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09 - Reparo e Cicatrização 2020

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Reparo de Lesões
Profa Dra Ana Caroline S. de Freitas
REPARO
O que é ?
Tipos de tecido
Habilidade de restaurar a função do tecido. Se inicia após o processo inflamatório
Tecidos lábeis (dividem-se continuamente). 
Tecidos estáveis. 
Tecidos permanentes.
Regeneração ou cicatrização
(dependem da integridade da MEC)
Tipos
Infecções.
Nutrição.
Glicocorticoides.
Fatores mecânicos.
Perfusão deficiente.
Corpos estranhos.
Tipo de extensão da lesão, etc.
Feridas cutâneas
Cura por 1ª intenção.
Cura por 2ª intenção.
Fibrose.
Cicatrização
Angiogênese
Migração e proliferação de fibroblastos
*Tecido de granulação.
Remodelamento 
O que influencia o reparo?
Regeneração
Proliferação de células residuais 
Células-tronco
Reparo de Lesões
A habilidade em reparar a lesão causada por lesões tóxicas e inflamação é crítica para a sobrevivência de um organismo. 
A resposta inflamatória a micróbios e tecidos lesados não serve apenas para eliminar esses perigos, mas também inicia o processo de reparo. 
O reparo, muitas vezes chamado de cura, se refere à restauração da arquitetura e função do tecido após a lesão. 
Regeneração do tecido lesado.
Formação de cicatriz pela deposição de tecido conjuntivo. 
Regeneração 
Alguns tecidos são capazes de substituir células lesadas e retornar ao estado normal; esse processo é chamado de regeneração. 
A regeneração ocorre por proliferação de células residuais (não lesadas) que retêm a capacidade de divisão e por substituição de células-tronco teciduais. 
Constitui a resposta típica a lesão em epitélios que se dividem rapidamente, como na pele e nos intestinos e em alguns órgãos, principalmente no fígado. 
REGENERAÇÃO CELULAR E TECIDUAL 
A regeneração de célula e tecidos lesados envolve a proliferação celular, que é orientada por fatores de crescimento e criticamente dependente da integridade da matriz extracelular. 
Formação de cicatriz 
Tecidos lesados incapazes de regeneração ou se as estruturas de suporte do tecido são gravemente lesadas.
A cicatriz fibrosa não pode realizar a função das células perdidas do parênquima, mas fornece estabilidade estrutural suficiente para tornar o tecido lesado hábil nas suas funções. 
Capacidades Proliferativas dos Tecidos 
A habilidade dos tecidos em se autorreparar é criticamente influenciada por sua capacidade proliferativa intrínseca. 
Tecidos lábeis (dividem-se continuamente). 
Tecidos estáveis. 
Tecidos permanentes.
Tecidos lábeis
As células desses tecidos são continuamente perdidas e substituídas pela maturação de células-tronco e por proliferação das células maduras. 
As células lábeis incluem as hematopoiéticas na medula óssea e a maioria dos epitélios de superfície, como o epitélio estratificado escamoso da pele, cavidade oral, vagina e colo uterino; o epitélio cúbico dos ductos das glândulas exócrinas (p. ex., glândulas salivares, pâncreas, vias biliares); o epitélio colunar do trato gastrointestinal, útero e tubas uterinas; e o epitélio de transição do trato urinário.
Tecidos estáveis
As células desses tecidos são quiescentes e, em seu estado normal, possuem baixa atividade replicativa. 
Entretanto, essas células são capazes de proliferar em resposta a lesão ou perda de massa tecidual. 
As células estáveis constituem o parênquima da maioria dos tecidos sólidos, como fígado, rim e pâncreas. Nesse grupo estão também as células endoteliais, os fibroblastos e as células musculares lisas; a proliferação dessas células é particularmente importante na cura de feridas. 
Com exceção do fígado, os tecidos estáveis possuem capacidade limitada de regeneração após a lesão.
Tecidos permanentes
As células desses tecidos são consideradas terminalmente diferenciadas e não proliferativas na vida pós-natal. 
A maioria dos neurônios e as células musculares cardíacas pertence a essa categoria. Assim, uma lesão ao cérebro ou ao coração é irreversível porque os neurônios e os miócitos cardíacos não se regeneram, resultando em cicatriz.
Nos tecidos permanentes, o reparo é tipicamente dominado por formação de cicatriz.
A maioria dos tecidos maduros contém proporções variáveis dos três tipos celulares.
Exceção:
Papel da Matriz Extracelular no Reparo Tecidual 
O reparo tecidual não depende apenas da atividade dos fatores de crescimento, mas também das interações entre as células e os componentes da MEC. 
A MEC é um complexo de várias proteínas que se arranjam em uma rede que circunda as células e constitui uma proporção significativa em qualquer tecido. 
Funções da Matriz Extracelular 
Suporte mecânico para a ancoragem da célula e migração celular, e manutenção da polaridade celular. 
Controle da proliferação celular por se ligar e exibir fatores de crescimento e por sinalização através de receptores celulares da família das integrinas. 
Arcabouço para renovação tecidual. A manutenção da estrutura normal do tecido requer uma membrana basal ou um arcabouço de estroma. 
Estabelecimento de microambientes teciduais. A membrana basal funciona como limite entre o epitélio e o tecido conjuntivo subjacente e forma também parte do aparelho de filtração no rim. 
FORMAÇÃO DA CICATRIZ
Etapas na Formação de Cicatriz 
O reparo por deposição de tecido conjuntivo consiste em um processo sequencial que segue a resposta inflamatória.
Formação de novos vasos (angiogênese) 
Migração e proliferação de fibroblastos e deposição de tecido conjuntivo que, junto com a abundância de vasos e leucócitos dispersos, tem aparência granular e rósea, sendo chamado de tecido de granulação. 
Maturação e reorganização do tecido fibroso (remodelamento) para produzir uma cicatriz fibrosa estável. 
Resumo...
O reparo se inicia dentro de 24 horas da lesão por migração dos fibroblastos e indução de proliferação dos fibroblastos e células endoteliais.
Em 3-5 dias, uma característica do processo de cura é o surgimento do tecido de granulação. O nome tecido de granulação deriva da sua aparência macroscópica, na superfície das feridas. Sua aparência histológica é caracterizada pela proliferação de fibroblastos e por novos e delicados capilares de paredes finas (angiogênese) em MEC frouxa, frequentemente com células inflamatórias, principalmente macrófagos.
Progressivamente, o tecido de granulação acumula mais fibroblastos que depositam colágeno, resultando, finalmente, na formação de cicatriz. 
Com o tempo, as cicatrizes se remodelam.
FATORES QUE INFLUENCIAM O REPARO TECIDUAL
A infecção é clinicamente a causa mais importante do retardo da cura; ela prolonga a inflamação e aumenta a lesão local.
A nutrição exerce profundos efeitos no reparo; por exemplo, a deficiência de proteína, e especialmente a deficiência de vitamina C, inibe a síntese de colágeno e retarda a cicatrização.
Os glicocorticoides (esteroides) possuem efeitos anti-inflamatórios bem documentados;
Fatores mecânicos, como aumento da pressão ou torção local, podem causar separação ou deiscência da ferida. 
Perfusão deficiente, devido a aterosclerose e diabetes ou obstrução de drenagem venosa (p. ex., em veias varicosas), também impede a cura. 
Corpos estranhos, como fragmentos de aço, vidro ou mesmo osso, impedem a cura. 
O tipo e a extensão da lesão influenciam o reparo, etc.
Cura de Feridas Cutâneas 
A cura de uma ferida cutânea é um processo que envolve a regeneração do epitélio e a formação de cicatriz de tecido conjuntivo.
Dependendo da natureza e do tamanho da ferida, a cura de feridas cutâneas pode ocorrer por primeira ou segunda intenção. 
Cura por Primeira Intenção 
Um dos exemplos mais simples de reparo de ferida é o reparo de uma incisão cirúrgica limpa não infectada, aproximada por suturas cirúrgicas.
A incisão provoca apenas ruptura local da continuidade da membrana basal e morte de um número limitado de células epiteliais e células do tecido conjuntivo. 
Como resultado, a regeneração epitelial é o principal mecanismo do reparo. Uma pequena cicatriz é formada, com contração mínima daferida. 
Cura por Segunda Intenção 
Quando a perda de células e de tecido é mais extensa, como nas grandes feridas, nos locais de formação de abscessos, nas ulcerações e na necrose isquêmica de órgãos (infarto), o processo de reparo torna-se mais complexo e envolve uma combinação de regeneração e cicatrização. 
Na cura por segunda intenção das feridas cutâneas, também conhecida como união secundária, a reação inflamatória é mais intensa, com formação de abundante tecido de granulação, acumulação de MEC e formação de uma grande cicatriz, seguida por contração da ferida mediada pela ação dos miofibroblastos. 
Resistência da Ferida 
As feridas suturadas cuidadosamente têm aproximadamente 70% da resistência da pele normal, em grande parte devido à disposição das suturas. 
Quando as suturas são removidas, geralmente em uma semana, a resistência da ferida é aproximadamente 10% daquela apresentada pela pele intacta, mas aumenta rapidamente durante as quatro semanas seguintes. 
Resistência da Ferida 
A recuperação da força tênsil é resultante da síntese de colágeno que ultrapassa a sua degradação durante os dois primeiros meses e de modificações estruturais do colágeno (p. ex., ligação cruzada e aumento do tamanho da fibra) quando a síntese de colágeno declina em tempos posteriores. 
A resistência da ferida alcança cerca de 70-80% do normal por volta dos três meses e, normalmente, não vai além desse ponto. 
Fibrose em Órgãos Parenquimatosos 
A deposição de colágeno é parte do processo normal de cura de feridas.
O termo fibrose é usado para denotar a deposição excessiva de colágeno e de outros componentes da MEC em um tecido. 
Fibrose refere-se mais frequentemente à deposição de colágeno em doenças crônicas. 
Fibrose em Órgãos Parenquimatosos 
Os mecanismos básicos da fibrose são os mesmos daqueles que ocorrem na formação de cicatriz durante o reparo tecidual. 
Fibrose é induzida por estímulo nocivo persistente, como infecções, reações imunológicas e outros tipos de lesão tecidual. A fibrose observada nas doenças crônicas, como a fibrose pulmonar, frequentemente é responsável pela disfunção e insuficiência do órgão. 
Exemplo de cicatrização por primeira intenção
Etapas na formação da cicatriz
Cura por segunda intenção.
Dúvidas?
 
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