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Racismo no mercado de trabalho

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PROJETO SEMESTRAL
Disciplina ADMINISTRAÇÃO – Turma 8B
TEMA: RACISMO NO MERCADO DE TRABALHO
Nome										RGM
Conceitos
Racismo: é de teorias e crenças que estabelecem uma hierarquia entre as raças, entre as etnias. 
Mercado de trabalho: é a relação entre a oferta de trabalho e a procura de trabalhadores, e o conjunto de pessoas e/ou empresas que em época e lugar determinados, provocam o surgimento e as condições dessa relação.
História
O racismo teve origem a partir de determinadas teses cientificas que os europeus desenvolveram doutrinas raciais, utilizando como técnica principal medir o tamanho do crânio de indivíduos de raças distintas. Os crânios maiores, que teoricamente comportavam mais massa cerebral, eram classificados como superior da raça. Outro procedimento que eles realizavam, era analisar os traços fisionômicos como nariz, lábios, orelhas, cor dos olhos, para determinar o grau de “pureza racial” atingido por determinada raça ao longo da evolução do homem.
No final do século XV e no início do XVI. A Europa estava no auge do seu dinheiro, com um homem branco sendo o senhor do mundo, essa teoria explica que os povos portugueses e espanhóis iniciaram a colonização da América que há pouco tempo tinha sido descoberta, constituindo um método rico baseado na mão de obra escrava. Desse modo, a população indígena foi escravizada e exterminada, o que resultou na diminuição da mão de obra escrava indígena, e para substituí-la, deram início à escravidão negra.
Esse assunto, foi alancado nos séculos XVI e XVII através da expansão marítima e colonização do continente americano. O domínio do “novo mundo” (assim chamado pelos europeus), o genocídio dos povos nativos e a escravização sistêmica de povos africanos geraram um movimento de tentativa de justificação de tais relações de poder por uma suposta hierarquia das raças. Os europeus tinham uma visão de que todo povo de sua origem era extremamente inteligente e, consideravam os negros como animais. 
No brasil, o racismo teve sua causa associada ao extenso período da escravidão de povos africanos e a tardia abolição da escravidão, que foi realizada de maneira irresponsável, porque em nenhum momento teve a preocupação em inserir os escravos libertos na educação e no mercado de trabalho, resultando em um sistema de marginalização que perdura até hoje.
Situação do Racismo no Mercado de Trabalho Atual
	Por meio de pesquisas e estudos realizados identificamos que o racismo no mercado de trabalho recentemente ainda gera uma diferença salarial de 31% entre negros e brancos. Os negros recebem menos que as pessoas brancas independentemente do nível de instrução.
A diferença do salário médio chega a 73%, com destaque para os homens brancos, que tem vantagem quando comparados às mulheres brancas e às mulheres e homens pretos e pardos. As mulheres de cor recebem menos da metade do salário de um homem branco (44%).
A proporção de negros em cargos de gerência só foi superior a de brancos no Norte (61%) e no Nordeste (56%). No geral, o número é de quase 70% de brancos e menos de 30% de negros.
Devido à falta de oportunidade os negros optam em empreender, e portanto, acabam sendo a maioria entre os microempreendedores individuais. 
Pela primeira vez a população negra superou o número de pessoas brancas nas universidades públicas, alcançando 50,3%, mesmo tendo uma taxa de crescente de negros no ensino superior, quando eles partem para a próxima etapa o mercado de trabalho ainda recebem menos que pessoas brancas. O IBGE constatou que, independentemente do nível de instrução, o salário de brancos é superior em ocupações formais e informais. O rendimento médio de pretos e pardos é de R$ 1.608. 
Políticas públicas
Implantar relações que aceram a realidade do branco com o do negro ainda é um desafio enfrentando. Nos últimos anos, foram adotadas políticas públicas para conduzir a igualdade perante a todos. Após essa implantação, os indicadores socioeconômicos mostram que a condição de vida da população negra melhorou muito. 
A criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), em nível federal, a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e os resultados encorajadores já revelados por algumas ações indicam um rumo positivo nas políticas públicas dos últimos anos. 
As cotas , foram criadas por meio de iniciativa das instituições de ensino, que não possuem uma norma que mantenha a vaga como política pública, somadas a ações de caráter geral de acesso ao ensino superior – como o Programa Universidade para Todos (ProUni) –, estão mudando o perfil do universitário brasileiro.
Além disso, a Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena: foi criada pelo Decreto Estadual nº 54.429/2009, inspirada no Programa Estadual dos Direitos Humanos e na legislação correlata, atuando para a garantia de direitos e o exercício pleno da cidadania e para o respeito à dignidade da pessoa humana. Com a missão de desenvolver projetos, ações, programas pesquisas, treinamento em especial para servidores e agentes públicos com objetivo de combater discriminações étnico-raciais e religiosas, por meio da formulação de políticas públicas que oportunizem o acesso, o desenvolvimento das potencialidades sócio econômico e cultural, bem como a garantia de direitos, valorizando as iniciativas que promovam o respeito às diferenças. E, por fim, com o objetivo de formular políticas públicas que atendam às necessidades e especificidades dos agrupamentos negro e indígena, historicamente alijados dos bens sociais, priorizando como eixos de intervenção o racismo, os direitos humanos e a promoção da igualdade racial.
O Grupo Gestor de Quilombos foi Instituído pelo Decreto Estadual n° 41.774/1997 e alterado pelo Decreto Estadual n° 55.247/2009, o Grupo coordena as ações das diversas Secretarias de Estado no Programa de Cooperação Técnica e Ação Conjunta para Identificação e Legitimação de terras Devolutas do Estado de São Paulo, ocupadas por Comunidades Remanescentes de Quilombos, sua regularização fundiária e implementação de medidas socioeconômicas, ambientais e culturais.
O Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra destaca que São Paulo conta com o Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de São Paulo (CPDCN), que desenvolve estudos relativos à condição da comunidade negra e propor medidas que visem à defesa dos seus direitos, eliminação das discriminações e plena inserção na vida socioeconômica, política e cultural.
Seguindo o raciocínio acima, foi criado o programa do governo chamado Bolsa Família que contribui com uma quantia em dinheiro com o objetivo de diminuir a desigualdade de renda. 
Políticas corporativas
Segundo Edward Kellough (2006), uma variedade de políticas tem sido baseada nos princípios das ações afirmativas. As ações afirmativas assumem igualmente diferentes abordagens e têm sido empregadas amplamente para discutir a não-discriminação e a igualdade de direitos. Kellough ressalta que, evidentemente, trabalho e educação têm sido as áreas onde mais se emprega esse tipo de política, visto que visam, acima de tudo, à inserção social das minorias.
Baseados nos argumentos de Kellough (2006) e no decreto brasileiro n. 4.228 de 13 de maio de 2002, podemos verificar alguns conceitos para entender melhor qual é a forma com que as empresas atuam nesse segmento:
· Ações afirmativas: são programas ou medidas adotadas pelo Estado ou por organizações que tem como objetivo corrigir a desigual social e promover a representação dos grupos em empresas de trabalho, redistribuindo oportunidades.
· Políticas afirmativas: são programas de governo criados para tentar mitigar eventuais prejuízos causados a grupos de reconhecida discriminação ao longo de nossa história, tais como os afrodescendentes
· Discriminação positiva: É definida como um tratamento deliberadamente desigual entre candidatos, favorecendo pessoas de grupos que tenham sido vítimas habituais de discriminação. Ou seja, a discriminaçãopositiva significa selecionar e recrutar pessoas de grupos previamente em situação de desvantagem, objetivando acelerar o processo último que é tornar a sociedade mais igualitária.
· Igualdade de oportunidades/igualdade de condições: A igualdade de oportunidades é a base de diversos programas que têm como objetivo assegurar a proibição da desigualdade. No entanto, somente uma política de proibição da discriminação pode ser insuficiente, por isso a necessidade de se estabelecer determinadas medidas que garantam o cumprimento formal dessa igualdade. Assim, a ideia de igualdade de condições passa a ser entendida como mais completa que a de igualdade de oportunidades, para abarcar as novas demandas de igualdade.
O racismo é um tema muito delicado que infelizmente ainda nos deparamos com a população. E, ao comparar com o ambiente de trabalho, verificamos que as empresas estão se preocupando cada vez mais em desenvolver a igualdade de oportunidades para os seus funcionários, buscando atribuir cargos de estagiários, trainees e dando a oportunidade de ocupar lugares de maior destaques nas instituições. 
Além disso, as empresas estão buscando conscientizar todos os membros da equipe reflitam e sobre a questão do racismo através de conversas e palestras. Esse ato de reflexão faz com que as pessoas analisem ao seu redor e se questionem, trazendo para si, a visão de que vivemos em um mundo em que todos são tratados da mesma maneira e que todos somos iguais. 
Especificamente em relação ao mercado de trabalho, temos a Convenção número 111 da OIT – Organização Internacional do Trabalho, de 1958, em que o Brasil se compromete a adotar medidas para cumprir o que é recomendado na Convenção e, trata da discriminação nas relações de trabalho e emprego, sendo está a primeira legislação a tratar do tema no país. 
https://descomplica.com.br/artigo/modelo-de-redacao-racismo-no-brasil-como-combater-esse-mal-no-seculo-xxi/4SC/
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/racismo.htm
https://www.politize.com.br/movimento-negro/
https://escolakids.uol.com.br/historia/racismo.htm
https://www.brasildefato.com.br/2019/11/13/ibge-64-dos-desempregados-sao-negros-e-informalidade-alcanca-47
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/01/racismo-gera-diferenca-salarial-de-31-entre-negros-e-brancos-diz-pesquisa.shtml
https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/estado-de-sp-promove-acoes-de-combate-a-discriminacao-racial/
http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2014/11/em-pe-politicas-publicas-de-combate-ao-racismo-exigem-acao-persistente.html
https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2013/03/apesar-de-avancos-racismo-ainda-e-elevado-no-brasil-diz-ministra/
https://www.ipea.gov.br/igualdaderacial/index.php?option=com_content&view=article&id=711

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