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Slides de Aula - Unidade III

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Prévia do material em texto

Profa. Angélica Segóvia
UNIDADE III
Ginástica Artística
 Ao falar de ensino aprendizagem, um dos fatores mais importantes 
é o entendimento entre professor e aluno.
 Para um bom entendimento entre as partes, é fundamental a utilização 
da linguagem de forma clara, adequada e tecnicamente correta. 
 Citaremos algumas das terminologias do esporte, mas a modalidade tem 
características de nomes bem específicos. Isto se deve aos nomes dos 
movimentos serem provenientes de sobrenomes de 
ginastas que inventaram o exercício pela primeira vez, 
assim, esses movimentos originais, por sua vez, são de 
origem estrangeira devido ao nome de seus criadores, 
mas acabam se tornando comuns no mundo todo.
Terminologia na Ginástica Artística
As posições básicas do corpo:
 Posição estendida – caracterizada pela ausência de ângulos nas articulações 
do quadril e joelhos.
 Posição grupada – caracterizada pela flexão das articulações do quadril e joelhos.
 Posição carpada – caracterizada pela flexão do quadril e extensão de joelhos.
 Posição afastada – caracterizada pelo afastamento das pernas, onde pode ser em 
afastamento anteroposterior ou afastamento lateral (180/espacate).
 Posição afastada carpada – afastamento lateral das 
pernas com uma flexão do tronco para frente.
Terminologia na Ginástica Artística
A relação executante aparelho:
 Facial ou de frente – o executante tem o aparelho à sua frente.
 Dorsal ou de costas – o executante tem o aparelho atrás de si.
 Lateral ou de lado – o aparelho se encontra ao lado do executante.
Terminologia na Ginástica Artística
O sentido do movimento
 Ao descrever ou falar sobre o sentido do movimento, o correto é dizer: para frente, 
para trás ou para o lado. Por exemplo: evite dizer mortal de costas, pois o correto é 
mortal para trás.
Terminologia na Ginástica Artística
Descrição de exercícios
 Ao descrever um exercício executado em algum aparelho é necessário definir a 
situação do executante com relação ao aparelho e o sentido do movimento a ser 
executado. Dependendo da posição do aparelho em que o executante se encontra, 
nem sempre a terminologia usual da GA, no que se refere ao sentido do 
movimento, corresponde ao sentido de rotação do corpo do executante.
Por exemplo:
Terminologia na Ginástica Artística
Quando em posição em pé (cabeça para cima):
 Exercícios ou rotações para frente são aqueles em que a face ou a parte da frente 
do corpo está voltada no sentido do movimento.
 Exercícios, ou rotações para trás são aqueles em que as costas estão voltadas 
para o sentido do movimento.
Quando em posição invertida (de cabeça para baixo):
 Exercícios para frente são aqueles em que as costas 
estão voltadas no sentido do movimento.
 Exercícios para trás são aqueles em que a face ou 
parte da frente do corpo está voltada no sentido do 
movimento.
Terminologia na Ginástica Artística
 Exercícios para o lado são aqueles em que o lado esquerdo ou direito do corpo 
estão voltados para a direção do movimento, independentemente de o executante 
estar de cabeça para cima ou cabeça para baixo.
Terminologia na Ginástica Artística
Posicionamento das mãos em suspensão:
 Posição dorsal: quando o dorso da mão está voltado para 
o executante.
 Posição mista: quando uma das mãos está na posição dorsal e a outra está na 
posição palmar. Pode ser mista simples 
e mista cruzada.
 Posição palmar: quando a palma da mão está voltada para 
o executante
 Posição cubital: quando a barra está atrás do 
executante, braços em pronação e as mãos 
em posição dorsal. 
Esta é a posição que tem o maior grau de dificuldade.
Terminologia na Ginástica Artística
Ao falar de ensino e aprendizagem, um dos fatores mais importantes é o 
entendimento entre o professor e o aluno. Para um bom entendimento entre 
as partes, é fundamental a utilização da linguagem de forma clara, adequada 
e tecnicamente correta. 
Em relação ao posicionamento das mãos em suspensão, podemos dizer que:
Interatividade
a) Posição palmar: quando a palma da mão está voltada para 
o executante.
b) Posição grupada: caracterizada pela flexão das articulações do quadril e joelhos.
c) Posição carpada: caracterizada pela flexão do quadril e extensão de joelhos.
d) Lateral ou de lado: o aparelho se encontra ao lado do executante.
e) Dorsal ou de costas: o executante tem o aparelho atrás de si.
Interatividade
a) Posição palmar: quando a palma da mão está voltada para 
o executante.
b) Posição grupada: caracterizada pela flexão das articulações do quadril e joelhos.
c) Posição carpada: caracterizada pela flexão do quadril e extensão de joelhos.
d) Lateral ou de lado: o aparelho se encontra ao lado do executante.
e) Dorsal ou de costas: o executante tem o aparelho atrás de si.
Resposta
 Poucos esportes geram tantas controvérsias a respeito da influência da sua prática 
como a GA (Ginástica Artística). Uma parcela considerável de pessoas acredita 
que a prática da GA pode interferir negativamente no desenvolvimento estatural do 
praticante; outros acreditam que as meninas que praticam a modalidade ficam com 
corpos excessivamente musculosos e masculinizados.
 Por que os ginastas são baixos?
Crescimento estatural na Ginástica Artística
 Para podermos analisar o que há de mito ou verdade nesse assunto é necessário 
conhecer as características desse esporte olímpico e de seus praticantes, além 
dos diversos níveis de prática que existem.
 Nossas opiniões são baseadas no que observamos nas diversas formas de mídia, 
seja impressa, televisiva ou, mais recentemente, na internet.
 O padrão físico dos atletas que chega até nós através delas 
é o dos atletas de alto rendimento, que possuem as características físicas ideais 
para a prática de seus esportes. 
 Atletas de vôlei e basquete são altos; lutadores de sumô 
são pesados; nadadores possuem braços muito longos; 
e ginastas são baixos e fortes (características
biomecânicas).
Crescimento estatural na Ginástica Artística
 A baixa estatura dos ginastas é importante, pois favorece as alavancas corporais 
e o aprendizado de elementos que possuem muitas rotações. Dessa forma, 
a seleção de ginastas por parte dos treinadores irá considerar esse aspecto.
 Dessa forma, concluímos que os ginastas tendem a ser baixos em função das 
especificidades da modalidade, que favorecem indivíduos com essa característica.
Crescimento estatural na Ginástica Artística
Por que a prática da GA é iniciada muito cedo? 
 O início da prática da GA tende a ser precoce (por volta dos cinco, seis anos); 
isso se deve às próprias características da modalidade. 
 Os períodos sensíveis para o desenvolvimento da flexibilidade e das capacidades 
coordenativas, fundamentais para a prática da GA, têm seu ápice na infância 
(dos 05 até 11/12 anos). 
 A gama de exercícios a serem desenvolvidos nas 
diversas provas da modalidade é enorme, exigindo um 
longo tempo de prática.
 O ápice da condição física e técnica, notadamente das 
mulheres, tende a acontecer ainda na adolescência.
A prática da Ginástica Artística 
 O crescimento e a maturação dos indivíduos estão relacionados a fatores 
genéticos, hormonais, ambientais e nutricionais, sejam esses indivíduos 
praticantes de esportes ou não. 
 O crescimento e a maturação do ginasta estão determinados pelo fator genético, 
não sendo possível, por meios naturais, alterar essa condição.
 Porém, fatores externos podem influenciar positiva ou negativamente nesse 
sentido.
 Um treinamento bem direcionado irá proporcionar as 
condições ideais para o crescimento e desenvolvimento 
saudável do praticante.
Fatores que podem influenciar o crescimento e maturação
 Contudo, um trabalho que desconsidere os estágios de desenvolvimento 
do praticante pode, sim, trazer prejuízos físicos, psicológicos e fisiológicos.
 Iniciação precoce com cargas desproporcionais para o período pode ter influências 
negativasno aparelho locomotor, pois tende a gerar microlesões, uma vez que 
submete um corpo ainda em formação às ações mecânicas de impacto, tração 
e flexão intensas e contínuas. 
 Muitas meninas praticantes de GA, notadamente as de alto rendimento, 
se mantêm em constante dieta alimentar hipocalórica, decorrente da necessidade 
de possuir o perfil físico determinado pela cultura 
corporal da modalidade. Essa dieta prolongada 
pode ocasionar uma série de distúrbios 
psicológicos e fisiológicos.
Fatores que podem influenciar o crescimento e maturação
Treinamento excessivo
 A menarca tardia, comum entre as ginastas da artística e rítmica, é influenciada, 
então, tanto pela dieta hipocalórica quanto pelo excesso de treinamento. Além do 
atraso da menarca, outros aspectos relacionados à maturação das ginastas 
também podem ser influenciados.
 O excesso de exercícios repetitivos e impactantes 
também pode levar a lesões crônicas das articulações, 
como tendinites, desgaste de cartilagens, fraturas de 
stress, etc.
Fatores que podem influenciar o crescimento e maturação
 A prática de exercícios físicos de forma desmedida, desconsiderando as fases de 
crescimento e desenvolvimento dos ginastas, pode acarretar problemas de toda 
ordem. Portanto, é necessário sempre um bom planejamento das atividades, 
considerando instrumentos de avaliação e controle do treinamento. 
Podemos citar alguns instrumentos importantes:
 periodização – dividir o treinamento em períodos;
 boa alimentação; 
 descanso adequado; 
 trabalho multidisciplinar – trabalhar em conjunto com 
fisioterapeutas, médicos, psicólogos, preparadores 
físicos e nutricionistas. 
Prevenção e cuidados
Para conseguir destaque em qualquer esporte que se queira alcançar o nível de 
alto rendimento é obrigatório que o futuro atleta possua algumas características 
específicas da modalidade escolhida, entre elas físicas e psicológicas, pois somente 
com essas características, associando-as ao treinamento qualificado, o atleta poderá 
futuramente obter o sucesso desejado. Então, podemos dizer que na GA:
I. A baixa estatura das atletas está associada aos treinamentos durante 
a fase de crescimento.
II. A baixa estatura está relacionada a fatores genéticos.
III. A baixa estatura está relacionada a fatores 
maturacionais.
IV. A baixa estatura está relacionada a favorecimentos 
biomecânicos.
Interatividade
a) Somente a afirmativa I está incorreta.
b) Somente a afirmativa II está correta.
c) Somente a afirmativa III está correta.
d) Somente as afirmativas II e III estão incorretas.
e) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
Interatividade
a) Somente a afirmativa I está incorreta.
b) Somente a afirmativa II está correta.
c) Somente a afirmativa III está correta.
d) Somente as afirmativas II e III estão incorretas.
e) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
Resposta
 Nas atividades ginásticas e acrobáticas, o código de pontuação tem a finalidade de 
direcionar o desempenho do ginasta.
 Estabelecer normas que todos devem seguir e, assim, ter parâmetros de 
comparação para que se estabeleça o vencedor e o perdedor. 
 Por muito tempo, a ginástica artística foi simbolizada pela nota 10, e há poucos 
anos os regulamentos foram modificados sem fixar uma nota máxima.
Código de pontuação da Ginástica Artística
 Os regulamentos ranqueiam dentro de uma hierarquia o desempenho dos 
ginastas, e estas performances são objetivamente medidas, desde que estas 
regras sejam respeitadas.
 O objetivo do código é codificar, estabelecer a atribuição de pontos, diferenciar 
as apresentações dos ginastas, avaliar o que é permitido, definir o vencedor.
 O primeiro código de pontuação publicado tem a data de 1936 e, desde então, 
tem se modificado ao longo dos anos, servindo de referência para árbitros e 
treinadores.
 Entretanto, devemos lembrar que o código de 
pontuação tornou-se uma ferramenta apenas para 
o alto rendimento esportivo, não servindo para
grupos iniciantes. 
Código de pontuação da Ginástica Artística
 Para os iniciantes, devem se adaptar às regras, pois é impossível seguir 
as mesmas. Na iniciação, os elementos ginásticos têm graus diferentes de 
dificuldade.
 Os códigos de pontuação são modificados a cada ciclo olímpico, de 4 em 4 anos, 
sempre após as Olimpíadas.
 Têm o objetivo de classificar e rebaixar os elementos, levando em consideração 
as inovações técnicas e os materiais elaborados com a nova tecnologia. 
 Sendo assim, o código se modifica e evolui 
rapidamente. Alguns exercícios se mantêm, 
outros caem em desuso, havendo constantes 
atualizações deste. 
Código de pontuação da Ginástica Artística
Três regras fundamentais articulam a avaliação do desempenho na ginástica:
 A regra da dificuldade: o princípio é o seguinte, “quanto mais elementos difíceis 
o ginasta executar, mais pontos ele obterá”.
 A regra da execução: o princípio é o seguinte, “quanto mais a produção do ginasta 
for dominada, mais ele obterá pontos”.
 A regra das exigências específicas: “quanto mais o ginasta se movimentar em um 
espaço rico e variado, mais pontos ele obterá”. O espaço sendo definido pelo 
aparelho, o ginasta e a relação entre os dois, a 
regra requer atenção e passagens específicas 
em cada aparelho.
Código de pontuação da Ginástica Artística
 Nas atividades acrobáticas e nas ginásticas, o desempenho 
é julgado pelos árbitros. 
 A avaliação está sujeita ao julgamento humano, subjetividade e as modalidades 
são conduzidas por um código de pontuação, ou seja, por um regulamento.
 Esta dinâmica deixa margem para excessos, como engano 
e pressão, e revela também a dificuldade desse trabalho dos árbitros. 
 Um pequeno engano pode modificar todo o contexto 
e resultado de uma competição.
Código de pontuação da Ginástica Artística
 Segundo Russell (2014), além da subjetividade técnica, há também a difícil tarefa 
da avaliação subjetiva do mérito artístico. 
 Para diminuir a subjetividade, os esportes tentam tornar seus julgamentos 
objetivos e, quanto mais tentam, mais complexas ficam as regras. 
 A abordagem mais matemática de muitos juízes difere daquela mais técnica e 
artística de muitos treinadores. Mas, aqueles que julgam são os que determinam 
as regras.
Código de pontuação da Ginástica Artística
 Recentemente, a FIG ordenou que treinadores fizessem parte de seus comitês 
técnicos internacionais. 
 Isso ocorreu como resultado do desenvolvimento das Academias de Formação de 
Treinadores da FIG e das regras que foram estabelecidas com o intuito de garantir 
que todos os juízes que pretendessem ser eleitos para os comitês técnicos 
devessem ter concluído o nível 3 de treinadores da FIG nesse esporte. 
 Russell (2014) diz que duas coisas precisam acontecer: 
regras e julgamentos simplificados para que possam 
ser facilmente entendidos pelo público, e regras mais 
alinhadas com a opinião da comunidade de treinadores 
e médico-científica.
Código de pontuação da Ginástica Artística
Nas atividades ginásticas e acrobáticas, o código de pontuação tem a finalidade de 
direcionar o desempenho do ginasta, portanto, estabelecer normas que todos devem 
seguir. Então, podemos dizer que está incorreto afirmar que:
a) Os regulamentos ranqueiam, dentro de uma hierarquia, o desempenho 
dos ginastas.
b) Ter parâmetros de comparação para que se estabeleça o vencedor e o perdedor.
c) O regulamento garante valores fundamentais do esporte e do movimento 
olímpico.
d) Nos regulamentos foi fixada uma nota máxima
(10 pontos) até hoje. 
e) Os códigos especificam “as condições de julgamento”.
Interatividade
Nas atividades ginásticas e acrobáticas, o código de pontuação tem a finalidade de 
direcionar o desempenho do ginasta, portanto, estabelecer normas que todos devem 
seguir. Então, podemos dizer que está incorreto afirmar que:
a) Os regulamentos ranqueiam, dentro de uma hierarquia, o desempenho 
dosginastas.
b) Ter parâmetros de comparação para que se estabeleça o vencedor e o perdedor.
c) O regulamento garante valores fundamentais do esporte e do movimento 
olímpico.
d) Nos regulamentos foi fixada uma nota máxima 
(10 pontos) até hoje. 
e) Os códigos especificam “as condições de julgamento”.
Resposta
 Ao falar sobre regulamento e código de pontuação, iremos abordar como 
a Ginástica Artística se realiza e se desenvolve em campeonatos mundiais 
e jogos olímpicos.
 Em uma competição de GA, as equipes se apresentam de forma simultânea nos 
diversos aparelhos. Enquanto uma equipe se apresenta no solo, outras estão no 
salto, nas paralelas, etc. Existe uma sequência a seguir, chamada ordem olímpica.
 Feminino: salto sobre a mesa, barras paralelas assimétricas, trave de equilíbrio 
e exercícios de solo. 
 Masculino: exercícios de solo, cavalo com alças, 
argolas, salto sobre a mesa, barras paralelas 
simétricas e barra fixa. 
Estrutura da Ginástica Artística em competições
 Apesar de a Ginástica Artística ser considerada uma modalidade individual, 
nas competições também há competição de equipe.
 Uma equipe completa de GA, oficialmente, é composta por cinco ginastas, mas um 
grupo de quatro atletas ainda é considerado uma equipe, tanto no setor masculino 
quanto no feminino. 
 Esse número pode variar, pois algumas competições 
possuem regras adaptadas à realidade local. 
Composição de uma equipe
Uma competição oficial de GA (Jogos Olímpicos, Campeonatos Mundiais 
e Campeonatos Continentais) é subdividida em quatro competições:
Competição I – Competição classificatória 
 Tem por objetivo definir os 8 países (ou clubes, dependendo do evento) 
classificados para a final por equipes (CIV). Define os 24 melhores ginastas 
na soma dos aparelhos, que farão a final individual geral (CII); os oito melhores 
ginastas de cada aparelho, que farão a final por 
aparelho (CIII); classificação por equipes a partir 
do 9º lugar e dos ginastas a partir do 25º lugar. 
Programa oficial de competições
 Na CI, o treinador escolhe 5 ginastas para competir em cada aparelho. Após todos 
terem competido, as notas são somadas, sendo que a menor nota obtida é 
descartada, somando-se, assim, o total da equipe no aparelho. 
 Ao final da competição, os totais da equipe em cada aparelho são somados 
para se obter o total de pontos que determinarão a sua classificação. 
Programa oficial de competições
Competição II – Competição final individual geral
 Participam os 24 melhores ginastas classificados na CI, sendo permitida 
a participação de até dois ginastas por país ou entidade. 
 Os atletas competem em todos os aparelhos, sendo suas notas somadas 
ao final da competição. 
 Os ginastas com maior total de pontos na somatória 
de todos os aparelhos são os vencedores. 
Programa oficial de competições
Competição III – Competição final por aparelhos 
 São classificados para essa prova os 08 melhores ginastas em cada aparelho a 
partir dos resultados da CI, sendo permitida a participação de, no máximo, dois 
atletas por país ou entidade.
 Ao final da competição serão premiados os 3 melhores em cada aparelho. 
Programa oficial de competições
Competição IV – Competição final por equipes 
 Participam as 08 equipes que obtiveram as maiores pontuações na CI. 
 O treinador deverá selecionar 03 ginastas entre os 05 da equipe para competir em 
cada aparelho, sendo que não há nota de descarte. Todas as notas obtidas entram 
na totalização dos pontos da equipe. 
Programa oficial de competições
Júri do Aparelho (Painel de Árbitros) 
 Nas competições oficiais da FIG, Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos, 
o Júri do Aparelho consiste no Painel D (Dificuldade), um Painel E (Execução) 
e um Painel R (Referência). 
 Os árbitros D são sorteados e designados pelo Comitê Técnico FIG de acordo 
com o Regulamento Técnico FIG em vigor. 
 Os painéis E e as posições suplementare são sorteadas sob a autoridade 
do CT de acordo com o Regulamento Técnico ou Regulamento de Árbitros 
que regem a competição.
 Os árbitros R são designados pela Comissão 
Presidencial da FIG. 
Composição do Júri do Aparelho 
Estrutura do Júri do Aparelho para os distintos tipos de competições 
 CM e JO Painel de 9 árbitros – 2 árbitros do Painel D / 5 árbitros do Painel 
E /2 árbitros do Painel R. 
 Internacionais por convite – Painel de 4 árbitros (mín. 2 árbitros do Painel D / 2/4 
árbitros do Painel E).
 Observação: os árbitros de Referência para Jogos 
Olímpicos e Campeonatos Mundiais foram 
introduzidos para contar com um sistema de correção 
automático e com uma economia de tempo em caso 
de problemas com notas de Execução. 
 Outras competições poderão usar árbitros 
de Referência, mas não é obrigatório. 
Composição do Júri do Aparelho 
Árbitros de linha e tempo: 
 Dois (2) árbitros de linha para solo 
 Um (1) árbitro de linha para salto
 Um (1) cronometrista para solo 
 Um (1) cronometrista para paralelas 
 Dois (2) cronometristas para trave 
 Para outras competições internacionais e para competições nacionais 
e locais é possível fazer modificações nos Painéis de Árbitros. 
Composição do Júri do Aparelho 
 Os árbitros do Painel D registram o conteúdo completo do exercício em anotação 
simbólica, avaliam independentemente, sem parcialidade e depois, conjuntamente, 
determinam o conteúdo da Nota D. Discussão é permitida. 
 O árbitro D2 entra com a nota D no computador. 
O conteúdo da nota D inclui: 
 Valor de Dificuldade; 
 Requisitos de Composição; 
 Valor de Ligação, baseado nas regras especiais 
de cada aparelho;
 O Painel D no salto controla que se cumpra o tempo 
de aquecimento. 
Critérios de avaliação (Funções do Painel D)
Devem: 
 Observar os exercícios atentamente, avaliar as falhas e aplicar as correspondentes 
deduções corretamente, independentemente e sem consultar os outros árbitros.
Registrar as deduções por: 
 Falhas gerais; 
 Falhas de execução específicas do aparelho; 
 Falhas no artístico; 
 Completar as papeletas de notas, firmar de forma 
legível ou entrar suas deduções no computador; 
 Estar preparado para providenciar um registro pessoal 
por escrito de sua avaliação de todos os exercícios 
(deduções de execução e artística).
Critérios de avaliação (Funções do Painel E)
Cálculo das notas (exemplo com 5 árbitros):
 As cinco notas dos árbitros E são a base para o cálculo da Nota. A dedução mais 
Alta e a dedução mais Baixa são eliminadas, as 03 deduções intermediárias são 
somadas e divididas pôr três = Nota do Painel E. 
 Cálculo da Nota Final Nota D + Nota E* = Nota Final 
Exemplo: 
Após a finalização de sua série o ginasta aguarda 
a sua nota, que é assim construída: 
 Os dois árbitros do Painel D analisam conjuntamente 
a série e definem a nota, de acordo com o que 
o atleta apresentou. 
Critérios de avaliação
 Simultaneamente, os cinco árbitros do Painel E farão os descontos relativos às 
falhas apresentadas pelo ginasta no decorrer de sua série a partir de um valor fixo 
de 10,00. 
 Nota do atleta: (nota D) + (nota E) = (nota final).
 Se houver qualquer outra falha que não for de responsabilidade do painel D ou E, 
por exemplo, saída do tablado, será deduzida ainda 0,30 (cada vez que sair) da 
nota final do ginasta.
 Todos os treinadores e ginastas, desde iniciantes, 
até o alto rendimento, devem ter conhecimentos destas 
regras para que se possam formar estratégias nas 
composições de suas séries. 
Critérios de avaliação
Na Ginástica Artística Feminina, a arbitragem é fator primordial para o resultado 
da competição. Em competições oficiais, a arbitragem segue um padrão básico e 
cada árbitro tem sua função definida. De que maneira é formada esta banca de 
arbitragem e qual a sua função específica?
a) Painel D (banca de execução) e painel F (banca de composição).
b) Painel E (banca de execução) e Painel F (banca de dificuldade).c) Painel A (banca artística) e Painel B (banca de execução).
d) Painel E (banca de execução) e Painel D (banca artística).
e) Painel E (banca de execução) e Painel D (composição 
e dificuldade).
Interatividade
Na Ginástica Artística Feminina, a arbitragem é fator primordial para o resultado 
da competição. Em competições oficiais, a arbitragem segue um padrão básico e 
cada árbitro tem sua função definida. De que maneira é formada esta banca de 
arbitragem e qual a sua função específica?
a) Painel D (banca de execução) e painel F (banca de composição).
b) Painel E (banca de execução) e Painel F (banca de dificuldade).
c) Painel A (banca artística) e Painel B (banca de execução).
d) Painel E (banca de execução) e Painel D (banca artística).
e) Painel E (banca de execução) e Painel D (composição 
e dificuldade).
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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