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Unidade I ESTUDOS DISCIPLINARES Função do 2° grau, Equação geral da reta e Inequação do 1° grau Prof. Victor Armellini Introdução teórica Função do segundo grau: Aplicações Forma geral: Exemplo: cbxaxxfy 2)( )0( a 432)( 2 xxxfy Introdução teórica Gráfico da função de segundo grau Parábola Introdução teórica Pontos notáveis Raízes da função Introdução teórica Raízes da função Discriminante 02 cbxax a b xe a b x 22 21 acb 42 Introdução teórica Discriminante (Δ) Δ > 0 a b xe a b x 22 21 )0( a Introdução teórica Discriminante (Δ) Δ = 0 Δ < 0 a b xe a b x 22 21 )0( a Introdução teórica Discriminante (Δ) Δ > 0 a b xe a b x 22 21 )0( a Introdução teórica Discriminante (Δ) Δ = 0 Δ < 0 a b xe a b x 22 21 )0( a Interatividade Determine as raízes da seguinte função do segundo grau: a) 1 e 1/2 b) 1/2 e -1/3 c) -1 e -1/2 d) 1/2 e 1/3 e) -1 e 1/3 132)( 2 xxxf Resposta Determine as raízes da seguinte função do segundo grau: a) 1 e 1/2 b) 1/2 e -1/3 c) -1 e -1/2 d) 1/2 e 1/3 e) -1 e 1/3 132)( 2 xxxf Introdução teórica Pontos notáveis Vértice: Introdução teórica Pontos que definem o vértice: Introdução teórica Cálculo de Yv e Xv : Simetria do gráfico: 2 21 xxxv cbxaxyv 2 Introdução teórica Cálculo de Yv e Xv : a y a b x v v 4 2 Introdução teórica Cálculo de Yv e Xv : Derivação Pontos de máximo e mínimo: bax dx cbxaxd dx dy 2 )( 2 0 dx dy Introdução teórica Cálculo de Yv e Xv : Substituindo em: 02 bax a b xv 2 a yv 4 cbxaxyv 2 Exercício Em um jogo de futebol, um jogador irá bater uma falta diretamente para o gol. A falta é batida do ponto P, localizado a 12 metros da barreira. Suponha que a trajetória da bola seja uma parábola, com ponto de máximo em Q, exatamente acima da barreira, a 3 metros do chão. Sabendo-se que o gol está a 8 metros da barreira, a que altura está a bola ao atingir o gol? a) 3/2 m b) 4/3 m c) 1 m d) 2 m e) 5/3 m Exercício Trajetória da bola função 2° grau Forma geral: A partir dos dados do enunciado, para x=0, temos: Resolução cbxaxy 2 cbay )0()0( 2 cy 3c Resolução Considerando dois pontos conhecidos: (12, 0) 3)12()12(0 2 ba (I) (-12, 0) 3)12()12(0 2 ba (II) Então: 312144 ba (I) 312144 ba (II) Resolução 6288 a → 288 6 a → 144 3 a Para calcularmos b, fazemos: 312144 ba 312) 144 3 (144 b 3123 b 012 b → 0b Resolução 3 144 3 2 xy 3c 144 3 a 0b cbxaxy 2 Resolução para x = -8: 3 144 3 2 xy 3)8( 144 3 2 y 3 48 64 y 3 5 y Exercício Em um jogo de futebol, um jogador irá bater uma falta diretamente para o gol. A falta é batida do ponto P, localizado a 12 metros da barreira. Suponha que a trajetória da bola seja uma parábola, com ponto de máximo em Q, exatamente acima da barreira, a 3 metros do chão. Sabendo-se que o gol está a 8 metros da barreira, a que altura está a bola ao atingir o gol? a) 3/2 m b) 4/3 m c) 1 m d) 2 m e) 5/3 m INTERVALO Introdução teórica Equação geral da reta Reta r do plano cartesiano equação Introdução teórica Equação - ponto A (XA, YA) - coeficiente angular (m) Introdução teórica Equação )(tgm .. .. AC OC m Introdução teórica Equação .. .. AC OC m AB AB xx yy m Introdução teórica Equação fundamental da reta )( ABAB xxmyy Introdução teórica Equação fundamental da reta Equação geral da reta e )( ABAB xxmyy 0 cbyax )0( a )0( b Introdução teórica Equação geral da reta Condição de alinhamento: A (XA, YA) B (XB, YB) P (X, Y) Introdução teórica Matriz representativa das coordenadas nestes pontos: 00 1 1 1 det cbyax yx yx yx BB AA Introdução teórica Inequações do 1° grau “Inequação é toda e qualquer sentença matemática que é aberta por um sinal de desigualdade.” (IEZZI, 1997) Equação sinal da igualdade (=). Inequação sinais de maior (>) menor (<) maior ou igual (≥) menor ou igual (≤) Introdução teórica Sendo e A inequação do 1° grau pode ter as seguintes formas: )0( a )0( b 0 0 0 0 bax bax bax bax Introdução teórica Representação gráfica de uma inequação de 1° grau: 1. Substituímos a desigualdade por uma igualdade. 2. Traçamos a reta no plano cartesiano. 3. Escolhemos um ponto auxiliar e verificamos se o mesmo satisfaz ou não a desigualdade inicial. Introdução teórica Em caso positivo, a solução da inequação corresponde ao semiplano ao qual pertence o ponto auxiliar. Em caso negativo, a solução da inequação corresponde ao semiplano oposto aquele ao qual pertence o ponto auxiliar. INTERVALO Introdução teórica Exemplo: Representação gráfica da inequação: 1. Substituímos a desigualdade por uma igualdade 1 xy 1 xy 1 xy Introdução teórica 2. Traçamos a reta no plano cartesiano 1 xy Introdução teórica 3. Escolhemos um ponto auxiliar e verificamos se o mesmo satisfaz ou não a desigualdade inicial (V) )0,0(ponto 1 xy 10 Introdução teórica A solução da inequação corresponde ao semiplano ao qual pertence o ponto auxiliar: Exercício Assinale a opção que contém o sistema de inequações que determina a região triangular PQR desenhada abaixo. Exercício A) B) C) D) E) 3 02 02 xy xy xy 3 02 02 xy xy xy 3 02 02 xy xy xy 3 02 02 xy xy xy 3 02 02 xy xy xy Exercício Primeiramente, devemos utilizar os conceitos da equação geral da reta Devemos encontrar a equação da reta que passa por cada um dos segmentos: PQ PR QR Exercício PQ : 2 01 02 x y m Como a reta passa pelo ponto (0,0), fazemos: A região é inferior ao segmento de reta : (I) Exercício )( 00 xxmyy )0(20 xy 02 xy PQ 02 xy Exercício PR : 2 1 02 01 x y m Como a reta passa pelo ponto (0,0), fazemos: A região é superior ao segmento de reta : (II) Exercício )( 00 xxmyy )0( 2 1 0 xy 02 xy PR 02 xy Exercício QR : 1 12 21 x y m Como a reta passa pelo ponto (1,2), fazemos: A região é inferior ao segmento de reta : (III) Exercício )( 00 xxmyy )1(12 xy 3 xy QR 3 xy Exercício A) B) C) D) E) 3 02 02 xy xy xy 3 02 02 xy xy xy 3 02 02 xy xy xy 3 02 02 xy xy xy 3 02 02 xy xy xy ATÉ A PRÓXIMA! Unidade I ESTUDOS DISCIPLINARES Teoria da Probabilidade e Números Complexos Prof. Victor Armellini Introdução teórica Teoria das Probabilidades: O Brasil provavelmente vencerá o Chile. Tenho 50% de chance de obter cara ao jogar uma moeda. A maioria dos alunos vai terminar o curso. “Incerteza”. Introdução teórica Teoria das Probabilidades: É o estudo matemático das probabilidades. As probabilidades surgem como forma de quantificar o grau de incerteza de um determinado acontecimento. Introdução teórica Teoria das Probabilidades: Origem nos “jogos de azar”. Economia, Medicina, Física, Química etc. Ex.: companhia de seguros. Carros com mais de 5 anos. Novos condutores. Introduçãoteórica A Teoria da Probabilidade permite que se calcule a chance de ocorrência de um número em um experimento aleatório. Experimentos aleatórios. Experimentos que, ao serem realizados repetidas vezes, nas mesmas condições, podem fornecer resultados diferentes. Introdução teórica Características dos experimentos aleatórios: Pode se repetir várias vezes nas mesmas condições. É conhecido o conjunto de todos os resultados possíveis. Não se pode prever qual será o resultado. Introdução teórica Espaço amostral: É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Exemplo: Ato de jogar uma moeda duas vezes. Resultados possíveis para cara (c) e coroa (k): U = (cc, ck, kc, kk) Introdução teórica Cálculo da probabilidade: Seja: n(U) = n° de elementos do espaço amostral n(A) = n° de elementos do evento A Então, a probabilidade de ocorrer o evento A é dada por: )( )( )( Un An AP Interatividade Ato de jogar uma moeda duas vezes. Qual a probabilidade de se obter ao menos uma cara? a) 4/3 b) 2/3 c) 3/4 d) 3/2 e) 1/3 Resposta Ato de jogar uma moeda duas vezes. Qual a probabilidade de se obter ao menos uma cara? a) 4/3 b) 2/3 c) 3/4 d) 3/2 e) 1/3 Resolução Ato de jogar uma moeda duas vezes. Espaço amostral é dado por: U = (cc, ck, kc, kk) n(U) = 4 Evento que queremos é: A = (uma cara ou duas caras) A = (cc, ck, kc) n(A) = 3 Resolução Através da equação, temos: )( )( )( Un An AP 4 3 )( AP Resolução Introdução teórica A probabilidade de um evento impossível é zero. A probabilidade de um evento certo é 1. 1)(0 AP Introdução teórica Eventos compostos: Envolvem mais de um evento. Associamos a conjunção OU à adição. Associamos a conjunção E à multiplicação. Evento A ou B aplicar regra da adição. Evento A e B aplicar regra da multiplicação. Introdução teórica Exemplo: Ao lançar um dado, qual a probabilidade do primeiro número ser 1 ou 2? Espaço amostral é dado por: U = (1, 2, 3, 4, 5, 6) n(U) = 6 Introdução teórica Exemplo: Evento que queremos é: A = (1) ou B = (2) n(A) = 1 n(B) = 1 Introdução teórica Exemplo: Através da equação, temos: )( )( )( Un An AP 6 1 )( AP )( )( )( Un Bn BP 6 1 )( BP Introdução teórica Exemplo: Evento A ou B aplicar regra da adição P(A ou B) = P(A) + P(B) P(A ou B) = 1/6 + 1/6 P(A ou B) = 2/6 P(A ou B) = 1/3 Introdução teórica Exemplo: Ao lançar um dado duas vezes, qual a probabilidade do primeiro número ser 1 e do segundo número ser 2? Espaço amostral é dado por: U = (1, 2, 3, 4, 5, 6) n(U) = 6 Introdução teórica Exemplo: Evento que queremos é: A = (1) e B = (2) n(A) = 1 n(B) = 1 Introdução teórica Exemplo: Através da equação, temos: )( )( )( Un An AP 6 1 )( AP )( )( )( Un Bn BP 6 1 )( BP Introdução teórica Exemplo: Evento A e B aplicar regra da multiplicação P(A e B) = P(A).P(B) P(A e B) = (1/6)(1/6) P(A e B) = 1/36 Exercício Há 10 postos de gasolina em uma cidade. Desses 10, exatamente dois vendem gasolina adulterada. Foram sorteados aleatoriamente dois desses 10 postos para serem fiscalizados. Qual a probabilidade de que os dois postos infratores sejam sorteados? a) 1/45 b) 1/20 c) 1/10 d) 1/5 e) 1/2 Introdução teórica Espaço amostral é dado por: U = 10 postos n(U) = 10 Primeiro evento A: Possibilidade de escolher 2 postos que vendem gasolina adulterada n(A) = 2 Introdução teórica Através da equação, temos: )( )( )( Un An AP 10 2 )( AP Introdução teórica Espaço amostral é dado por: U = 9 postos n(U) = 9 Segundo evento B: Possibilidade de escolher 1 posto que vende gasolina adulterada. n(B) = 1 Introdução teórica Através da equação, temos: )( )( )( Un Bn BP 9 1 )( BP Introdução teórica Como queremos que os dois postos infratores sejam sorteados, temos: Evento A e B aplicar regra da multiplicação P(A e B) = P(A).P(B) P(A e B) = (2/10)(1/9) P(A e B) = 2/90 P(A e B) = 1/45 Exercício Há 10 postos de gasolina em uma cidade. Desses 10, exatamente dois vendem gasolina adulterada. Foram sorteados aleatoriamente dois desses 10 postos para serem fiscalizados. Qual a probabilidade de que os dois postos infratores sejam sorteados? a) 1/45 b) 1/20 c) 1/10 d) 1/5 e) 1/2 INTERVALO Introdução teórica Números Complexos: Como os quadrados de números reais são sempre maiores ou iguais a zero, ou seja: A equação x2 + 1 = 0 não tem soluções reais. 0² x Introdução teórica Resolver a insuficiência dos números reais para a solução das equações algébricas. Números complexos raízes quadradas de números reais negativos. Substituição da notação por i, sendo i chamado “base dos números imaginários”. Forma algébrica, a + bi (possibilitando operações como se fossem polinômios). Introdução teórica Forma algébrica: z = a +b Exemplo: z = 2 + 3i Em que a = parte real do nº complexo z bi = parte imaginária Utilizando esse conceito é possível representar Introdução teórica Operações básicas com números complexos: Dados os números complexos z = a + bi e w = c + di, podemos definir duas operações fundamentais, adição e produto, agindo sobre eles da seguinte forma: z + w = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i z . w = (a + bi).(c + di) = (ac - bd) + (ad + bc)i Forma algébrica: z = a + bi Forma geométrica: (a, b) Exemplo: z = 1 + a = 1,b = Forma geométrica: Introdução teórica Introdução teórica Representação geométrica: Em 1831, Gauss publicou um artigo no qual identificava os números complexos com pontos de um plano. Introdução teórica Dado que os números complexos são pares ordenados de números reais, podem ser representados em um plano. O eixo das abscissas é o conjunto {(x, 0) ϵ C}, designado como eixo real. O eixo das ordenadas é o conjunto {(0, y) ϵ C} = {iy: y ϵ R}, designado como eixo imaginário. Introdução teórica Representação polar de números complexos: Introdução teórica Representação polar de números complexos: Módulo ou valor absoluto de z: θ = Argumento de z INTERVALO Introdução teórica Representação polar de números complexos: Conforme ilustrado no plano, a utilização de coordenadas polares leva à representação de números complexos nas seguintes formas: ou Introdução teórica Como os números complexos podem ser localizados no plano cartesiano através das coordenadas: x (eixo real) y (eixo imaginário) No plano complexo também é possível calcular a área de um triângulo que apresenta como vértices três pontos não alinhados. Introdução teórica Sendo: x a representação das coordenadas dos pontos no eixo real (Re). y a representação das coordenadas dos pontos no eixo imaginário (Im). A área do triângulo é dada por: 1 1 1 2 1 33 22 11 yx yx yx A Exercício No plano complexo, encontre a área do triângulo de vértices: Exercício Devemos resolver o exercício utilizando a teoria dos números complexos e a teoria do cálculo de áreas de triângulos: Exercício Sabemos que: Temos para os pontos: Exercício Dessa forma, podemos obter as coordenadas dos pontos: Para 2i = Para Para Exercício Sabendo que: 1 1 1 2 1 33 22 11 yx yx yx A Exercício Temos que: 1 2 2 2 2 1 2 2 2 2 120 D Exercício 2 1 2)122( 2 1 ) 4 2 4 2 22( 2 1 ) 2 2 . 2 2 2 2 2 2 2 . 2 2 2 2 2( 2 1 AA A A Exercício No plano complexo, encontre a área do triangulo de vértices: ATÉ A PRÓXIMA!
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