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Fármaco que atual no sistema nervoso central

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Curso de Fisioterapia e Farmácia 
 
PARCIAL 1 
Disciplina: Ciências Morfofuncionais dos sistemas nervoso e 
cardiorrespiratório 
Semestre: 
3º 
Docente: Rafaela Correia Costa Magalhães 
 
Data: 11/04/2020 
Discente: Anely Emanuely Perciano Firmino 
 
 
Fármacos com atuação no sistema nervoso central e autônomo 
 Ansiolíticos, Anticonvulsivantes, Sedativos hipnóticos, Antidepressivos, Agonistas e 
antagonistas colinérgicos e adrenérgicos 
 
O sistema nervoso pode ser dividido em periférico e central. O sistema nervoso 
periférico inclui todos os nervos que percorrem o corpo humano e trocam informação 
entre o sistema nervoso central e os locais somáticos e viscerais. 
 O sistema nervoso central (S.N.C.) é formado pelo encéfalo e pela medula 
espinhal e está envolvido na percepção, no estado de vigília, na linguagem e no 
estado de consciência. Já o sistema nervoso periférico (S.N.P), é dividido em sistema 
nervoso autônomo (S.N.A.), e sistema nervoso somático (S.N.S). O S.N.S está 
relacionado as funções executadas de forma consciente pelo corpo, sejam motoras 
ou sensitivas estando relacionado com receptores sensitivos e músculos estriados 
esqueléticos. Já o S.N.A está relacionado a inervação inconsciente de glândulas, 
músculo cardíaco e músculo liso. (NETTO, 2012) 
 Ainda de acordo com o autor, o S.N.A não é independente do restante do 
S.N.C, na verdade ele é interligado ao S.N.C e controlado por estruturas como o 
hipotálamo por exemplo. Trata-se portanto de uma parte do sistema nervoso que está 
relacionado ao controle de funções como a respiração, circulação do sangue, controle 
de temperatura e digestão. A seguir, será feito um breve resumo sobre alguns 
fármacos que atuam nas partes do sistema nervoso em questão: central e autônomo. 
 
 
 
 
 
Ansiolíticos 
 
 Descobertos em 1950, os ansiolíticos são medicamentos que tem como 
principal indicação o tratamento de síndromes de ansiedade, primárias ou secundárias 
e/ou a indução ou manutenção do sono. Suas indicações são: combater a ansiedade; 
insónia; adjuvante da anestesia, alguns promovem relaxamento muscular, e alguns 
podem ainda apresentar ação anticonvulsivante. 
Alguns exemplos de ansiolíticos são: Bromazepam, Diazepam, Alprazolam, 
Clonazepam, entre outros. Embora existam muitas classes de medicamentos com 
essa ação, a classe dos benzodiazepínicos e a principal. Esses medicamentos atuam 
na neurotransmissão no Sistema Nervoso Central (SNC), que é o sistema de sinais 
químicos que o cérebro utiliza para regular suas próprias funções. Os ansiolíticos 
potencializam a ação o neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico). Isso 
resulta em um efeito inibitório sobre o SNC, o que causa seus efeitos já mencionados 
anteriormente: redução dos estados de ansiedade e de agressividade, relaxamento 
muscular, indução do sono, e ação anticonvulsivante. (Fonte: 
https://www.hipolabor.com.br). 
Como todo medicamento, os ansiolíticos tem efeitos colaterais e algumas 
contra indicações: ansiolíticos sintéticos podem causar letargia, confusão mental, 
dependência e complicações na gravidez. Também não é indicado operar maquinas 
durante o consumo desses medicamentos. (MARQUES 20013). 
 
Anticonvulsivantes 
 
Também chamados de antiepilépticos, esses medicamentos representam uma 
classe de fármacos utilizada para a prevenção e tratamento de epilepsias. Epilepsia 
se trata de uma descarga elétrica anormal no córtex cerebral, que pode ser restrita a 
uma determinada área (crises focais) ou disseminada/difusa por todo o cérebro (crises 
generalizadas), e é clinicamente definida pela ocorrência de duas ou mais crises 
características não provocadas, ou seja, não desencadeadas por febre, infecção no 
SNC, anormalidades eletrolíticas, glicêmicas ou hipóxicas, em um período maior 
que 24 horas. (NETTO 2016) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bromazepam
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diazepam
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alprazolam
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clonazepam
De acordo com o Ministério da Saúde (2013), os fármacos anticonvulsivantes 
atuam através de um ou de vários dos seguintes mecanismos: bloqueio de canais de 
sódio, aumento da inibição gabaérgica, bloqueio de canais de cálcio ou ligação à 
proteína SV2A da vesícula sináptica. 
 Os fármacos antiepilépticos diminuem a excitabilidade da membrana, 
aumentam a inibição pós-sináptica ou alteram a sincronização das redes neurais para 
diminuir a excitabilidade neuronal excessiva associada ao desenvolvimento de 
convulsões. Entretanto, os efeitos colaterais comuns da diminuição da excitabilidade 
neuronal são resposta motora e psicomotora lentas, déficit de atenção o 
comprometimento da memória (LORING, MEADOR 2004). Ácido valpróico, 
estiripentol, clobazam e midazolam são exemplos de anticonvulsivantes. 
Desmarcar 
 Sedativos hipnóticos 
Anotar 
 
Os fármacos ansiolíticos são utilizados no tratamento dos sintomas da 
ansiedade, enquanto os fármacos hipnóticos são utilizados no tratamento da insônia. 
Apesar de clinicamente serem utilizadas para diferentes fins, as mesmas drogas são 
frequentemente usadas para ambas as finalidades, variando-se neste caso somente 
a dose. Os principais grupos de agentes ansiolíticos e hipnóticos são: os 
benzodiazepínicos, os agonistas dos receptores de 5- HT, os barbitúricos (obsoletos) 
e os antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos (propanolol). (CABRAL 2013). 
O mecanismo de ação dos medicamentos sedativos hipnóticos se dá através 
da atuação seletiva sobre os receptores GABAA, que facilitam a abertura dos canais 
de cloro. Apesar de seu efeito calmante e sonífero, possuem também uma series de 
efeitos adversos, tais como: amnesia anterógrada (em alguns casos), sintomas 
semelhantes ao da intoxicação alcoólica, sonolência, confusão mental, estados 
depressivos, tolerância e dependência. (SILVA, GARBE 2006) 
 
Antidepressivos 
 
Esses fármacos são utilizados para tratar transtornos depressivos[1], e também 
são utilizados para tratar diversas outras doenças, como transtornos de 
ansiedade, transtornos alimentares, distúrbios do sono, disfunção sexual, dor crônica 
e mal de Parkinson. Os antidepressivos atuam diretamente no cérebro, modificando e 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_nervosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Depress%C3%A3o_nervosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtornos_de_ansiedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtornos_de_ansiedade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transtornos_alimentares
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dist%C3%BArbios_do_sono
https://pt.wikipedia.org/wiki/Disfun%C3%A7%C3%A3o_sexual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor_cr%C3%B4nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Parkinson
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
corrigindo a transmissão neuro-química em áreas do sistema nervoso que regulam o 
estado do humor (o nível da vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre 
alegria e tristeza), quando o humor está afetado negativamente num grau significativo. 
Podem ser classificados em: 
 Antidepressivos tricíclicos: Atuam aumentando a disponibilidade de noradrenalina 
e serotonina no cérebro. 
 Inibidores da monoaminoxidase (IMAO): Atuam inibindo a degradação da 
serotonina, noradrenalina e dopamina pela enzima monoaminoxidase (MAO). 
 Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS): Incluem os 
antidepressivos mais usados atualmente (citalopram, fluoxetina, paroxetina e 
sertralina). A recaptação de serotonina pelo neurônio que a libera inibe a liberação 
de mais serotonina (é um feedback negativo), assim ao inibir essa inibição o 
medicamento aumenta a disponibilidade de serotonina para ativar seus 
receptores. A seletividade por receptores específicos é a principal diferença entre 
os membros desse grupo, receptores distintos ativam efeitos diferentes. 
 Inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina(ISRN): Uma alternativa aos 
pacientes que nãorespondem aos ISRS. Inibe um mecanismo de inibição da 
noradrenalina. 
 Inibidor seletivo da recaptação de dopamina(ISRD): Uma alternativa para os que 
sofrem com efeitos colaterais serotoninérgicos, como ejaculação retardada. 
Geralmente bem tolerado, pois não inibe a monoaminoxidase e tem pouca 
afinidade pelo sistema serotoninérgico e colinérgico. Se tomado junto ao álcool ou 
outras drogas pode causar convulsão. 
 Inibidor selectivo da recaptação da serotonina e da noradrenalina (ISRSN): 
Similares aos tricíclicos, mas sem os efeitos colaterais anticolinérgicos. Apresenta 
fraca atividade sobre a dopamina, perceptível apenas em grandes doses. Seu 
principal representante é a venlafaxina. 
 Antidepressivos tetracíclicos: Atuam em um grande número de receptores, como 
antagonistas ou agonistas inversos dos receptores: 5-HT1A, 5-HT2A 
(serotoninérgicos), α1, α2 (alfa adrenérgicos), D2 (dopaminérgico), H1 
(histaminérgico) e mACh (muscarínico). Seus representantes incluem 
a Maprotilina, a Mianserina e a Mirtazapina. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tric%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_da_monoamina_oxidase
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monoaminoxidase
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_seletivo_de_recapta%C3%A7%C3%A3o_de_serotonina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Recapta%C3%A7%C3%A3o_neuronal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Feedback_(ci%C3%AAncias)
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Inibidor_seletivo_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_de_noradrenalina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_de_dopamina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inibidor_selectivo_da_recapta%C3%A7%C3%A3o_da_serotonina_e_da_noradrenalina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Venlafaxina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo_tetrac%C3%ADclico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maprotilina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mianserina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mirtazapina
Os efeitos adversos dos medicamentos antidepressivos são: Efeitos 
anticolinérgicos, como por exemplo boca seca , visão borrosa, constipação, 
retenção urinária, aumento da freqüência cardíaca, tremores e movimentos 
involuntários; Síndrome de abstinência, Mania\Hipomania no caso de pessoas 
com transtorno bipolar, Tendência suicida que pode ocorrer devido a uma 
intensificação dos sintomas no início do tratamento para a depressão, Crise 
hipertensiva e Síndrome serotoninérgica que é causada por excesso de serotonina 
na fenda sináptica, levando a um quadro complexo de sinais e sintomas. 
(ANTIDEPRESSIVO. In: WIKIPÉDIA 2018). 
Agonistas e antagonistas colinérgicos e adrenérgicos 
 Colinérgico é um medicamento ou veneno que age estimulando ou imitando 
o sistema nervoso parassimpático. Estes produtos químicos são também 
chamados drogas colinérgicas porque a acetilcolina (ACh) é 
o neurotransmissor utilizado para ativar o sistema parassimpático. Podem atuar por 
estimulação do receptor nicotínico ou receptor muscarínico, ou indiretamente, por 
inibição da colinesterase, promovendo a libertação de acetilcolina. Algumas armas 
químicas como o sarin ou VX, os agentes não-letais como o antimotim, ou bombas 
de gás lacrimogêneo, e inseticidas como o diazinon e parathion enquadram a esta 
categoria. (PARASSIMPATICOMIMÉTICO. In: WIKIPÉDIA 2019) 
Em bioquímica, um agonista é uma substância capaz de se ligar a um receptor 
celular e ativá-lo para provocar uma resposta biológica, uma determinada ação 
na célula, geralmente similar à produzida por uma substância fisiológica. Enquanto 
um agonista causa uma ação, um antagonista bloqueia a ação do agonista. 
A superdosagem de agonistas colinérgicos de ação direta, pode provocar os 
seguintes sintomas: Exacerbação do sistema nervoso parassimpático, bradicardia e 
hipotensão sudorese, cólicas abdominais, eructações, salivação, lacrimejo. Os de 
ação indireta podem causar bradicardia, hipotensão, Secreções excessivas, 
Broncoconstrição, Hipermotilidade entre outros. 
Esses medicamentos são utilizados como: 
 Relaxantes musculares durante cirurgias 
 Distúrbios gastrointestinais (diarreia, bexiga hiperativa, e incontinência urinária) 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Veneno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_parassimp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_colin%C3%A9rgicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acetilcolina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_nicot%C3%ADnico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_muscar%C3%ADnico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Colinesterase
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armas_qu%C3%ADmicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Armas_qu%C3%ADmicas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sarin
https://pt.wikipedia.org/wiki/VX
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_lacrimog%C3%AAneo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inseticida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diazinon
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parathion
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bioqu%C3%ADmica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula
https://pt.wikipedia.org/wiki/Antagonista_(bioqu%C3%ADmica)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Relaxante_muscular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diarreia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bexiga_hiperativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incontin%C3%AAncia_urin%C3%A1ria
 Asma 
 Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) 
 Insônia 
 Tontura, vertigem e enjoo por movimento (cinetose) 
 Envenenamento causado por colinérgicos 
 Hipertensão (pressão arterial alta) 
 Parkinsonismo (ANTICOLINÉRGICO In: WIKIPÉDIA 2019) 
Os antagonistas colinérgicos podem ser utilizados como relaxantes da 
musculatura lisa dos brônquios, trato urinário e digestivo, midriático e como antídoto 
em altas doses de colinomiméticos e intoxicações por organofosforados. Os agonistas 
tem as seguintes aplicações clinicas: Antiparasitario, glaucoma, miastenia, reversão 
do bloqueio neuromuscular. (SPINOSA, GÓRNIAK, BERNARDI 2017) 
Existem ainda os fármacos adrenérgicos: que são aqueles que estimulam a 
atividade dos receptores adrenérgicos. Os receptores adrenérgicos ou 
adrenorreceptores pertencem à classe de receptores ligados à proteína G e que são 
alvos das catecolaminas. Os receptores adrenérgicos são ativados por seus ligantes 
endógenos, as catecolaminas: adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). 
A adrenalina por exemplo, é um hormônio e neurotransmissor que tem uma função 
muito importante no organismo pois mantêm a freqüência cardíaca e pressão 
arterial adequada tanto em repouso como em condições de estresse. Promove 
vasoconstrição periférica, aumento da freqüência cardíaca e da automaticidade das 
regiões do coração. Nos brônquios, permite a broncodilatação e aumento da 
respiração, sendo assim bastante utilizada no tratamento de bronquites; pode 
estimular a secreção de hormônios como insulina, glucagon e gastrina. Estimula o 
aumento da concentração de glicose no plasma. Promove a fosforilação de proteínas 
no fígado, envolvidas na regulação do metabolismo do glicogênio. Participa da 
degradação de triacilgliceróis armazenados no tecido adiposo. E também está 
envolvida com o orgasmo, aumentando o fluxo sanguíneo nos músculos relacionados 
com as atividades sexuais, acelerando os batimentos cardíacos, respiração e suor. 
(GONÇALVES 2006) 
A adrenalina quando utilizada como fármaco adrenérgico pode ser uma aliada 
no tratamento da asma aguda (causa broncodilatação em potencial), e, do choque 
anafilático. Como possui alguns efeitos fisiológicos opostos aos produzidos pela 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Asma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_pulmonar_obstrutiva_cr%C3%B4nica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ins%C3%B4nia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vertigem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinetose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertens%C3%A3ohttps://pt.wikipedia.org/wiki/Parkinsonismo
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/pressao-arterial/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/pressao-arterial/
https://www.infoescola.com/sistema-respiratorio/bronquios/
https://www.infoescola.com/inflamacoes/bronquite/
https://www.infoescola.com/bioquimica/glicose/
https://www.infoescola.com/biologia/tecido-adiposo/
https://www.infoescola.com/sexualidade/orgasmo/
histamina, a adrenalina também é utilizada no tratamento das reações alérgicas 
causadas pela liberação de histamina. Na anestesia local pode ser utilizada 
(1:100.000 partes de adrenalina) aumentando a duração da anestesia devido a 
vasoconstrição que provoca reduzindo o fluxo sanguíneo local na região em for 
administrada (reduz a velocidade de absorção do anestésico). Em oftalmologia é 
utilizada no tratamento do glaucoma. Seus efeitos adversos são: Arritmia cardíaca – 
hemorragia (devido ao aumento da pressão arterial) – hiperglicemia - ansiedade, 
pânico, cefaleia e tremores (ações no SNC). Pode também provocar o edema 
pulmonar. Em pacientes com hipertireoidismo a dose deve ser reduzida, pois, 
aumenta as ações cardiovasculares (OLIVEIRA 2009). 
Conclusão 
 Conforme a pesquisa realizada para a construção desse trabalho, observa-se 
a existência de diversas drogas que atuam diretamente no sistema nervoso central e 
autônomo, elas possuem seu próprio mecanismo de ação, que muitas vezes é 
semelhante, mas que pode ser utilizado para diferentes fins apenas mudando sua 
dosagem. Também é possível compreender que cada um desses fármacos possui 
efeitos adversos, e deve ser utilizado com muita cautela e unicamente por indicação 
médica. Muitos fármacos podem causar dependência e podem até mesmo ser letais 
em caso de superdosagem. Entretanto esses medicamentos também trazem muitos 
benefícios no tratamento de doenças relacionadas ao sistema nervoso central como 
a depressão, epilepsia e doenças relacionadas ao sistema nervoso autônomo, as 
chamadas neuropatias autônomas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
NETTO, Arlindo Ugulino. Visão geral dos fármacos com atuação no sistema 
nervoso central e periférico. 2012 Disponivel em: 
<https://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/farmacologia-09-frmacos-que-agem-no-
snc-e-snp-med-resumos-dez2011>. Acesso em: 11 de abril de 2020. 
ANSIOLÍTICO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 
2018. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ansiol%C3%ADtico> Acesso em: 
11 de abril de 2020. 
Hipolabor explica: como funcionam os medicamentos ansiolíticos. 2017 
Disponível em:<https://www.hipolabor.com.br/blog/hipolabor-explica-como-
funcionam-os-medicamentos-ansioliticos/> Acesso em: 11 de abril de 2020. 
MARQUES, Thiago Fernandes. Estratégias não medicamentosas para a 
abordagem dos usuários crônicos de ansiolíticos e antidepressivos – revisão 
de literatura. 2013 Disponível em:<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/VRNS-
9SGCBX/1/thiago_fernandes_marques.pdf> Acesso em: 11 de abril de 2020. 
Ministério da saúde. Portaria nº 1.319, de 25 de Novembro de 2013. Disponível 
em:<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/fevereiro/07/pcdt-epilepsia-
2013.pdf Acesso em: 11 de abril de 2020. 
David W. Loring, Kimford J. Meador. Cognitive side effects of antiepileptic drugs 
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SILVA, GARBE, Claudio Gerônimo, Gisele Grinevicius. Animações em 
dependência química, 2006 Disponível em 
<https://pt.slideshare.net/magdaassis/ansiolitico-hipnotico-e-sedativos> Acesso em: 
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Foundation, 2018. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Antidepressivo> 
Acesso em: 11 de abril de 2020 
SPINOSA, Helenice de Souza; GÓRNIAK, Silvana Lima; BERNARDI, Maria 
Martha. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2017. 
PARASSIMPATICOMIMÉTICO In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: 
Wikimedia Foundation, 2019. Disponível em:< 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticolin%C3%A9rgico#Indica%C3%A7%C3%B5es> 
Acesso em: 11 de abril de 2020GONCÇALVES, Fabiana Santos. Adrenalina. 2006 
Disponível em:< https://www.infoescola.com/hormonios/adrenalina/ > Acesso em: 11 
de abril de 2020. 
OLIVEIRA, Edilberto Antonio Souza. Apostila nº 08. Fármacos Agonistas 
Adrenérgicos - Fármacos que Atuam Sobre o Sistema Respiratório. 2009 
Disponível em:< http://www.gruponitro.com.br/atendimento-a-
profissionais/%23/pdfs/artigos/farmacologia/farmacos_agonistas_adrenergicos_e_ap
_respiratorio.pdf> Acesso em: 11 de abril de 2020

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