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Aula 11 Nutricao Infantil

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Nutrição Infantil 
Nut. Cinara Oliveira – UERJ 
Mestrado em Alimentação, Nutrição e Saúde – UERJ 
Especialista em Nutrição Materno Infantil - UERJ 
Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Saúde Materna e Infantil 
(GPSMI) – UFRJ 
 
Crescimento & 
Desenvolvimento Infantil 
 
 Crescimento: é preferencialmente empregado para caracterizar o 
aumento da massa (tamanho do corpo como um todo ou de 
qualquer das suas partes), que por sua vez está associado à 
multiplicação celular (hiperplasia) e ao aumento do tamanho das 
células (hipertrofia); 
 
 Desenvolvimento: designa a aquisição de diferentes funções, sendo 
associado à diferenciação celular e à maturação dos diferentes 
sistemas e órgãos. 
 
 
 São sistemas distintos, mas ocorrem de forma simultânea e 
integrada, podendo-se dizer que são dois fenômenos em apenas um 
só. 
 É impossível separar os dois processos, pois não há período da vida 
em que o crescimento se processe sem que seja acompanhado da 
maturação. 
 
TIPOS DE CRESCIMENTO 
CRESCIMENTO GERAL SOMÁTICO: corpo como um todo, dimensões 
externas, tecido muscular e ósseo, volume sangüíneo, órgãos do ap. 
respiratório, circulatório e digestivo, rim e baço. É representado pela 
curva de peso e estatura, que apresentam forma em S, com 2 
períodos de maior velocidade: 0-2 anos e puberdade. 
CRESCIMENTO NEURAL: cérebro, cerebelo e estruturas afins, 
aparelho ocular perímetro cefálico. A velocidade é intensa nos 
primeiros 2 anos de vida. 
CRESCIMENTO GENITAL: testículos ovários, vesículas seminais, 
próstata, útero e anexos. Crescimento acelerado na adolescência. 
CRESCIMENTO LINFÓIDE: timo, gânglios linfáticos, amígdalas, 
adenóides, folículos linfóides intestinais. Há 2 períodos de estirão, de 
0-2 anos e na puberdade. 
FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO 
Fatores intrínsecos : 
 
Genéticos, metabólicos e malformações, muitas vezes 
correlacionados, ou seja, podem ser geneticamente determinadas 
 
Fatores extrínsecos: 
 
 Alimentação, saúde, higiene, habitação e cuidados gerais com a 
criança 
 
 
As condições em que ocorre o crescimento, em cada momento da 
vida da criança, incluindo o período intra-uterino, determinam as 
suas possibilidades de atingir ou não seu potencial máximo de 
crescimento, dotado por sua carga genética. 
 
Nascimento 
dos dentes 
O surgimento dos 
dentes, se desenvolve de 
forma diferente em cada 
criança, mas como 
podemos acompanhar 
na imagem acima, o 
primeiro dente de leite 
geralmente aparece por 
volta dos 6 meses. 
 
Normalmente até os 3 
anos, todos os 20 dentes 
de leite já nasceram. 
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO 
 Do nascimento até o final do primeiro ano de vida: 
 
 - crianças crescem cerca de 25 cm e ganham de 6,5 a 8 Kg, sendo que 
os meninos crescem um pouco mais nessa fase. Ex.: uma criança que 
nasce com 50 cm e 3 Kg, terá em média 75 cm de altura e 10 Kg de 
peso ao final do primeiro ano de vida. 
 - no primeiro trimestre, espera-se que a criança ganhe de 25 a 30 
g/dia, o que representa quase 1 Kg no primeiro mês de vida. 
 - a velocidade de crescimento é elevada e deve-se principalmente às 
condições externas: socioeconômicas e nutricionais. 
 - nesse período podem existir variações no peso decorrentes de 
problemas frequentes: resfriados, diarréias, mas com rápida 
recuperação ao término desse processo de doença. 
 - ao final do primeiro ano ainda é fraca a correlação do tamanho da 
criança com o tamanho dos pais. 
 
 
VELOCIDADE DE CRESCIMENTO 
 No segundo ano de vida: 
 - a velocidade de crescimento fica em torno de 12 a 13 cm no ano, 
praticamente a metade do primeiro ano e, durante esse segundo ano, 
a criança vai direcionando-se ao seu real e individual potencial de 
crescimento. 
 A partir dos 2 anos de idade: 
 - a criança cresce de 4 a 6 cm e ganha de 1,5 a 2 Kg por ano até o 
início da puberdade, mantendo essa velocidade de crescimento ao 
que chamamos de canal de crescimento. É importante nessa fase 
manter o seguimento, o acompanhamento desse ritmo, monitorando-
o a cada 3 ou 4 meses. 
 A infância: os fatores de maior influência no crescimento são: o 
potencial genético, determinado pela herança genética dos pais e os 
fatores hormonais, principalmente representado pelo hormônio de 
crescimento - GH. 
POTENCIAL GENÉTICO X ESTATURA 
 O potencial genético é responsável por até 80% da estatura que 
um indivíduo adquire na vida adulta. 
 
 Porém, os fatores nutricionais, socioeconômicos e emocionais 
podem interferir, modificando a estatura prevista a partir do 
tamanho dos pais. 
 
 
 
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS DO 
CRESCIMENTO 
curva de distância ou de crescimento longitudinal 
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS DO 
CRESCIMENTO 
curva de velocidade de crescimento 
Verifica-se que tanto para meninos como meninas 
as duas curvas tem aspecto bem similar, contudo, a partir do segundo ano de vida já se percebe 
que as curvas de crescimento das crianças e adolescentes brasileiros começam a apresentar 
valores inferiores em relação às curvas de referência. 
Curvas de crescimento Peso/Idade - meninas de 0 a 5 anos (WHO 
2006) 
Curvas de crescimento Peso/Idade - meninos de 0 a 5 anos (WHO 
2006) 
Idade 
(meses) 
Ganho de 
peso(g)/dia 
Ganho de 
peso(g)/mês 
3 38 1000 
6 21 600 
9 16 500 
12 14 400 
Cálculos práticos: 
 
 Ganho ponderal médio 
no 1º ano de vida 
 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_8XIbW6Kp450/SNoK2nqhYGI/AAAAAAAAAEk/zLdNWVxQm58/s320/j0422533.jpg&imgrefurl=http://aconversacompais.blogspot.com/2008/03/desenvolvimento-da-criana-dos-0-aos-3.html&usg=__JJlrZUuXeWbXPr3zpNmJDNkk8WA=&h=320&w=320&sz=9&hl=pt-BR&start=2&sig2=Z4krIAxVfwiLUdsAiBy_3Q&tbnid=YNHsoUkkrR9pSM:&tbnh=118&tbnw=118&prev=/images%3Fq%3Dprimeiro%2Bano%2Bde%2Bvida%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG&ei=5iJBSpHAEZiqmQeSz_GtCQ
DESENVOLVIMENTO 
 
É um conceito amplo que se refere a uma transformação 
complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além 
do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos 
psíquicos e sociais. 
Sofre a influência contínua de fatores intrínsecos e 
extrínsecos que provocam variações de um 
indivíduo para outro e que tornam único o curso do 
desenvolvimento de cada criança. 
Para se avaliar o desenvolvimento, é preciso considerar o: 
 
DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO: 
 
Compreende alterações comportamentais, que amadurecem com a 
idade. Incluem algumas atividades reflexas e motoras. 
 
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO: 
 
Está relacionado à maturação neurológica, e algumas vezes se 
confundem com elas. Compreende as estruturas mentais e 
fisiológicas que permitem pensar, aprender conhecer e resolver 
problemas. 
 
DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL: 
 
Considera as interações da criança com o meio ambiente, em 
particular o conteúdo emocional e o relacionamento interpessoal. 
 
 
Questões conceituais 
 
• Lactentes; 
• Pré-Escolares; 
• Escolares. 
Anamnese Nutricional 
• Objetivo: Buscar o máximo de conhecimento sobre a 
criança e a família; 
 
• Anamnese alimentar deve ser ajustada conforme a 
realidade da escola (berçário, E fundamental); 
 
• Orientações aos pais quanto a uma alimentação 
saudável; 
 
• Se colocar a disposição para eventuais dúvidas a 
acompanhamento (consultório/creche/ambulatório). 
Anamnese nutricional 
 
• Informações basicas (talheres/utensílios, fórmulas 
infantis (porcionamento), restrições alimentares 
(filosofia - carnes), alergias/intolerâncias alimentares, 
preparo dos alimentos (sal, alho), momento das refeições 
 
• Definição do principal meio de comunicação família x 
nutricionista 
 
• Aleitamento materno 
• Leite - diluição e 
fracionamento 
• Hidratação 
• Apresenta alguma 
patologia 
• Patologia familiar 
• Alimentos que não tolera 
• Hábito particular de 
alimentação 
 
• Como são as refeições em 
casa 
• Horários das refeições 
• Importância da 
manutenção dos horários 
• Frutas/verduras 
• Recordatórioalimentar da 
criança 
• Fast Food/ Frituras 
Anamnese nutricional 
Situações específicas 
 Refluxo Gastroesofágico 
• Sintomas: vômito recorrente, irritabilidade em lactentes, recusa 
alimentar, regurgitação, tosse, perda de peso. 
 
• Orientações para família e cuidadores: 
- Manter elevação de 30 graus (fundamental no período pós-prandial) 
- Evitar deitar a criança após as refeições ou durante o sono 
 
 Travesseiro anti-refluxo 
Situações específicas 
 Refluxo Gastroesofágico 
• Dietoterapia: Aumento da motilidade gátrica e redução da produção 
de secreção gátrica. 
- Diminuir o volume e aumentar o fracionamento 
- Ênfase em alimentos com maior grau de espessamento (adaptada a 
idade). 
- Estimular a mastigação. 
- Evitar temperaturas extremas. 
 
Situações específicas 
 Refluxo Gastroesofágico 
• Lactentes: Alimentação artificial 
- Leites específicos 
- Espessamento da formulação com farinhas pré-cozidas (proporção 
média 5% a 7%. 
 
• Medicação 
- Pró-cinéticos: Favorecem o peristaltismo e esvaziamento gástrico 
- Efeitos Colaterais: Diarréia, constipação, flatulência. 
 
Situações específicas 
 Alergias alimentares 
 
• Alimentos associados: leite de vaca, carne-de-porco, ovo, peixe, 
frutos do mar, tomate, abacaxi, banana, chocolate, frutos oleaginosos, 
etc. 
- Exclusão dos alimentos suspeitos e reintrodução posterior 
 
• Alergia à proteína do leite de vaca 
 - Retirar leite e derivados (grau de exclusão: leite e derivados, 
preparações que levam leite, traços de leite,) 
- Atentar para o aporte de cálcio 
Situações específicas 
 Sobrepeso e hipercolesterolemia 
 
- Baixos teores de colesterol e gordura saturada (diminuir o consumo 
de alimentos de origem animal, em especial as vísceras, creme de leite, 
manteiga, queijos gordos, embutidos, etc.) 
- Azeite, linhaça, farelo de aveia 
- Alimentos integrais e folhosos 
- Fibras solúveis (Fiber mais: a partir de 2 anos) 
 
Planejamento de cardápios 
 Atender as necessidades nutricionais individuais 
 Apresentar os alimentos de forma apetecível, sem prejudicar 
seu valor nutritivo 
 Obedecer critérios econômicos na escolha dos alimentos 
 Determinar as formas de preparo dos alimentos 
 Determinar as quantidades de acordo com as necessidades 
nutricionais e atividade física. 
 
1. Objetivos 
 Variar receitas diferentes para alimentos iguais bem como o 
tipo de corte e apresentação 
 Evitar cardápios com a mesma caracterísitica: tudo cozido, 
tudo pastoso, observar as texturas dos pratos 
 Nõo deve conter vários alimentos da mesma família. 
 Não repetir cores 
 Avaliar a adequeação na oferta de carboidratos, gorduras, 
proteínas, fibras, vitaminas e minerais. 
 Regras básicas para a elaboração de cardápios 
Planejamento de cardápios 
 Levar em conta: 
• cor 
• forma 
• sabor 
• textura 
• temperos 
• variedades 
• tipo de preparo 
• temperaturas 
• viabilidade 
 
 
 
Planejamento de cardápios 
 3 A 24 MESES 
Planejamento de cardápios 
(Dez passos para uma alimentação saudável, MS, 2010) 
Consistência e quantidade 
Planejamento de cardápios 
(Dez passos para uma alimentação saudável, MS, 2010) 
Porcionamento 
 3 A 24 MESES 
Planejamento de cardápios 
(Dez passos para uma alimentação saudável, MS, 2010) 
 3 A 24 MESES 
Planejamento de cardápios 
(Dez passos para uma alimentação saudável, MS, 2010) 
 3 A 24 MESES 
Planejamento de cardápios 
(Dez passos para uma alimentação saudável, MS, 2010) 
 3 A 24 MESES 
Planejamento de cardápios 
(Dez passos para uma alimentação saudável, MS, 2010) 
 3 A 24 MESES 
Planejamento de cardápios 
(Dez passos para uma alimentação saudável, MS, 2010) 
 3 A 24 MESES 
 EXEMPLO DE CARDÁPIO: 
15 MESES 
 COLAÇÃO: 1 porção de fruta 
 ALMOÇO: 2colheres de sopa de arroz, 1 batata média cozida, 1 ½ 
colher de sopa de chuchu, 1 colher e sopa de espinafre, 2 colheres de 
sopa de carne moída, 1 colher de sopa de feijão + Fruta 
 LANCHE: 1 Porção de fruta, 1 fatia de pão de forma, 1 colher de 
sobremesa de requeijão 
 JANTAR: 2colheres de sopa de arroz, 1 colher de servir de 
mandioca, 2 colheres de sopa de cenoura, 2 colheres de sopa de frango 
refogado, 1 colher de sopa de feijão + Fruta 
 
Planejamento de cardápios 
 12 a 24 MESES 
 Inconstância do apetite 
 Redução de ganho de peso e consumo alimentar 
 Seleção de alimentos 
 Autonomia da criança 
 Atraso na evolução da consistência dos alimentos (estímulo 
familiar) 
 Insegurança da família 
 
 
 
Planejamento de cardápios 
 2 a 3 anos 
 
 Dispersão, aumento da autonomia para se alimentar 
 Os estímulos externos são mais atraentes que a alimentação 
 Rejeição de alimentos coloridos ( Fibras) 
 Influências da alimentação da família (conscientizacão de 
hábitos saudáveis) 
 
(Accioly, 2010) 
Planejamento de cardápios 
Média do porcionamento por faixa 
etária 
Grupos alimentares Medidas caseiras 
CEREAL (ARROZ-
MACARRÃO) + HORTALIÇA C 
5 colheres de sopa no total 
LEGUMINOSAS ½ concha 
PROTEINAS 2 colheres de sopa 
HORTALIÇA B ou fruta 1 porção e meia 
HORTALIÇA A 1 colher de sopa 
 2 a 3 anos - Almoço 
Hortaliças A: Alface, bertalha, couve, brócolis, agrião, espinafre, pepino, 
rúcula, berinjela, repolho, rabanete, tomate, etc. 
Hortaliças B: Chuchu, abóbora, cenoura, berinjela, quiabo, vagem,. 
Hortaliças C: Batatas, inhame, cará, aipim, milho verde. 
* Considerar as repetições caso a caso 
Grupos alimentares Medidas caseiras 
BISCOITOS GRANDE/ 
PEQUENO 
2/4 UNIDADES 
BISNAGUINHA 1 UNIDADE 
SUCO 200 mL 
LEITE 150 mL 
REQUEIJÃO 1 COLHER DE SOBREMESA 
 2 a 3 anos - Lanche 
Média do porcionamento por faixa 
etária 
* Considerar as repetições caso a caso 
 3 a 6 anos 
• Alimentos consumidos pela família. 
 
Planejamento de cardápios 
Grupos alimentares Medidas caseiras 
CEREAL (ARROZ-MACARRÃO) + 
HORTALIÇA C 
7 colheres de sopa no total 
LEGUMINOSAS 1 concha 
PROTEINAS 2 colheres de sopa 
HORTALIÇA B ou fruta 2 porções 
HORTALIÇA A 2 colheres de sopa 
 3 a 6 anos - Almoço 
Média do porcionamento por faixa 
etária 
Hortaliças A: Alface, bertalha, couve, brócolis, agrião, espinafre, pepino, 
rúcula, berinjela, repolho, rabanete, tomate, etc. 
Hortaliças B: Chuchu, abóbora, cenoura, berinjela, quiabo, vagem,. 
Hortaliças C: Batatas, inhame, cará, aipim, milho verde. 
* Considerar as repetições caso a caso 
Grupos alimentares Medidas caseiras 
BISCOITOS GRANDE/ 
PEQUENO 
4/8 UNIDADES 
BISNAGUINHA 2 UNIDADES 
SUCO 200 mL 
LEITE 150 mL 
REQUEIJÃO 1 COLHER DE SOPA 
 3 a 6 anos - Lanche 
Média do porcionamento por faixa 
etária 
* Considerar as repetições caso a caso 
Adequação da distribuição de macronutrientes em percentual 
do valor energético total (IOM, 2002/2005) 
 
REFEIÇÕES % do VET 
Colação 5% 
Almoço 35 – 40% 
Lanche 10 – 15% 
Jantar 15 – 25% 
 
Necessidades energéticas 
Adequação da distribuíção por refeição em percentual do VET 
 (IOM, 2002/2005) 
CÁLCULO DA OFERTA DE 
CALORIAS (MÉDIA) POR 
REFEIÇÃO 2 A 3 NOS 
Desjejum= 15% do vet 
Colação = 5% do vet 
Almoço = 40% do vet 
Lanche = 15% do vet 
Jantar = 25% do vet 
CÁLCULO DA OFERTA DE 
CALORIAS (MÉDIA) POR 
REFEIÇÃO 3 A 6 NOS 
Desjejum= 15% do vet 
Colação = 5% do vet 
Almoço = 40% do vet 
Lanche = 15% do vet 
Jantar = 25% do vet 
Necessidades energéticas 
• Avaliar os alimentos presentes nos cardápios e o porcionamento por 
refeição com base no VET e nas recomendações de macro e 
micronutrientes e cálculado de acordo a faixa etária 
 
Necessidades energéticas 
(Accioly, 2010) 
Necessidades energéticas 
(Accioly, 2010) 
Necessidades energéticas 
(Accioly, 2010) 
 Crianças com intolerâncias/alergias alimentares 
• Leite e derivados (traços de leite) 
• Carne vermelha (somente a carne) 
• Ovos (bolos, suflês, tortas, biscoitos, pães) 
• Glúten (trigo,cevada e centeio) 
• Alimentos ácidos 
 
ATENÇÃO A TROCA DE LANCHES E NAS FESTAS! 
 
 
Planejamento de cardápios 
 Registro de restrições alimentares 
 Especificar em quadros no refeitório, na cozinha e com os 
cuidadores 
 Atualizar de acordo com a inclusão de restrições ou 
liberações alimentares 
Planejamento de cardápios 
Técnica dietética 
• Preservar o valor nutritivo dos alimentos; 
• Tornar os alimentos mais digestivos a atraentes; 
• Melhorar aspecto e sabor dos alimentos; 
• Economia de tempo, dinheiro e energia. 
Técnica dietética 
Percapta dos alimentos por faixa 
etária 
PERCAPITA POR FAIXA ETÁRIA 
* Em gramas ou mililitros 
ALIMENTOS 
0 A 6 
MESES 
7 A 12 
MESES 
1 A 3 
ANOS 
4 A 7 
ANOS 
Leite 470 500 500 500 
Carnes 25 30 50-55 55-70 
Ovos 10 12-25 25 25 
Vegetais A * 5 10-30 35-40 40 
Vegetais B ** 25 35-40 45-50 50 
Frutas A *** 40 40 45-50 50 
Frutas B **** 15 40 45-50 50 
Frutas C **** 20 20-25 35-40 50-60 
Leguminosas 0 5-10 10-15 20 
Cereais 20 25-35 55-85 110-140 
Fonte: ARAÚJO, M. Alimentos Per capta, 1992 
* Vegetais A : Abobrinha, acelga, alcachofra, berinjela, cenoura (conserva), 
cogumelo, espinafre, palmito, rabanete, repolho. 
** Vegetais B: Abóbora, Beterraba, Cebola, Cenoura, Coentro, Couve, Couve de 
Bruxelas. 
*** Frutas A : Carambola, Lima da Pérsia, Limão, Mamão. 
**** Frutas B : Abacaxi, Amora, Groselha, Laranjinha japonesa, Pêra 
***** Frutas C : Banana d'água, Banana figo, Banana prata, Fruta do conde, Fruta 
Pão, Maracujá. 
****** Tubérculos, Raízes e Amiláceos : Araruta, batata baroa, batata doce, cará, 
mandioca, sagú. 
PERCAPITA POR FAIXA ETÁRIA 
* Em gramas ou mililitros 
ALIMENTOS 
8 A 10 
ANOS 
10 A 12 
ANOS 
12 A 14 
ANOS 
Leite 500 500 500 
Carnes 89-165 114-184 152-210 
Ovos 28 28 28 
Vegetais A * 68 68 68-81 
Vegetais B ** 62-74 62-74 74 
Frutas A *** 89-106 89-106 106 
Frutas B **** 143 156 169-195 
Frutas C **** 106-122 106-122 106-122 
Leguminosas 20-30 25-30 25-30 
Cereais 140-180 165-200 190-220 
Tubérculos e amiláceos 
****** 
93 93 93 
Açúcar e doces 70 70 70 
Gorduras 30 30 30-40 
Fonte: ARAÚJO, M. Alimentos Per capta, 1992 
* Vegetais A : Abobrinha, acelga, alcachofra, berinjela, cenoura (conserva), 
cogumelo, espinafre, palmito, rabanete, repolho. 
** Vegetais B: Abóbora, Beterraba, Cebola, Cenoura, Coentro, Couve, Couve de 
Bruxelas. 
*** Frutas A : Carambola, Lima da Pérsia, Limão, Mamão. 
**** Frutas B : Abacaxi, Amora, Groselha, Laranjinha japonesa, Pêra 
***** Frutas C : Banana d'água, Banana figo, Banana prata, Fruta do conde, Fruta 
Pão, Maracujá. 
****** Tubérculos, Raízes e Amiláceos : Araruta, batata baroa, batata doce, cará, 
mandioca, sagú. 
Percapta dos alimentos por faixa 
etária 
Atividade: Festival de cores 
Atividade: Natal – Rabanada de forno 
Atividade externa: 
Visita a feira 
Bolo de maçã com casca 
 
2 xícaras de chá de farinha de trigo 
2 xícaras de chá de açúcar 
1 xícara de chá de óleo 
1 colher de sopa de fermento em pó 
1 colher de sopa de canela 
2 colheres de sopa de açúcar 
casca de 2 maçãs 
3 ovos 
 
 
Bater no liquidificador os ovos, o óleo, o açúcar e a casca de maçã. Juntar a 
farinha de trigo e o fermento em pó. Picar as maçãs e misturar com 2 
colheres (sopa) de açúcar e a canela. Juntar a mistura já batida no 
liquidificador com os demais ingredientes. Untar uma forma (com buraco no 
meio), colocar a massa e polvilhar com canela e açúcar. Depois de assar, 
desenformar e colocar canela e açúcar por cima. 
LOGO DA ESCOLA 
BARRA DE CEREAIS 
 
 50 g de avelã 
 50 g de aveia em flocos 
 100 g de uvas passas 
 150 g de damascos secos picados 
 6 colheres de sopa de suco de laranja 
 2 colheres de sopa de sementes de girassol 
 2 colheres de sopa de sementes de abóbora 
 
 
 Coloque as avelãs, aveia e as sementes em uma frigideira e torre em fogo médio por 
2 minutos ou até começarem a dourar e deixe esfriar; 
 Coloque as uvas passas, os damascos e o suco de laranja no liquidificador e bata até 
que a mistura fique bem cremosa. Despeje em uma tigela; 
 Misture as avelãs, a aveia e as sementes no liquidificador e bata até que forme uma 
farofa; 
LOGO DA ESCOLA

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