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Oxigenoterapia Inalatória em Pediatria

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Oxigenoterapia Inalatória em 
Pediatria
INTRODUÇÃO
 
 O oxigênio teve seu caráter vital reconhecido desde a sua descoberta, 
realizada de forma independente por Schelee, em 1772, e por Pristly, 
em 1774. 
 
 Em 1780, foi utilizado com propósito médico por Chaussier, que 
empregou o oxigênio em recém-nascidos com dificuldade respiratória. 
Desde então, a administração de oxigênio vem sendo uma das mais 
importantes modalidades de terapia para pacientes com hipóxia 
resultante de condições comuns como infecções do trato respiratório 
inferior que, quando graves, podem levar à morte ou a seqüelas em 
qualquer idade. 
INTRODUÇÃO
 Além dessa indicação, o gás também tem seu valor terapêutico 
comprovado em outras situações, como a diminuição da incidência e 
gravidade da apnéia em prematuros e a dilatação das artérias 
pulmonares com conseqüente aumento do fluxo sanguíneo pulmonar
INTRODUÇÃO
 
 Dentre os efeitos colaterais do uso de oxigênio, observam-se: 
⚫ retinopatia da prematuridade, 
⚫ doença pulmonar crônica e 
⚫ displasia broncopulmonar em prematuros,
⚫ atelectasia por altas concentrações de oxigênio e 
⚫ dano epitelial pulmonar devido ao estresse oxidativo. 
 
INTRODUÇÃO
 A toxicidade do oxigênio pode causar ainda: 
⚫ traqueobronquite, 
⚫ depressão da atividade mucociliar, 
⚫ náuseas, 
⚫ anorexia e cefaléia – situações reversíveis com a suspensão da 
oxigenoterapia.
INTRODUÇÃO
 
 Por outro lado, a saturação muito baixa de oxigênio pode resultar 
em:
⚫ aumento da resistência pulmonar, 
⚫ limitação do crescimento somático e 
⚫ morte súbita em crianças com doença pulmonar crônica. 
 
 Assim, recomenda-se a oxigenoterapia após avaliação rigorosa quanto 
à real necessidade de sua utilização.
INTRODUÇÃO
⚫ A monitorização da saturação de oxigênio (SpO2) tem sido realizada no 
mundo desde os anos 80;
⚫ É estimado que mais de 75% dos neonatologistas apresentam 
conhecimento inadequado; 
 Variáveis desconhecidas por alguns profissionais de saúde: 
⚫ Curva de dissociação de oxihemoglobina;
⚫ Concentração de hemoglobina fetal; 
⚫ Conceitos de pressão parcial de um gás
⚫ Equação do gás alveolar; 
INTRODUÇÃO
⚫ A SpO2 normal em RN saudáveis em ar ambiente é > 93% e varia de 
acordo com a idade pós-natal; 
⚫ Atualmente não se sabe os níveis ótimos de SpO2 para os RNs que 
recebem oxigenioterapia, sendo que estes valores variam entre 
diferentes centros e entre crianças; 
⚫ Em algumas UTINs, a administração de O2 tem como objetivo manter 
valores de SpO2 iguais às de RN saudáveis em ar ambiente, mas isto 
pode conduzir a períodos de hiperoxemia; 
⚫ Não se sabe também o valor normal para PaO2;, saturação e conteúdo 
de O2, acredita-se que uma PaO2 > 40mmHg seja adequada às 
necessidades tissulares durante a vida neonatal; 
HISTÓRICO
⚫ Publicações anteriores: (Academia Americana de Pediatria) sugerem 
que valores de pressão parcial de oxigênio (PaO2) acima de 
80-90mmHg pode ser considerado hiperoxemia, mas estes valores não 
tem base científica; 
⚫ Reynolds e Yu: sugeriram valores de limite inferior e superior para 
SpO2, 85 e 90% respectivamente, para RN com angústia respiratória 
aguda, mas tais valores não foram validados; 
⚫ Outros estudos: sugeriram que fosse evitado níveis de SpO2 > 95% 
para RN pré termo em uso de O2 suplementar; 
HISTÓRICO
 
 Estudo de 2003: mostrou a importância da monitorização da SpO2, a 
fim de evitar níveis entre 95% e 100% e grandes flutuações nestes 
valores, tal medida foi associada com menores taxas de morbidade em 
crianças < 1500g;
 Saugstad: informou que valores baixos de SpO2 na primeira semana de 
vida de pré-termos podem evitar complicações, além de melhorar o 
crescimento; 
 Estudo em 2006: mostrou que menores níveis de SpO2 estão 
associados a melhor prognóstico para RN muito baixo peso; 
 Estudo recente: valores baixos de SpO2 diminuem a severidade de 
retinopatia da prematuridade; 
Definições importantes
⚫ Transporte de O2
 Plasma : 100 ml = 0,3 ml 
 O2 Hemoglobina : 100 ml plasma = 20 ml O2
⚫ Saturação de O2 : quantidade de O2 na Hb comparada à 
quantidade presente se Hb estivesse totalmente saturada. 
⚫ Valor de Spo2 normal no Rn – 90% a 95 %.
Definições importantes
⚫ Concentração inspirada de O2 : % de O2 ambiental
 
 Fio2 = 20 + 4 x O2 ofertada (litros)
⚫ Pressão parcial de O2 (PaO2) : força que determina o grau no qual o 
O2 se moverá de um compartimento a outro. 
 RN : 50 a 80 mmHg 
 1 a 6 meses : 60 a 80 mmHg 
 6m a 1 ano : 70 a 90 mmHg 
 acima 1ano : 80 a 97 mmHg 
Oxigenoterapia
 Definição:
 
 A oxigenoterapia é a administração de o2 com elevação da Fio2 acima do 
nível encontrado no ar ambiente. 
⚫ Objetivo: 
manter adequada oxigenação arterial e tecidual para satisfazer as 
necessidades metabólicas dos tecidos.
⚫ Indicação: 
corrigir a hipoxemia aguda, reduzir os sintomas da hipoxemia crônica, melhorar 
ou prevenir a hipóxia tecidual e reduzir o trabalho respiratório e cardiovascular.
Hipoxemia
⚫ Consiste na diminuição da PaO2 para menos de 60mmhg e da SaO2 
para menos de 90%
Mecanismos desencadeadores de 
hipoxemia
 Mecanismo Situação em que ocorre
Diminuiçãi da Pao2 por redução de O2 
ofertado
Altitudes elevadas
Hipoventilação alveolar •Mau funcionamento dos centros 
respiratórios
•Alteração da mecânica respiratória
Distúrbios de difusão •Espessamento da membrana alveolocapilar
•Perda da superfície alveolar
Alteração da relação V/Q Unidades alveolares preenchidas por 
líquido ou colapsadas
Mecanismos compensatórios da 
Hipoxemia
 
 Sistema 
 
 Efeitos
 
 Consequências
 VENTILATÓRIO
•Aumento da ventilação 
alveolar 
• Aumento da FR
•Melhora da PaO2
• > trabalho rspiratório
•Maior gasto energético
•Fadiga respiratória
 CARDIOVASCULAR
•Aumento da FR
•Aumento do DC
•Vasoconstrição pulmonar
•Sobrecarga de VD
•Falência de VD
•Cor Pulmonale
 
 SISTÊMICO
•Vasodilatação 
•Hipotensão
•Eritrocitose
• Policitemia
•Sobrecarga de VD
• Cor pulmonale
Hipóxia
⚫ A hipóxia caracteriza-se por uma oferta insuficiente de 
O2 para os tecidos, não podendo ser mensurada.
Sinais e sintomas da Hipóxia
 Sistema Leve a moderado Grave
RESPIRATÓRIO • Taquipnéia
• Dispnéia
• Palidez
• Taquipnéia
• Dispnéia
• Cianose
CARDIOVASCULAR • Taquicardia
• Hipertensão leve
•Vasoconstrição periférica
• Taquicardia
• Bradicardia
• Eventuais arritmias
• Hiprtensão
• Eventual Hipotensão
NEUROLÓGICO • Agitação
• Desorientação
• Cefaléias
• Desinteresse 
• Sonolência
• Confusão
• Visão borrada
• Perda de coordenação
• Comprometimento do 
julgamento
•Tempo de reação lento
• Coma
OUTROS • Baqueteamento
Tipos de Hipóxia
⚫ Hipóxia Anêmica: a taxa de hemoglobina está diminuida
⚫ Hipóxia Circulatória: quando há uma pobre perfusão tecidual
⚫ Hipóxia de demanda: quando existe um aumento no consumo de O2
⚫ Hipóxia Celular: quando há uma dificuldade das enzimas intracelulares 
em metabolizar o O2
Administração
⚫ A administração de oxigênio deve ser feita com o mesmo cuidado 
que se dedica a administração de qualquer medicação.
 
Indicações para o uso do oxigênio:
⚫ Corrigir hipoxemia/hipóxia tissular.
⚫ Prevenir trabalho cardiopulmonar excessivo.
⚫ Mesmo sendo essencial à vida, o oxigênio, como qualquer 
medicamento, quando administrado de forma indevida, pode ser 
tóxico e ter sérias conseqüências. A toxicidade, que depende de 
fatores como pressão absoluta de oxigênio oferecido, duração da 
exposição e sensibilidade individual, é a maior limitação é à sua 
administração.
Formas de administração
 
 Tipos de oxigenoterapia:
⚫ Sist. de baixo fluxo: cateter nasal, cateter nasofaríngeo, máscaras para NBZ.
⚫ Sist. de alto fluxo: máscara de Venturi.
⚫ Sist. de umidificação: umidificadores de ambiente.
⚫ Sist. de nebulização: NBZ pneumático, ultra-sônico,micro-nebulizador.
Formas de administração
 Meios de administração de oxigênio:
⚫ Máscara de Venturi
⚫ Cateter nasal
⚫ Traqueostomia
⚫ Tubo T
⚫ Tenda de oxigênio/HOOD
⚫ Máscara facial
⚫ Máscara de oxigênio
⚫ Máscara laríngea
⚫ Tubo endotraqueal (TOT/TNT)
 
 
BAIXO FLUXO OU OFERTA DE O2 
VARIÁVEL 
DISPOSITIVO FLUXO FiO2 VANTAGENS DESVANTAGENS
FLUXO
CÂNULA NASAL 
O
 ¼ - 8L/min 22-45%variável
Uso em adultos e
crianças; fácil
utilização; custo
baixo e bem
tolerado
Instável;
fluxos elevados são
desconfortáveis
CATETER NASAL ¼ - 8L/min 22-45%variável
Uso em adultos e
crianças; fácil
utilização; custo
baixo e bem
tolerado
Difícil inserção;
fluxos elevados
geram auto-PEEP;
reflexo de vômito;
aerofagia
CATETER
TRANSTRAQUEAL
 ¼ - 8L/min 22-35%
variável
Menor utilização e
menor custo de O2;
Elimina a irritação
nasal;maior
aceitação
Custo elevado;
Complicações
cirúrgicas; Tampão
Mucoso
BAIXO FLUXO OU OFERTA DE O2 
VARIÁVEL 
OPERAM COM FLUXOS INSPIRATÓRIOS < 8L/min
• A FiO2 É SEMPRE VARIÁVEL
• EM FLUXOS CONSTANTES SE O VOLUME 
CORRENTE AUMENTA, A FiO2 DIMINUI E VICE 
VERSA 
BAIXO FLUXO OU OFERTA DE O2 
VARIÁVEL 
⚫ Sistemas de baixo fluxo
Cânula nasal
Cateter nasal
Cateter transtraqueal
Máscara simples
Máscara de reinalação parcial
Máscaras de não -reinalação 
ALTO FLUXO
OFERECEM UMA DETERMINADA 
CONCENTRAÇÃO DE O2 EM FLUXO IGUAIS OU 
SUPERIORES AO FLUXO MÁXIMO DO PACIENTE. 
⚫ Sistemas de alto fluxo:
Máscara de Venturi
Oxyhood
Tenda Facial
Prongas Nasais de alto fluxo 
ALTO FLUXO
DISPOSITIVO FLUXO FiO2 VANTAGENS DESVANTAGENS 
A
L
T
O
FSISTEMA DE
VENTURI
L
U
X
O
DE SAÍDA >
60 L/min
24-50%
FIXA
Fácil colocação;
barata;
descartável;
FiO2 estáveis e
precisas
Uso limitado aos
adultos; barulhenta;
deve ser removida
para alimentação
SISTEMA DE
AEROSOL OU
NEBULIZADOR
ES DE
ARRASTAMEN
TO DE AR
DE ENTRADA
DE 10-15 L/
min de
SAÍDA > 60
L/min
28-100%
FIXA
Permite
umidificação e
aquecimento
Não assegura FiO2 <
28%, alto risco de
infecção
Máscara de Venturi
⚫ A máscara de Venturi fornece uma concentração de oxigênio de 24% a 
50%. O fluxo geralmente utilizado é de 4 a 12 litros por minuto, 
conectada diretamente a rede de O2. Com umidificador usa-se 15L/min.
Máscara de Venturi
 
Conector
 
 Concentração O2 Fluxo O2
 
AZUL 24% 4l/min
AMARELO 28% 4l/min
BRANCO 31% 4l/min
VERDE 35% 6l/min
VERMELHO 40% 8l/min
LARANJA 50% 12l/min
Máscara de Venturi
 
 Vantagens:
⚫ É leve e bem tolerada pelo paciente.
⚫ Protege contra dosagens nocivas de oxigênio.
 
 Desvantagens:
⚫ Desloca-se facilmente.
⚫ Dificulta a fala.
⚫ Impossibilita o paciente de comer enquanto usa.
Cateter Nasal
⚫ Este meio fornece uma quantidade moderada de oxigênio (20 a 28%) 
com um fluxo de 1 a 8 litros por minuto.
 
 Vantagens:
⚫ É leve e bem tolerada
⚫ Não interfere com a fala e a alimentação.
 
 Desvantagens:
⚫ Quantidade incerta de oxigênio fornecida.
⚫ Resseca a mucosa nasal, pois fornece pequena umidade.
⚫ Pode ser irritante e incomodo com o uso prolongado.
⚫ Fluxos rápidos podem provocar dor nos seios nasais.
Cateter Nasal
Cateter Nasal
 Técnica de instalação do cateter nasal tipo óculos
 Material:
⚫ Cateter nasal tipo óculos
⚫ Umidificador ???
⚫ Extensão de borracha
⚫ Fluxômetro
⚫ 50 ml de água destilada ???
 Procedimento
⚫ Lavar as mãos e reunir o material.
⚫ Explicar o procedimento ao paciente.
⚫ Instalar o Fluxômetro na rede de oxigênio e testá-lo.
⚫ Colocar água destilada no umidificador e fechar bem e conectá-lo 
ao Fluxômetro.
⚫ Conectar o látex ao umidificador.
Cateter Nasal
⚫ Cateter nasal Fácil instalação Proporcionam uma fração inspirada de 
oxigênio (FiO2) entre 24 e 40% Se deslocam facilmente Fluxo altos- 
lesões Va 
 
 
 Neumeister M: Hyperbaric oxygen therapy [cited 2007 Jul 14]. Available: 
http://www.emedicine.com/plastic/topic526.htm
Cateter Nasofaríngeo
⚫ O cateter nasofaríngeo fornece quantidade moderada de oxigênio 
(30 a 50%) a um fluxo de até 8 L/min.
 
 Vantagens:
⚫ O paciente recebe oxigênio mesmo respirando pela boca ou pelo 
nariz.
⚫ A quantidade de oxigênio fornecida geralmente é adequada.
 
 Desvantagens:
⚫ Resseca a mucosa
⚫ Não permite um alto grau de umidificação.
⚫ Não fornece uma concentração elevada de oxigênio.
⚫ Se mal posicionada pode insuflar o estômago.
Vapor Jet ou Funil de O2
 
 Vantagens
 Fácil aplicação Aumenta a concetração de O2 na incubadora 
 Confortável
 
 Desvantagens 
 Perde-se oxigênio 
 Não há como estimar exatamente o quanto de oxigenio está sendo 
ofertado
Cateter Nasofaríngeo
Procedimento:
⚫ Medir o tamanho do cateter a ser introduzido: da ponta do nariz até o 
inicio do canal auditivo externo: marcar o limite com uma tira de 
esparadrapo.
⚫ Hiperextender o pescoço do paciente. Lubrificar o cateter e introduzi-lo 
em uma das narinas, até aproximadamente 2cm da marca do 
esparadrapo.
Colar de Traqueostomia
 Fornece oxigênio e umidade diretamente à traquéia. É utilizado com 
freqüência para pacientes que estão sendo retirados do respirador 
mecânico.
Vantagens:
⚫ É muito bem tolerado e permite ajuste adequado de umidade.
Desvantagens:
⚫ Se administrado em temperatura inadequada (concentrador de oxigênio) 
pode provocar queimadura.
Colar de traqueostomia
Tubo T
⚫ Geralmente utilizado para fornecer mistura de ar/oxigênio altamente 
umidificado, por meio de traqueostomia ou tubo endotraqueal.
 
 Vantagens:
⚫ A concentração de oxigênio e a umidade podem ser reajustadas a todo 
momento S/N.
 
 Desvantagens:
⚫ Se houver obstrução da via de saída do ar, poderá ocorrer um barotrauma.
⚫ FiO2 estimada = FiO2 atmosfera + 4 x O2 ofertado
⚫ Ex: 21 + 4 x 3 = 33%
Tenda de Oxigênio/Capacete de 
Oxigênio/HOOD
⚫ Fornece uma concentração de oxigênio muito variável e não muito alta, 
sendo geralmente indicado para recém-nascidos (HOOD).
Tenda de Oxigênio/Capacete de 
Oxigênio/HOOD
 
 Vantagens:
⚫ Fornece uma atmosfera fresca e úmida
⚫ Proporciona FiO2 de até 100 % 
 Desvantagens:
⚫ A concentração de oxigênio cai para valores de ar ambiente, toda vez 
que se abre a tenda.
⚫ O paciente fica permanentemente molhado pela umidade.
⚫ Gera pânico em pacientes que não suportam locais fechados.
⚫ Ruído excessivo
⚫ Dificuldade com a alimentação e com a aspiração de vias aéreas, além 
do isolamento em relação ao ambiente imposto sobre a criança 
 Neumeister M: Hyperbaric oxygen therapy [cited 2007 Jul 14]. Available: 
http://www.emedicine.com/plastic/topic526.htm
Máscara Facial de oxigênio
 Dispositivo aberto, de plástico, adaptado à frente do rosto e apoiado no 
queixo. Fornece grande quantidade de umidade, porém pequena de 
oxigênio.
Máscara Facial de oxigênio
Vantagens:
⚫ É de fácil utilização, é bem tolerada e é útil para administrar oxigênio 
com alta umidade.
Desvantagens:
⚫ Intolerância por parte de alguns pacientes
⚫ Pode exercer pressão sobre partes ósseas
⚫ Deixa a face frequentemente úmida.
oxigenoterapia complicações
⚫ Contaminação de Equipos : pseudomonas, stafilococos, E.coli, 
klebsiella. 
⚫ Toxicidade do Oxigênio formação de radicais livres - O-2 (ânion 
superóxido) e OH- (ânion hidroxil) + reação com substâncias 
intranucleares e lipídeos de membrana = lesão celular.
TOXIDADE DE OXIGÊNIO
⚫ Pode causar lesões pulmonares e sistêmicas
⚫ Pode causar danos no endotélio e no epitélio
⚫ Desencadeiam extensiva inflamação
⚫ Leva a produção exagerada de radicais livres
⚫ Modificam moléculas como as proteínas carboidratos lipídeos e DNA
RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
⚫ Vascularização anormal da retina 
⚫ A hiperóxia leva ás alterações da regulação de fator de crescimento 
vascular endotelial⚫ Estimula a neovascularização da retina – fibrose e descolamento de 
retina
⚫ Flutuações de Spo2 relacionam-se a progressão da retinopatia
Depressão ventilatória
⚫ Em pacientes com hipercapnia crônica – supressão dos 
quimiorreceptores centrais e periféricos
Atelectasia de absorção
⚫ Pacientes em uso de Fio2 > 50% apresentam risco aumentado
Displasia broncopulmonar
⚫ Hipertrofia da musculatura lisa
⚫ Metaplasia da mucosa
⚫ O Rn especialmente o prematuro é mais vulnerável
oximetria
⚫ A acurácia do oxímetro de pulso para níveis de saturação superiores a 
70% difere em menos de 3% da saturação arterial de oxigenio
⚫ Alguns fatores podem interferir :
- Valores de saturação arterial menor que 70%
- Iluminação
- Posicionamento do sensor
- Pigmentos ( subestimar ou superestimár)
- Corantes intravasculares]
- Hipoperfusão
- Hipotermia
- Congestão venosa
- Anemia e edema
oximetria
⚫ Em crianças saudáveis com menos de 1 ano :97%-98%
⚫ Em crianças saudáveis com mais de 1 ano: 98%
⚫ Hipóxia leve a moderada não produz efeito s adversos em RNs e 
Lactentes 
 Situações que aumentam o risco de hipoxemia
1. Presença de Hb fetal
2. Vasoconstrição pulmonar
3. Broncoconstricção
⚫ Quando a hipóxia crônica se instala,causa:
1. Irritabilidade
2. Cefaléia
3. Agitação
RAZÕES PARA TRATAR A HIPÓXIA
⚫ Valores inferiores a 92%, comprometem o crescimento normal
⚫ Valores inferiores a 90%, ou oscilaçõess de grande amplitude nos 
registros de saturação,estão associados ao aumento de eventos 
ameaçadores á vida.
⚫ Pode resultar em hipertensão pulmonar
Efeitos fisiológicos e clínicos da 
oxigenoterapia
 Efeitos fisiológicos Efeitos clinicos
• Aumento da PaO2
• Normalização do hematócrito
• Redução da pressão da artéria 
pulmonar
• Melhora do desempenho do VD
• Prevenção de cor pulmonale
• Melhora da função cognitiva
• Melhora do sono
• Melhora da tolerância ao exercício
• Melhora na qualidade de vida
• Aumento da sobrevida
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Lembrar:
⚫ SpO2 alvo na sala de parto
⚫ Monitorar a oximetria de pulso após o nascimento 
⚫ Dispor de mistura AR-Oxigênio (SBP)
⚫ Nos primeiros minutos de vida manter Spo2 :
 entre 70% -80% nos primeiros 5’
 80%- 90% entre 5’ e 10’
 85% - 95% > 10’
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
⚫ Na UTIN SpO2 mais baixa = Aumento da mortalidade
⚫ NeoProm – Desenvolvimento neurológico
⚫ Prevalece a cautela na recomendação de níveis < 90% em RNPT 
extremo
⚫ De acordo com as evidências disponíveis, acredita-se que a 
manutenção da SpO2 entre :
90-95% até 32 sem
95% a partir de 32 sem em bebês que evoluiram com DBP
 OBRIGADA!!!

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