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APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 1 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Manual preparado pelo Pr. Mauro Zaffani Martins Aulas Ministradas pelos Professores: Apóstolo Rubens de Mattos Antonio Profetisa Vivian Carnieto Antonio Pr. Mauro Zaffani Martins Pra. Rosângela Ramos Martins Pr. Ronaldo de Mattos Antonio APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 2 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro ÍNDICE 1 – DEFINIÇÕES ..........................................................................................................7 DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................7 PROPÓSITOS .................................................................................................................................7 ACONSELHAR NÃO É ....................................................................................................................7 A COMUNIDADE TERAPÊUTICA..................................................................................................8 O ESPÍRITO SANTO E O ACONSELHAMENTO............................................................................8 A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIRO ..............................................................................................8 BASES PARA UM BOM ACONSELHAMENTO ..............................................................................9 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DO HOMEM................................................................................9 2 – FACES/TIPOS de ACONSELHAMENTOS......................10 FACES do ACONSELHAMENTO..................................................................................................10 TIPOS de ACONSELHAMENTO ...................................................................................................11 DIRETIVO ......................................................................................................................................11 ROGERIANO .................................................................................................................................12 NOUTÉTICO ..................................................................................................................................13 CAPACITAÇÃO PARA O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO....................................................14 3 – O PROCESSO de ACONSELHAMENTO..........................15 Passos Importantes no Aconselhamento ......................................................................................16 EXEMPLOS de PERGUNTAS AUXILIARES.................................................................................18 4 – ELEMENTOS do ACONSELHAMENTO .............................21 COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL....................................................................................................21 MENTIRA .......................................................................................................................................21 A CULPA........................................................................................................................................21 ESPERANÇA .................................................................................................................................22 DISCIPLINA ...................................................................................................................................22 ATENÇÃO......................................................................................................................................22 RESPOSTAS .................................................................................................................................22 ORAÇÃO........................................................................................................................................22 TAREFAS.......................................................................................................................................23 5 – CUIDADOS no ACONSELHAMENTO...................................26 ÉTICA.............................................................................................................................................26 Dicas práticas para o aconselhamento..........................................................................................26 RAZÕES DO FRACASSO NO ACONSELHAMENTO ..................................................................27 6 - MECANISMOS de DEFESA................................................................29 7 - INTRODUÇÃO À CURA INTERIOR ..........................................32 QUEM PRECISA DE CURA INTERIOR ........................................................................................32 O HOMEM......................................................................................................................................34 Criação e queda do homem...........................................................................................................35 8 - CURA INTERIOR ..............................................................................................36 A Salvação .....................................................................................................................................36 Mecanismos de defesa da Velha Natureza ...................................................................................38 Alguns mecanismos de defesa ......................................................................................................39 Verdades x Mentiras ......................................................................................................................40 9 – COMO OBTER A CURA INTERIOR?.....................................41 Áreas que precisam de cura ..........................................................................................................42 APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 3 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 1) Mente .........................................................................................................................................42 2) Vontade......................................................................................................................................45 3) Emoções ....................................................................................................................................46 Como vencer os sentimentos negativos ........................................................................................47 Como podemos controlar nossos sentimentos?............................................................................49 Raízes de Rejeição ........................................................................................................................51 Fontes de Rejeição ........................................................................................................................51 Sintomas de rejeição......................................................................................................................52 Reflexões sobre a auto-imagem ....................................................................................................52 Quadro clínico de nossa sociedade...............................................................................................52 Enfermidades Psicossomáticas .....................................................................................................54 Diagnóstico e Terapia ....................................................................................................................55 Pecados Ocultos ............................................................................................................................56Quatro passos práticos para se manter em Cura Interior..............................................................58 10 – PERDÃO e RESSENTIMENTOS .............................................59 O QUE É PERDÃO: .......................................................................................................................61 Ressentimentos .............................................................................................................................62 Como perdoar? ..............................................................................................................................63 Fortalezas (Complexos) .................................................................................................................63 Opressões e amarras diabólicas ...................................................................................................65 11 – BÊNÇÃO, MALDIÇÃO e AMARRAS DIABÓLICAS....................................................................................................................66 Espíritos familiares.........................................................................................................................67 Bênção ou Maldição.......................................................................................................................68 12 – OS TEMPERAMENTOS......................................................................72 A História dos Temperamentos......................................................................................................72 O CARÁTER ..................................................................................................................................73 A PERSONALIDADE .....................................................................................................................73 O TEMPERAMENTO.....................................................................................................................73 TEMPERAMENTOS MODIFICADOS PELO ESPÍRITO SANTO..................................................74 Colérico ..........................................................................................................................................74 Melancólico ....................................................................................................................................75 SANGÜÍNEO..................................................................................................................................77 Fleumático......................................................................................................................................79 13 – COMPLEXO DE INFERIORIDADE E AUTO- ESTIMA...................................................................................................................................82 13 – COMPLEXO DE INFERIORIDADE E AUTO- ESTIMA...................................................................................................................................83 Causas da Inferioridade e baixo auto-estima ................................................................................85 Como ministrar alguém com problemas de baixa auto-estima e complexo de inferioridade ........86 O papel da igreja para a cura.........................................................................................................86 14 – EFICÁCIA DO CONSELHEIRO/CRISES........................87 Crises .............................................................................................................................................87 15 – ANSIEDADE.......................................................................................................89 Tipos...............................................................................................................................................89 Ansiedade na Bíblia .......................................................................................................................89 Causas ...........................................................................................................................................90 APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 4 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Efeitos ............................................................................................................................................91 Aconselhamento ............................................................................................................................92 16 – IRA..................................................................................................................................93 COMO AGIR QUANDO ESTAMOS IRADOS................................................................................94 CAUSAS DA IRA ...........................................................................................................................94 AJUDANDO O ACONSELHANDO ................................................................................................95 COMO EVITAR A IRA....................................................................................................................95 TESTE – QUAL o SEU Q.I. (Quociente de Irritabilidade)?............................................................96 17 – MEDO.........................................................................................................................97 Tipos de Medo ...............................................................................................................................97 POR QUE FICAMOS COM MEDO?..............................................................................................97 RESULTADOS DO MEDO NÃO RESOLVIDO?............................................................................98 COMO AGIR QUANDO ESTAMOS COM MEDO? .......................................................................98 18 – SOLIDÃO..............................................................................................................100 Tipos.............................................................................................................................................100 Solidão na Bíblia ..........................................................................................................................100 Causas .........................................................................................................................................100 Efeitos ..........................................................................................................................................101 Aconselhamento ..........................................................................................................................102 Previnindo ....................................................................................................................................102 18 – DEPRESSÃO..................................................................................................103 SINTOMAS ou SINAIS DA DEPRESSÃO...................................................................................103 POSSÍVEIS CAUSAS DA DEPRESSÃO.....................................................................................104 EFEITOS da DEPRESSÃO .........................................................................................................106 ACONSELHANDO PESSOAS DEPRESSIVAS ..........................................................................107 Alguns conselhos à pessoa deprimida: .......................................................................................109 Aconselhamento de pessoas com idéias suicídas: .....................................................................109 20 – RELACIONAMENTOS.........................................................................110 “Não é bom que o homem esteja só”...........................................................................................110CAUSAS dos PROBLEMAS ........................................................................................................110 Relações Ruins ............................................................................................................................111 Sugestões para o Aconselhamento .............................................................................................112 21 – ACONSELHANDO CRIANÇAS ................................................113 PROBLEMAS...............................................................................................................................115 EFEITOS......................................................................................................................................116 ACONSELHANDO CRIANÇAS ...................................................................................................116 ACONSELHANDO PAIS..............................................................................................................117 22 – ABUSO INFANTIL.....................................................................................118 CAUSAS.......................................................................................................................................118 EFEITOS......................................................................................................................................118 ACONSELHAMENTO..................................................................................................................118 23 – ACONSELHANDO ADOLESCENTES.............................120 O QUE É A ADOLESCÊNCIA?....................................................................................................120 CAUSAS DE PROBLEMAS NA ADOLESCÊNCIA......................................................................121 SUAS REAÇÕES.........................................................................................................................123 ACONSELHANDO .......................................................................................................................123 EVITANDO OS PROBLEMAS da ADOLESCÊNCIA...................................................................124 SUGESTÕES DE ACONSELHAMENTO ....................................................................................125 APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 5 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 24 – ACONSELHANDO JOVENS........................................................128 CONHECENDO MELHOR A FAIXA ETÁRIA..............................................................................128 SUGESTÕES DE ACONSELHAMENTO ....................................................................................129 25 – ALCOOLISMO ...............................................................................................133 26 – MEIA-IDADE.....................................................................................................137 Aconselhamento ..........................................................................................................................138 Como Evitar Problemas? .............................................................................................................138 27 – ACONSELHANDO OS SOLTEIROS .................................139 A Bíblia e os Solteiros ..................................................................................................................139 Tipos de Problemas .....................................................................................................................139 Efeitos para Alguns ......................................................................................................................140 Aconselhando ..............................................................................................................................140 28 – ACONSELHANDO NAMORADOS e NOIVOS.......142 Por que as pessoas escolhem um namorado/noivo?..................................................................142 Por que as pessoas não escolhem um namorado/noivo?...........................................................142 Por que as escolhas erradas? .....................................................................................................143 Por que as escolhas certas?........................................................................................................143 Aconselhando ..............................................................................................................................143 Orientação necessária para?.......................................................................................................144 29 – ACONSELHAMENTO CONJUGAL .....................................145 Causas Principais dos Problemas ...............................................................................................145 Efeitos ..........................................................................................................................................146 Aconselhando ..............................................................................................................................146 Evitando .......................................................................................................................................147 30 – PROBLEMAS de FAMÍLIA..............................................................148 Causas Principais dos Problemas ...............................................................................................149 Aconselhando ..............................................................................................................................150 Evitando .......................................................................................................................................152 31 – ACONSELHAMENTO FINANCEIRO.................................153 Bíblia ............................................................................................................................................153 Causas Principais dos Problemas Financeiros............................................................................154 Efeitos ..........................................................................................................................................154 Aconselhando ..............................................................................................................................154 Evitando .......................................................................................................................................155 32 – SEXO FORA DO CASAMENTO..............................................157 Biblicamente sobre o Sexo Fora do Casamento .........................................................................157 Causas do Envolvimento Sexual Fora do Casamento ................................................................158 Efeitos ..........................................................................................................................................158 Aconselhando Problemas Ligados ao Sexo Fora do Casamento ...............................................159 Evitando .......................................................................................................................................159 33 – ACONSELHAMENTO SEXUAL - CASAMENTO 161 Biblicamente.................................................................................................................................161 Causas dos Problemas ................................................................................................................161 Efeitos ..........................................................................................................................................162 Aconselhando ..............................................................................................................................163Evitando .......................................................................................................................................163 Entendendo a Anatomia Masculina .............................................................................................164 APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 6 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Entendendo a Anatomia Feminina...............................................................................................165 Vasectomia...................................................................................................................................166 Laqueadura ..................................................................................................................................167 Sugestões de Livros.....................................................................................................................169 34 – ACONSELHAMENTO para ADOÇÃO..............................170 O Que é Adoção? ........................................................................................................................171 Tipos de Adoção ..........................................................................................................................171 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................175 APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 7 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 1 – DEFINIÇÕES Ap. Rubens DEFINIÇÕES 1. “Aconselhamento é uma relação em que uma pessoa busca ajudar outro ser humano nos problemas da vida” (Gary Collins); 2. Aconselhamento é um relacionamento de ajuda que inclui: - Alguém que procura ajuda; - Alguém que está disposto a ajudar, este deve ser capaz ou estar preparado para isso. 3. Aconselhamento é o atendimento que uma pessoa qualificada faz a outra que procura ajuda para seus conflitos e dúvidas; 4. O aconselhamento leva cada aconselhado a crer e a viver o potencial e as promessas de Deus na sua vida. PROPÓSITOS 1. Auxiliar o indivíduo a alcançar o conhecimento e a aceitação de si mesmo; 2. Auxiliar o indivíduo a analisar os rumos de ação alternativos; 3. Oferecer oportunidade ao indivíduo de escolher um modo de proceder que seja viável; 4. Oferecer ao aconselhado situação a qual tome iniciativa e aceite responsabilidade; 5. Levar o indivíduo a realizar o potencial e todo o plano de Deus para a sua vida. ACONSELHAR NÃO É 1. Dizer o óbvio; 2. Tagarelar algum conselho ou suprir alguma curiosidade intelectual; 3. Influenciar atitudes, crenças ou comportamentos através da persuasão, ameaça ou constrangimento; 4. Dizer o que a pessoa deve ou não fazer; 5. Controle mental ou emocional. “Aconselhamento é levar o homem a descobrir, entender e aceitar a verdade de sua vida, comparando-a com o plano e o propósito de Deus para ele”. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 8 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro A COMUNIDADE TERAPÊUTICA Jesus Cristo certamente é o melhor exemplo de um “excelente conselheiro”, além de ensinar sobre salvação, arrependimento, oração, fé, anjos e demônios, também ensinou sobre questões como casamento, relação entre pais e filhos, obediência, liberdade social, sexo, ansiedade, medo, solidão, dúvida, orgulho e desânimo. Quando Jesus tratava com as pessoas, ele ouvia suas perguntas e tratava de ensiná-las a agir de maneira diferente, ele as orientava muitas vezes fazendo-as a refletirem e a resolverem os seus problemas. A igreja foi estabelecida para fazer as mesmas obras de Cristo. Como corpo de Cristo na terra, temos a responsabilidade de atender as pessoas e suas necessidades da mesma forma, ensinando a viverem de maneira agradável a Deus. Os problemas que levavam muitas pessoas a procurarem a Cristo no seu tempo, são os mesmos que estão levando as pessoas a procurar a igreja. Por isso devemos ter gente preparada para atender e ajudar essas pessoas a encontrarem a cura que necessitam. O ESPÍRITO SANTO E O ACONSELHAMENTO O aconselhamento pertence ao Ministério do Espírito Santo, não se pode aconselhar sem o Espírito Santo, ele é o “parakleto Divino”, que entre outras coisas significa: “Conselheiro”. Só o Espírito Santo pode mudar verdadeiramente a personalidade do homem. Através da santificação, da palavra, dos dons e do fruto do Espírito, ele transforma as pessoas. O Espírito Santo deve dirigir o aconselhamento João 4 – A mulher Samaritana A habilidade de aconselhar vem do estudo, mas a sabedoria do Espírito Santo. O conselheiro deve ser alguém cheio do Espírito Santo, mas o Espírito vai operar através de uma pessoa preparada para aconselhar. O Espírito Santo agirá através da Palavra “O Espírito Santo requer que os conselheiros usem a Palavra” (Jay Adams). Ela contém respostas para todo tipo de crise. Estas são duas presenças fundamentais para o aconselhamento. A MOTIVAÇÃO DO CONSELHEIRO O propósito de falarmos sobre isso é o de livrar-nos de toda a motivação errada e de tornarmos eficazes em ministrar. Por que quero aconselhar? 1. Curiosidade; 2. Necessidade de poder (O conselheiro autoritário – Gosta de endireitar os outros); APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 9 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 3. Necessidade de relacionar-se (Falta de amigos); A nossa motivação deve ter como único objetivo ajudar ou servir, nada mais. BASES PARA UM BOM ACONSELHAMENTO 1. Amor Deus implantou amor em todo homem, o pecado torna o homem egoísta e orgulhoso. 2. Responsabilidade O conselheiro deve estabelecer uma relação de responsabilidade para com o aconselhado. Atendê-lo, chorar com ele, orar com ele e visitá-lo. 3. Autoridade A base para um aconselhamento espiritual. O PROBLEMA FUNDAMENTAL DO HOMEM O homem foi criado com autoridade e governo (Gn 1:28), aspectos da imagem de Deus. O pecado produziu uma inversão no governo do homem sobre a terra, a terra começou a se opor com resistência, produzindo espinhos. O ambiente e as situações criadas por ele começaram a agredir o próprio homem, o pecado tornou-se uma característica do mundo caído e pervertido. O cristão é chamado para sujeitar seu ambiente, dominar sobre ele refletindo a imagem e a autoridade de Deus. Quando uma pessoa nos procura é porque tem problemas em seu meio ambiente. Quatro formas de enfrentar os problemas: 1. “Não importa, eu vou evitar, vou passar de lado!” “Deixa assim como está, Deus vai resolver!”; 2. “Não era isso mesmo o que eu queria, vou tomar outro caminho e fazer outra coisa!”; 3. “Não dá para resolver, é impossível!”, “Não há esperança, eu desisto!”; 4. “Isso pode ser resolvido, Cristo está comigo, vou enfrentar o problema e tirá-lo do meu caminho!”. As três primeiras atitudes deixam o problema intacto, a última trata com o problema, subjuga o problema. No aconselhamento, a pessoa deve ser levada a enfrentar o problema e não a se adaptar a ele, aceitando-o. Problemas sem solução, não tratados, crescem com o tempo, provocando mais dor e mais prejuízo. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 10 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 2 – FACES/TIPOS de ACONSELHAMENTOS Pr. Mauro Aconselhamento é uma das funções do Pastoreio – “POIMÉN” – Ef. 4:11, I Pe. 2:25 Curar, sustentar e guiar. Jesus disse de si mesmo : "Eu sou o bom pastor". (Jo.10:11). O termo grego para pastor é “poimén”. O ministério do pastor na igreja tem as atribuições que vimos no início : alimentar, cuidar, proteger, defender, conduzir. Esse é um ministério lindo. Dos cinco ministériosde Efésios 4:11, o pastor é o que está mais próximo da ovelha, mais comprometido e mais atencioso para com ela. Nos nossos dias, constatamos que existem pastores demais. Quando, porém, conhecemos muitos desses ministros, percebemos que não são, de fato, pastores. Podem até ter um dos outros ministérios bíblicos, mas, por uma distorção tradicional e histórica da igreja, receberam o título de pastor. Isto é , algumas vezes, prejudicial, pois muitos líderes vivem se esforçando para serem o que não são e deixam de fazer aquilo para que foram chamados. O trabalho do pastor na igreja, não é somente batizar, celebrar casamentos, funerais, pregar sermões, mas, de acordo com Ef.4:11-16 : - Aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço de cada membro do Corpo de Cristo; - Edificar o corpo de Cristo que é a igreja; Outros títulos utilizados para o pastor no Novo Testamento são : bispo e presbítero. O termo "poimén" (= PASTOR) enfatiza o trabalho de pastor, pastoreador, guardião, cuidador, defensor, sarador, apascentador, alimentador das ovelhas Ef 4:11: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para PASTORES e doutores,” 1Pe 2:25: ”Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao PASTOR e Bispo das vossas almas.” FACES do ACONSELHAMENTO A – Aconselhamento como orientação doutrinária - Para membros (atual situação doutrinária, fundamentos teológicos, etc); - Para não-membros (experiência familiar, conhecimento bíblico, etc). B – Aconselhamento como consolação - Luto, doenças, perdas. C – Aconselhamento como estímulo ao diálogo - Pessoas “fechadas” na Igreja. D – Aconselhamento como encaminhamento de perdão - Deixar-se aceitar por Deus; APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 11 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro - Perdoar a si mesmo; - Perdoar aos outros. E – Aconselhamento como orientação espiritual - Caminhada cristã. F – Aconselhamento como ensino de oração - Direcionamento para ter intimidade com Deus. G – Aconselhamento como esclarecimento de questões - Auxílio no entendimento dos problemas, verificando a importância de Jesus e seus posicionamentos. H – Aconselhamento como orientação ética - Ter sua vida centrada no caráter de Cristo, com regra de conduta e fé, além de bom senso diário. I – Aconselhamento como cura da alma - Para cada uma das dificuldades, verificando a Bíblia. J – Aconselhamento como guia para leitura bíblica - Direcionamento para estímulo à leitura bíblica e deixar que a “Bíblia nos leia”. K – Aconselhamento como melhoria da auto-imagem - Amar-se a si mesmo, ter uma ótima auto-estima, para daí ajudar os outros. “Amarás ao próximo, como a ti mesmo.” TIPOS de ACONSELHAMENTO DIRETIVO A. HISTÓRICO: O aconselhamento diretivo está intimamente ligado à evolução da “orientação vocacional”. Surgiu há quase três séculos e através de análises de testes vocacionais dava-se orientação ao indivíduo. Nos primórdios era mais autoritário, atualmente é mais um processo de orientação e aprendizagem. B. DEFINIÇÕES: Está baseado numa relação humana que implica em autoridade. O orientador assume o papel de dirigente desta relação, assumindo a maior responsabilidade. O orientador julga as ações do orientado e seleciona as mais adequadas. É necessário que se reconheça à competência do orientador (autoridade). Aproxima-se de um processo educativo, porque visa à aprendizagem de atitudes adequadas a um ajustamento pessoal e social satisfatórios. Não se deve confundir com autoritarismo (proibir, ordenar, repreender, ameaçar). O aconselhamento diretivo dirige a entrevista, seleciona os tópicos, define os problemas, sugere soluções e planos de ação. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 12 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro C. ETAPAS DO ACONSELHAMENTO DIRETIVO: a. Análise . Coleta de dados – entrevistas com os pais, parentes, professores, amigos, etc. b. Síntese . Resumo organizado dos dados obt idos na anál ise. Busca revelar as vantagens e def ic iências do indivíduo. Exige o conhecimento da técnica e da psicologia. É preciso intu ição e exper iência. c. Diagnóstico . A val idade do diagnóst ico vai depender dos dados coletados durante a anál ise do or ientado. d. Plano de ação . Or ientação – trabalho em conjunto, conselheiro e aconselhado. ROGERIANO A. HISTÓRICO: Essa técnica de aconselhamento surgiu mais ou menos há quatro décadas. Or iginár io do contexto social da época. Foi uma espécie de reação ao aconselhamento diret ivo. É também chamado de aconselhamento centrado no c l iente. Desenvolveu-se debaixo da f i losof ia democrát ica e humanista. Sua ênfase está no desenvolvimento da indiv idual idade e independência da personal idade. O aconselhamento Roger iano crê na capacidade humana, ou seja, na autonomia da personal idade. B. PRINCÍPIOS DO ACONSELHAMENTO ROGERIANO A base do crescimento ou do desenvolvimento está: a. Na busca de exper iências que sat is façam. b. Na implementação do autoconhecimento. c . Aprender a controlar áreas que ameaçam outras necessidades. d. É um aconselhamento não dogmático. Qualquer comportamento pode ser acei to. Não há padrões morais r íg idos. e. O indivíduo é o centro de seu mundo. Este mundo só pode ser conhecido pelo própr io indiv iduo. f . O indivíduo não reage a uma verdade absoluta. Ele tem sua própr ia percepção da real idade e reage sobre ela. g. Repúdio a posição de ministradores de conselhos. Segundo o aconselhamento Roger iano, dar conselhos viola a autonomia da personal idade. No aconselhamento Rogeriano a tarefa do conselheiro é assumir at i tudes fac i l i tadoras para o autoconhecimento. Ser como um espelho, a judando o aconselhado a conhecer sua auto- imagem. O conselheiro deve concentra-se na real idade subjet iva (sentimentos) , ter al to grau de empatia, buscar compreender a real idade do ponto de vis ta do aconselhado, jamais deve julgar , aval iar ou reprovar o aconselhado. C. ALVOS DO ACONSELHAMENTO ROGERIANO Levar o ser humano a uma organização do seu ser através da confrontação de sua própr ia pessoa. O conselheiro age como um espelho, para isso: a. Permite o aconselhado a enfrentar-se a s i mesmo com honest idade. b. Leva-o a reagir com seus anseios e receios. A descobr ir inconsistência e contradição do seu ser. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 13 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro c . Busca a autent ic idade do c l iente. Quer que se expresse tanto inter iormente como exter iormente na autent ic idade. Sem tabus. NOUTÉTICO DEFINIÇÃO: É o aconselhamento Bíbl ico. Surgiu através do desenvolvimento da técnica do aconselhamento diret ivo, porém dentro de uma visão bíbl ica, uma visão pastoral . Emprega técnicas diret ivas e re je i ta os pressupostos humanistas e Rogerianos. A. PRINCÍPIOS BÁSICOS 1. Todo crente pode exercer esse aconselhamento. 2. É a pr incipal obra do aconselhamento pastoral (Cl. 1.28; At. 20.31) . 3. Deve ser exercido por pessoas tementes a Deus. 4. Requer o uso de técnicas diret ivas, porém noutét icas. 5. Deve ser exercido com bondade – cul t ivo do amor (Rm. 15.14) . 6. Deve-se desenvolver o conhecimento (Palavra de Sabedor ia – Cl. 3.16) . 7. Todo conselheiro deve ter a prát ica da Palavra de Deus em sua própr ia v ida. B. ELEMENTOS BÁSICOS 1. DIDÁTICA – Se aproxima de um processo educativo e pedagógico. Vai mais a lém de um simples ensino, visa superar uma barreira específ ica. Sempre envolve um obstáculo ou um problema a ser vencido. Busca sempre a mudança da personal idade. 2. MEIOS VERBAIS – Força da palavra – Palavra de encorajamento, de reprovação, de censura. Exemplo: Natã com Davi .3. ASPECTOS PATERNAIS – Visa benef ic iar o aconselhado (Ef. 6.4) . Enfrentar d iretamente os obstáculos e ajudá- los a vencê- los. C. ENVOLVIMENTO NOUTÉTICO O Aconselhamento Noutét ico encarna, necessar iamente, a mais profunda espécie de envolvimento – “Empat ia e Amor” . EMPATIA - Como uma personal idade trava contato e reage em relação à outra? A resposta se encontra no concei to de “EMPATIA”, termo geral para expressar contato, inf luencia e interação das personal idades. Empatia, l i teralmente s igni f ica “senti r Dentro”, grego = in phatos (sent ir for te). Simpatia – Sentir com. Empat ia é um estado de ident i f icação mais profundo das personal idades. Em que uma pessoa se sente dentro da outra, a lcançando uma compreensão mais profunda dos seus sent imentos e problemas. AMOR - Deus implantou o amor no coração de todo homem, o pecado, porém o distorce. Cr is to desenvolveu o amor no homem de coração puro, de boa consciência e de fé s incera. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 14 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro RESUMINDO: O aconselhamento noutét ico envolve o uso de instrução autor izada (por Deus). Requer o emprego de técnicas diret ivas, porém noutét icas. Busca levar o homem a confrontar-se com Deus (Gn. 3) CAPACITAÇÃO PARA O ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO - Conhecimento Bíbl ico da vontade de Deus – Rom. 12.1-2 1. Usar a Palavra ef icazmente 2. A Palavra e a oração são o for te de seu arsenal . Exemplo de Confusão Bíbl ica: Conta-se que certo caipira estava no seu trabalho rotineiro, num canavial, quando, de repente, viu brilhar três letras no céu: VCC. Muito religioso, o caipira julgou que aquelas letras significavam: “VAI CRISTO CHAMA!” Fiel à visão correu ao pastor de sua Igreja e contou-lhe o ocorrido, concluindo que gostaria de devotar o restante de sua vida à pregação do evangelho. O pastor surpreso diante do fato disse: - Mas para pregar o evangelho é preciso conhecer a Bíblia. Você conhece o bastante para sair pregando? - Claro que sim! – disse o homem. - E qual a parte da Bíblia que você mais gosta e conhece? – pergunta o pastor. - Ah, as parábolas de Jesus, com certeza. - Então conte-as! – pede o pastor, querendo verificar o grau de conhecimento do futuro pregador do evangelho. O caipira começou a falar: - Descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu entre os salteadores. E ele lhes disse: Varões irmãos, escutai-me: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. E entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e a outro dois e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade. E partindo dali foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, e tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, teve fome, e os corvos alimento lhe traziam, pois alimentava-se de gafanhoto e mel silvestre. E sucedeu que indo ele andando, eis que um carro de fogo o ocultou da vista de todos. A rainha de Sabá viu isso e disse: “Não me contaram nem a metade”. Depois disso, ele foi até a casa de Jezabel, a mãe dos filhos de Zebedeu e disse: “Tiveste cinco maridos, e o homem que agora tens, não é teu marido”. E olhando ao longe, viu a Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: “E olhando ao longe, viu a Zaqueu pendurado pelos cabelos numa árvore e disse: “Desce daí, pois hoje almoçarei na tua casa”. Veio Dalila e cortou-lhe os cabelos, e os restos que sobraram foram doze cestos cheios para alimentar a multidão. Portanto não andeis inquietos dizendo: “Que comeremos?”, pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas as coisas. E todos os que o ouviram se admiraram de sua doutrina.” Então o caipira dirige-se ao pastor e pergunta-lhe: “E então, estou pronto para pregar o evangelho?”. O pastor responde: “Olha, meu filho, eu acho que aquelas letras no céu não significavam VAI CRISTO CHAMA, mas sim VAI CORTAR CANA!”. Moral da histór ia: Um conhecimento superf icial da Bíbl ia pode causar muita confusão. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 15 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Ajudado Aconselhado Problema(s) Ajudador Conselheiro Procura Ouvir Encaminhar Verificar, solucionando através da Palavra Ajudado Aconselhado Problema(s) Ajudador Conselheiro Procura Ouvir Encaminhar Verificar, solucionando através da Palavra 3 – O PROCESSO de ACONSELHAMENTO Pr. Mauro O aconselhamento deve ter começo, meio e fim, com objetivos bem definidos e confidências cuidadosamente guardadas. Em todo o processo o Espírito Santo deverá ser buscado e ser-lhe dada toda a direção do atendimento. O processo de aconselhamento se dá através de: O ajudado – a pessoa que necessita ajuda A procura – a iniciativa da pessoa em buscar o conselheiro O problema – um ponto chave que deu início à situação vivida O conselheiro – que deve ouvir atentamente o ajudado e precisa de qualificação para ajudar as pessoas que o procuram O encaminhamento – resultado de todo o trabalho de observação do conselheiro para que o ajudado descubra: qual o tipo do problema, a intensidade e as formas de solução A solução – o ponto máximo de toda a conversação. Ela poderá vir de imediato ou não. O conselheiro deverá buscá-la através da Palavra de Deus No processo de aconselhamento o conselheiro deve procurar entender o ponto de vista do aconselhado, procurando ver e entender o problema da pessoa que lhe procurou através do ponto de vista dela. A empatia não deve ser exagerada, mas real e não perder a objetividade do aconselhamento. Aceitamos incondicionalmente o aconselhado com amor, não sua má conduta. Deus é quem o julgará (Gl. 6:1). APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 16 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro O que aconteceu? O que eu fiz? O que eu deveria ter feito? O que eu devo fazer agora? Descrição do Problema Descrição da minha reação Reação Bíblica - Aconselhamento Noutético Descreva os passos necessários para corrigir as coisas O aconselhado deve querer ser ajudado. Trabalhar com alguém que não coopera é frustrante para qualquer conselheiro. Quando o auxi l iado não quer ajuda e deixa de perceber que existe um problema, não querendo mudar a situação e nem ao menos tendo confiança no ajudador, então devemos buscar mais ainda o Espíri to Santo, para que nos direcione e procuremos ser efet ivo, sem perder tempo. Muitas vezes somos procurados por pessoas que nem sabem quais seus problemas. Por isso, o conselheiro deve ter paciência e persistência se de fato ele quer ajudar outra pessoa a se transformar e crescer. No processo de aconselhamento deve ter harmonia, sem bagunças ou cenas, onde os problemas são tratados diferentemente de pessoa para pessoa devido: a personalidade das pessoas envolvidas, a natureza dos problemas e a profundidade. O conselheiro deve exercer autoridade com amor, não permit indo discussões ou brigas. Nosso Deus é um Deus de ordem, não de confusão. Devemos tratar os problemas, aval iando as si tuações e para isso, o quadro abaixo nos ajuda a termos um pensamento lógico para a aval iação: Passos Importantes no Aconselhamento Atenção total : o Contato visual com transmissão de interesse, atenção e compreensão o Demonstrando bondade, amabi l idade o Não passando postura de superioridade Saber escutar o Reflet indo, aval iando o conteúdo o Orando internamente o Ouvindo o que está querendo transmit ir o Prestando atenção: intelectualmente, f is icamente e mentalmente o Controlando suas emoções o Resist indo às distrações o Aproveitando o fato de que você pode pensar mais rápido do que a outra pessoa pode falar Responder o Quando a pessoa exige uma resposta o Respostas claras, curtas e objet ivas o Falando pausadamente o Falando baixo o Lidando com as reações: a) pessoa f ica muda; b) falaadequadamente para o tema; c) fala muito APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 17 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Perguntar (ver l ista de perguntas auxi l iares) o Não em demasia o Evi tando o porquê? o Tentando não interromper o Prendendo-se ao assunto do aconselhado o Usando as palavras do aconselhado para colocar seus pontos Orientar a conversa o Pedindo mais detalhes (ver l ista de perguntas auxi l iares) o Levando a momentos de ref lexão do aconselhado, para que veja a situação por outros ângulos Ensinando o A Palavra de Deus Evitar: o Apontar o dedo o Perguntar porquê? o Falar alto o Cenas ou brigas o Completar frases do aconselhado o Discut ir pontos de vista o Postura de superioridade Devemos sempre plantar a vontade do aconselhado ser alguém melhor. Tratamos com os problemas, não os resolvemos!!! O que não for aceito na alma, não pode ser mudado no comportamento!! ! APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 18 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro EXEMPLOS de PERGUNTAS AUXILIARES Para encorajar o diálogo interpessoal: Como vocês se conheceram? O que atraiu um ao outro? O que vocês apreciam um no outro? Há quanto tempo se conhecem? Namoro? Noivado? O que vocês acham da duração deste período? Que hábitos dele (a) o (a) irritam? Vocês têm muitas discordâncias? Como foi a última e como vocês resolveram? O que vocês esperam do casamento? Como vocês imaginam seu casamento há daqui 3/5 anos? Explorando Áreas do Casamento: Psicológica e Sociológica Que interesses vocês tem em comum? Quais são diferentes? As diferenças causam tensão? O ritmo biológico é semelhante ou diferente? Vocês são introvertidos? Ou extrovertidos? Otimistas, pessimistas, conversadores, liberais, preocupados Atitude diante do trabalho e do divertimento Como você vê a família dele (a)? Qual a atitude da sua família para o seu casamento? As famílias deram apoio emocional? No que você quer que seu casamento seja diferente do de seus pais? Tem amigos em comum? Você tem amigos próprios? Como o outro os aprecia? Você tem amigos ou parentes com bons casamentos?O que os torna bom? Você tem amigos ou parentes com casamentos ruins? O que os torna assim? Atitude diante de ciúmes é semelhante? E da disciplina? O que fariam ou fazem diferentemente de seus pais ao criar os filhos? Como você define o papel de marido? E de esposa? Como você dividem as responsabilidades da casa? Financeira e Econômica Como vocês encaram o dinheiro neste momento da vida? Quais são os alvos financeiros? Como é o passado financeiro? Há diferenças entre vocês? Como isto afeta o casamento? Quanto espera economizar? Ambos trabalham? Quem controla os cheques? E cartões de crédito? Existe seguro? Assistência Médica? Plano de Aposentadoria? O que sobre finanças não foi conversado entre os dois? Alguém é gastador? APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 19 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Se sim, como o outro se sente? E o gastador, o que acha do outro? Sexual e Fisiológica Como está a saúde de vocês? Leram algo sobre a área sexual? Fizeram curso? Expressam afeto de modo semelhante? Quem precisa mais de afeto verbal? Quem precisa mais de atenção física? Vocês têm transparência em tudo um com o outro? Já procuraram ajuda médica? Pastoral? Psicológica? Relacionamento Espiritual e com a Igreja Freqüentam a mesma igreja? Com que freqüência? Tem um tempo de comunhão e adoração juntos? Oram juntos? Fazem a leitura da Bíblia? Lêem livros evangélicos? Realizam cultos domésticos? Existem diferenças religiosas? Quem será responsável pela instrução religiosa aos filhos? Existem tradições religiosas na família? APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 20 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro TEMAS Aborto Sl. 139:13-14 Abuso Cl. 3:13 Sl. 32:1-5 Sl. 51 Ef. 6:10-18 I Pe. 5:7-9 I Jo. 4:18 Administração do Tempo Rm. 13:11-14 II Ts. 2:6-12 Tg. 4:13-17 I Pe. 4:1-11 Adultério Hb. 13:4 Rm. 13:8-10 I Co. 7:1-5 I Ts. 4:1-8 Pv. 6:32 Aflição II Co. 1:3-4 II Co. 4:7-18 Fp. 4:4-9 I Pe. 5:1-11 Afrontas Rm. 12:17-21 Mt. 18:15-22 Ef. 4:31-32 Cl. 3:1-17 Alcoolismo Ef. 5:18 Rm. 13:11-14 Gl. 5:13-26 Tt. 2:1-5 Amizades Prejudiciais Sl. 1:1 Pv. 1:10-15 I Co. 15:33 II Co. 6:15 Amor ao Próximo I Pe. 1:22-23 Mt. 22:34-40 I Jo. 3:16-18 Anti-Semitismo Cl. 3:11 Ef. 2:14 Batalha Espiritual Ef. 1:15-23 Ef. 6:10-18 Tg. 4:6-7 Cl. 1:13 I Pe. 5:8-10 Batismo Mt. 28:18-20 At. 2:37-47 At. 6:1-4 I Co. 12:12-13 Bíblia II Pe. 1:20-21 II Tm. 3:16-17 Hb. 4:12-13 I Pe. 1:24-25 Conflitos com outros Rm. 12:17-18 I Co. 6:1-11 Fp. 2:1-11 Cl. 3:15-17 Controle da Língua/Comunicação Ef. 4:29 Tg. 3:1-12 I Pe. 3:8-12 Pv. 15:23 Pv. 17:14 Tg. 1:19 Culpa pelo Pecado I Jo. 1:8-9 Crises Sl. 32:8 Sl. 94 Is. 55:6-9 Depressão Fp. 4:16-17 II Co. 1:3-11 Ef. 4:25-32 I Jo. 1:5 I Jo. 2:2 Descontentamento I Tm. 6:6-10 Fp. 4:10-20 Hb. 13:5-6 Tg. 4:1-10 Dificuldades II Co. 4:17-18 II Tm. 3:10-17 Tg. 1:2-8 I Pe. 5:7 Direção de Deus Tg. 1:5-8 II Tm. 3:14-17 Cl. 3:1-17 Hb. 13:17 Disciplina de Deus I Co. 11:17-32 Hb. 12:3-12 Ap. 2-3 Disciplina na Igreja Mt. 18:15-22 I Co. 5:9-13 II Co. 2:5-11 Gl. 6:1 Divisão na Igreja I Co. 3:1-9 Ef. 4 Fp. 2:1-11 Divórcio e Repúdio Ml. 2:16 Mt. 5:31-32 Mt. 19:1-12 Mc. 10:1-12 I Co. 7:10-16 Egoísmo Fp. 2:4 I Co. 10:24 II Co. 5:15 I Jo. 3:16-18 Excesso de Trabalho Mc. 6:30-32 I Ts. 4:11-12 II Ts. 3:6-15 Falta de Perdão Lc. 6:37 Cl. 3:13 II Co. 2:10-11 Ef. 4:32 Mt. 18:21-35 Sl. 32:1 Finanças II Co. 9:8 Mt. 6:24-34 II Co. 8 II Co. 9 Fp. 4:10-20 Filhos Ef. 6:4 Mc. 10:13-16 Pv. 22:6 II Tm. 3:15-17 Fraqueza Hb. 4:14-15 Tg. 5:16 Sl. 27 Homossexualismo Rm. 1:25-26 I Co. 6:9-11 Tg. 1:13-18 Idade Avançada Is. 40:31 Sl. 70 Sl. 90 Impaciência II Pe. 1:5-7 Gl. 6:9 Hb. 6:11-12 Tg. 5:7-10 Indiferença Jo. 13:34-35 Hb. 10:19-35 I Jo. 4:7-21 Ap. 2:1-7 Ingratidão I Ts. 5:18 Ef. 1:3-14 Fp. 4:6-9 Cl. 1:3-8 Imoralidade I Co. 7:8-9 I Co. 6:18-20 I Ts. 4:1-12 Hb. 13:4 Insônia Sl. 3:4-5 Sl. 121 Pv. 3:24 Intranquilidade Jo. 14:27 II Co. 4:7-18 Jugo Desigual II Co. 6:14-15 Lascívia / Masturbação Mt. 5:28 I Pe. 2:11 II Co. 10:3-5 I Ts. 4:1-8 Fp. 4:8 Gl. 5:19 Materialismo Mt. 6:19-21 I Tm. 6:7-8 Mentira Ef. 4:25 At. 5:1-11 I Tm. 4:1-5 Mundanismo Jo. 17:14-18 Tt. 2:11, 15 Tg. 4:1-12 Obediência aos Pais Lc. 2:51-52 Ef. 6:1-4 II Tm. 3 Oração Mt. 7:7-12 Mt. 6:5-18 Tg. 4:1-12 I Jo. 3:21-24 Orgulho Rm. 12:16 Rm. 12:3 Jo. 13:1-20 Fp. 2:1-18 Papel da Esposa Ef. 5:22-24 I Pe. 3:1-2 Pv. 31:10-31 Pv. 14:1 I Co. 7:3-4 I Pe. 3:4 Papel do Marido Ef. 5:23-25 Gn 3:19 I Tm. 5:8 Gn. 1:28 Ef. 6:4 I Pe. 3:7 Tribulação Sl. 37:5 Sl. 50:15 Jo. 16:33 Tristeza, Desânimo Js. 1:9 Mt. 11:28-30 Jo. 14 TEXTOS AUXILIARES APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 21 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 4 – ELEMENTOS do ACONSELHAMENTO Pr. Mauro Podem compor o ambiente do aconselhamento, devendo ser compreendidos com muita atenção: COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL Comunicação por meios sutis, pequenos gestos, pequenas variações faciais, um leve brilho no rosto. A expressão facial com seus infinitos números de nuanças, reflete os pensamentos internos para aqueles que a sabem ler. Observar certas transferências físicas do pensamento como: contração dos músculos, dedos, posturas, etc. MENTIRA Todo ser humano tem tendência de enganar os outros, pois seu ego está sempre lutando por elevar o próprio prestígio as custas dos outros. O engano inofensivo ou a mentir inha pode ser desastroso e levara enganar a si mesmo. O ouvir do conselheiro não pode ser passivo, pois a passividade pode levar a cumplic idade. Amor não é simplesmente aceitar a pessoa como ela é. Na real idade é desejar o aperfeiçoamento da pessoa e agir para isso. A posição de que o conselheiro deve ser apenas um “apoio” é prejudicial e antibíbl ico. A intervenção de Deus se dá através da atuação do conselheiro. Cuidado para não explorar experiências próprias para transferir ao aconselhado. Algumas vezes a pessoa quer somente ser ouvida, outras vezes ela tem medo de “mexer na ferida”, por isso podem vir mentiras e omissões da verdade. LEMBRE-SE: Evite expressões verbais ou não verbais de desprezo ou juízo com relação à história do aconselhado, mesmo quando esse conteúdo ofenda a sensibil idade do conselheiro. Aguarde com paciência os períodos de silêncio ou lágrimas. A culpa prejudica o crescimento e a produção de qualquer ser humano. Na realidade este t ipo de pessoa considera que o pecado estragou sua vida. A CULPA Devemos reconhecer que somos pecadores. Confessar o pecado a Deus e crer na sua promessa de perdão (1 Jo.2). Confessar o pecado a pessoas envolvidas. Não abrandar ou amenizar o pecado de alguém APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 22 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro ESPERANÇA No aconselhamento, um dos fatores mais importantes é dar esperança (1 Co.13.13) Às vezes o cl iente está interessado em algo menos do que soluções completas. Uma vez modif icada a real ização imediata, produzindo alívio da dif iculdade e da tensão, alguns cl ientes colocam termos ao aconselhamento. Muitos estão procurando soluções rápidas para o problema, em vez de lutar por soluções de longo alcance e mais profundidade. DISCIPLINA Ninguém mudará de comportamento se não for forçado a fazê-lo. Exercitar um novo hábito – Praticar alguma coisa até que se torne natural . O cristão deve tornar-se peri to na santidade, tão apto nisso que sua natureza seja dominante, natural e fáci l . A insistência na discipl ina desempenha papel importante na solução de problemas. ATENÇÃO O conselheiro deve tentar conceder atenção integral ao aconselhado. a. Contato com os olhos. b. Postura. c. Gestos naturais. d. Cuidado em não f icar olhando demais para o relógio. RESPOSTAS O conselheiro não é apenas um ouvinte, mas alguém que sabe responder ou falar na hora certa. a. Orientar e Liderar – direcionar e redirecionar a conversação – “O que você está querendo dizer com isso?” b. Reflet i r – É o modo de o aconselhado sentir que estamos com ele e podemos compreender seus sentimentos ou pensamentos – “Você deve sentir-se...” c. Perguntas – Devem ser feitas com sabedoria. d. Confrontar – Principalmente com a verdade da Palavra de Deus. Apresentar um ponto de vista que o aconselhado não percebeu ainda. e. Informar –certas informações e resultados de testes que não buscam, necessariamente a confrontação. f . Apoiar e encorajar. g. Ensinar – O conselheiro deve ser um educador, buscando reeducar aquela personal idade. ORAÇÃO A oração poderá ser praticada a qualquer momento que o conselheiro julgar necessário. Como costume não é bom orar no início da sessão. O APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 23 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro conselheiro deve sempre encerrar a sessão com oração. O conselheiro precisa pedir e crer na intervenção do Espír i to Santo. TAREFAS Algumas pessoas aprendem melhor ouvindo, outras vendo, e outras principalmente fazendo. As sessões de aconselhamento duram aproximadamente uma hora, sendo separadas por uma semana ou mais. As tarefas caseiras capacitam as pessoas a entenderem o seu aprendizado para além das sessões, e permitem ver e fazer, além de ouvir. Exemplos de Tarefas Caseiras - Procurar as pessoas onde temos di ferenças a f im de efetuarmos a reconci l iação, Preenchimento de questionário de l ibertação, Estudo Bíbl ico dir igido ao problema, preenchimento de quest ionário de aconselhamento, etc. Veja exemplos a seguir: APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 24 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Se hoje você luta com um destes problemas, ou lutou no passado, marque um (x) na frente do respectivo item. Teste – Data: __ / ___ / _____ Hoje Passado Temas ( ) ( ) Agressividade, violência ( ) ( ) Ódio ( ) ( ) Raiva ou Ira ( ) ( ) Brigas ( ) ( ) Nervosismo ( ) ( ) Frustração ( ) ( ) Mágoa ( ) ( ) Amargura ( ) ( ) Desânimo ( ) ( ) Derrota ou fracasso ( ) ( ) Desespero ( ) ( ) Loucura ( ) ( ) Morte na família ( ) ( ) Aborto ( ) ( ) Desejo de morrer ( ) ( ) Vontade de sumir ( ) ( ) Depressão ( ) ( ) Desejo de suicidar-se ( ) ( ) Ansiedade ( ) ( ) Angústia ( ) ( ) Medo ( ) ( ) Medo de escuridão ( ) ( ) Orgulho ( ) ( ) Miséria ( ) ( ) Timidez ( ) ( ) Rejeição ( ) ( ) Solidão ( ) ( ) Culpa ( ) ( ) Ressentimento ( ) ( ) Inferioridade ( ) ( ) Superioridade ( ) ( ) Vergonha ( ) ( ) Pesadelos Hoje Passado Temas ( ) ( ) Mania de doença ( ) ( ) Doença crônica ( ) ( ) Agitação ( ) ( ) Fraqueza ( ) ( ) Tristeza ( ) ( ) Traumas ( ) ( ) Insônia ( ) ( ) Acusação, calúnia ( ) ( ) Dureza de Coração ( ) ( ) Riso incontrolado ( ) ( ) Glutonaria ( ) ( ) Preconceito (machismo, feminismo, racismo, etc) ( ) ( ) Espancamento ( ) ( ) Palavrões ( ) ( ) Drogas ( ) ( ) Alcoolismo ( ) ( ) Fumo ( ) ( ) Retenção de dízimo ( ) ( ) Ciúmes ( ) ( ) Masturbação ( ) ( ) Prostituição ( ) ( ) Relação sexual fora do casamento ( ) ( ) Frigidez sexual ( ) ( ) Abuso sexual, incesto ( ) ( ) Pornografia ( ) ( ) Bestialidade ( ) ( ) Idas a motel ( ) ( ) Adultério ( ) ( ) Homossexualismo / Lesbianismo ( ) ( ) Pensamentos impuros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Hoje Passado Temas ( ) ( ) Idolatria ( ) ( ) Oferta a ídolos ( ) ( ) Maldição de família ( ) ( ) Vodu ( ) ( ) Pacto com demônios ( ) ( ) Ocultismo ( ) ( ) Velas ( ) ( ) Ligação com Nova Era ( ) ( ) Banho de ervas ( ) ( ) Levitação Hoje Passado Temas ( ) ( ) Imposição de mãos fora da Igreja ( ) ( ) Comunicação com mortos ( ) ( ) Manifestação de guias ( ) ( ) Fez cabeça no espiritismo ( ) ( ) Ligação com Maçonaria ou Sociedade Secreta ( ) ( ) Trabalho em encruzilhada ( ) ( ) Ligação com Outras Religiões ( ) ( ) Satanismo ( ) ( ) ( ) ( ) Se hoje você luta com um destes problemas, ou lutou no passado, marque um (x) na frente do respectivo item. Teste – Data: __ / ___ / _____ Hoje Passado Temas ( ) ( ) Agressividade, violência ( ) ( ) Ódio ( ) ( ) Raiva ou Ira ( ) ( ) Brigas ( ) ( ) Nervosismo ( ) ( ) Frustração ( ) ( ) Mágoa ( ) ( ) Amargura ( ) ( ) Desânimo ( ) ( ) Derrota ou fracasso ( ) ( ) Desespero ( ) ( ) Loucura ( ) ( ) Morte na família ( ) ( ) Aborto ( ) ( ) Desejo de morrer ( ) ( ) Vontade de sumir ( ) ( ) Depressão ( ) ( ) Desejo de suicidar-se ( ) ( ) Ansiedade ( ) ( ) Angústia ( ) ( ) Medo ( ) ( ) Medo de escuridão ( ) ( ) Orgulho ( ) ( ) Miséria ( ) ( ) Timidez ( ) ( ) Rejeição ( ) ( ) Solidão ( ) ( ) Culpa ( ) ( ) Ressentimento ( ) ( ) Inferioridade ( ) ( ) Superioridade ( ) ( ) Vergonha ( ) ( ) Pesadelos Hoje Passado Temas ( ) ( ) Mania de doença ( ) ( ) Doença crônica ( ) ( ) Agitação ( ) ( ) Fraqueza ( ) ( ) Tristeza ( ) ( ) Traumas ( ) ( ) Insônia ( ) ( ) Acusação, calúnia ( ) ( ) Dureza de Coração ( ) ( ) Riso incontrolado ( ) ( ) Glutonaria ( ) ( ) Preconceito (machismo, feminismo, racismo, etc) ( ) ( ) Espancamento ( ) ( ) Palavrões ( ) ( ) Drogas ( ) ( ) Alcoolismo ( ) ( ) Fumo ( ) ( ) Retenção de dízimo ( ) ( ) Ciúmes ( ) ( ) Masturbação( ) ( ) Prostituição ( ) ( ) Relação sexual fora do casamento ( ) ( ) Frigidez sexual ( ) ( ) Abuso sexual, incesto ( ) ( ) Pornografia ( ) ( ) Bestialidade ( ) ( ) Idas a motel ( ) ( ) Adultério ( ) ( ) Homossexualismo / Lesbianismo ( ) ( ) Pensamentos impuros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Hoje Passado Temas ( ) ( ) Idolatria ( ) ( ) Oferta a ídolos ( ) ( ) Maldição de família ( ) ( ) Vodu ( ) ( ) Pacto com demônios ( ) ( ) Ocultismo ( ) ( ) Velas ( ) ( ) Ligação com Nova Era ( ) ( ) Banho de ervas ( ) ( ) Levitação Hoje Passado Temas ( ) ( ) Imposição de mãos fora da Igreja ( ) ( ) Comunicação com mortos ( ) ( ) Manifestação de guias ( ) ( ) Fez cabeça no espiritismo ( ) ( ) Ligação com Maçonaria ou Sociedade Secreta ( ) ( ) Trabalho em encruzilhada ( ) ( ) Ligação com Outras Religiões ( ) ( ) Satanismo ( ) ( ) ( ) ( ) APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 25 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro Seja o mais honesto consigo mesmo: _____ 1 – Um forte sentimento de baixa auto-estima me leva a julgar os outros e a mim mesmo sem misericórdia. Tento encobrir ou compensar essa falha sendo perfeccionista, controlador, crítico ou mexeriqueiro. _____ 2 – Tenho a tendência de me isolar e sinto insegurança perto de outras pessoas, principalmente figuras em autoridade. _____ 3 – Procuro a aprovação dos outros e faço qualquer coisa para que eles gostem de mim. Sou leal ao extremo, mesmo quando é evidente que tal lealdade não é merecida. _____ 4 – Sou exageradamente sensível e ansioso quando sofro críticas pessoais e quando lido com pessoas encolerizadas. _____ 5 – Em geral, escolho me relacionar com pessoas emocionalmente não acessíveis e com personalidades viciosas. Geralmente, sinto menos atração por gente saudável e atenciosa. _____ 6 – Vivo minha vida como vítimaatraída por outras vítimas em meus relacionamentos de amor e amizade. Confundo amor com piedade, tendo a tendência de “amar” pessoas necessitadas que posso resgatar ou proteger. _____ 7 – Sou super-responsável ou super irresponsável. Procuro resolver os problemas dos outros, ou espero que os outros se responsabilizem por mim. _____ 8 – Sinto-me culpado quando luto por mim mesmo, ou ajo positivamente a meu favor. Faço concessões aos outros, me vez de cuidar de mim mesmo. _____ 9 – Nego, minimizo ou reprimo os sentimentos da minha infância traumática. Perco a capacidade de expressar minhas emoções, sem ter consciência do impacto disso em minha vida. _____ 10 – Tenho uma personalidade dependente e sinto medo da rejeição e do abandono. Minha tendência é permanecer em empregos ou manter relacionamentos que me são prejudiciais. ______ 11 – Negação, isolamento, culpa mal direcionada, controle são sintomas de disfunção familiar. Como resultado, me sinto sem forças e sem esperança. ______ 12 – Tenho dificuldade em manter relacionamentos íntimos. Sinto insegurança e falta de confiança nos outros. Não tenho fronteiras/limites bem definidos e fico perdido com as necessidades e com as emoções de meu parceiro. ______ 13 – Encontro grande dificuldade em dar prosseguimento, do começo ao fim, a um projeto. ______ 14 – Tenho uma grande necessidade de estar no controle das situações. Reajo de forma exagerada a mudanças que não estão sob meu controle. Total de Vistos: ______________ Auto-Avaliação – Data: __ / ___ / _____ Seja o mais honesto consigo mesmo: _____ 1 – Um forte sentimento de baixa auto-estima me leva a julgar os outros e a mim mesmo sem misericórdia. Tento encobrir ou compensar essa falha sendo perfeccionista, controlador, crítico ou mexeriqueiro. _____ 2 – Tenho a tendência de me isolar e sinto insegurança perto de outras pessoas, principalmente figuras em autoridade. _____ 3 – Procuro a aprovação dos outros e faço qualquer coisa para que eles gostem de mim. Sou leal ao extremo, mesmo quando é evidente que tal lealdade não é merecida. _____ 4 – Sou exageradamente sensível e ansioso quando sofro críticas pessoais e quando lido com pessoas encolerizadas. _____ 5 – Em geral, escolho me relacionar com pessoas emocionalmente não acessíveis e com personalidades viciosas. Geralmente, sinto menos atração por gente saudável e atenciosa. _____ 6 – Vivo minha vida como vítimaatraída por outras vítimas em meus relacionamentos de amor e amizade. Confundo amor com piedade, tendo a tendência de “amar” pessoas necessitadas que posso resgatar ou proteger. _____ 7 – Sou super-responsável ou super irresponsável. Procuro resolver os problemas dos outros, ou espero que os outros se responsabilizem por mim. _____ 8 – Sinto-me culpado quando luto por mim mesmo, ou ajo positivamente a meu favor. Faço concessões aos outros, me vez de cuidar de mim mesmo. _____ 9 – Nego, minimizo ou reprimo os sentimentos da minha infância traumática. Perco a capacidade de expressar minhas emoções, sem ter consciência do impacto disso em minha vida. _____ 10 – Tenho uma personalidade dependente e sinto medo da rejeição e do abandono. Minha tendência é permanecer em empregos ou manter relacionamentos que me são prejudiciais. ______ 11 – Negação, isolamento, culpa mal direcionada, controle são sintomas de disfunção familiar. Como resultado, me sinto sem forças e sem esperança. ______ 12 – Tenho dificuldade em manter relacionamentos íntimos. Sinto insegurança e falta de confiança nos outros. Não tenho fronteiras/limites bem definidos e fico perdido com as necessidades e com as emoções de meu parceiro. ______ 13 – Encontro grande dificuldade em dar prosseguimento, do começo ao fim, a um projeto. ______ 14 – Tenho uma grande necessidade de estar no controle das situações. Reajo de forma exagerada a mudanças que não estão sob meu controle. Total de Vistos: ______________ Auto-Avaliação – Data: __ / ___ / _____ APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 26 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 5 – CUIDADOS no ACONSELHAMENTO Pr. Mauro ÉTICA Lei do si lêncio, manter segredo sempre. O aconselhamento deve ser or ientado a transmit i r a informação de um problema seu e de caráter gravíssimo, caso contrár io, deve ser informado que você o fará. Exemplo: um seminarista e candidato a pastor e revela que é homossexual. O conselheiro tem a obrigação de manter em segredo as informações confidenciais,a não ser quando haja r isco para o bem estar do aconselhado ou de outra pessoa. Não temos permissão para aconselhar cristãos de outras igrejas, pois eles estão debaixo de outra cobertura espir i tual e necessitam da permissão de suas autoridades eclesiásticas para o fazerem. Sexo oposto cuidado total . 1. O bom conselheiro depende muito de seu autotre inamento. Buscar sempre a matur idade espir i tual , emocional e social . 2. Complexo de conselheiro Cris tão: medo de fa lhar, tensão exagerada do dever. 3. Conselheiro também precisa de conselheiro. 4. Encarar o problema sexual com honest idade. 5. Cuidado com o sexo oposto. 6. Julgar os atos, nunca as pessoas. 7. Não dar conselhos médicos. 8. Não se envolver emocionalmente, permanecer objet ivo. 9. Não se deixar manipular . 10. Evi te contatos f ís icos. Dicas práticas para o aconselhamento a. Dar atenção integral à pessoa, com o olhar, gestos naturais e postura não tensa. Não fique apenas com o corpo presente, mas mantenha também a sua mente atenta. b. Seja um bom ouvinte e não interrompa a pessoa, até que ela tenha terminado de falar. Lembre-se que pequenas pausas na conversa, sejam por indecisão no falar ou até mesmo para chorar, não querem dizer que a pessoa terminou de expor seu pensamento. Portanto, aguarde a hora certa para responder. LEMBRE-SE APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 27 de 175 Comunidade EvangélicaCristo Centro c. Se for necessária a sua orientação e liderança na conversa, faça isto sutilmente, perguntando com habilidade, para obter informações úteis. d. Procure entender a opinião da pessoa, mesmo que não coincida com a sua. Dê margem a diferenças. Esta atitude vai ajudar ao conselheiro a dar uma orientação equilibrada. e. Tente descobrir os pontos principais do problema, discernindo e afastando os fatos que não são centrais. f. Se já tiver dados suficientes para uma conclusão, confronte com muito amor ao aconselhado. Não fuja do problema central. g. Não enfoque apenas os problemas, mas também as soluções de Deus. h. Mostre que a solução de qualquer problema, passa pela obediência integral à Palavra de Deus. i. Alguns problemas surgem, devido ao mau uso da "agenda" da pessoa. Verifique se não existem atividades demais, sem critério de prioridades. j. Verifique se a pessoa necessita de uma ajuda médica ou até psicológica. k. Se não souber responder algo e dar a solução ao problema, seja honesto e confesse isto. Diga que vai estudar melhor o assunto ou até mesmo, pedir auxílio a um conselheiro mais experiente. l. Se houver necessidade, dê tarefas práticas, para serem avaliadas em próximos encontros. RAZÕES DO FRACASSO NO ACONSELHAMENTO Sempre que se trabalha com o elemento humano, podem surgir fracassos. É um erro acharmos que teremos sempre um resultado positivo na arte do aconselhamento. O fracasso não pode desanimar o conselheiro, pois na maioria das vezes o fracasso acontece por culpa do aconselhado. O fracasso acontece quando: 1. O aconselhado quer somente uma solução para o problema imediato, não buscando uma total reorientação da vida. 2. Há uma indisposição do aconselhado em assumir padrões bíbl icos para sua vida (escolhe a desobediência e o pecado). 3. Ocorre demasiada simpatia pelas queixas e escusas do individuo. 4. O aconselhado responsabi l iza as pessoas por seu comportamento. 5. Se for t irada conclusão depressa demais. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 28 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro EXEMPLO de QUANDO FALAR, QUEBRANDO O SILÊNCIO: HOJE RECEBI FLORES... Hoje Recebi Flores! Não é o meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos a nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade. Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele me enviou flores hoje. Não é o nosso aniversário ou nenhum outro dia especial. Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não é real. Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados. Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje. E não é São Valentim ou nenhum outro dia especial. Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem nem as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que se apercebessem. Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje. E não era dia da mãe ou nenhum outro dia. Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior. Se conseguir deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia eu sozinha manter os meus filhos? O que acontecerá se faltar o dinheiro? Tenho tanto medo dele! Mas dependo tanto dele que tenho medo de o deixar. Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje. Hoje é um dia muito especial: É o dia do meu funeral. Ontem finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer. Se ao menos tivesse tido a coragem e a força para o deixar... Se tivesse pedido ajuda profissional... Hoje não teria recebido flores! Por uma vida sem violência. Partilhem esta mensagem... para criar consciência. Não podemos deixar que continue. É uma realidade muito triste. PARA QUE SE TENHA RESPEITO PARA COM A MULHER É BÁSICO QUE SINTAM O AMOR QUE TEMOS PARA COM ELAS, JÁ QUE DELAS NASCEMOS.... Mulheres lembrem-se, é vital ultrapassar o sentimento de culpa e DENUNCIAR. CORAGEM, MULHERES! APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 29 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 6 - MECANISMOS de DEFESA Pr. Mauro Muitas vezes ao enfrentarmos a realidade, nossa mente cria bloqueios ou mecanismos de defesa, onde, ao nos depararmos em aconselhamentos com estes mecanismos, verificamos suas características. São os mesmos: 1 – Repressão: Nossa mente reprime esquecendo o que não gostamos ou é desagradável, sempre associado a um fato passado. Exemplos: 1) Esquecendo o nome de alguém que lhe trouxe humilhação / 2) Na repressão sexual, trazendo frigidez ou impotência. Algumas doenças são caracterizadas com o quadro de repressão, tais como: Artrite (inibição perante uma atitude hostil – dormência crônica), asma, úlceras. Textos Bíblicos: Rm. 7:7-25 e Rm. 8:13. 2 – Projeção: Nossa mente, lembrada do defeito moral ou de alguma falta cometida projeta a culpa ou os sentimentos para os outros. Exemplo: ao invés de dizer claramente: “eu não gosto de fulano de tal”, digo “fulano de tal não me quer bem”. As pessoas com esse quadro trazem infelicidade e sofrem com isso, sendo atormentadas. 3– Racionalização: Nossa mente formula razões aceitáveis, mas não reais para nossa conduta ou incapacidade de fazer algo. É como uma “camuflagem mental”. Exemplo: 1) Ler Pv. 22:13 – “o leão está lá fora”; / 2) O aluno não se esforça para passar de ano e é reprovado sua mente cria o seguinte: “O professor não formulou as perguntas corretas para a prova ou sua mente não funcionou durante a prova”; 3) dar dinheiro para instituição de caridade ser generoso ou quer receber elogios dos outros, quando fica contando. 4 – Regressão: Nossa mente, por causa de dificuldades ou frustrações do passado, regressa à conduta infantil. Como uma criança, a pessoa se isola, chora e grita quando não é agradado. 5 – Substituição: A pessoa não tem coragem ou oportunidade de descarregar sua ira diretamente contra quem a provoca, transferindo para outra pessoa. Exemplo: descarga emocional do trabalho, com broncas do patrão são transferidas para o lar, para a esposa ou filhos. APOSTILA Sobre ACONSELHAMENTO Pág. 30 de 175 Comunidade Evangélica Cristo Centro 6 – Sublimação: E a transferência de energia, instintos ou impulsos muitos fortes para novos objetos ou atividades, de forma a ser útil. Ex.: moça solteira com forte instinto materno ensinar crianças numa escola primária 7 – Compensação: Para compensar deficiências (físicas, sociais e intelectuais) nossa mente desenvolve aspectos positivos fortes na nossa capacidade. Exemplo: músicos (Beethoven e outros) / pessoas obesas 8 – Identificação: Pessoa tenta incluir em sua personalidade as características de outras pessoas. Exemplo: filhos refletidos nos pais / pessoas querendo viver como artistas, etc. 9 – Fantasia: Como o próprio nome já fala, a mente começa a fantasiar, mostrando que a pessoa vence sempre, ela sabe tudo, ela é a mais admirada, etc. A mente busca a auto-satisfação com esse mecanismo, vivendo como que com “máscaras”. Nos casos mais extremos leva a esquizofrenia. 10 – Formação de Pares: A mente associa pares contrários, a fim de obter aprovação. Exemplo: se tem medo de outra pessoa, começa a agir como se fosse amiga, a fim de não ser importunada. Cabe ao conselheiro, lembrando que os casos variam de pessoa para pessoa e caso a caso: 1 – Diminuir as emoções destrutivas (ansiedade, hostilidade, ira, angústia), que acabam motivando esses mecanismos de defesa, fazendo com que o aconselhado gaste suas energias na solução dos problemas e não fugindo
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