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AULA 2 Registro,classificacão e Planta frigorífica

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FACULDADE DE MEDICINA
VETERINÁRIA
DISCIPLINA: INSPEÇÃO DE POA
Classificação dos 
estabelecimentos e Planta 
Frigorífica
Prof. Simone Duarte
CLASSIFICAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE POA’S
(Decreto 9.013 03/04/2017 – alterado pelo Decreto 9069 
31/05/2017)
ART.8 (RIISPOA)
 Para os fins deste Decreto, entende-se por
estabelecimento de produtos de origem animal,
sob inspeção federal, qualquer instalação
industrial na qual sejam abatidos ou
industrializados animais produtores de carnes
e onde sejam ......
ART.8 (RIISPOA)
 ......obtidos, recebidos, manipulados, beneficiados,
industrializados, fracionados, conservados,
armazenados, acondicionados, embalados, rotulados
ou expedidos, com finalidade industrial ou comercial, a
carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos
e seus derivados, o leite e seus derivados ou os produtos de
abelhas e seus derivados incluídos os estabelecimentos
agroindustriais de pequeno porte de produtos de
origem animal conforme dispõe a Lei nº 8.171, de 1991, e
suas normas regulamentadoras.
 (lei 8.171/1991 se refere ao SISBI/SUASA)
DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS
Art. 17. Os estabelecimentos de carnes e derivados
são classificados em:
I - Abatedouro frigorífico; 
OU
II - Unidade de beneficiamento de carne e produtos 
cárneos.
DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS
Art. 17. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em:
I - ABATEDOURO FRIGORÍFICO;
§ 1º Para os fins deste Decreto, entende-se por abatedouro frigorífico o
estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores de carne, à recepção, à
manipulação, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição dos
produtos oriundos do abate, dotado de instalações de frio industrial, podendo realizar o
recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, a
armazenagem e a expedição de produtos comestíveis e não comestíveis.
DOS ESTABELECIMENTOS DE CARNES E DERIVADOS
Art. 17. Os estabelecimentos de carnes e derivados são classificados em:
II - unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos.
§ 2º Para os fins deste Decreto, entende-se por unidade de beneficiamento de
carne e produtos cárneos o estabelecimento destinado à recepção, à manipulação,
ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de carne e
produtos cárneos, podendo realizar industrialização de produtos comestíveis e o
recebimento, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem,
a armazenagem e a expedição de produtos não comestíveis.
Obs. Diferença entre eles-> 1º faz abate e o outro não é permitido
abate.
DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM
 Art. 23. São classificados em:
I - ENTREPOSTO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
 § 1º Entende-se por entreposto de produtos de origem animal o
estabelecimento destinado exclusivamente à recepção, à armazenagem e à
expedição de produtos de origem animal, comestíveis ou não comestíveis,
que necessitem ou não de conservação pelo emprego de frio industrial,
dotado de instalações específicas para realização de reinspeção.
II - CASA ATACADISTA.
 § 2º Entende-se por casa atacadista o estabelecimento registrado no
órgão regulador da saúde que receba e armazene produtos de origem
animal procedentes do comércio interestadual ou internacional prontos para
comercialização, acondicionados e rotulados, para efeito de reinspeção.
DOS ESTABELECIMENTOS DE ARMAZENAGEM
 Art. 23.
É proibido nesses locais:
 § 3º Nos estabelecimentos citados nos § 1º e § 2º, não serão
permitidos quaisquer trabalhos de manipulação, de
fracionamento ou de reembalagem.
 § 4º Não se enquadram na classificação de entreposto de produtos de
origem animal: os portos, os aeroportos, os postos de fronteira,
as aduanas especiais, os recintos especiais para despacho
aduaneiro de exportação e os terminais de contêineres.
PRODUTOS NÃO COMESTÍVEIS
Art. 24. Estes estabelecimentos são classificados como:
UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS NÃO COMESTÍVEIS.
Parágrafo único. Entende-se por unidade de beneficiamento de
produtos não comestíveis o estabelecimento destinado à recepção, à
manipulação e ao processamento de matérias-primas e resíduos de
animais destinados ao preparo exclusivo de produtos não utilizados na
alimentação humana previstos neste Decreto ou em normas
complementares.
REGISTRO E DO RELACIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS 
Art. 25. Todo estabelecimento que realize o comércio interestadual ou
internacional de produtos de origem animal deve estar registrado no
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal ou
relacionado junto ao serviço de inspeção de produtos de origem animal
na unidade da federação, conforme disposto na Lei nº 1.283, de 1950,
e utilizar a classificação de que trata este Decreto.
§ 1º Para a realização do comércio internacional de produtos de
origem animal, além do registro, o estabelecimento deve atender
aos requisitos sanitários específicos dos países ou dos blocos de
países importadores – NÃO BASTA TER SIF, TEM QUE ESTAR
HABILITADO !!
§ 2º O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal pode
ajustar os procedimentos de execução das atividades de inspeção e de
fiscalização de forma a proporcionar a verificação dos controles e das
garantias para a certificação sanitária, de acordo com os requisitos
firmados em acordos sanitários internacionais.
CRITÉRIOS PARA TER REGISTRO
Art. 28. Para a solicitação de registro ou o relacionamento de
estabelecimento, será obrigatória a apresentação dos seguintes
documentos:
I - termo de compromisso, no qual o estabelecimento concorde em
acatar as exigências deste Decreto, sem prejuízo de outras que
venham a ser determinadas;
II - plantas das respectivas construções;
III - memorial técnico sanitário do estabelecimento;
IV - documento exarado pela autoridade registrária competente,
vinculado ao endereço da unidade que se pretende registrar ou
inscrição de Produtor Rural ou Cadastro de Pessoa Física, quando
aplicável.
CRITÉRIOS PARA TER REGISTRO
QUANDO A PLANTA JÁ EXISTE ??
Art. 28 - Parágrafo único. Para o estabelecimento já edificado, além dos
documentos listados nos incisos do caput, deve ser realizada inspeção para
avaliação das dependências industriais e sociais, dos equipamentos, do
fluxograma, da água de abastecimento e de escoamento de águas residuais,
com parecer conclusivo em laudo elaborado por Auditor Fiscal Federal
Agropecuário com formação em Medicina Veterinária.
CRITÉRIOS PARA TER REGISTRO
O REGISTRO NO MAPA NÃO ISENTA A EMPRESA DOS DEMAIS 
ORGÃOS PUBLICOS !!!
Art. 29. A construção do estabelecimento deve obedecer a outras
exigências que estejam previstas em legislação da União,
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de outros
órgãos de normatização técnica, desde que não contrariem as
exigências de ordem sanitária ou industrial previstas neste Decreto
ou em normas complementares editadas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Liberação do titulo 
Art. 30. Atendidas as exigências fixadas neste Decreto e nas
normas complementares, o Diretor do DIPOA do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento emitirá o título de registro, no
qual constará o número do registro, o nome empresarial, a
classificação e a localização do estabelecimento..
Mas em casos de reformas ou ampliações, como fica???
Art. 33. Qualquer ampliação, remodelação ou construção nos
estabelecimentos registrados ou relacionados, tanto de suas dependências
quanto de suas instalações, que implique alteração da capacidade de
produção, do fluxo de matérias-primas, dos produtos ou dos funcionários, só
poderá ser feita após aprovação prévia do projeto.
TRANSFERENCIAS 
Art. 39. Nenhum estabelecimento previsto neste Decreto pode ser
alienado, alugado ou arrendado, sem que seja feita a transferência do
registro ou do relacionamento junto ao SIF – MUDA O DONO, MAS NÃO
MUDA O NUMERO DO REGISTRO/SIF§ 1º - Casos em que as transações de transferência esteja sendo
negligenciadas por parte do novo proprietário, o fato deve ser comunicado
por escrito para o SIF
§ 2º - Toda situação da empresa deve ser comunicada ao candidato a novo
proprietário
§ 3º - Enquanto não se finaliza os procedimentos de transferência, o
responsabilidade é do antigos proprietários
§ 4º - Se em 30 dias os envolvidos na transferência não apresentar os
documentos, será cassado o registro
§ 5º - O novo proprietário deve cumprir todos exigências legais anteriores e
as novas que por ventura for solicitadas
Art.40. O processo de transferência obedecerá, no que for aplicável, o
mesmo critério estabelecido para o registro ou para o relacionamento.
PLANTA FRIGORÍFICA
Características: Currais, Anexos, Sala de Matança e 
Outros
• RIISPOA DECRETO 9.013/2017
• MANUAL DE NORMAS DE INSPECÃO DE 
ABATE DE BOVINOS
PLANTA FRIGORÍFICA
 Instalações: É considerado tudo que diz respeito
ao setor de construção civil da sala de matança,
dos currais e seus anexos, envolvendo também
conjunto sanitário, sistemas de água e esgoto, de
vapor, etc;
 Equipamentos: A maquinaria, plataformas
metálicas, mesas e demais utensílios e apetrechos
utilizados nos trabalhos de matança.
LOCALIZAÇÃO
Áreas poluídas e de atividades industriais
que ameacem contaminar o alimento;
Os estabelecimentos devem estar longe de:
Áreas sujeitas a
enchentes, a menos
que tenham sido
adotadas medidas
de salvaguarda;
Áreas propensas a infestações por pragas onde não seja
possível a retirada completa de dejetos.
CS
CS
CS
CS
CS
CS
CM
CM
CM
CS
CS
CS
CS
CS
CS
CM
CM
CM
RAMPA
SERINGA
SALA DE 
MATANÇA
TUNEIS DE 
CONGELAMENTO
SALA DE 
DESOSSA
SALGA
1
2
3
4
5
CHARQUEADA
CÂMARAS 
FRIAS
MATAD.
SANIT.
F.C.
CURRAL 
DE OBS.
B.C.
B A
Matadouro 
Frigorífico
TRANSPORTE DOS ANIMAIS VIVOS:
A comercialização inicia-se com o deslocamento das boiadas
até os matadouros. Pode ser:
 Ferroviário;
 Aquaviário;
 Rodoviário: prevalece em dias atuais.
♣ Em quaisquer destes meios, são requeridas medidas
especiais por ocasião do embarque e desembarque, e quanto
à lotação, já que o transporte é responsável por contusões
que danificam a pele e carne, refletindo no agravamento do
estresse.
IN. 03 – Bem estar animal e abate humanitário
Fluxograma das operações pré-abate
Desembarque
(Rampa de desembarque/plataforma de recepção)
Chegada dos bovinos
Separação e classificação dos animais
(currais de chegada e seleção)
Inspeção 24h antes do abate
Descanso e jejum
(currais de matança)
Inspeção 1/2h antes do abate
Banho de aspersão (3 atm)
Abate normal
Higienização
do caminhão
 (certificação)
Animais aptos para matança Animais não aptos para matança
Observação e exame clínico
(curral de seqüestro)
Abate em separado
 rampa de desembarque dos
animais com inclinação de 25º
e lavadouro apropriado para a
limpeza e desinfecção dos
caminhões boiadeiros;
FLUXOGRAMA DE ABATE E OBTENÇÃO DE 
CARCAÇAS:
1- RECEBIMENTO DOS BOVINOS NOS CURRAIS DO 
FRIGORIFÍCO OU MATADOURO:
Os currais classificam-se em:
 de chegada e seleção - recebem os animais recém-
chegados para a formação dos lotes segundo o sexo, 
idade ou outra categoria;
 de observação – para onde vão os animais que após a 
inspeção ante-mortem, foram excluídos da matança 
normal por suspeita de doença. Receberão um exame 
mais minucioso.
 de matança - recebem os animais aptos à matança 
normal, após a inspeção ante-mortem. 
OS CURRAIS DEVEM AINDA ATENDER AOS SEGUINTES
REQUISITOS DE CONSTRUÇÃO
Seleção e Matança:
 afastados 80 m das dependências aonde se elaboram produtos
comestíveis e isolados por edificação dos varais do charque;
 ter iluminação de 5 Watts/m²;
 piso pavimentado de cimento áspero e antiderrapante (evitar
acidentes e facilitar a limpeza);
 declive de 2% para o escoamento da água e detritos. Serão
evitados ralos centrais;
 cercas duplas de no mínimo 2m de altura, sem cantos vivos e
proeminências;
 cordão sanitário – estrutura de concreto na base da cerca para
“barrar” água e detritos externos/internos, deverá ter 30 cm de altura
(50 cm para os currais de observação);
 rede aérea de água, com capacidade de fornecer
150 litros por animal em 24 horas e 100 litros/m²
para a limpeza do piso;
 bebedouros projetados para 20% dos animais
beberem água simultaneamente;
 água de limpeza do piso – 3 atm de pressão e
hiperclorada (10-15 ppm);
 área calculada na base de 2.5 m²/ animal;
 os currais de chegada deverão possuir
plataforma para a inspeção ante-mortem – 60 cm
de largura e corrimões a 80 cm de altura (para
curral de matança e observação não precisa);
CONSUMO DE ÁGUA / ANIMAL:
800 LITROS DE ÁGUA/ BOVINO ABATIDO
o curral de observação deverá atender às 
seguintes especificações :
 localizado próximo ao curral de chegada e seleção, 
estando afastado no mínimo 3 metros deste;
 área de 5% da área do curral de matança;
 cordão sanitário de 50 cm de altura;
 identificado com cor vermelha e inscrição : “curral 
de observação – privativo da IF” (acesso exclusivo da 
IF, tem cadeados);
 é o único que terá uma saída para o curral de 
matança e uma saída para o Departamento de 
Necrópsia (DN);
CURRAIS:
Currais: possuir plataforma para a 
inspeção ante-mortem com 60 cm de 
largura e corrimões a 80 cm de altura;
30
Currais cobertos
Doc. do 
lote
- Bebedouros
projetados p/
que 20% dos
animais bebam
água ao mesmo
tempo;
- Currais: Afastados 80 m das dependências onde se elaboram 
produtos comestíveis;
- Declive de 2% para escoamento de água e detritos
- Cerca de no mínimo 2 m de altura, sem cantos vivos e
proeminências, que possam danificar a pele dos animais;
- Cordão sanitário: estrutura de concreto na base da cerca para
separar os currais vizinhos, c/ altura de 30 cm (impede o
extravasamento de água e detritos externos/internos)
- Piso pavimentado
de cimento áspero
e antiderrapante
CURRAL DE OBSERVAÇÃO – ABATEDOURO SANITÁRIO
Abatedouro Sanitário
36
Departamento 
de necropsia
Proximo ao curral de observação
Constituído por: sala de necrópsia e
forno crematório
Forno
crematório
Sala de
Necropsia
F LU X O G RAMA: SALA DE MATANÇACURRAIS
 Curral
 Rampa de acesso à matança
Banho de aspersão
 Seringa
 Boxe de atordoamento
 Área com praia de vômito
 Sala de matança
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ANEXOS:
(INSTALAÇÕES E ETAPAS DE ACESSO À SALA DE 
MATANÇA)
1 - BANHEIRO DE ASPERSÃO
Os animais destinados à matança recebem banhos de aspersão
por jatos de água hiperclorada (saídas laterais, transversais e
longitudinais), visando à redução da microbiota contaminante da
pele. Estes banhos são realizados no início da rampa de acesso à
sala de matança e repetidos na seringa, situada imediatamente
antes do box de atordoamento.
Medida: 3 metros de largura
•
•BANHO DE ASPERSÃO
-Realizados na rampa de acesso a sala de matança;
- Objetivo: Reduz a carga microbiana contaminante da pele.
 Causa uma vaso constrição periférica propiciando uma
sangria mais eficiente. (HÁ CONTROVERSIA PELA
COMUNIDADE CIENTÍFICA)
BANHEIRO DE ASPERSÃO:
BANHEIRO DE ASPERSÃO:
 2 - RAMPA DE ACESSO
Medida: 3 m de largura e comprimento baseado
Em 10% da capacidade de matança horária.
Obs.: A condução do animal pode-se usar
bastões de choque elétrico 40-60 V (ver abate
humanitário)
RAMPA DE ACESSO
Modelo circular vazado
Modelo corredor contínuo
Ambos não recomendados nos
parâmetros de bem estar animal.
RAMPA DE ACESSO: Modelo circular fechado
- Possui portas tipo
guilhotina para evitar o
retorno e aglomeração
de de animais.
Mesma largura do banheiro de
aspersão, canaletas laterais, piso
antiderrapante, paredes de alvenaria,c/
2m de altura, impermeabilizadas e c/
declividade de 13 – 15%.
- No final afunila-se
formando a seringa
Comprimento: 10% da
capacidade de matança
hora (CMH) EX: 100
BOV./HORA= 10 metros de
comprimentoRAMPA DE ACESSO:
Piso anti-derrapante
3- SERINGA:
De alvenaria, com paredes impermeabilizadas. 
OBS.: Possuirá em toda sua extensão chuveiros para
novo banho, com água 3 atm de pressão e hiperclorada
(10 -15 ppm).
Seu comprimento será calculado em função de 10% da
capacidade horária de matança multiplicado por 1.7m.
EX: 100 BOV./HORA= 10 X 1.7= 17 metros
SERINGA
4 – BOXE DE ATORDOAMENTO:
- Serão adequados à contenção de um só bovino. Será de estrutura
metálica, com porta tipo guilhotina e fundo falso. Poderá ser
geminado com outro, a fim de atender melhor à capacidade de
matança do estabelecimento.
- Do boxe de atordoamento, o bovino cairá na ‘’área do vômito”.
Comprimento: 2.4 a 2.7 m
Largura interna: 0.8 a 0.95m (máximo)
Altura: 3.4m
51
BOX DE ATORDOAMENTO
- Pode ser adequado p/ a
contenção de até 2 bovinos:
5- ÁREA DE VÔMITO:
Área com grades galvanizadas no chão para remoção do
vômito para tubulação central. Paredes
impermeabilizadas até 2m de altura, sem cantos
vivos.
Objetivo:
Realiza-se nesta área as operações de lavagem perianal e
lavagem para remoção do vômito, com presença de ralos
abaixo das grades galvanizadas no chão para remoção do
vômito para tubulação central.
Área do vomito Trilho aéreo
6– CANALETA DE SANGRIA:
Os animais permanecerão sobre esta por no mÍnimo 3 
minutos. 
Esta canaleta deverá receber apenas o sangue, e outra, 
receberá o vômito. Deverá ser exclusiva para sangue.
Medida: será a medida do chuveiro multiplicada por
3 m mais 1 m.
(chuveiro x 3 + 1)
Ex.: 100 BOV/HORA = 3 X 3 + 1 = 10 metros
Canaleta de sangria
ÁREA SUJA
7 - SALA DE MATANÇA:
 localizada no 2º andar do prédio, e este
com pé direito de 7 metros até a área do matambre, daí em 
diante pode ser de 4 metros;
 animal afastado a 75 cm do chão;
 distância das plataformas até o chão= 1.8 metros;
 trillhagem aérea a 1.2 metros da parede;
 cantos arredondados (sem cantos vivos);
 distância dos trilhos até o chão = 4 metros;
distante das vias públicas: mínimo de 5 m;
8m2 / bovino abatido / hora;
S A L A D E M A T A N Ç A
Portas: material de fácil higienização;
Portas de comunicação com meio externo devem ter cortinas de
ar e cortinas plásticas;
1
4
/0
8
/2
0
1
9
 1
0
:0
2
 Iluminação de 200 Watts / 30 cm2 (monitorado com
luximetro
Teto forrado (material impermeável e de fácil
higienização);
- Paredes impermeabilizadas até 2 m de altura
(exportação 3 m);
- Ângulos formados pelas paredes entre si e por estas
com o piso devem ser arredondados (sem cantos vivos);
Janelas: teladas e no mínimo à 2 m altura do chão;
iluminação natural suficiente e arejada;
 Ralos c/ caixa sifonada
 Chão com declividade de 1,5 a 3%, com ralos centrais;
 Piso podem ser usados materiais tipo 'Gressit', 'korudur',
cerâmica industrial, cimento, ladrilhos de ferro, etc, sempre que
aprovados pelo Serviço de Inspeção.
Material resistente ao desgaste, alta resistência térmica e a
corrosão química
Equipamentos e utensílios
Material inox ou PVC (proibido uso de madeiras nos
utensílios e equipamentos)
Cores especificas
EQUIPAMENTOS HIGIÊNICO-
SANITÁRIOS:
 ESTERILIZADORES: para facas, ganchos, serras,
fuzis... É uma caixa inox, com água quente renovável
. As áreas críticas devem possuir 1, principalmente:
na área de sangria, na área de esfola e retirada da
cabeça, nas plataformas, na mesa de evisceração, em
todas as linhas de inspeção, inclusive no DIF, na sala
de desossa.
 PIAS: devem possuir sabão próprio para uso em
alimentos e sem cheiro, e ser acionada à pedal.
 BEBEDOUROS: deve haver 1 bebedouro para cada
50 funcionários.
Mesas de aço-inoxidável
e demais equipamentos
utilizados para preparo
de carcaças
• Temperatura dos
esterilizadores: 82.2 ºC
Qualidade da água ↔ qualidade do
produto final
TRATAMENTO: ↓ impurezas
a níveis seguros
Água de abastecimento
Água fria e quente em
todas as dependências
Águas residuais
Toda industria que
produz alimentos é
obrigada a realizar
tratamento de seus
efluentes antes de
lançar no meio
ambiente ou reutilizar
CONVENÇÕES DE CORES PARA TUBULAÇÕES:
 Amarela = amônia;
 Branca = água potável;
 Azul = água hiperclorada;
 Vermelha = incêndio;
 Cinza = esgoto;
 Alumínio = vapor.
INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES
1.CÂMARA FRIA
 Resfriados (0°C a 5°C)
 Congelados (- 12°C / -18°C)
2. TÚNEIS DE CONGELAMENTO (-30 °C)
3. SETOR DE EXPEDIÇÃO
CÂMARA DE RESFRIAMENTO (PARA A 
RETIRADA DO CALOR SENSÍVEL DA 
CARCAÇA):
 Recomenda-se imediatamente após o abate,
o resfriamento à temperatura entre 0-5 ºC,
com velocidade do ar de 0.3 a 1.0 m/s e
umidade relativa do ar de 85-95%;
 As câmaras devem comportar 2 meias-
carcaças (ou 400Kg+-)/m linear de trilho;
 Os trilhos estarão espaçados entre si à
distância de 80 cm, guardando as meias-
carcaças um distanciamento mínimo de 50
cm;
CÂMARA DE RESFRIAMENTO
 Portas serão de aço inoxidável, dotadas de cortina de 
ar e largura de 1.6 metros (bovinos) e 1.2 metros 
(suínos);
 Iluminação de 2.5 W/m² e luz fria (com protetores), a 
fim de que o aspecto da carne não seja mascarado;
 Proibida a presença de ralos no interior da câmara.
 Capacidade das câmaras de
refrigeração serão 2/3 a mais
que a capacidade média de uma
matança diária.
- trilhagem aérea a 1,2 m da parede;
- carcaça
afastada a 75
cm do chão;
- distância dos
trilhos ao chão:
4m;
TÚNEL DE 
CONGELAMENTO
Temperatura sala
= -30ºC
U.R = > 90%
Circulação de ar
forçada
IMPORTANTE
Higiene do ambiente;
Organização (1º que
entra = 1º que sai);
Estocagem
SETOR DE EXPEDIÇÃO
DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO FINAL (DIF):
 Localizado na sala de matança, é uma área
restrita do SIF, para onde são enviadas as
carcaças, cabeças e vísceras acometidas por
alguma patologia, e, que vão requerer
exame minucioso.
 A área deve ser de 6% da área da sala de 
matança.
EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS DO DIF:
 plataforma para exame da região crural da carcaça;
 chutes ou carrinhos de inox vermelhos para comportar 
partes condenadas;
 esterilizadores de facas e ganchos;
 pia acionada a pedal;
 mesa para inspeção de vísceras;
 trilhos aéreos para circular as carcaças;
 inscrição em local apropriado: “PRIVATIVO DA IF”;
 armário com chaves para a guarda das chapinhas, 
carimbos e outros materiais de uso exclusivo da IF.
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