguinte: “O professor não 
formulou as perguntas corretas para a prova ou sua mente não funcionou durante 
a prova”; 3) dar dinheiro para instituição de caridade 
 
ser generoso ou quer 
receber elogios dos outros, quando fica contando. 
4 – Regressão: 
 
Nossa mente, por causa de dificuldades ou frustrações do passado, regressa à 
conduta infantil. 
 
Como uma criança, a pessoa se isola, chora e grita quando não é agradado. 
5 – Substituição: 
 
A pessoa não tem coragem ou oportunidade de descarregar sua ira diretamente 
contra quem a provoca, transferindo para outra pessoa. 
 
Exemplo: descarga emocional do trabalho, com broncas do patrão são transferidas 
para o lar, para a esposa ou filhos. 
APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO 
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6 – Sublimação: 
 
E a transferência de energia, instintos ou impulsos muitos fortes para novos 
objetos ou atividades, de forma a ser útil. 
 
Ex.: moça solteira com forte instinto materno 
 
ensinar crianças numa escola 
primária 
7 – Compensação: 
 
Para compensar deficiências (físicas, sociais e intelectuais) nossa mente 
desenvolve aspectos positivos fortes na nossa capacidade. 
 
Exemplo: músicos (Beethoven e outros) / pessoas obesas 
8 – Identificação: 
 
Pessoa tenta incluir em sua personalidade as características de outras pessoas. 
 
Exemplo: filhos refletidos nos pais / pessoas querendo viver como artistas, etc. 
9 – Fantasia: 
 
Como o próprio nome já fala, a mente começa a fantasiar, mostrando que a 
pessoa vence sempre, ela sabe tudo, ela é a mais admirada, etc. 
 
A mente busca a auto-satisfação com esse mecanismo, vivendo como que com 
“máscaras”. Nos casos mais extremos leva a esquizofrenia. 
10 – Formação de Pares: 
 
A mente associa pares contrários, a fim de obter aprovação. 
 
Exemplo: se tem medo de outra pessoa, começa a agir como se fosse amiga, a 
fim de não ser importunada. 
Cabe ao conselheiro, lembrando que os casos variam de pessoa para pessoa e caso a 
caso: 
1 – Diminuir as emoções destrutivas (ansiedade, hostilidade, ira, angústia), que acabam 
motivando esses mecanismos de defesa, fazendo com que o aconselhado gaste suas 
energias na solução dos problemas e não fugindo

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