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TECNICAS DE MANEJO NA ODONTOPEDIATRIA

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Técnicas de manejo na Odontopediatria:
 De acordo com o artigo “Principais técnicas de controle de comportamento em Odontopediatria” no atendimento odontológico realizado em crianças é necessário mais que agilidade manual, eficiência no diagnóstico e um conhecimento do paciente infantil, para proporcionar um tratamento odontológico de qualidade, um fator essencial é a cooperação. 
 Os odontopediatras são considerados profissionais com grande participação no cotidiano das crianças visto que se mantem um contato frequente de consultas. As existentes técnicas de manejo buscam proporcionar uma boa comunicação que consiga fazer com que o paciente coopere durante o tratamento e tenha confiança no profissional, já que o mesmo deve evitar um relacionamento que se tenha medo ou que possa desenvolver ansiedade. 
 Algumas técnicas não farmacológicas são destacadas como eficazes por abordarem aspectos psicológicos e de certa forma proporcionar mais segurança para o profissional. Dentre elas estão: 
Controle pela voz/ Gerenciamento da comunicação:
A comunicação é importante para a compressão, logo o tom e volume de voz deve ser adaptado conforme a necessidade para que o profissional consiga estabelecer um guia do comportamento desejado da criança. O indicado é que o profissional não fale alto e converse continuamente para que consiga captar a atenção e a cooperação da criança evitando comportamentos negativos.
Técnica da mão sobre a boca:
 É utilizada normalmente como último recurso para que o tratamento possa ser realizado com segurança, esta técnica busca a atenção e o silencio das crianças para que ela consiga ouvir o dentista e parar com comportamentos inadequados.
 O método em questão funciona com o profissional posicionando as suas mãos sobre a boca do paciente infantil, com o intuito de abafar qualquer som e simultaneamente promovendo a aproximação no ouvido da criança buscando uma comunicação favorável, recorrendo a uma entonação adequada.
Falar-mostrar-fazer:
 Usada para controlar o medo da criança frente a situações que ela não conheça, apresentando os materiais odontológicos de forma gradual para que haja familiarização, deve-se mostrar tudo que compõe o consultório odontológico. A finalidade é buscar a confiança e ambientação com o profissional e o instrumental e mostrar a importância do procedimento.
Além de técnicas vale ressaltar que o primordial antes de qualquer atendimento é saber considerar cada fase de desenvolvimento da criança para assim saber definir qual a técnica de controle comportamental é a adequada que vá garantir a segurança do profissional e paciente como também a qualidade do atendimento.
Segundo o artigo “Técnicas de manejo comportamental não farmacológicas na odontopediatria” se pode levar ainda em consideração outras técnicas para auxiliar o manejo e conhecer as diferentes personalidades encontradas em pacientes infantis sejam elas físicas ou verbais.
 O atendimento de uma criança começa antes mesmo da consulta com o odontopediatra propriamente dita, pois é fundamental que os pais preparem o psicológico de seus filhos antes de sua primeira visita ao cirurgião-dentista para que a partir de então ele faça a aplicação de seus conhecimentos técnicos relacionadas ao manejo comportamental. Dentre elas podemos destacar: comunicação verbal, comunicação não verbal, reforço positivo, distração, modelo e contenção física.
Comunicação verbal:
 A aplicação dessa técnica se baseia em mostrar e explicar ao paciente o que será realizado durante o procedimento.
Comunicação não verbal: 
 Se trata de um reforço a forma anterior de modo que o comportamento, postura, linguagem corporal, expressão facial e o contato irão conduzir o paciente para que ele tenha um bom comportamento.
Distração:
 Músicas, histórias, vídeos, conversas com assuntos que agradem as crianças ou até mesmo brinquedos que possam ser utilizados durante o atendimento. Esta técnica consiste em dispersar a atenção da criança para que ela não fique aflita e relaxe durante procedimento.
Reforço positivo:
 Como se pode imaginar é quando mediante a ações positivas o profissional de alguma forma faça uma motivação a criança seja elogiando, com expressões faciais, gestos positivos, entre outros. Deve-se evitar falar palavras como “Pare” ou então “Não faça isso”, pois vale destacar que o necessário é que a criança confie no cirurgião-dentista e não que ela tenha medo do mesmo. 
Modelo:
 Essa tática se baseia em usar um modelo para a criança seguir, ou seja, mostrar atendimentos realizados em outras crianças para que ela possa se inspirar. Apesar de qualquer um ter a capacidade de ser como um modelo para a criança, o importante é que em quem ela for se inspirar demonstre calma e confiança. Por isso mesmo é indicado que se os pais estiverem nervosos com a situação eles fiquem fora da área de atendimento para que a criança não veja o comportamento como um exemplo de como se portar durante o atendimento. Esse método é mais eficaz com crianças de idade abaixo de 7 anos.
Contenção Física:
 Esse método para ser aplicado é preciso o consentimento dos pais por escrito autorizando. E deve ser utilizado para diminuir riscos, proporcionar segurança e qualidade em vista que a criança tenha algum tipo de deficiência física ou mental que impeça a manipulação e também pode ser aplicado em crianças com idade abaixo de 3 anos que não colabore e ainda sejam muito imaturas. Essa técnica é usada geralmente para evitar o uso de anestesia geral em urgência odontológica.
 Quando devidamente utilizadas, as técnicas de manejo comportamental tendem a criar impactos psicológicos positivos nas crianças fazendo com que o paciente infantil aprenda a apreciar e não desenvolva nenhum tipo de negação relacionada ao tratamento odontológico. Além disso, o odontopediatra conseguira garantir segurança a todos.
· Albuquerque CM, Depes CVG, Martins Moraes RC, Barros RN, Couto CF. Principais técnicas de controle de comportamento em Odontopediatria. Arq Cent Estud Curso Odontol Univ Fed Minas Gerais. 2010; 46: 110-15.
· Silva LFP, Freire NC, Santana RS, Miasato JM. Técnicas de manejo Comportamental não farmacológicas na Odontopediatria. Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 28(2): 135-42,mai-ago.

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