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FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DISCIPLINA: INSPEÇÃO DE POA Classificação dos estabelecimentos e Planta Frigorífica Prof. Simone Duarte CLASSIFICAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE POA’S (Decreto 9.013 03/04/2017 – alterado pelo Decreto 9069 31/05/2017) ART.8 (RIISPOA) Para os fins deste Decreto, entende-se por estabelecimento de produtos de origem animal, sob inspeção federal, qualquer instalação industrial na qual sejam abatidos ou industrializados animais produtores de carnes e onde sejam ...... ART.8 (RIISPOA) ......obtidos, recebidos, manipulados, beneficiados, industrializados, fracionados, conservados, armazenados, acondicionados, embalados, rotulados ou expedidos, com finalidade industrial ou comercial, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e seus derivados, o leite e seus derivados ou os produtos de abelhas e seus derivados incluídos os estabelecimentos agroindustriais de pequeno porte de produtos de origem animal conforme dispõe a Lei nº 8.171, de 1991, e suas normas regulamentadoras. (lei 8.171/1991 se refere ao SISBI/SUASA) DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS Art. 17. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em: I - Abatedouro frigorífico; OU II - Unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos. DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS Art. 17. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em: I - ABATEDOURO FRIGORÍFICO; § 1º Para os fins deste Decreto, entende-se por abatedouro frigorífico o estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores de carne, à recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição dos produtos oriundos do abate, dotado de instalações de frio industrial, podendo realizar o recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de produtos comestíveis e não comestíveis. DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS Art. 17. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em: II - unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos. § 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos o estabelecimento destinado à recepção, à manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de carne e produtos cárneos, podendo realizar industrialização de produtos comestíveis e o recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de produtos não comestíveis. Obs. Diferença entre eles-> 1º faz abate e o outro não é permitido abate. DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM Art. 23. São classificados em: I - ENTREPOSTO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL § 1º Entende-se por entreposto de produtos de origem animal o estabelecimento destinado exclusivamente à recepção, à armazenagem e à expedição de produtos de origem animal, comestíveis ou não comestíveis, que necessitem ou não de conservação pelo emprego de frio industrial, dotado de instalações específicas para realização de reinspeção. II - CASA ATACADISTA. § 2º Entende-se por casa atacadista o estabelecimento registrado no órgão regulador da saúde que receba e armazene produtos de origem animal procedentes do comércio interestadual ou internacional prontos para comercialização, acondicionados e rotulados, para efeito de reinspeção. DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM Art. 23. É proibido nesses locais: § 3º Nos estabelecimentos citados nos § 1º e § 2º, não serão permitidos quaisquer trabalhos de manipulação, de fracionamento ou de reembalagem. § 4º Não se enquadram na classificação de entreposto de produtos de origem animal: os portos, os aeroportos, os postos de fronteira, as aduanas especiais, os recintos especiais para despacho aduaneiro de exportação e os terminais de contêineres. PRODUTOS NÃO COMESTÍVEIS Art. 24. Estes estabelecimentos são classificados como: UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS NÃO COMESTÍVEIS. Parágrafo único. Entende-se por unidade de beneficiamento de produtos não comestíveis o estabelecimento destinado à recepção, à manipulação e ao processamento de matérias-primas e resíduos de animais destinados ao preparo exclusivo de produtos não utilizados na alimentação humana previstos neste Decreto ou em normas complementares. REGISTRO E DO RELACIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS Art. 25. Todo estabelecimento que realize o comércio interestadual ou internacional de produtos de origem animal deve estar registrado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal ou relacionado junto ao serviço de inspeção de produtos de origem animal na unidade da federação, conforme disposto na Lei nº 1.283, de 1950, e utilizar a classificação de que trata este Decreto. § 1º Para a realização do comércio internacional de produtos de origem animal, além do registro, o estabelecimento deve atender aos requisitos sanitários específicos dos países ou dos blocos de países importadores – NÃO BASTA TER SIF, TEM QUE ESTAR HABILITADO !! § 2º O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal pode ajustar os procedimentos de execução das atividades de inspeção e de fiscalização de forma a proporcionar a verificação dos controles e das garantias para a certificação sanitária, de acordo com os requisitos firmados em acordos sanitários internacionais. CRITÉRIOS PARA TER REGISTRO Art. 28. Para a solicitação de registro ou o relacionamento de estabelecimento, será obrigatória a apresentação dos seguintes documentos: I - termo de compromisso, no qual o estabelecimento concorde em acatar as exigências deste Decreto, sem prejuízo de outras que venham a ser determinadas; II - plantas das respectivas construções; III - memorial técnico sanitário do estabelecimento; IV - documento exarado pela autoridade registrária competente, vinculado ao endereço da unidade que se pretende registrar ou inscrição de Produtor Rural ou Cadastro de Pessoa Física, quando aplicável. CRITÉRIOS PARA TER REGISTRO QUANDO A PLANTA JÁ EXISTE ?? Art. 28 - Parágrafo único. Para o estabelecimento já edificado, além dos documentos listados nos incisos do caput, deve ser realizada inspeção para avaliação das dependências industriais e sociais, dos equipamentos, do fluxograma, da água de abastecimento e de escoamento de águas residuais, com parecer conclusivo em laudo elaborado por Auditor Fiscal Federal Agropecuário com formação em Medicina Veterinária. CRITÉRIOS PARA TER REGISTRO O REGISTRO NO MAPA NÃO ISENTA A EMPRESA DOS DEMAIS ORGÃOS PUBLICOS !!! Art. 29. A construção do estabelecimento deve obedecer a outras exigências que estejam previstas em legislação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de outros órgãos de normatização técnica, desde que não contrariem as exigências de ordem sanitária ou industrial previstas neste Decreto ou em normas complementares editadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Liberação do titulo Art. 30. Atendidas as exigências fixadas neste Decreto e nas normas complementares, o Diretor do DIPOA do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento emitirá o título de registro, no qual constará o número do registro, o nome empresarial, a classificação e a localização do estabelecimento.. Mas em casos de reformas ou ampliações, como fica??? Art. 33. Qualquer ampliação, remodelação ou construção nos estabelecimentos registrados ou relacionados, tanto de suas dependências quanto de suas instalações, que implique alteração da capacidade de produção, do fluxo de matérias-primas, dos produtos ou dos funcionários, só poderá ser feita após aprovação prévia do projeto. TRANSFERENCIAS Art. 39. Nenhum estabelecimento previsto neste Decreto pode ser alienado, alugado ou arrendado, sem que seja feita a transferência do registro ou do relacionamento junto ao SIF – MUDA O DONO, MAS NÃO MUDA O NUMERO DO REGISTRO/SIF§ 1º - Casos em que as transações de transferência esteja sendo negligenciadas por parte do novo proprietário, o fato deve ser comunicado por escrito para o SIF § 2º - Toda situação da empresa deve ser comunicada ao candidato a novo proprietário § 3º - Enquanto não se finaliza os procedimentos de transferência, o responsabilidade é do antigos proprietários § 4º - Se em 30 dias os envolvidos na transferência não apresentar os documentos, será cassado o registro § 5º - O novo proprietário deve cumprir todos exigências legais anteriores e as novas que por ventura for solicitadas Art.40. O processo de transferência obedecerá, no que for aplicável, o mesmo critério estabelecido para o registro ou para o relacionamento. PLANTA FRIGORÍFICA Características: Currais, Anexos, Sala de Matança e Outros • RIISPOA DECRETO 9.013/2017 • MANUAL DE NORMAS DE INSPECÃO DE ABATE DE BOVINOS PLANTA FRIGORÍFICA Instalações: É considerado tudo que diz respeito ao setor de construção civil da sala de matança, dos currais e seus anexos, envolvendo também conjunto sanitário, sistemas de água e esgoto, de vapor, etc; Equipamentos: A maquinaria, plataformas metálicas, mesas e demais utensílios e apetrechos utilizados nos trabalhos de matança. LOCALIZAÇÃO Áreas poluídas e de atividades industriais que ameacem contaminar o alimento; Os estabelecimentos devem estar longe de: Áreas sujeitas a enchentes, a menos que tenham sido adotadas medidas de salvaguarda; Áreas propensas a infestações por pragas onde não seja possível a retirada completa de dejetos. CS CS CS CS CS CS CM CM CM CS CS CS CS CS CS CM CM CM RAMPA SERINGA SALA DE MATANÇA TUNEIS DE CONGELAMENTO SALA DE DESOSSA SALGA 1 2 3 4 5 CHARQUEADA CÂMARAS FRIAS MATAD. SANIT. F.C. CURRAL DE OBS. B.C. B A Matadouro Frigorífico TRANSPORTE DOS ANIMAIS VIVOS: A comercialização inicia-se com o deslocamento das boiadas até os matadouros. Pode ser: Ferroviário; Aquaviário; Rodoviário: prevalece em dias atuais. ♣ Em quaisquer destes meios, são requeridas medidas especiais por ocasião do embarque e desembarque, e quanto à lotação, já que o transporte é responsável por contusões que danificam a pele e carne, refletindo no agravamento do estresse. IN. 03 – Bem estar animal e abate humanitário Fluxograma das operações pré-abate Desembarque (Rampa de desembarque/plataforma de recepção) Chegada dos bovinos Separação e classificação dos animais (currais de chegada e seleção) Inspeção 24h antes do abate Descanso e jejum (currais de matança) Inspeção 1/2h antes do abate Banho de aspersão (3 atm) Abate normal Higienização do caminhão (certificação) Animais aptos para matança Animais não aptos para matança Observação e exame clínico (curral de seqüestro) Abate em separado rampa de desembarque dos animais com inclinação de 25º e lavadouro apropriado para a limpeza e desinfecção dos caminhões boiadeiros; FLUXOGRAMA DE ABATE E OBTENÇÃO DE CARCAÇAS: 1- RECEBIMENTO DOS BOVINOS NOS CURRAIS DO FRIGORIFÍCO OU MATADOURO: Os currais classificam-se em: de chegada e seleção - recebem os animais recém- chegados para a formação dos lotes segundo o sexo, idade ou outra categoria; de observação – para onde vão os animais que após a inspeção ante-mortem, foram excluídos da matança normal por suspeita de doença. Receberão um exame mais minucioso. de matança - recebem os animais aptos à matança normal, após a inspeção ante-mortem. OS CURRAIS DEVEM AINDA ATENDER AOS SEGUINTES REQUISITOS DE CONSTRUÇÃO Seleção e Matança: afastados 80 m das dependências aonde se elaboram produtos comestíveis e isolados por edificação dos varais do charque; ter iluminação de 5 Watts/m²; piso pavimentado de cimento áspero e antiderrapante (evitar acidentes e facilitar a limpeza); declive de 2% para o escoamento da água e detritos. Serão evitados ralos centrais; cercas duplas de no mínimo 2m de altura, sem cantos vivos e proeminências; cordão sanitário – estrutura de concreto na base da cerca para “barrar” água e detritos externos/internos, deverá ter 30 cm de altura (50 cm para os currais de observação); rede aérea de água, com capacidade de fornecer 150 litros por animal em 24 horas e 100 litros/m² para a limpeza do piso; bebedouros projetados para 20% dos animais beberem água simultaneamente; água de limpeza do piso – 3 atm de pressão e hiperclorada (10-15 ppm); área calculada na base de 2.5 m²/ animal; os currais de chegada deverão possuir plataforma para a inspeção ante-mortem – 60 cm de largura e corrimões a 80 cm de altura (para curral de matança e observação não precisa); CONSUMO DE ÁGUA / ANIMAL: 800 LITROS DE ÁGUA/ BOVINO ABATIDO o curral de observação deverá atender às seguintes especificações : localizado próximo ao curral de chegada e seleção, estando afastado no mínimo 3 metros deste; área de 5% da área do curral de matança; cordão sanitário de 50 cm de altura; identificado com cor vermelha e inscrição : “curral de observação – privativo da IF” (acesso exclusivo da IF, tem cadeados); é o único que terá uma saída para o curral de matança e uma saída para o Departamento de Necrópsia (DN); CURRAIS: Currais: possuir plataforma para a inspeção ante-mortem com 60 cm de largura e corrimões a 80 cm de altura; 30 Currais cobertos Doc. do lote - Bebedouros projetados p/ que 20% dos animais bebam água ao mesmo tempo; - Currais: Afastados 80 m das dependências onde se elaboram produtos comestíveis; - Declive de 2% para escoamento de água e detritos - Cerca de no mínimo 2 m de altura, sem cantos vivos e proeminências, que possam danificar a pele dos animais; - Cordão sanitário: estrutura de concreto na base da cerca para separar os currais vizinhos, c/ altura de 30 cm (impede o extravasamento de água e detritos externos/internos) - Piso pavimentado de cimento áspero e antiderrapante CURRAL DE OBSERVAÇÃO – ABATEDOURO SANITÁRIO Abatedouro Sanitário 36 Departamento de necropsia Proximo ao curral de observação Constituído por: sala de necrópsia e forno crematório Forno crematório Sala de Necropsia F LU X O G RAMA: SALA DE MATANÇACURRAIS Curral Rampa de acesso à matança Banho de aspersão Seringa Boxe de atordoamento Área com praia de vômito Sala de matança CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ANEXOS: (INSTALAÇÕES E ETAPAS DE ACESSO À SALA DE MATANÇA) 1 - BANHEIRO DE ASPERSÃO Os animais destinados à matança recebem banhos de aspersão por jatos de água hiperclorada (saídas laterais, transversais e longitudinais), visando à redução da microbiota contaminante da pele. Estes banhos são realizados no início da rampa de acesso à sala de matança e repetidos na seringa, situada imediatamente antes do box de atordoamento. Medida: 3 metros de largura • •BANHO DE ASPERSÃO -Realizados na rampa de acesso a sala de matança; - Objetivo: Reduz a carga microbiana contaminante da pele. Causa uma vaso constrição periférica propiciando uma sangria mais eficiente. (HÁ CONTROVERSIA PELA COMUNIDADE CIENTÍFICA) BANHEIRO DE ASPERSÃO: BANHEIRO DE ASPERSÃO: 2 - RAMPA DE ACESSO Medida: 3 m de largura e comprimento baseado Em 10% da capacidade de matança horária. Obs.: A condução do animal pode-se usar bastões de choque elétrico 40-60 V (ver abate humanitário) RAMPA DE ACESSO Modelo circular vazado Modelo corredor contínuo Ambos não recomendados nos parâmetros de bem estar animal. RAMPA DE ACESSO: Modelo circular fechado - Possui portas tipo guilhotina para evitar o retorno e aglomeração de de animais. Mesma largura do banheiro de aspersão, canaletas laterais, piso antiderrapante, paredes de alvenaria,c/ 2m de altura, impermeabilizadas e c/ declividade de 13 – 15%. - No final afunila-se formando a seringa Comprimento: 10% da capacidade de matança hora (CMH) EX: 100 BOV./HORA= 10 metros de comprimentoRAMPA DE ACESSO: Piso anti-derrapante 3- SERINGA: De alvenaria, com paredes impermeabilizadas. OBS.: Possuirá em toda sua extensão chuveiros para novo banho, com água 3 atm de pressão e hiperclorada (10 -15 ppm). Seu comprimento será calculado em função de 10% da capacidade horária de matança multiplicado por 1.7m. EX: 100 BOV./HORA= 10 X 1.7= 17 metros SERINGA 4 – BOXE DE ATORDOAMENTO: - Serão adequados à contenção de um só bovino. Será de estrutura metálica, com porta tipo guilhotina e fundo falso. Poderá ser geminado com outro, a fim de atender melhor à capacidade de matança do estabelecimento. - Do boxe de atordoamento, o bovino cairá na ‘’área do vômito”. Comprimento: 2.4 a 2.7 m Largura interna: 0.8 a 0.95m (máximo) Altura: 3.4m 51 BOX DE ATORDOAMENTO - Pode ser adequado p/ a contenção de até 2 bovinos: 5- ÁREA DE VÔMITO: Área com grades galvanizadas no chão para remoção do vômito para tubulação central. Paredes impermeabilizadas até 2m de altura, sem cantos vivos. Objetivo: Realiza-se nesta área as operações de lavagem perianal e lavagem para remoção do vômito, com presença de ralos abaixo das grades galvanizadas no chão para remoção do vômito para tubulação central. Área do vomito Trilho aéreo 6– CANALETA DE SANGRIA: Os animais permanecerão sobre esta por no mÍnimo 3 minutos. Esta canaleta deverá receber apenas o sangue, e outra, receberá o vômito. Deverá ser exclusiva para sangue. Medida: será a medida do chuveiro multiplicada por 3 m mais 1 m. (chuveiro x 3 + 1) Ex.: 100 BOV/HORA = 3 X 3 + 1 = 10 metros Canaleta de sangria ÁREA SUJA 7 - SALA DE MATANÇA: localizada no 2º andar do prédio, e este com pé direito de 7 metros até a área do matambre, daí em diante pode ser de 4 metros; animal afastado a 75 cm do chão; distância das plataformas até o chão= 1.8 metros; trillhagem aérea a 1.2 metros da parede; cantos arredondados (sem cantos vivos); distância dos trilhos até o chão = 4 metros; distante das vias públicas: mínimo de 5 m; 8m2 / bovino abatido / hora; S A L A D E M A T A N Ç A Portas: material de fácil higienização; Portas de comunicação com meio externo devem ter cortinas de ar e cortinas plásticas; 1 4 /0 8 /2 0 1 9 1 0 :0 2 Iluminação de 200 Watts / 30 cm2 (monitorado com luximetro Teto forrado (material impermeável e de fácil higienização); - Paredes impermeabilizadas até 2 m de altura (exportação 3 m); - Ângulos formados pelas paredes entre si e por estas com o piso devem ser arredondados (sem cantos vivos); Janelas: teladas e no mínimo à 2 m altura do chão; iluminação natural suficiente e arejada; Ralos c/ caixa sifonada Chão com declividade de 1,5 a 3%, com ralos centrais; Piso podem ser usados materiais tipo 'Gressit', 'korudur', cerâmica industrial, cimento, ladrilhos de ferro, etc, sempre que aprovados pelo Serviço de Inspeção. Material resistente ao desgaste, alta resistência térmica e a corrosão química Equipamentos e utensílios Material inox ou PVC (proibido uso de madeiras nos utensílios e equipamentos) Cores especificas EQUIPAMENTOS HIGIÊNICO- SANITÁRIOS: ESTERILIZADORES: para facas, ganchos, serras, fuzis... É uma caixa inox, com água quente renovável . As áreas críticas devem possuir 1, principalmente: na área de sangria, na área de esfola e retirada da cabeça, nas plataformas, na mesa de evisceração, em todas as linhas de inspeção, inclusive no DIF, na sala de desossa. PIAS: devem possuir sabão próprio para uso em alimentos e sem cheiro, e ser acionada à pedal. BEBEDOUROS: deve haver 1 bebedouro para cada 50 funcionários. Mesas de aço-inoxidável e demais equipamentos utilizados para preparo de carcaças • Temperatura dos esterilizadores: 82.2 ºC Qualidade da água ↔ qualidade do produto final TRATAMENTO: ↓ impurezas a níveis seguros Água de abastecimento Água fria e quente em todas as dependências Águas residuais Toda industria que produz alimentos é obrigada a realizar tratamento de seus efluentes antes de lançar no meio ambiente ou reutilizar CONVENÇÕES DE CORES PARA TUBULAÇÕES: Amarela = amônia; Branca = água potável; Azul = água hiperclorada; Vermelha = incêndio; Cinza = esgoto; Alumínio = vapor. INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES 1.CÂMARA FRIA Resfriados (0°C a 5°C) Congelados (- 12°C / -18°C) 2. TÚNEIS DE CONGELAMENTO (-30 °C) 3. SETOR DE EXPEDIÇÃO CÂMARA DE RESFRIAMENTO (PARA A RETIRADA DO CALOR SENSÍVEL DA CARCAÇA): Recomenda-se imediatamente após o abate, o resfriamento à temperatura entre 0-5 ºC, com velocidade do ar de 0.3 a 1.0 m/s e umidade relativa do ar de 85-95%; As câmaras devem comportar 2 meias- carcaças (ou 400Kg+-)/m linear de trilho; Os trilhos estarão espaçados entre si à distância de 80 cm, guardando as meias- carcaças um distanciamento mínimo de 50 cm; CÂMARA DE RESFRIAMENTO Portas serão de aço inoxidável, dotadas de cortina de ar e largura de 1.6 metros (bovinos) e 1.2 metros (suínos); Iluminação de 2.5 W/m² e luz fria (com protetores), a fim de que o aspecto da carne não seja mascarado; Proibida a presença de ralos no interior da câmara. Capacidade das câmaras de refrigeração serão 2/3 a mais que a capacidade média de uma matança diária. - trilhagem aérea a 1,2 m da parede; - carcaça afastada a 75 cm do chão; - distância dos trilhos ao chão: 4m; TÚNEL DE CONGELAMENTO Temperatura sala = -30ºC U.R = > 90% Circulação de ar forçada IMPORTANTE Higiene do ambiente; Organização (1º que entra = 1º que sai); Estocagem SETOR DE EXPEDIÇÃO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO FINAL (DIF): Localizado na sala de matança, é uma área restrita do SIF, para onde são enviadas as carcaças, cabeças e vísceras acometidas por alguma patologia, e, que vão requerer exame minucioso. A área deve ser de 6% da área da sala de matança. EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS DO DIF: plataforma para exame da região crural da carcaça; chutes ou carrinhos de inox vermelhos para comportar partes condenadas; esterilizadores de facas e ganchos; pia acionada a pedal; mesa para inspeção de vísceras; trilhos aéreos para circular as carcaças; inscrição em local apropriado: “PRIVATIVO DA IF”; armário com chaves para a guarda das chapinhas, carimbos e outros materiais de uso exclusivo da IF. PERGUNTAS
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