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CURSO DE BACHARELADO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO CIVIL DOCENTE: CAIO MENDES DE OLIVEIRAS ESTACA RAIZ GRUPO: Bruno Lima Bismark Pachêco Claudio Victor Gabriel Gleno Maykon Douglas Richimond Mouzinho 1. DEFINIÇÕES: Segundo os critérios da Norma Brasileira (NBR) de número 6.122 do ano de 2010, a definição de Estaca Raiz (também é conhecida como Estaca Escavada Injetada): “Estaca Escavada Injetada é um tipo de fundação profunda executada através de injeção sob pressão de produto aglutinante, normalmente calda de cimento ou argamassa de cimento e areia, onde procura-se garantir a integridade do fuste ou aumentar a resistência de atrito lateral, de ponta ou ambas. Esta injeção pode ser feita durante ou após a instalação da estaca”. A transmissão de carga é feita pela base (resistência de ponta) e/ou pela resistência de fuste (superfície lateral) e também por sua profundidade de assentamento, que segundo este referida norma, nas fundações profundas a profundidade de assentamento deve ser maior que o dobro da menor dimensão em planta do elemento de fundação, conforme apresentado na Figura. 2. METÓDO EXECUTIVO: A estaca raiz possui um processo executivo dividido em quatro etapas: 1) Perfuração rotativa ou roto-percussiva com auxilio de circulação de água. 2) Colocação da armadura. 3) Injeção de argamassa preenchendo integralmente o furo. 4) Remoção do revestimento. 3. VANTAGENS: Ausência de vibração e descompressão do terreno, podendo então ser utilizada em terrenos com construções vizinhas; Possibilidade de execução em áreas de espaço limitado; Utilização em terrenos com presença de matacões, rochas e concreto, tem capacidade de perfuração de matérias rígidas; Possibilidade de combater esforços de flexão; Execução com maiores inclinações (0 a 90º); Não provoca poluição sonora. 4. DESVANTAGENS: Custo elevado; Alto consumo de cimento; Alto consumo de ferragens para as armaduras; Grande impacto ambiental; Obra alagada devido ao grande consumo de água. 5. METODOLOGIA DA PESQUISA: A metodologia proposta para elaboração da presente pesquisa teve como base a Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) de número 6.122 do ano de 2010, pesquisas bibliográfica e sites. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: GEOFIX. Estaca Raiz. Disponível em: <http://www.geofix.com.br/servico-estaca-raiz.php>. Acesso em: 21 ago. 2019. SILVA. CAPÍTULO 4 - FUNDAÇÕES PROFUNDAS: DEFINIÇÕES E MÉTODOS CONSTRUTIVOS DAS ESTACAS. 2011. Disponível em: <http://www.lmsp.ufc.br/arquivos/graduacao/fundacao/apostila/04.pdf>. Acesso em: 21 ago. 2019. PEREIRA, Caio. Estaca Raiz: Características, Processo Executivo, Vantagens e Desvantagens. Escola Engenharia, 2018. Disponível em: <https://www.escolaengenharia.com.br/estaca-raiz/>. Acesso em: 21 de agosto de 2019. SOUSA, Marina Peruzzo de. DIAGNÓSTICO QUANTO À SEGURANÇA DO TRABALHO NA EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES. 2013. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/115463/TCC%20Vers%C3%A3o%20final%20%28CD%29.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 21 ago. 2019. VELLOSO, Dirceu Alencar; LOPES, Francisco de Rezende. Fundações. 2010. Disponível em: <https://www.ofitexto.com.br/livro/fundacoes-vol-2/>. Acesso em: 21 ago. 2019. https://www.escolaengenharia.com.br/estaca-raiz/ 10 Lavf57.83.100