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Oxigenoterapia: Administração e Indicações

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OXIGENOTERAPIA
Prof. Msc. Flávio Wallace de Brito Pinto
2020
• Administração de Oxigênio (O2) em frações (Fi) maiores que as
encontradas no ar ambiente (21%)
• Primeira intervenção ocorreu em 1920
• Intervenções com aumento da FiO2 em pacientes com DPOC foram
importantes para diminuição da mortalidade na década de 70
• Apesar de haver grandes resultados com a administração, é
necessário conhecimento e correta interpretação dos sinais e
sintomas, bem como da apresentação clínica do paciente
HIPOXEMIA
• Diminuição da Pressão Arterial de Oxigênio (PaO2) a níveis menores
que 60 mmHg ou saturação parcial de Oxigênio (SpO2) a níveis
menores que 88-90% na curva de dissociação oxiemoglobina
• Pacientes que apresentam doenças que levam hipoxemia crônica
tendem a maior resistência diante dos sintomas da diminuição de
oxigênio. Para essa população, os valores de classificação da
hipoxemia são abaixo de 55 mmHg
HIPOXEMIA
CAUSAS:
• Alterações na relação ventilação/perfusão por acúmulo de líquidos 
nos alvéolos
• Atelectasias
• Tromboembolias
• Espessamento ou perda da superfície de membrana alvéolo capilar
• Hipoventilação alveolar pela redução do drive neural e Doenças 
neuromusculares (fortemente associadas a hipercapnia de maneira 
concomitante)
HIPOXEMIA
CAUSAS:
• Diminuição da pressão de O2 ofertada (mudança de altitude)
• Hipovolemia
• Choque circulatório
• Queda dos níveis de hemoglobina
HIPOXEMIA
SINTOMAS:
• Dispneia
• Cianose
• Diminuição da função cognitiva e motora
• Fadiga (Hipoxemia crônica)
O PRINCIPAL OBJETIVO DA 
OXIGENOTERAPIA É MANTER O PACIENTE 
COM NÍVEIS DE OXIGENAÇÃO 
ADEQUADOS 
INDICAÇÃO
• Insuficiência respiratória aguda ou crônica
• Parada Cardiorrespiratória
• Infarto Agudo do miocárdio
• Intoxicação por gases
• Traumatismos graves
• Angina instável
• Recuperação pós-anestésica
• Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
• Apneia Obstrutiva do Sono
FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO
A seleção da melhor forma de 
administração dependerá 
principalmente do conhecimento 
das apresentações clínicas e sua 
correlação com o melhor 
equipamento para atender as 
necessidades do paciente.
Os fatores que podem ser 
elencados para esta análise são:
• Fluxo
• Escolha da cavidade (Oral ou 
nasal)
• Grau de desconforto 
• Gravidade da hipoxemia
• Necessidade de umidificação
• Tolerância do paciente
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• São classificados em Sistemas de alto e baixo fluxo
• A preferência por um dos sistemas se dá pela quantidade de oxigênio a
ser liberada, se o valor garantido ao paciente é fixo ou varia de acordo
com suas demandas
• Sistemas de baixo fluxo sofrem o fenômeno da diluição aérea, pois o fluxo
inspiratório do paciente ultrapassa o liberado pelo sistema, ou seja o fluxo
inspiratório comanda a mistura entre ar ambiente e oxigênio de maneira
variável
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• A ocorrência de utilização de sistemas de baixo fluxo com reservatório
tende a garantir concentração fixa de oxigênio, pelo constante
armazenamento igual ou superior ao volume corrente do paciente.
• Sistemas de alto fluxo apresentam concentração fixa de oxigênio, já
que estes ultrapassam o fluxo do paciente.
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
Ofertam concentrações que podem variar entre 22% 
(Fluxo e 1L/min) e 60% (Fluxo de 15 L/min)
Tem como pontos negativos a inexatidão do fluxo, 
vazamentos do sistema, deslocamento do sistema, do 
dispositivo e a irritação da pele
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
Cânula nasal
Cateter nasal
Máscara Facial simples
Máscara com Reservatório
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• Cânula Nasal
• Fornece fluxo entre 1L/min e 5 L/min
• Não oferecem risco de reinalação de CO2
• Apresentam conforto por longos períodos
• Não impedem a alimentação e a fala
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• Cateter Nasal
• Dispositivo plástico pequenos orifícios em sua extremidade,introduzido pela
cavidade nasal com a distância entre o nariz e o lóbulo da orelha.
• Removido a cada 8 horas
• Fornece fluxo entre 1L/min e 5 L/min
• Indicado para pacientes que serão submetidos a procedimentos em que a
cânula dificulta o acesso traqueal
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• Máscara Facial Simples
• Fluxo de 4 a 15 L/min (Contudo se o fluxo for maior que 8 L/min a interface 
não é a mais indicada)
• Abrange a boca e o nariz
• Em fluxos menores que 5 L/min promove reinalação do CO2
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• Máscara com Reservatório
• Máscara acoplada a bolsa inflável de 1 L
• Fluxo entre 7 a 10 L/min
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
Reinalação parcial
• Permissão de fluxo suficiete para
esvaziamento de 1/3 do conteúdo da
bolsa
Sem Reinalação
• Permissão de fluxo suficiente para
evitar colapso do sistema através de
válvula unidirecional
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• SISTEMAS DE ALTO FLUXO
• Dispositivos que misturam ar e oxigênio para fornecer a concentração necessária
ao paciente de maneira fixa, seja por arrastamento de ar ou misturadores
• Misturadores de ar
• Sistemas que permitem a entrada de ar comprimido e oxigênio de maneira
separada e são misturados utilizando válvulas de precisão, com o intuito de
fornecer a precisão exata.
• Indicado para paciente que necessitam de concentrações altas de oxigênio e
possuem volume minuto elevado.
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• SISTEMAS DE ALTO FLUXO
• Misturadores de ar
• Sistemas que permitem a entrada de ar comprimido e oxigênio de maneira
separada e são misturados utilizando válvulas de precisão, com o intuito de
fornecer a precisão exata.
• Indicado para paciente que necessitam de concentrações altas de oxigênio e
possuem volume minuto elevado.
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• SISTEMAS DE ALTO FLUXO
• Arrastamento de ar
• Condução de uma fonte de oxigênio em alta pressão através de um jato
por um orifício de entrada, como uma porta para o arrastamento do ar
• Possui orifício de saída para o ar expirado
• Indicada a pacientes que necessitam de frações precisas de O2
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
• SISTEMAS DE ALTO FLUXO
• Máscara de Venturi
• Entregam fluxo maior que a demanda ventilatória
• FiO2 fixa (24-50%)
• Fluxo entre 40 L/min e 78 L/min
• Há necessidade de umidificação
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
DISPOSITIVOS DE LIBERAÇÃO DE OXIGÊNIO
EFEITOS POSITIVOS DO OXIGÊNIO
• Melhora da troca gasosa
• Diminuição do trabalho respiratório e cardíaco
• Diminuição da resistência arterial pulmonar
• Diminuição da pressão arterial pulmonar
EFEITOS DELETÉRIOS DO OXIGÊNIO
Grandes frações de oxigênio 
administradas por tempo prolongado, 
sem reavaliação de sua real necessidade, 
comprometem várias funções do Sistema 
nervoso, cardiovascular e respiratório
EFEITOS DELETÉRIOS DO OXIGÊNIO
Aumento da toxicidade pulmonar
Atelectasia por absorção
Diminuição da relação Ventilação- Perfusão (V/Q)
Diminuição do surfactante
EFEITOS DELETÉRIOS DO OXIGÊNIO
EFEITOS DELETÉRIOS DO OXIGÊNIO

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