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Conteúdos do Processo de Ensino- Aprendizagem (PEA) 
Formacao de motivos e atitudes de Aprendizagem 
Processos Cognitivos
Conteúdos do Processo de Ensino- Aprendizagem (PEA)
Segundo LIBÂNEO (1990: 128), na sua obra de Didáctica Geral, “os conteúdos de ensino são um conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudinais de actuação social organizados pedagogicamente e didacticamente, tendo em vista a assimilação activa e aplicação pelos alunos na sua própria vida”.
PILETTI (2004: 94), sem se distanciar da perspectiva de LIBÂNEO, fundamenta que “os conteúdos são como um meio que favorece o desenvolvimento integral do aluno e como conhecimento de dados, factos e conceitos que conduzam a compreensão e retenção de informações”.
Também, pode-se dizer que o conteúdo é o veículo através do qual são atingidos os objectivos da educação. Estes são organizados em matéria de ensino e dinamizados pela articulação de objectivos, conteúdos, métodos e formas de organização de ensino nas condições reais em que ocorre o processo de ensino (meio social, escolar, alunos e famílias), ou seja, Para que os conteúdos educacionais sejam cada vez mais significativos, mais vitais, de modo que se possam assimilá-los activa e conscientemente é necessário que sejam incorporados elementos da vivencia prática dos alunos.
Características dos Conteúdos Educacionais
Os conteúdos educacionais apresentam conhecimentos sistematizados, habilidades, atitudes e convicções.
Os conhecimentos sistematizados, correspondem a conceitos e termos fundamentais da ciência e da actividade quotidiana; leis que explicam as propriedades e as relações objectos e fenómenos da realidade; métodos de estudo da ciência e a historia da sua elaboração e os problemas existentes no âmbito da pratica social ligados com a matéria.
As habilidades correspondem as qualidades intelectuais necessárias para actividade mental no processo da assimilação de conhecimento. 
As atitudes e convicções se referem a modos de agir, de sentir e de se posicionar frente a tarefa social: orientam a tomada de posições e decisões pessoais frente a situações concretas. 
Os elementos que caracterizam os conteúdos convergem num ponto: a formação das capacidades cognitivas que correspondem os processos psíquicos da actividade mental. No processo de assimilação de conhecimento, o desenvolvimento das capacidades mentais e criativas possibilitam o uso dos acontecimentos e habilidades em novas situações.
Selecção dos Conteúdos de Ensino
No que diz respeito a selecção dos conteúdos tendo em conta a prática social e histórica dos homens, nota-se uma tendência de se incorporar experiencias da prática social vividas pelos alunos, isto é, nos problemas e desafios existentes no contexto em que vivem os conteúdos devem ser elaborados numa perspectiva de futuro, portanto conteúdos que possibilitam a formação de uma sociedade cada vez mais humanizada.
Na obra de LIBÂNEO (1990, 142) podemos encontrar os seguintes critérios de organização e selecção dos conteúdos:
A correspondência entre os objectivos gerais e os conteúdos, implica que os conteúdos devem expressar os objectivos sociais e pedagógicos sintetizados na formulação cultural e científico para todos;
Cont…
O carácter científico, há que conhecer bem a estrutura da matéria, o conjunto de noções básicas logicamente ligados que correspondam ao modo de representação que o aluno faz delas no seu intelecto e que tenha poder de facilitar ao aluno encaixar temas secundários em um tema central;
O carácter sistemático, há que estabelecer uma lógica em que as abordagens estejam ligadas entre si;
A relevância social, deve se estabelecer uma ligação dos conteúdos sistematizados com a experiencia fazendo com que os objectivos educacionais reflictam a participação do aluno na vida social;
A aceitabilidade e solidez, os conteúdos seleccionados devem ser compatíveis ao nível de preparo e desenvolvimento mental do aluno.
Nessa mesma perspectiva de selecção dos conteúdos, podemos encontrar PIAGET, que privilegia em particular a selecção dos conteúdos segundo o nível de desenvolvimento (sensório-motor; pré-operatorio, operações concretas e operações formais), por tanto "as experiencias do ensino formal não devem dissociar-se das experiencias culturais; os conteúdos devem ser apresentados segundo o ponto de vista das crianças e não como os adultos compreendem". (TAVARES, 1990:102).
Cont…
A selecção dos conteúdos tendo em conta os objectivos educacionais, PILETTI (2004:92), estabelece os seguintes critérios:
Critérios de validade, os conteúdos devem ser dignos de confiança, representativos e actualizados;
Critério de flexibilidade, os conteúdos devem estar sujeitos a adaptações, modificações, renovações e enriquecimento, de acordo com as circunstâncias; 
Critério de significações, o conteúdo deve estar relacionado com as experiencias do aluno. Os conteúdos devem levar ao aluno a aprofundar por iniciativas próprias ou interesse;
O critério de possibilidade de elaboração pessoal, refere-se a recepção, a assimilação e transformação da informação pelo próprio aluno. O aluno associa, compara, compreende, selecciona, organiza e crítica os conteúdos;
Critério de utilidade, corresponde a harmonização dos conteúdos seleccionados para o estudo com as exigências e características do meio ambiente dos alunos;
Critérios de viabilidade, os conteúdos seleccionados para a aprendizagem, devem corresponder as limitações de tempo e recursos disponíveis.
Relacao entre atitudes, motivos e o PEA
Conhecer os factores que influenciam o desenpenho dos alunos conforme destacado por MOROZINI(2007) é essencial para que o processo ensino-aprendizagem atinja a melhoria desejada.
Atitude
De acordo com a psicologia, a atitude é comportamento habitual que se verifica em circunstâncias diferentes, as atitudes determinam a vida anímica de cada indivíduo, as atitudes são patenteadas através das reacções repetidas de uma pessoa. Este termo tem particular aplicação no estudo do carácter, como indicação inacta ou adquirida, relativamente estável, para sentir e actuar de uma forma determinada.
Motivo
Motivo é uma necessidade ou desejo que provoca o início e dá direcção a um comportamento visando um objectivo.
Motivos podem ser vistos também como componentes do processo de autocontrolo, uma vez que eles permitem ao indivíduo encontrar maneiras criativas e flexíveis (isto é, que se adaptam a novas situações) de satisfazer suas necessidades. Além disso eles auxiliam o esforço da pessoa de corresponder às expectativas geradas pela auto imagem, pelos objectivos pessoais, pelos valores individuais e culturais, pelos papéis sociais. 
Cont…
Motivação
A motivação pode ser entendida como motivo+acção, ou seja, aquilo que move o sujeito para determinada acção. Ela é a força geradora do nosso comportamento, Por vezes, determinado aprendente não consegue alcançar um bom desempenho na aprendizagem, apesar de serem conhecidas as suas capacidades intelectuais. Em situações como esta, o que está em causa pode ser a falta de motivação, não a capacidade de aprendizagem.
Quanto maiores os estímulos do ambiente de uma pessoa, maior a ênfase na aprendizagem de um novo comportamento. É por esta série de razões que é importante estimular no aprendente a vontade de aprender, de o implicar no processo de ensino-aprendizagem, pois a sua motivação é condição fundamental para haver aprendizagem. 
Na percepcao do aluno é a sua ‘‘atitude com a disciplina’’ e ‘‘motivacao’’ que resultarao em aprendizagem. Essas atitudes positivas sao caracterizadas por seu interesse em aprender, estudos extraclasses, motivacao e frequencia as aulas. 
Os discentes consideram a didatica, estrategias de ensino utilizadas, dominio de conteudo e atitudes estimuladoras positivas para o processo de aprendizagem presentes nas atitudes daqueles docentes que gostam de sua profissao e se interessam e atentam às necessidades dos alunos.
Cont…
Em relacao às atitudes negativas dos alunos em relacao ao seu processode aprendizagem, apontam-se os seguintes factores: a falta de tempo para a dedicacao aos estudos, cansaco, preguica, falta de atencao durantes as aulas, faltar excessivamente às aulas e desmotivacao.
Outro aspecto a se ter em conta é, a percepcao dos discentes com relacao ao factor professor, apontam diversas atitudes que impactam negativamente no processo de ensino-aprendizagem como a falta de dominio de conteudo, falta de didactica, falta de vontade e interesse profissional, ausencia de dialogo e, ainda, a falta de educacao do docente para com os alunos e o despreparo para ministrar as aulas, alem da incoerencia na aplicacao das actividades avaliativas como atitudes negativas nessa relacao de ensino-aprendizagem. Todas essas atitudes decorrem de despreparo quanto ao conteudo curricular, metodologias e estrategias de ensino, que desestimulam e tornam a aprendizagem desistimulante.
Processos cognitivos
Podemos entender os processos cognitivos como os procedimentos que utilizamos para incorporar os novos conhecimentos e tomar decisões em função disso. Estes processos intervêm em várias funções cognitivas: a percepção, a atenção, a memória, o raciocínio... Todas estas funções cognitivas trabalham conjuntamente para integrar o conhecimento e criar uma interpretação do mundo que nos rodeia.
Cognição
Cognição, por um lado, designa o conjunto de processos de conhecimento através dos quais um organismo adquire, trata, conserva, pondera e explora informação e, por outro lado, o resultado mental desses processos, isto é, os conhecimentos propriamente ditos.
A relação entre Cognição e Aprendizagem
A relação entre cognição e aprendizagem é que a cognição é um processo que resulta num comportamento ou resposta aprendida. Como resultado dessa relação, o aprendizado ocorre através de muitas formas de comportamento cognitivo.
Enquanto aprendizagem e cognição podem parecer semelhantes, elas são definidas de forma diferente. A aprendizagem é definida como uma atividade ou processo que resulta em conhecimento sendo adquirido. Cognição é definida como o acto ou processo de conhecer.
A percepção como processo cognitivo
A percepção cognitiva permite-nos organizar e compreender o mundo através dos estímulos que recebemos com os sentidos. Podemos receber informação dos cinco sentidos clássicos como a visão, a audição, o paladar, o olfato e o tacto, mas também de outros não tão conhecidos como a propriocepção (é o sentido que informa sobre a posição corporal que nos permite que tenhamos um esquema corporal e saibamos que posição ocupamos no espaço) ou a interocepção (que é a percepção de como estão os órgãos do nosso corpo, e é o que nos permite saber quando temos sede ou fome). Uma vez recebidos, o nosso cérebro integra toda esta informação, criando um novo conhecimento.
A memória como processo cognitivo
A memória é a função cognitiva que permite codificar, armazenar e recuperar a informação do passado. A memória é um processo básico para a aprendizagem e é a que nos permite criar um sentido de identidade. 
O pensamento como processo cognitivo
O pensamento é fundamental em todo o processo cognitivo. Permite integrar toda a informação recebida e estabelecer relações entre os dados que a compõem. Para isso usa o raciocínio, a sintese e a resolução de problemas, quer dizer, das funções executivas.
O principal veículo do processo de consciencialização é o pensamento. A actividade de pensar confere ao homem "asas" para mover-se no mundo e "raízes" para aprofundar-se na realidade.
Segundo DESCARTES , filósofo de grande importância na história do pensamento, a essência do homem é pensar. Por isso dizia: "Sou uma coisa que pensa, isto é, que duvida, que afirma, que ignora muitas, que ama, que odeia, que quer e não quer, que também imagina e que sente".
O pensamento faz a grandeza ou a pequenez do homem. A grandeza decorre do pensamento bem pensado, que avalia a multiplicação do real e se esforça para desvendá-lo atentamente, saboreando sua riqueza e diversidade. Tal pensamento aprendeu a filosofar: a desejar amorosamente a verdade, a amar a sabedoria. Enquanto que a pequenez decorre no pensamento obscuro, mesquinho que desconhece o sabor da busca do saber. Este pensamento transforma-se em meio de ocultação da realidade por meio dele a actividade pensante, em vez de servir à liberdade pode transforma-se em instrumento de dominação social.
A atenção como processo cognitivo
A atenção é um processo cognitivo que nos permite concentrar-nos num estímulo ou numa actividade, para depois poder processá-lo mais profundamente na consciência. A atenção é uma função cognitiva fundamental para o desenvolvimento da vida diária e utiliza-se na maioria das tarefas que realizamos. Também se considera como o mecanismo que controla e regula o resto de processos cognitivos: desde a percepção (necessitamos a atenção para estar atentos aos estímulos que nos chegam através dos sentidos) até à aprendizagem ou ao raciocínio complexo.
A linguagem como processo cognitivo
A linguagem é a capacidade que temos para expressar pensamentos e sentimentos através da palavra. É a ferramenta que usamos para comunicar-nos e para organizar e transmitir a informação que temos sobre nós e sobre o mundo. A linguagem e o pensamento desenvolvem-se de forma paralela e estão intimamente relacionados, influindo-se reciprocamente.
O papel da Percepção, Sensação no Processo de Ensino-Aprendizagem
Sensação é o processo de captação dos estímulos nervosos, enquanto que percepção é o modo como interpretamos, através da nossa experiência, os estímulos captados pela sensação.
É o fenómeno primário e mais simples de toda a vida prática , falando com rigor não pode definir-se mas pode descrever-se como:
É uma reacção da consciência `a um estímulo externo ou interno;
É um dado imediato da consciência pelo qual ela intui uma qualidade sensível dos objectos ( cor, som, sabor )
A aquisição de conhecimentos é feita pela sensação e percepção que são as bases do conhecimento sensível, conhecimento este que nos representa os objectos do mundo exterior por intermédio dos sentidos.
A nossa percepção é influenciada pela motivação e pelos estados emocionais em que nos encontramos. Por exemplo, o nervosismo e o medo, podem fazer com que interpretemos um fato de uma maneira totalmente diferente do que realmente é. O interesse também é um fator que influencia diretamente o processo de percepção, e principalmente de aprendizagem, já que os estímulos perceptivos são selecionados pela nossa atenção. É por este motivo que aprendemos com mais facilidade assuntos que mais nos fascinam
Cont…
A percepção, diferente da sensação, tem um caráter subejtivo. Para apreendermos a realidade que nos é dada, os objetos, as propagandas, até mesmo as nossas relações com as outras pessoas, nós interpretamos de acordo com as nossas experiências e então damos um significado para essa realidade. 
A nossa percepção é influenciada pela motivação e pelos estados emocionais em que nos encontramos. Por exemplo, o nervosismo e o medo, podem fazer com que interpretemos um fato de uma maneira totalmente diferente do que realmente é. O interesse também é um fator que influencia diretamente o processo de percepção, e principalmente de aprendizagem, já que os estímulos perceptivos são selecionados pela nossa atenção. É por este motivo que aprendemos com mais facilidade assuntos que mais nos fascinam
A percepção social, também influencia de modo direto a aprendizagem. A percepção social é o modo como conhecemos os outros, analisamos seu comportamento e a partir disso orientamos o nosso próprio comportamento. Se uma criança tem uma boa percepção da professora e dos seus colegas de sala e até do próprio ambiente escolar, ou seja, se a sua interação social, com a professora, os colegas e escola, é boa, há ótimas chances do processo de aprendizagem ser satisfatório. 
Referência Bibliográfica
TAVARES, j. e ALARCÃO, I., Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem, Coimbra Almedina, Coimbra, 1990. 
GHEDIN,E. Teorias psicopedagógicas do ensino aprendizagem. Boa Vista: UERR Editora.2012.
LIBÂNEO, José Carlos, Didáctica, Cortez, São Paulo, 1990.
PILETTI, Claudino, Didáctica Geral, 12a edição, Ática, São Paulo, 1991.

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