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LEONARDO KFOURI MEDEIROS – MEDICINA XXXVII FARMACOLOGIA – P2 TRANSMISSÃO COLINÉRGICA SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO TRANSMISSÃO COLINÉRGICA: SNC: Amplamente distribuída SNA: Simpático (no gânglio) Parassimpático (no gânglio e no órgão) SNS: Presente na placa motora (mionervoso) CICLO DA ACETILCOLINA (ACH) SÍNTESE DE ACETILCOLINA Colina penetra no neurônio com auxílio de transportadores. Acetilação da colina: Acetil CoA + Colina (enzima ChAT) ▪ Colina acetil-transferase (ChAT): Enzima presente apenas no citosol de neurônios colinérgicos. ARMAZENAMENTO Interior de vesículas sinápticas Entra nas vesículas por intermédio de transportadores LIBERAÇÃO Ocorre na junção neuromuscular Exocitose mediada por Ca2+ Impulso nervoso pré-sináptico libera de 100 a 500 vesículas. ENZIMAS: Acetilcolinesterase: age na fenda sináptica. Butirilcolinesterase: Chamada de pseudo-colinesterase pois não está na fenda, mas na corrente sanguínea. ▪ Mede-se a atividade da butirila para saber se há inibidor da colinesterase. RECEPTORES COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS: Receptores metabotrópicos acoplados a proteínas G Agonista: ATROPINA Agem em todo SNC e no SNP está no órgão inervado. M1: Receptores neurais encontrados nos neurônios do SNC e perifericamente nas células parietais gástricas, possui efeito excitatório; M2: está no músculo cardíaco agindo como inibidor; M3: Glandular, está presente no músculo liso e produz efeitos excitatórios, estimula secreção glandular e contração do músculo liso visceral. Podem mediar a vasodilatação indireta. M1 M3 M5 M2 e M4 activação promove a actividade da fosfolipase C (PLC) – aumento da função do órgão inibindo a adenilciclase - relaxamento Celula muscular lisa: Contrai Celula endotelial: Induz a liberação de óxido nítrico (relaxa os vasos – dilatação) PESQUISAR RECEPTORES MUSCARINICOS E MECANISMO DE ATIVAÇÃO https://pt.wikipedia.org/wiki/Recetor_acoplado_%C3%A0_prote%C3%ADna_G https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfolipase_C https://pt.wikipedia.org/wiki/Fosfolipase_C https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Adenilciclase&action=edit&redlink=1 NICOTÍNICOS: CANAIS IÔNICOS SNC: Altamente distribuído SNP AUTÔNOMO: Gânglio simpático e parassimpático SNP SOMÁTICO: Está na placa motora JUNÇÃO NEUROMUSCULAR (Contato nervo + músculo) Acetilcolina é liberada pelo neurônio e promove a abertura dos canais de cátion (+) Ocorre uma rápida despolarização e início de um potencial de ação. ▪ Ação em outras sinapses colinérgicas rápidas é semelhante Sinapses colinérgicas “rápidas”: A Acetilcolina é hidrolisada dentro de 1 milésimo pela acetilcolinesterase O potencial pré-sináptico produz apenas um potencial de ação pós-sináptico. Transmissão por receptores muscarínicos: Muito mais lenta, e as estruturas sinápticas não estão tão bem definidas. Em muitas situações como um transmissor direto. BLOQUEIO FARMACOLÓGICO: 1) Inibição da captação de colina 2) Inibição da liberação de Ach 3) Bloqueio dos receptores pós-sinápticos 4) Bloqueio dos canais iônicos 5) Despolarização pós-sináptica persistente *** As drogas podem agir na acetilcolina ou nesses receptores Acetilcolina: Causa vasodilatação indiretamente Vaso sanguíneos: Maioria não tem inervação parassimpática Acetilcolina: atua nas células endoteliais vasculares para liberar óxido nítrico. NO2: Relaxante muscular (faz vasodilatação) A acetilcolina não faz vasodilatação e sim o NO2 ANTICOLINESTERÁSICOS ANTICOLINESTERÁSICOS: Inibem a enzima Acetilcolinesterase (degrada a Acetilcolina na fenda sináptica) Resulta em acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica: ↑ Efeitos Parassimpáticos. EFEITOS: Dependerão do local de ação Tratamento de glaucoma, alzheimer Anti-pulgas = Pulfim Praguicida Arma química = Gás Sarin AÇÃO: ↓ Batimentos cardíacos ↑ Contração muscular (receptor nicotínico) que se forma em quantidade exacerbada e bloqueia a contração Diminui a pressão intraocular. NÃO diminui a pressão sanguínea – não age nos vasos. Utilização: Glaucoma, Alzheimer, Miastenia gravis, Intoxicação por drogas que diminuam Ach. MEDICAMENTOS E USO CLÍNICO - I NIB E A C ETI LC OLI NEST ERASE NEOSTIGMINA: Reverte ação de fármacos bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes (antagonista em receptores nicotínicos) no término de cirurgias Tratamento da miastenia gravis (ou piridostigmia); EDROFÔNIO: Ação curta, intra-venoso Faz diagnóstico de miastenia gravis: Em pacientes com miastenia gravis uma injeção intravenosa causa um rápido aumento da força muscular. Diferencia a fraqueza por superdosagem de um anticolinesterásico (“crise colinérgica”) da fraqueza observada na miastenia propriamente dita (crise miastênica); DONEPEZILA: Utilizado no Alzheimer Atua no SNC – em receptores colinérgicos nicotínicos Capacidade neuroprotetora Ecotiopato: Utilizado no glaucoma (colírio de ecotiopato). TOXINA BOTULÍNICA MECANISMO DE AÇÃO: Inibe a liberação exocitótica da acetilcolina nos terminais nervosos EFEITO: Diminuição de acetilcolina na fenda, bloqueando as suas ações Placa motora: Diminuição da contração muscular Ação antinociceptiva: Bloqueio da liberação de peptídeos relacionados com a dor SNA: Ação sobre glândulas (salivar, sudorípara e lacrimal), bexiga e próstata USOS: DERMATOLOGIA: Combate a rugas – aplicação direta nos músculos alvos. Bloqueia a atividade motora involuntária, reduz a dor e aumenta a amplitude de movimento dos pacientes (utilizado na fisioterapia) ODONTOLOGIA: Remodelação do facial GLÂNDULAS: Hipersudorese Incontinência urinária Distonia do movimento (espasmos involuntários) BOTULISMO: As altas doses dessa toxina levam ao botulismo, que pode ser fatal. Essa droga tem baixa biodisponibilidade, portanto quase não chega na corrente sanguínea. DROGAS AGONISTAS COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS: A N T I C O L I N E S T E R Á S I C O LOCAL DE AÇÃO: SNC e SNP (órgãos inervados) EFEITO: Parassimpático – ações a acetilcolina Não existem drogas de uso clínico: Utiliza-se um acetilcolinesterásico para ter esse afeito. Diminui FC e DC Aumenta contração da musculatura lisa e peristaltismo Contração da pupila (miose) Diminui pressão ocular Aumenta secreção das glândulas. ANTAGONISTAS COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS: EFEITO: Contrário ao efeito da acetilcolina ATROPINA: Midríase, ↓ peristaltismo em distúrbios gástricos, age em trato gastrointestinal e geniturinário, também faz supressão de secreções no trato respiratório – SNPA IPRATRÓPIO: Tratamento da asma – Causa visão borrada, confusão, midríase, constipação e retenção urinária - SNPA ESCOPOLAMINA: Utilizado em obstetrícia associado a morfina (amnésia e sedação), previne cinetose (enjoo de movimento) - SNC AGONISTAS NICOTÍNICOS GANGLIONARES: Receptores nicotínicos: Acoplados aos canais iônicos – permitem entrada de Na+ na célula. Ativação pesistente por agonistas: pode ter a redução da excitabilidade. Não se utiliza agonistas (nicotina do cigarro tem efeitos mistos) e antagonistas (bloqueiam a transmissão colinérgica no gânglio) Já foi usado como antihipertensivo no gânglio – apenas de forma experimental. NICOTÍNICOS DE PLACA MOTORA: Agonistas e antagonistas: Mesma função. AGONISTA: Ativão o receptor, mas por ser muito sensível leva ao bloqueio por depolarização. Bloqueadores por despolarização: Suxametônio SUXAMETÔNIO: utilizado para produzir paralisia motora em cirugia, mas não afeta o limiar da dor. Antagonista: Ação de bloqueador, não despolarizante TUBOCURARINA, GALAMINA, ATRACÚRIO: utilizadopara produzir paralisia motora em cirugia, mas não afeta o limiar da dor. INTOXICAÇÃO AVALIAÇÃO DO PACIENTE INTOXICADO SINAIS VITAIS: Variam de acordo com a droga RESPIRAÇÃO: Hiperventilação/hipoventilação BC: Aumento/diminuição da F.C e do pulso PRESSÃO: Hipertensão/Hipotensão; TEMPERATURA: Hipertermia/Hipotermia. ESTADO MENTAL: Analisar o NÍVEL e CONTEÚDO de consciência ANALISES TOXICOLÓGICAS: TESTE DE TRIAGEM: Qualitativo – identificar o agente toxicológico ▪ Colorimétricos. ▪ Perguntas de sim ou não TESTES CONFIRMATÓRIOS: Teste que confirme o resultado obtido na triagem; TESTES QUANTITATIVOS: Dosa a quantidade toxicológica – nem sempre os efeitos, relata a evolução da infecção TRATAMENTO DO PACIENTE INTOXICADO: IMPEDIR ABSORÇÃO DE TOXICANTES: DESCONTAMINAÇÃO Cutânea: Ocular: Gastrointestinal: Lavagem gástrica, administração de catárticos (laxantes), carvão ativado ou xaropes de ipeca (indução do vômito). NÃO ADMINISTRAR: Sal de cozinha Estimulo mecânico do vômito Vômito em crianças menores de 6 meses, pacientes em coma, com convulsão ou sangramento digestivo, ingestão de voláteis, ácidos ou bases fortes. CARVÃO ATIVADO: Absorve substâncias no estômago e/ou intestino – Impedindo absorção do agente pelo organismo. ABSORVE: Anfetaminas, salicilatos, digitálicos, cocaína; opioides, nicotina, etc. SUBSTÂNCIAS NÃO ABSORVIDAS: Ácidos inorgânicos e bases fortes; álcoois; cianeto; lítio; sulfato ferroso; substâncias cáusticas e corrosivas. EFEITOS COLATERAIS: Vômito, constipação, obstrução intestinal. Se usado a longo prazo pode ter efeitos cardíacos XAROPE DE IPECA: Induz o vômito CONTRAINDICADO: Crianças menores que 6 anos, inconsciência ou coma, convulsões, doenças cardíacas ou respiratórias, hipertensão não controlada, gravidez, casos de ingestão de petróleo e corrosivos ácidos ou básicos. EFEITOS COLATERAS: Provocar vômitos excessivos (altas concentrações), diarreia; arritmias; choque e óbito. MANUTENÇÃO E SUPORTE: Respiração Condições hemodinâmicas Funções renal e hepática Balanço hídrico, calórico e de eletrólitos Cautela no tratamento de manifestações neurológicas (convulsões e alterações de estado mental – confusão) ELIMINAÇÃO DO TOXICANTES ABSORVIDOS: Diálise gastrointestinal Diurese forçada Manipulação do pH urinário Hemodiálise Hemoperfusão com carvão ativado. Indicações clínicas: Sinais de intoxicação severa; piora progressiva; risco de morte ou sequelas graves. ADMINISTRAÇÃO DE ANTÍDOTOS: ESPECÍFICO: Age como antagonista do agente tóxico. NÃO-ESPECÍFICO: Age de forma generalizada como o carvão ativado. EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO PRINCIPAIS INTOXICAÇÕES Antiepiléticos: Valproato, Carbamazepina SISTEMA NERVOSO CENTRAL SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS: Substâncias com atração pelo SNC – atuam nele (ativar, deprimir ou perturbar o SNC) PSICOFÁRMACO/PSICOTRÓPICO: Substâncias psicoativas utilizadas para fins terapêuticos. BARREIRA HEMATOCEFÁLICA: Barreira virtual – É a própria constituição do sistema nervoso em função dos capilares e células que os constituem. Dificulta a saída de substâncias do sangue e sua movimentação nesse sistema. Substâncias que atravessam: Baixo peso molecular e muito lipossolúveis. PLASTICIDADE SINÁPTICA: Capacidade das sinapses de se fortalecer ou enfraquecer ao longo do tempo, em resposta a aumentos ou diminuições em sua atividade. Importante para aprendizado e memória as drogas modulam funções pré-existentes (ativação e desativação do neurônio). O reforço sináptico e o arranjo central vão sendo reforçados com as repetições o que forma a plasticidade sináptica de cada indivíduo. Quanto mais vias de cognição mais conseguimos compreender outras formas de viver, por exemplo. A resiliência também é formada a partir do desenvolvimento dessa plasticidade. NEUROGÊNESE: Plasticidade + Resiliência Formação de novos neurônios – Ocorre durante a vida toda. Resiliência: Capacidade de enfrentar uma situação adversa e sair reforçado dessa situação SINAPSE: EXCITATÓRIA (PEPS): Ocorre a despolarização (entrada de Na+ ou Ca2+ na célula). ▪ GLUTAMATO: Age no receptor que permite a entrada de Na e Ca – SEMPRE EXCITATÓRIO INIBITÓRIA (PIPS): Ocorre a hiperpolarização (entrada de Cl- na célula) ▪ GABA: Age em receptor que permite a entrada de cloreto na célula – SEMPRE INIBITÓRIO https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinapse NEUROTRANSMISSORES NORADRENALINA: MONOAMINA Sistema de recompensa, ciclo do sono/vigília e controle da PA; DOPAMINA: MONOAMINA Comportamento motivado a recompensa, controle do sistema motor, controle da secreção de prolactina e vômitos, emoções, humor, memória RECEPTORES: D1, D2, D3, D4, D5. PROLACTINA: A dopamina atua na hipófise inibindo a produção de prolactina No período de “seca do leite” o nível de dopamina está aumentado, e se relaciona ao puerpério. Isso impede a produção de leite. NÁUSEA E VÔMITO: Dopamina pode induzir o vômito – para evita-lo deve-se usar um agonista dopaminérgico A ação inibitória da dopamina age na produção da prolactina e a ação excitatória age no vômito. Medicamentos que agem no controle do vômito podem acabar levando à produção de leite esse é o mesmo efeito dos chamados galactogogos que pode ser usado inclusive em tratamento da depressão. PARKINSON: Escassez de dopamina – ocorre tremores, movimentos atrasados e rigidez muscular. ESQUIZOFRENIA: Excesso de dopamina – Agitação, ansiedade, hiperatividade, alucinação SEROTONINA: MONOAMINA - FELICIDADE Comportamento, ciclo sono/vigília, transmissão sensorial e função autônoma e endócrina. Inibição da ira, agressão, temperatura corporal, humor, sono, vômito e apetite. Possui cerca de 15 receptores. Tem ação dupla, tanto inibitória como excitatória. ACETILCOLINA: Ciclo sono/vigília, aprendizado e memória, controle motor. NEUROPEPTÍDEOS: Modulação da dor – ENDORFINA: Eleva a autoestima, bem estar, reduz depressão, ansiedade e controla o apetite AMINOÁCIDOS EXCITATÓRIOS (GLUTAMATO): Responsável pela manutenção da excitabilidade normal do SNC. Somente excitatório. Pode ter momentos em que não está exercendo sua ação. Aprendizado e memória GABA: Responsável pela manutenção da excitabilidade do SNC. Somente inibitório. Sempre está funcionando. Sedação, Regulação do tônus muscular, comportamento agressivo e impulsividade em humanos No amor tem-se ação de diversos desses neurotransmissores: Noradrenalina, dopamina, serotonina (5HT), endorfina. Os neurotransmissores controlam a excitabilidade normal (considera-se normal conforme o momento). A doença descontrola essa excitabilidade normal. A excitabilidade normal pode ser alterada de forma gradual e previsível. Algumas drogas, entretanto, podem aumentar ou diminuir a excitabilidade e para cada organismos essa ação pode ser diferente dependendo da quantidade e qualidade do uso. Por exemplo: metilfenidato, cocaína... Drogas depressoras: Diminuem a excitabilidade – álcool Mecanismos de ação: Diminuindo a ação do glutamato, aumentando a ação do gaba, diminui ação em canais de cálcio. No início ele irá inibir áreas inibitórias por isso inicialmente parece agir como um desinibidor, mas conforme a dose, altera também as áreas excitatória. Convulsão x COMA: Drogas que causam convulsão e coma não seguem o mesmo caminho! Ou causa convulsão ou causa o coma. CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS PSICOTRÓPICOS: PSICOLÉPTICOS: Drogas depressoras – antipsicóticos. PSICOANALÉPTICOS: Drogas estimulantes – Cocaína. PSICODISLÉPTICOS: drogas perturbadoras – alucinógenos. DEPENDÊNCIA X TOLERÂNCIA: DEPENDÊNCIA:É a necessidade na parada abrupta causando uma crise de abstinência. Uso abusivo parada abrupta abstinência perpetuação do uso. Hoje não se faz mais diferenciação da abstinência física e psicológica. A gênese da dependência se relaciona com o fármaco, a personalidade e a sociedade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ira https://pt.wikipedia.org/wiki/Humor Depressão, dependência e ansiedade estão em íntima relação. TOLERÂNCIA: Resposta farmacológica diminuída – necessidade de doses cada vez maiores para um mesmo efeito do início. Metabolismo acelerado da droga Queda no número de receptores do medicamento CONSUMO ABUSIVO E DEPENDÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS Engloba todas as substâncias que agem no SNC. São consideradas substâncias psicoativas café, chás, coca cola, chocolate, drogas de abuso, medicamentos controlados. CONSUMO ABUSIVO: Uso indevido de determinado medicamento. Automedicação e a dependência. DEPENDÊNCIA: tem comorbidade com a depressão e a ansiedade. E a quantidade de uso pode causar dependência, intoxicação, efeitos tóxicos e bioquímicos. DROGAS: Relacionada com a ativação de áreas de recompensa e prazer no cérebro, como a ativação da via da dopamina relacionada com a gratificação. GÊNESE DA DEPENDÊNCIA: Fármaco; indivíduo e a sociedade. TIPOS DE PREVENÇÃO: PRIMÁRIA: Doença ainda não está instalada. o Combate no período pré-patogênico. É exemplo a educação familiar, ou programas como o proerd. SECUNDÁRIA: Doença já instalada, evitar complicações e sequelas – Diagnóstico e o tratamento. TERCIÁRIA: Reabilitar o portador da doença, como por exemplo o grupo alcoólicos anônimos. TRATAMENTO: ABORDAGEM MULTIDISCIPLICAR NÃO FARMACOLÓGICO: Psicoterapia – terapia ocupacional Grupos de apoio Cuidados com alimentação Prática de exercícios físicos FARMACOLÓGICO: DEPENDE DA DROGA NICOTINA: Terapia de reposição (goma de mascar ou adesivos de nicotina); Vareniciclina (Champix): Diminui a sinalização central de recompensa; Bupropiona: Antidepressivos de segunda geração (bupropiona) é mais usado em mulheres pois os outros métodos podem causar ganho de peso e por isso muitas mulheres param o tratamento. ÁLCOOL: o Terapia de reposição (BZD- tolerância cruzada); o Vitamina B; o Antipsicóticos e Anticonvulsivantes (para diminuir os sintomas da abstinência); o Pidolato de piridoxina (metadoxil – melhora função hepática); o Anti-etanos (efeito tipo sulfiram): esse medicamento bloqueia a dissociação do álcool e acumula aldeído no organismo, gerando mal estar. o Ele é colocado no alimento e por isso acaba atingindo toda a família. O tratamento de abstinência do álcool pode ser fatal (pela associação dos medicamentos) por isso deve sempre ser acompanhado por um profissional. o COCAÍNA, ANFETAMINAS: o Antidepressivo com ou sem BZD ▪ esse medicamento é substituto da droga, ele diminui a ansiedade. o Anticonvulsivantes: Carbamazepina e o topiramato o Antipisicóticos: Risperidona, Haloperidol, e lítio. “A dependência rouba do doente a ideia de que ele não tem escolha”. O doente perde a ideia de que é uma doença. Por isso chama-se de doença perniciosa. Na família geralmente ocorre o sentimento de raiva. ESTÁGIOS DA DOENÇA: pré-contemplação, contemplação, determinação, ação, manutenção e recaída. Nota-se que a recaída faz parte do tratamento, mas a cada nova recaída volta ao processo de pré-contemplação ou de contemplação. ANTICONVULSIVANTES Droga neurológica: Anticonvulsivante usado para tratar convulsão o Convulsões epiléticas o Convulsões secundárias: drogas, infecções, traumas, distúrbios endócrinos, estresse. Droga psiquiátricas: Quando o anticonvulsivante é usado para: o Dependência o Distúrbio bipolar o Transtorno alimentar o Dores crônicas – pode ser psiquiátrica ou neurológica Quem tem convulsão usa anticonvulsivante. Mas quem usa anticonvulsivante pode não ter convulsão, mas diversos outros distúrbios. CONVULSÃO: Despolarização exacerbada dos neurônios Inibir a despolarização: Faz-se hiperpolarização ou fechamento dos canais de Ca e Na. MECANISMOS DOS ANTICONVULSIVANTES Bloqueiam os canais de sódio: Reduz a excitabilidade elétrica do SNC. Inibindo os canais de cálcio tipo T Potencializando GABA: Inibe a potencialização sináptica. o Pode ser por inibição da transaminase do GABA ou por fármacos com propriedades GABAérgicas. FÁRMACOS FENITOÍNA (Hidantal): bloqueio dos canais de sódio. VALPROATO: Inibindo canais de sódio. FENOBARBITAL (Gadernal): Age no receptor de GABA, potencializa GABA e permite a entrada de cloro na célula. CARBAMAZEPINA: 2 mecanismos: bloqueia canais de sódio e potencializa GABA. CLONAZEPAN: Age no sítio específico do receptor GABA. ETOXIZIMIDA: inibe canais de cálcio tipo T. TIPOS DE CRISES E FÁRMACOS UTILIZADOS: EFEITOS INDESEJADOS: Sonolência Cefaleia Vômito Náuseas Astenia Risco de interação com outras drogas DERIVADOS ANFETAMÍNICOS São estimulantes da vigília/SNC – aumenta capacidade física e psíquica. XANTINAS: Café, chocolate, coca cola – estimulantes da vigília, porém raramente usados como terapêuticos. ANFETAMINAS: Metilfenidato – usado como medicamento (TDAH) Podem causar dependência MECANISMO DE AÇÃO Liberação de monoaminas nos terminais nervosos – fendas o Aumento da liberação e tempo de atuação de dopamina e noradrenalina no cérebro OBJETIVOS: Perda de apetite, sensação de bem-estar, aumento da motivação e diminuição da sensação de cansaço e sono. USOS CLÍNICOS: Obesidade mórbida Narcolepsia – sono excessivo Hiperatividade infantil. EFEITOS FARMACOLÓGICOS Estimulação locomotora Ruforia e agitação Comportamento estereotipado e anorexia. EFEITOS COLATERAIS Insônia Irritabilidade/Ansiedade Logorreia Tolerância e dependência. Convulsão e morte TDAH: Possuem efeitos indesejáveis menos aparentes AÇÕES PERIFÉRICAS Aumento da pressão arterial Diminuição do trato gastrointestinal Comportamento de arrumação Comportamento agressivo MEDICAMENTOS METILFENIDATO - RITALINA (TDAH) É o que menos causa anorexia, apesar de também causar. inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina Prescrever a menor dose Vigiar efeitos colaterais CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO Evitar xantinas: Podem acentuar os efeitos da droga Ter uma alimentação rica e balanceada: Evitar anorexia. DROGAS ASSOCIADAS: Não utilizar drogas que interagem com as anfetaminas Medicamentos adrenérgicos Antidepressivos, etc. https://pt.wikipedia.org/wiki/Dopamina https://pt.wikipedia.org/wiki/Noradrenalina
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