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Relatório - Seminário

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INSTITUTO EDUCACIONAL SANTO AGOSTINHO 
LEINA GABRIELLE ALMEIDA 
 
 
 
 
RELATÓRIO – SEMINÁRIO 
TEMA DA EQUIPE: CORTIÇOS 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso de graduação 
em Arquitetura e Urbanismo do Instituto 
Educacional Santo Agostinho, orientado pela 
professora Anne Caroline Almeida. 
 
 
 
 
MONTES CLAROS 
2020 
Ideologias higienista de São Paulo no século XIX – XX 
 
A cidade de São Paulo estava precisando de interferências para melhorias de higienização 
publica da cidade. Este processo estava associado a pobreza e ao mesmo tempo ao desejo 
utópico de uma cidade limpa e saudável. 
Devido à precariedade das moradias, as doenças se alastravam com facilidade, sendo assim, 
sendo usado como principal motivo das manifestações de doenças, a pobreza. 
Alguns autores atribuíram uma homogeneidade ao discurso higienista, caracterizando como 
um movimento social manifestado pelos interesses das classes de maior poder aquisitivo, ou 
seja, um reflexo do pensamento das elites. 
Como uma solução para os problemas em São Paulo, foi adotado o projeto urbanístico de 
Paris, o objetivo era higienizar os locais públicos e ordenar as classes mais pobres. Porém, a 
proposta não foi bem sucedida. 
 
Reforma de Pereira Passos e Revolta da Vacina 
 
Aconteceu no Rio de Janeiro nos séculos XIX – XX. 
A cidade tinha ruas estreitas e sujas, o saneamento era precário e havia manifestação de 
doenças. 
Francisco de Paula Rodrigues assumiu a presidência da Republica. A proposta do governo era 
levar saneamento e reurbanizar a cidade. 
Francisco Pereira Passos – prefeito e engenheiro da cidade. 
O governo pretendia abrir avenidas largas e modernas e demolir os cortiços, movimento no 
qual foi apelidado de Bota-Abaixo. 
A reurbanização do Rio de Janeiro afetou a população mais pobre da cidade, que ficaram sem 
moradias, sendo obrigados a morar em regiões afastadas do centro da cidade, contribuindo 
para o surgimento das favelas. 
Oswaldo Cruz – médico responsável pelo saneamento da capital. 
Precisavam combater algumas doenças: a Febre Amarela e a Peste Bubônica foram 
combatidas através de uso de raticidas e a remoção de lixo; e a Varíola foi combatida através 
da Lei da Vacinação Obrigatória. 
Os problemas de moradia e o elevado custo de vida revoltou a população causando a Revolta 
da Vacina, pois era obrigatória e as pessoas não acreditavam na eficácia. 
Entre 10 e 16 de Novembro de 1904 a população protestou contra a vacina. Logo depois a Lei 
da Vacina foi modificada tornando facultativo o seu uso. 
 
Condições de moradia no Recife 
 
Inicio do século XIX ocorreu as revoluções mais conhecidas do Recife e o grande 
desenvolvimento dele. 
A malha urbana era bem definida. Meio de transporte utilizado erra o bonde elétrico. 
Os escravos mudaram para as cidades grandes em busca de qualidade de vida. 
Os mocambos eram estruturas formadas de terra e representava maioria das moradias da 
cidade. 
1940: Serviço social contra os mocambos. 
As pessoas dividiam os espações com a falta de estrutura e infraestrutura adequada. 
 
Situação de moradia no México – Fim do século XIX e XX 
 
A modernidade se manifestava com mudanças políticas, sociais, culturais ou econômicas. 
Em países como Argentina e Uruguai se distinguiram em diferentes composições da 
população devido a imigração, que era muito diferente do México. 
Processo de modernização o México sofreu revolução politica, social e cultural. 
Porfirio Diaz – presidente em 1875. 
A moradia naquela sociedade das classes media mostrava em contraste muito perceptível nas 
condições socioeconômicas. 
Final do ano 1900 – maior parte da população era rural, somente 10% era urbana. 
Condição de habitação e falta de infraestrutura mínima, transformou a habitação rural em uma 
lugar anti-higiênico. 
1847 – Intervenção americana. 
1862 – os franceses. 
1910 – Revolução Mexicana. 
O desenho e aplicação de um sistema adequado de politica habitacional resolveria o problema 
da habitação social no México. 
O problema da habitação em espaços urbanos foi resolvido de maneira improvisada. 
No pós-conturbado e nos tempos pré-revolucionários no México, os cidadãos não tinham 
meios de comunicação eficiente para transformar o país para democracia. 
1900: população não teve oportunidade de exercer liberdade civil. 
 
Condições de habitação nos EUA – final do século XIX e XX 
 
1840 - Industrialização nos Estados Unidos 
Produção em massa, automatização do trabalho e novas indústrias. 
1810 – 1897 - Five Points 
No final do século XIX. 
Regulamentação da produção rentista e intervenções indiretas. 
1897 – Dumbbell Tenements 
Cortina de haltare ou plano de ferrovia. 
James Ware. 
Eram 300 trabalhadores em 84 quartos. 
1901 – Lei da Casa do Cortiço 
Departamento de cortiços, melhoria na construção dos cortiços, maior ventilação e luz nas 
moradias. 
1914 – 1918 - Primeira Guerra Mundial 
Economia de guerra, racionalização dos processos produtivos. 
War Villages. 
Construção de 360 moradias. 
Pós guerra o governo não interviu. 
 
A origem da favela no Brasil 
 
O termo favela vem de um morro. 
Pereira Passos – prefeito da cidade. 
Pereira Passos promoveu grandes reformas na cidade, seu objetivo transformar o Rio de 
Janeiro em uma capital aos moldes de Paris. 
Ele utilizou a politica do bota-abaixo, demolindo os cortiços presentes no centro da cidade, o 
que ocasionou o crescimento das favelas. 
Com o passar dos tempos cresceu a ocupação nos morros, o preconceito ajudou a querer a 
extinção das favelas. 
Naquela época as favelas eram um problema sanitário, pois não havia rede de esgoto e agua 
encanada. 
1922 – poder publico removeu grande parte das pessoas que viviam nas favelas. 
1937 – no código de obras as favelas eram descritas como aberrações urbanas, o código 
proibia a melhoria dos morros já ocupados, proibiu a construção de novos barracos. 
Década de 40 – Getúlio Vargas era ditador e procurou resolução para a questão habitacional. 
Década de 60 – Carlos Lacerda permaneceu a politica de remover a população das favelas e 
coloca-las em conjuntos habitacionais em regiões periféricas da cidade. 
Favela é uma forma de ocupação irregular de terreno de propriedade alheia publica ou 
privada.

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