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GLANDULAS DO SISTEMA ENDÓCRINO pdf

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GABRIELA M D FARIAS 
MEDICINA-FIPGUANAMBI 
 
GLANDULAS DO SISTEMA ENDÓCRINO 
 HIPÓFISE: 
Esta localizada no interior de uma estrutura óssea chamada de sela turca, na 
base do cérebro. SUSPEITA DE DOENÇA HIPOFISÁRIA: RESSONÂNCIA 
MAGNÉTICA DA SELA TÚRCICA. 
DIVIDIDA EM: 
 (1) ADENO- HIPÓFISE (LOBO ANTERIOR) 
 (2) NEURO- HIPÓFISE (LOBO POSTERIOR) 
Ambos estão ligados ao hipotálamo através de uma haste que contém vasos 
sanguíneos e prolongamentos das células nervosas (fibras nervosas ou 
axônios). O hipotálamo controla o lobo anterior pela liberação de hormônios 
através dos vasos sanguíneos de ligação. Ele controla o lobo posterior pelos 
impulsos nervosos. 
(1): ALTAMENTE VASCULAR/ SECRETAM 8 HORMÔNIOS: 
1. Somatotropina (STH)- controla o crescimento do corpo e sua forma, 
por agir na formação dos músculos e na redução do tecido adiposo. 
2. Mamotropina (LTH)- estimula o crescimento e a secreção da mama 
feminina. 
3. Adrenocorticotropina (ACTH)- controla a secreção de alguns 
hormônios corticais da glândula supra-renal. 
4. Tirotropina (TSH)- estimula a atividade da glândula tireoide. 
5. Hormônio folículo estimulador (FSH)- estimula o crescimento e a 
secreção de estrógenos nos folículos ováricos e a espermatogênese nos 
testículos. 
6. Hormônio das células intersticiais (ICSH)- ativa a secreção de 
andrógenos através do testículo. 
7. Hormônio luteinizante (LH)- induz a secreção de progesterona pelo 
corpo lúteo. 
8. Hormônio estimulador de melanócitos (MSH) – aumenta a 
pigmentação cutânea. 
(2): SINTETISA DOIS HORMÔNIOS/ ARMAZENA OS HORMÔNIOS 
PRODUZIDOS NO HIPOTÁLAMO: 
1. Vasopressina (ADH)- antidiurético,controla a absorção de água 
através dos túbulos renais. 
2. Ocitocina- promove a contração do músculo não estriado do útero e da 
mama. 
 Trabalho de parto= dilata a passagem e estimula a produção 
de leite 
GABRIELA M D FARIAS 
MEDICINA-FIPGUANAMBI 
 
 Pós-parto= contrai o músculo do útero, inibe hemorragia pós-
parto. 
DISFUNÇÃO DA HIPÓFISE: 
1. ADENOMA HIPOFISÁRIO= tumor benigno que pode induzir a 
produção em excesso de um ou mais hormônios hipofisários ou causar 
a deficiência da produção dos mesmos, uma vez que as células sejam 
comprimidas. Pode acarretar no aumento dessa glândula, tendo como 
sintomas a dor de cabeça, além disso, pressionar o nervo óptico, 
estimulando a perda da visão. 
* O aumento dessa glândula pode ser provocado por hemorragia na 
glândula ou por envolvimento de alguma outra doença, 
como tuberculose ou sarcoidose. 
2. SÍNDROME DA SELA TURCA VAZIA= compressão da hipófise, 
causado pelo excesso de líquido cefalorraquidiano na sela turca. 
As doenças que resultam da produção de muitos hormônios pela hipófise 
incluem 
 Acromegalia ou gigantismo: Hormônio do crescimento 
 Galactorreia: (a secreção de leite por homens ou por mulheres que não 
estão grávidas): Prolactina 
 Disfunção erétil: Prolactina 
As doenças que resultam da produção de poucos hormônios pela hipófise 
incluem 
 Diabetes insipidus central: Vasopressina 
 Hipopituitarismo: Múltiplos hormônios 
 
 TIREOIDE: 
Esta localizada na parte anteroinferior do pescoço, anterolateral à traqueia e 
abaixo da laringe, no nível entre a 5ª vértebra cervical e a 1ª vértebra 
torácica. Altamente vascularizada. Possuem dois tipos de células (foliculares 
e parafoliculares). 
 
 FOLICULARES: responsável pela secreção e armazenamento de dois 
hormônios. 
 Triiodotironina (T3)- estimulador do ritmo metabólico da célula 
com ação poderosa e imediata. 
 Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina)- possui a mesma função da T3, 
porém de forma mais lenta. 
 PARAFOLICULARES: secretam apenas um hormônio. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-hormonais-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-da-hip%C3%B3fise/galactorreia
GABRIELA M D FARIAS 
MEDICINA-FIPGUANAMBI 
 
 Calcitonina- regula o metabolismo de cálcio, principalmente 
suprindo a reabsorção óssea. 
Osteopenia (diminuição da concentração de cálcio nos osso) -> 
Osteoporose 
 
DISFUNÇÕES DA TIREÓIDE: 
 
 Hipertireoidismo= produção dos hormônios em excesso. 
 
CAUSAS: 
A doença de Graves é a causa mais comum do hipertireoidismo, 
um distúrbio autoimune. Em um distúrbio autoimune, o sistema imunológico 
da pessoa produz anticorpos que atacam os tecidos do próprio organismo. 
Normalmente, os anticorpos danificam as células e pioram sua capacidade de 
funcionar. No entanto, na doença de Graves, os anticorpos estimulam a 
tireoide a produzir e secretar hormônios tireoidianos em excesso no sangue. 
Esta causa de hipertireoidismo é, muitas vezes, hereditária e quase sempre 
leva ao aumento da tireoide. 
O bócio multinodular tóxico (doença de Plummer), em que existem muitos 
nódulos, um ou mais dos quais pode começar a produzir e secretar hormônio 
tireoidiano em excesso. Esse distúrbio ocorre com mais frequência com o 
avanço da idade, mas não ocorre com frequência em adolescentes e jovens 
adultos. 
Um nódulo tóxico (hiperativo) da tireoide (um tumor benigno ou adenoma) 
é uma área de crescimento de tecido local anormal na tireoide. Esse tecido 
anormal produz hormônios tireoidianos mesmo sem estimulação pelo 
hormônio estimulante da tireoide (TSH, um hormônio produzido pela hipófise 
que estimula a tireoide a produzir hormônios tireoidianos). Deste modo, o 
nódulo desvia dos mecanismos que normalmente controlam a tireoide e 
produz hormônios tireoidianos em grandes quantidades. 
A tireoidite é uma inflamação da tireoide. A inflamação pode ser causada por 
uma infecção viral (tireoidite subaguda), por uma inflamação autoimune da 
tireoide que ocorre após o parto (tireoidite linfocítica silenciosa) e, com 
frequência muito menor, por uma inflamação autoimune crônica (tireoidite de 
Hashimoto). No início, a inflamação causa hipertireoidismo à medida que os 
hormônios armazenados são liberados da glândula inflamada. 
Posteriormente, o hipotireoidismo normalmente ocorre porque os níveis dos 
hormônios armazenados são esgotados. Por fim, a glândula normalmente 
retorna à função normal. 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/rea%C3%A7%C3%B5es-al%C3%A9rgicas-e-outras-doen%C3%A7as-relacionadas-%C3%A0-hipersensibilidade/doen%C3%A7as-autoimunes
GABRIELA M D FARIAS 
MEDICINA-FIPGUANAMBI 
 
SINTOMAS: 
- Sensação de calor 
- Aumento da transpiração 
- Fraqueza muscular 
- Mãos trêmulas 
- Batimentos cardíacos acelerados 
- Cansaço / fadiga 
- Perda de peso 
- Diarreia ou evacuações frequentes 
- Irritabilidade e ansiedade 
- Problemas dos olhos, tais como irritação ou desconforto 
- Irregularidade menstrual 
- Infertilidade 
 
 Hipotireoidismo: baixa produção de hormônios tireoidianos. 
O hipotireoidismo primário resulta de um distúrbio da própria tireoide. 
 
 Tireoidite de Hashimoto: À medida que a tireoide é gradualmente destruída, 
o hipotireoidismo vai se desenvolvendo. 
 Outras causas de hipotireoidismo primário incluem: 
A inflamação da tireoide pode causar hipotireoidismo temporário. A tireoidite 
subaguda é provavelmente causada por uma infecção com um vírus. A 
inflamação autoimune que ocorre após o parto (tireoidite linfocítica silenciosa) 
é outra causa. O hipotireoidismo normalmente é temporário, porque a tireoide 
não está destruída. 
O tratamento do hipertireoidismo ou do câncer da tireoide pode causar 
hipotireoidismo porque o iodo radioativo ou os medicamentos utilizados no 
tratamento interferem na capacidade do corpo de produzir hormônios 
tireoidianos (Tratamento medicamentoso). A remoção cirúrgica da tireoide 
resulta em produção deficiente de hormônios tireoidianos. 
A ausência crônica de iodo na dieta é a causa mais frequente do 
hipotireoidismo em muitos países em desenvolvimento. Entretanto, a 
deficiência de iodo é uma rara causa do hipotireoidismo nos Estados Unidos 
porque o iodo é adicionado ao sal de mesa e também é utilizadopara 
esterilizar as mamas do gado bovino e, portanto, está presente nos produtos 
lácteos. 
A aplicação de radiação à cabeça e pescoço, geralmente administrada na 
forma de radioterapia para o tratamento do câncer, também pode causar 
hipotireoidismo. 
GABRIELA M D FARIAS 
MEDICINA-FIPGUANAMBI 
 
As causas mais raras de hipotireoidismo incluem alguns distúrbios 
hereditários onde a anormalidade de enzimas nas células da tireoide não 
permite que a glândula produza ou secrete hormônios tireoidianos suficientes. 
O hipotireoidismo secundário ocorre quando a hipófise falha em secretar 
hormônio estimulante da tireoide (TSH) suficiente, que é necessário para a 
estimulação normal da tireoide. O hipotireoidismo secundário é muito mais 
raro que o primário. 
 
SINTOMAS: 
 As expressões faciais se tornam aborrecidas. 
 A voz fica rouca e a fala lenta. 
 As pálpebras ficam caídas. 
 Os olhos e a face ficam inchados. 
 O cabelo fica escasso, com aspecto grosseiro e seco. 
 A pele fica áspera, seca, com escamas e grossa. 
 PARATIREOIDE: 
Localizada entre as margens do lobo posterior da glândula tireoide e sua 
cápsula. Responsável pela secreção do hormônio paratireoideo (PTH). 
 PARATIREOIDEO (PTH) = controla o nível e distribuição de cálcio 
(aumenta) e fósforo (diminui). 
DISFUNÇÕES DA PARATIREOIDE: 
 Hiperparatireoidismo 
 Primário= excesso de PTH, causando um aumento significativo 
nas concentrações de cálcio no sangue (hipercalemia). 
CAUSAS: 
 
Adenomas (benigno) e carcinomas (maligno -raros) de paratireoide. 
Hiperplasias de paratireoide. 
Nestas situações, chama a atenção o nível elevado de cálcio pela excessiva 
retirada dos ossos e retenção renal. O hiperparatireoidismo persistente provoca 
efeitos deletérios a nossa saúde em longo prazo. O “roubo” de cálcio dos ossos 
GABRIELA M D FARIAS 
MEDICINA-FIPGUANAMBI 
 
favorece o surgimento de osteoporose e deformidades ósseas. Nos casos em 
que há aumento concomitante de cálcio, existe o risco de formação de cálculos 
renais que, em casos mais graves, pode levar a insuficiência renal. Além disso, 
o excesso de cálcio favorece o surgimento de outras situações clínicas, como 
úlceras gástricas, pancreatites, aumento da diurese e maior risco de 
desidratação, constipação intestinal, entre outros. 
 
 Secundário= excesso de PTH, devido a uma diminuição dos 
níveis de cálcio no sangue. 
 
CAUSAS: 
Deficiência severa de cálcio: pode haver alguma dificuldade na absorção 
desse mineral, em uma síndrome de má absorção, por exemplo. 
Deficiência severa de vitamina D: essa vitamina está relacionada à 
manutenção do cálcio no sangue e ela ajuda na absorção do cálcio na 
digestão, por isso sua falta também pode influenciar no quadro. 
Insuficiência renal crônica: a vitamina D só pode atuar no nosso corpo 
quando é convertida pelos rins. Quando há uma insuficiência renal, pode 
haver uma queda de cálcio no sangue, já que a vitamina D está envolvida 
nesse processo. 
 Hipoparatireoidismo 
 
Queda dos níveis de PTH. 
 
CAUSAS: 
A principal causa está relacionada a complicações pós-operatórias de cirurgias 
de remoção da tireóide, pois as paratireóides estão muito próximas a mesma. 
Pode ocorrer remoção acidental de uma ou até de todas as paratireoides e 
também ser provocada pela interrupção do suprimento sanguíneo para as 
paratireoides por longo período durante a cirurgia. Pode ser de caráter 
transitório ou definitivo. 
GABRIELA M D FARIAS 
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A remoção de um tumor de paratireoide também pode cursar com 
hipoparatireoidismo transitório, visto que as outras glândulas sadias podem 
estar temporariamente inativadas pelo excesso de PTH produzido pelo tumor. 
Outras causas de hipoparatireoidismo são: doenças autoimunes (anticorpos 
que atacam as paratireoides), doenças infiltrativas (ex: hemocromatose), após 
terapia com iodo radioativa e congênita (ex: síndrome de Di George). 
Além destas apresentações, existe também o pseudo-hipoparatireoidismo, 
situação em que o nível de PTH está elevado, mas existe uma resistência das 
células ao seu efeito. 
O quadro clínico é decorrente da deficiência de cálcio no sangue ou 
hipocalcemia. Podem ocorrer espasmos musculares, parestesias (sensação de 
“formigamento”), câimbras, fraqueza muscular, confusão mental, pele seca, 
atraso na erupção dentária, atraso de desenvolvimento estatural e neurológico 
em crianças, catarata subcapsular e, em casos mais graves, espasmos de 
laringe e difusos semelhantes à crise de Tétano e subsequente parada 
respiratória, que pode ser fatal. 
 SUPRARRENAIS: 
Localizada na extremidade superior do rim. Dividida em duas regiões: uma 
mais externa (córtex) e uma mais interna (medula). 
 
 Córtex: responsável por secretar esteroides. Dividida em três zonas 
celulares (glomerulosa, fasciculada, reticulada). 
 
 GLOMERULOSA= Produzem aldosterona (mineralocorticóide), 
que tem função importante na regulação do volume e da pressão 
do sangue, e na concentração do equilíbrio eletrolítico do sangue. 
Em geral, a aldosterona retém o sódio e a água e elimina 
potássio. 
 FASCICULADA= Produzem hormônios que mantêm o equilíbrio 
dos carboidratos, proteínas e gorduras (glicocorticóides). O 
principal glicocorticóide é o cortisol. 
 RETICULADA= Podem produzir hormônios sexuais 
(progesterona, estrógenos e andrógenos). 
 
 Medula: responsável pela secreção de epinefrina (adrenalina) e 
noroepinefrina (noroadrenalina). 
 
GABRIELA M D FARIAS 
MEDICINA-FIPGUANAMBI 
 
 EPINEFRINA= possui efeito acentuado sobre o metabolismo de 
carboidratos. 
 NOROEPINEFRINA= produz aceleração do coração 
vasoconstrição e pressão sanguínea elevada. 
Esses hormônios são produzidos em situações de emergência e estresse, 
produzindo os seguintes efeitos (além dos descritos acima): 
– Conversão de glicogênio em glicose no fígado; 
– Elevação do padrão metabólico da maioria das células; 
– Dilatação dos brônquios. 
DISFUNÇÕES DAS SUPRARRENAIS: 
Excesso na produção de hormônios: 
A Síndrome de Cushing se caracteriza por deposição de gordura no abdome, 
fraqueza muscular, estrias avermelhadas, aumento de pelos, surgimento 
espontâneo de hematomas, aumento de gordura na face e no pescoço. O 
quadro clínico é semelhante ao provocado pelo uso constante de 
medicamentos à base de corticoides. 
 
O Feocromocitoma é uma doença na qual ocorrem crises de hipertensão 
arterial podendo ou não se acompanhar de dor de cabeça, sudorese e 
palpitações. Qualquer paciente jovem que apresente hipertensão arterial 
merece uma investigação médica visando excluir a possibilidade de 
feocromocitoma. 
Falta de hormônios: 
Doença de Addison é uma doença que se caracteriza por fraqueza, perda de 
peso, dores abdominais discretas e escurecimento de algumas áreas da pele e 
das mucosas. 
Pode ser provocada por uma reação autoimune, câncer, infecção ou alguma 
outra doença. 
 PÂNCREAS 
 
O pâncreas secreta dois hormônios: a insulina e o glucagon. As células que 
produzem esses hormônios são denominadas ilhotas pancreáticas 
(Langerhans). Essas ilhotas possuem dois tipos de células: alfa, que produzem 
GABRIELA M D FARIAS 
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glucagon e beta que produzem insulina. Esses dois hormônios ajudam a 
controlar os níveis de glicose no sangue. O efeito da insulina é baixar os níveis 
de glicose enquanto que o glucagon aumenta esses níveis. 
 Ação da Insulina: diminui os níveis de glicose através de dois 
mecanismos: 
1) aumenta o transporte de glicose do sangue para o interior das células; 
2) estimula as células a queimar glicose como combustível. A insulina é o único 
hormônio que diminui a glicose sanguínea. 
 Ação do Glucagon: esse hormônio aumenta a glicose sanguínea de 
duas maneiras: 
1) estimulando a conversão de glicogênio em glicose no fígado; 
2) estimulando a conversão de proteínas em glicose. 
 
DISFUNÇÃO DO PANCREAS:1. Pancreatite 
A pancreatite corresponde à inflamação do pâncreas que pode acontecer 
devido ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, obstrução das vias 
biliares ou fibrose cística, por exemplo, o que faz com que as enzimas 
digestivas produzidas pelo pâncreas sejam ativadas antes de chegar ao 
intestino, causando inflamação no órgão. 
De acordo com a gravidade e evolução da inflamação, a pancreatite pode ser 
classificada em: 
 Pancreatite aguda, cujos sintomas surgem de repente, mas que podem 
ser facilmente controlados quando o tratamento é iniciado rapidamente e 
seguido de acordo com a orientação do médico; 
 Pancreatite crônica, cujos sintomas surgem ao longo dos anos e pode ser 
resultado do consumo constante de bebidas alcoólicas ou da evolução da 
pancreatite aguda. 
Principais sintomas: A inflamação no pâncreas pode ser percebida por meio 
de alguns sintomas, como por exemplo, dor abdominal, náuseas, vômitos, 
diarreia, inchaço, perda de peso sem causa aparente, febre e presença de 
fezes amareladas e com gordura. 
 
2. Câncer de pâncreas 
O câncer de pâncreas é um tipo de tumor que apresenta altas chances de 
metástase e que compromete seriamente a vida da pessoa, pois normalmente 
só é identificada em estágios mais avançados. Esse tipo de câncer é mais 
frequente em pessoas entre 60 e 70 anos, mas também pode acontecer em 
GABRIELA M D FARIAS 
MEDICINA-FIPGUANAMBI 
 
pessoas com histórico na família, que já tiveram pancreatite, que consomem 
constantemente bebidas alcoólicas, fumam e consomem alimentos muito 
gordurosos. 
 
Principais sintomas: Os sintomas do câncer de pâncreas geralmente surgem 
quando a doença já se encontra mais avançada, podendo ser percebida urina 
escura, fezes esbranquiçadas ou com gordura, pele e olhos amarelados, dor 
abdominal, falta de apetite, perda de peso, náuseas frequentes e vômitos. 
 
3. Insuficiência pancreática 
A insuficiência pancreática é caracterizada pela redução, quase que completa, 
da produção de enzimas pelo pâncreas, podendo ser devido ao alcoolismo 
crônico, tabagismo, doenças genéticas e realização de cirurgias, por exemplo. 
 
Principais sintomas: Os sintomas da insuficiência pancreática normalmente 
surgem em fases mais avançadas da doença, quando a concentração de 
enzimas já é bem mais baixa. Os principais sintomas são má digestão, dor 
abdominal, presença de gordura nas fezes, perda de peso e diarreia. Além 
disso, pode haver anemia e desnutrição devido à perda de nutrientes e 
alteração no processo de digestão devido à falta de enzimas. 
 
4. Diabetes 
A diabetes do tipo 1 é mais comum em crianças e é caracterizada pelo 
aumento da concentração de glicose no sangue devido à disfunção no 
pâncreas, que deixa de produzir quantidades ideais de insulina, que é o 
hormônio responsável pela diminuição dos níveis de glicose. 
 
 
GABRIELA M D FARIAS 
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GABRIELA M D FARIAS 
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	1. Pancreatite
	2. Câncer de pâncreas
	3. Insuficiência pancreática
	4. Diabetes

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