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Atividade Avaliativa I- TCC CORRIGIDA

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1
De acordo com o solicitado, esta atividade deve apresentar de forma clara e objetiva o Tema de Estudo, uma Justificativa para escolha do referido tema e a definição dos objetivos de análise ou reflexão. Tais objetivos visam estabelecer um direcionamento para o que deverá ser desenvolvido no Trabalho de Conclusão de Curso. Posto isto, e após criteriosa leitura do seu material, segue parecer e pontuação a partir de parâmetros avaliativos.
Você desenvolve uma boa produção, que poderá ser qualificada em alguns aspectos. Apresenta a temática que seu artigo científico irá desenvolver, porém, não evidencia com clareza a relação com as suas vivências no estágio em Serviço Social. Sua justificativa contempla uma aproximação da temática com os fundamentos do Serviço Social, da intervenção e/ou objeto profissional – as expressões da Questão Social, porém podem ser adensado, evidenciando um debate melhor fundamentado nos autores que irão nortear sua produção.  Apresenta os objetivos, mas estes podem ser revistos em alguns aspectos para deixar mais evidente a sua intencionalidade na produção textual. 
Retomar as orientações na sala de conteúdo com a Professora Caroline sobre os aspectos avaliados no quadro abaixo. Abraço, Eliana Souza – Tutora Virtual
Parâmetros para atribuição de nota a partir da correção da primeira atividade avaliativa: tema, justificativa e objetivos.  
	ATIVIDADE
	Insatisfatório
	Parcialmente Satisfatório
	Plenamente Satisfatório
	Apresenta trabalho de acordo com as normas da ABNT (citações e bibliografia)
	0,0
	0,2
	0,2
	Normas gramaticais: digitação correta, grafia, organização e coerência textual.
	0,1
	0,2
	0,2
	Normas do relatório: está de acordo com o modelo indicado conforme arquivo da ferramenta avaliação.
	0,1
	0,2
	0,2
	Tema e delimitação coerente com um TCC de Serviço Social.
	0,1
	0,2
	0,3
	Justificativa relacionada com a prática do estágio. 
	0,1
	0,2
	0,3
	Objetivos condizentes com a natureza reflexivos
	0,1
	0,1
	0,3
	Nota final:
	0,5
	1,1
	1,5
Tutor: Eliana Souza
O presente artigo em construção, vem sendo elaborado a partir da vivência no campo de estágio I e II no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Cachoeirinha-RS. A proposta do tema é “A ressocialização do adolescente em conflito com a lei. Delimitando o conhecer “A ressocialização do adolescente, em decorrência da abordagem grupal como instrumento técnico-operativo na busca pela garantia de direitos.”
A partir da minha vivência de estágio percebi nas demandas trazidas pelos adolescentes em Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (MSE-MA), as peculiaridades do modo de vida dos mesmos, traduzidas como forma de relação da juventude, com sua trajetória marcada pelo risco social, levando em consideração as fragilidades de vínculos familiares, sabendo-se que o adolescente se constrói a partir do mundo que lhe é apresentado, na interação que têm com os outros, sendo assim, os adolescentes se sentem induzidos pelo contexto social em que vivem a praticarem o ato infracional. Sabemos que a juventude é um dos segmentos mais afetados pelo recrudescimento da questão social e suas configurações na contemporaneidade.
Volpi (2011,p.8) observa que crianças e os adolescentes do Brasil representam a parcela mais exposta às violações de direitos pela família, pelo Estado e pela sociedade, opondo o que define a Constituição Federal de 1988 e suas leis complementares. Considera ainda, que os adolescentes em conflito com a lei, não encontram eco para a defesa de seus direitos pois, pela condição de terem praticado um ato infracional, são desqualificados. 
De acordo com o Dicionário Aurélio, entendemos por ressocialização, o efeito de ressocializar, sendo ainda, que ressocializar é socializar-se, o principal objetivo é garantir o acesso a oportunidade de superação da condição de exclusão e da vida social que se encontram estes adolescentes. A sociedade vê estes adolescentes como uma ameaça, excluindo-os e os deixando a margem da sociedade, como sobrantes. Para Mantovani (2009) “ a exclusão social passa a ser considerada a solução possível e desejável, o que exime a sociedade de culpa frente à perpetuação de uma classe de excluídos...”
O Serviço Social tem um importante papel no atendimento à adolescentes autores de atos infracionais, a partir da Constituição Federal de 1988, voltada à efetivação de todos os direitos fundamentais assegurados a crianças e adolescentes, institui um conjunto de dispositivos voltados a tal público que alicerça a garantia de direitos deste segmento. As demandas do Serviço Social para com o Serviço de Medida Socioeducativa em Meio Aberto (MSE-MA), buscam em seu exercício, trabalhar numa perspectiva de defesa de direitos e na busca da ressocialização do adolescente.
O objetivo geral busca “Refletir sobre as intervenções dos assistentes sociais através das abordagens grupais podem contribuir na ressocialização de adolescentes em conflito com a lei.” Enquanto os objetivos específicos Analisar quais os fatores sociais estão presentes no cotidiano dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa- MA; Conhecer quais os fatores de risco e de proteção na vida dos adolescentes e analisar suas inter-relações com a reincidência na prática de atos infracionais; e Identificar as atribuições do trabalho do profissional de Serviço Social, pode intervir na busca pela garantia de direitos.
Sendo o CREAS uma unidade pública estatal, responsável por ofertar trabalho social, em forma de Proteção Social Especial, na Média Complexidade. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as políticas públicas devem ser executadas de forma descentralizada e participativa, sendo ordenado pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O Serviço Reconstruir: um novo olhar, faz parte dos serviços ofertados pelo CREAS, o qual tem por principal objetivo prover atenção socioassistencial a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto. Através da vivência de estágio foi possível desvelar as expressões da questão social, traduzidas como forma de relação da juventude, a negação dos direitos, o não pertencimento aos espaços, a desestrutura social e familiar, às desigualdades (sociais, de renda, de gênero, de orientação sexual, entre outras), tráfico de drogas, pobreza, baixo nível de escolaridade, a falta de acesso a cursos profissionalizantes e as políticas públicas, gerando assim conflitos, resistências, formando cadeias de proteção ao invés de socialização. O cometimento do ato infracional possui diversas determinações, não sendo possível atribuí-lo a um único desencadeante. Estes adolescentes e suas famílias fazem parte de uma população que parece invisível e descartável socialmente. De acordo com Faleiros (2004) “a violência é a negação do outro, do outro enquanto sujeito de direitos, sujeito de palavra, sujeito de respeito, sujeito de consideração”.
De acordo com o artigo 227 da Constituição Federal (CF) de 1998, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), as políticas públicas para criança e adolescente devem ser executadas de forma descentralizada e participativa, o mesmo Estatuto em 1990 reafirmou e fortaleceu o paradigma da proteção integral de crianças e adolescentes, tornou-se dominante no âmbito jurídico-estatal da infância e juventude no Brasil. Foi a partir desta CF, voltada à efetivação de todos os direitos fundamentais assegurados a crianças e adolescentes, instituiu um conjunto de dispositivos voltados a tal público que alicerça a garantia de direitos deste segmento ao estabelecer, a prioridade absoluta para os mesmos, conforme o Artigo 227: “ É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.(BRASIL, 1988).
A Política Nacional de Assistência Social (PNAS) é uma política pública de caráter não contributivo, garantida a todos que dela necessitarem. Esta Política tem uma visão inovadora, que dá continuidade ao que a CF inaugurou em 1988 e a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) de 1993, que está pautada na dimensão ética de incluir os “invisíveis”, visando instaurar uma visão social de proteção, o que supõe conhecer os riscos, bem como os recursos com quem conta para enfrentar tais situações com menor dano pessoal e social possível. A PNAS/2004 aborda a questão da proteção social em uma perspectiva de articulação com outras políticas do campo social que são dirigidas a uma estrutura de garantia de direitos e de condição digna de vida. Entre os serviços ofertados pelo CREAS, está o Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço à Comunidade (PSC), o qual tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto (MSE-MA).
As atribuições do assistente social frente a MSE, de acordo com a Tipificação, devem garantir aquisições aos adolescentes, que consistem em acolhimento, convivência familiar e comunitária, bem como, o desenvolvimento da sua autonomia. Para Scheunemann (2011) “O Serviço Social neste campo vem se aprimorando através da compreensão dos direitos e deveres que o cidadão vem adquirindo, através da comunicação e reconhecimento de sua cidadania, e é a partir deste contexto que o assistente social destaca a sua prática profissional baseada na garantia de direitos. (SCHEUNEMANN,2011, p.100) 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federal do Brasil. 1988. Brasília- DF, 1988.
______.Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº8.069, de 13 de julho de 1990. Brasília, 1990.
______. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Brasília, 1993.
______. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome. 1ª edição. Brasília, DF, 2004
FALEIROS, Vicente de Paula. Impunidade e Inimputabilidade. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, ano 24,nº 77, 2004.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na Contemporaneidade: 
trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998,2001 e 2004.
MANTOVANI, Ana Luiza Bulkol. O papel da sociedade na ressocialização do menor infrator. 2005
SCHEUNEMANN. Arno Vorpagel. Serviço Social Contemporâneo. / organizado por Arno Vorpagel Scheunemann.- Canoas: Ed. ULBRA,2011
VOLPI, Mario. O adolescente e o ato infracional. 9ª ed. São Paulo: Cortez,2011.

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