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TRABALHO MENSAL

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TRABALHO MENSAL 
A PSICOMOTROCIDADE NO ENSINO FUNDAMETAL:O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA 
Monografia apresentada á Faculdade Campos Elíseos, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação Psicopedagogia Institucional, com a orientação da profª ProfªMs Sílvia Cristina Da Silva.
LIMEIRA/SP
2019
FACULDADE CAMPOS ELISEOS
MÁRCIA REGINA DE MORAES BRITO 
 MARIA DA CONCEIÇÃO SALES AZEREDO ORLANDINI 
A PSICOMOTROCIDADE :O LÚDICO COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA 
Aprovado pelos membros da banca examinadora em
___/___/___.com menção ____ (________________).
Banca Examinadora
_________________________________
_________________________________ 
LIMEIRA /SP
2019
RESUMO
Esta pesquisa buscou-se contribuir como a formação integral dos alunos, usando de estratégias na formação pedagógica, como que acreditar que a psicomotrocidade pode contribuir para vivenciar estímulos sensoriais ao discriminar as partes do próprio corpo e exercer um controle sobre elas; vivenciar através da percepção em relação aos objetos, a organização espacial e temporal; vivenciar situações que levem a aquisição dos pré-requisitos necessários para aprendizagem da leitura escrita. O jogo pode ter uma finalidade, onde as organização prévia das adaptações, necessário para desenvolver o objetivo do professor que trabalha com projetos de jogos.Considera-se que a escola como um espaço de aprendizagem e os jogos utilizado como metodologia no ambiente escolar poderá, contribuir consideravelmente, no processo de aprendizagem da leitura e escrita, além de influenciar nas relações sociais. Trabalhar jogos e brincadeiras, neste contexto para resgatar o prazer de aprender, pois quando a criança brinca, deixa refletir não só sua formação do pensar ou sentir, mas também como organiza sua realidade, elabora conceitos de cultura, bem como compartilha elementos na interação com outras crianças, e inclui-las em todas as atividades envolvendo uma gama de individualidades e sensibilização podendo de fato “fazer a diferença” nesse processo inclusivo.
 Palavras chaves: 
SUMMARY
This research aimed to contribute to the integral formation of students, using strategies in pedagogic training, as to believe that psychomotrocity can contribute to experiencing sensory stimuli by discriminating the parts of the body itself and exercising control over them; experiencing through perception in relation to objects, spatial and temporal organization; to experience situations that lead to the acquisition of the necessary prerequisites for learning the written reading. The game can have a purpose, where the previous organization of the adaptations, necessary to develop the objective of the teacher who works with games projects.Considering that school as a space for learning and games used as methodology in the school environment can, contribute considerably in the process of learning to read and write, and influence on social relations. To work games and games, in this context to rescue the pleasure of learning, because when the child plays, lets reflect not only his formation of thinking or feeling, but also how he organizes his reality, elaborates concepts of culture, as well as shares elements in the interaction with other children, and include them in all activities involving a range of individualities and sensitization and can actually "make a difference" in this inclusive process.
Keywords:
1 INTRODUÇÃO 
1.1 OBJETIVO GERAL:
Oferecer criança contribuições em sua formação afetiva, cognitiva e motora.
Contribuir com atividades sensório-motoras para o desenvolvimento de conceitos espaciais e na habilidade de utilizar termos linguísticos.
1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO:
Estimular a troca de idéias, a colocação de hipóteses, a experimentação de jogos que favorecem o intercâmbio entre o pensamento e realidade onde a psicomotrocidade contribui na aquisição da autonomia para a aprendizagem, através do lúdico.
1.3 JUSTIFICATIVA: 
 Buscando o apoio de pesquisadores, autores e materiais recebidos do curso, debatereremos numa reflexão ampla, aliando teoria e prática, estudando possibilidades de realizações em âmbito de escola e sociedade,em forma de adaptação e inclusão de alunos na psicomotrocidade. 
 Sabe-se que com a ciência, o corpo e movimento e o mundo externo que a psicomotricidade teve suas relações importantes 
 Segundo Araujo, Gessel em 1928 cria uma escala para avaliar os diferentes 
aspectos do desenvolvimento da criança (adaptativa, verbal, motora e social). Sendo 
que só após 59 anos é que ocorreu a análise das capacidades e potencialidades, tornando-se possível avaliar o desenvolvimento psicomotor, verificando se os mesmos são compatíveis ao esperado para a sua idade, propondo a utilização de exames, com materiais específicos que permitam verificar se há algum déficit no desenvolvimento da criança, e se a sua utilização foi importante para evidenciar a suspeita de comprometimento neurológico (ARAUJO, 1992). 
 As atividades psicomotoras é quando ocorre uma maturação do sistema nervoso, e a medida que grande feixes de músculos são ativados o desenvolvimento motor adequado é juntamente com aprendizado.
 Visando a formação integral e não fragmentada da criança, acreditamos que uma das ferramentas que contribuirá para isso é a Psicomotricidade. Essa ciência de fato traz grandes contribuições se aplicada com objetivo e direcionamento. 
 A educação Psicomotora deveria fazer parte de todo o currículo da Educação Infantil. O registro e um olhar bem atento é uma forma de avaliação concreta na observação desse desenvolvimento,como objetivo de inserção dos jogos lúdicos como recurso pedagógico, e correlacioná-los com conteúdos tradicionais tendo como foco desenvolver a psicomotricidade em todos os seus aspectos, cognitivo, afetivo e motor.
 Entre os educadores contemporâneos que fazem fervilhar o pensamento pegagógico atual, destacamos alguns educadores que se destacaram por suas idéias claras e por seus objetivos bem trabalhados; gente que faz da atual história da educação, uma nova revolução pedagógica, até que outros os suscedam. 
 
 
1.4 PROBLEMA: 
 A Psicomotrocidade contribui na aquisição da autonomia para a aprendizagem, através do lúdico?
2 CONTEXTO HISTÓRICO 
 A partir do século XIX, Médicos nomearam as zonas do córtex cerebral situadas em regiões motoras, e as descobertas neorofisiológicas começam a ter disfunções graves sem que o cérebro esteja lesionado ou que as lesóes estejam localizada.
 Em 1870,a primeira vez a palavra psicotrocidade determinava que esquemas eram pesquisas que originava o campo psicomotor e neorológico.
 Em 1909,Dupré, um neoropsiquiatra afirmava a independência da debilidade motora, Já Henri Wallon, médico psicológico permitia relacionar ao afeto á emoção e ao meio ambiente que o indíviduo vive, dando-lhe como foco o movimento na consrução do psiquismo.em 1935,considerava-se os transtornos psicomotores como terapia e prognóstico 
 Em 1947, Julian de Ajuriaguerra, delimita com clareza os transtornos psicomotores que oscilam entre o neurológico e o psiquiátrico. Com estas novas contribuições, a psicomotricidade diferencia-se de outras disciplinas, adquirindo sua própria especifidade e autonomia. Nessa época, a vida era basicamente rural e apenas a aristocracia e o clero que cuidava da manutenção da vida espiritual e religiosa, tinham acesso à cultura e a educação. 
 Na década de 70, Começa e a ser delimitada uma diferença entre uma postura reeducativa e uma terapêutica que, ao despreocupar-se da técnica instrumentalista e ao ocupar-se do "corpo de um sujeito" importância à relação, à afetividade e ao emocinal.
 A partir desse contexto temos o surgimento de instituiçõesque guardavam as crianças dessas mães que trabalhavam fora de casa. Essa foi à nova visão de educação construída que teve grande peso no século XIX. Por volta do século XX, formou-se um sentimento de infância voltado para a moralidade. Dessa forma, 
 
 
 [...] passou-se a ter interesses psicológicos e preocupações morais em relação à criança. Era preciso conhecê-las melhor para, assim, poder corrigi-las. Tentava-se penetrar na mentalidade das crianças, consideradas, então, testemunha da inocência batismal, semelhantes as dos anjos, para melhor adaptar o seu nível os métodos de educação (ARIES 1973 apud MEC 1995, p.30). 
 
 
 Pode-se dizer que a motricidade humana está ligada a toda significação de nossa existência, com isso existindo uma relação com o que somos, acreditamos, pensamos e sentimos. O corpo então é um corpo de expressões e movimentos e é através da Educação Psicomotora que a criança descobre suas possibilidades cinestésicas, expressando-se com seu corpo e em seu corpo, com os movimentos iguais aos que fazem com a escrita e a leitura.
 De acordo com Piaget (1977), a ação psicomotora é considerada como precursora do pensamento representativo e do desenvolvimento cognitivo, e afirma que a interação da criança em ações motoras, visuais, táteis e auditivas sobre os objetivos do seu meio é essencial para o desenvolvimento integral. A atividade sensório-motora é importante para o desenvolvimento de conceitos espaciais e na habilidade de utilizar termos linguísticos. Contudo o jogo tem papel fundamental para o desenvolvimento fisio-motor, devendo ser aproveitado num trabalho integrado com outras áreas do desenvolvimento. Assim pode-se dizer que o desenvolvimento motor não acontece pela padronização das ações, mas sim: pela complexidade, diversidade, variabilidade, Constância e consistência dos jogos a serem trabalhados. 
 Os argumentos usados para justificar a educação psicomotora na educação colocam em evidencia seu papel na prevenção das dificuldades escolares. Mas antes de tudo deve ser uma experiência ativa de confrontamento com o meio. Portanto os exercícios corporais e as atividades despertadoras visam especialmente assegurar o desenvolvimento harmonioso dos componentes corporais, afetivo e intelectual, objetivando a conquista de uma relativa autonomia. 
2.1 A aprendizagem intregada a construção do conhecimento
A aprendizagem e a construção do conhecimento são processos naturais e espontâneos do ser humano que desde muito cedo aprende a mamar, falar, andar, pensar, garantindo assim, a sua sobrevivência. Com aproximadamente três anos, as crianças são capazes de construir as primeiras hipóteses e já começam a questionar sobre a existência.
 Todos os movimentos, gestos, mímicas são expressos pela emoção, indicando uma pré-linguagem. A criança associa novos significados e percepções as suas ações a sua consciência e a sua cognição, possibilitando o desenvolvimento da afetividade e consequentemente da inteligência. 
A afetividade tem papel fundamental no desenvolvimento infantil, existem dois fatores das quais a afetividade é dependente: o orgânico e o social. 
Para RATTNER (2000):
A aprendizagem escolar também é considerada um processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o pensamento, a percepção, as emoções, a memória, a motricidade e os conhecimentos prévios estão envolvidos e onde a criança deva sentir o prazer em aprender. O estudo do processo de aprendizagem humana e suas dificuldades são desenvolvidos levando-se em consideração as realidades interna e externa, utilizando-se de vários campos do conhecimento, integrando-os e sintetizando-os. (RATTNER, 2000, p. 76).
Segundo LIBÂNEO (2001): “a aprendizagem normal dá-se de forma integrada no aluno (aprendente), no seu pensar, sentir, falar e agir”. Acrescenta ainda que:
 Quando começam a aparecer “dissociações de campo” e sabe-se que o sujeito não tem danos orgânicos, pode-se pensar que estão se instalando dificuldades na aprendizagem: algo vai mal no pensar, na sua expressão, no agir sobre o mundo. Atualmente, a política educacional prioriza a educação para todos e a inclusão de alunos que, há pouco tempo, eram excluídos do sistema escolar, por portarem deficiências físicas ou cognitivas; porém, um grande número de alunos (crianças e adolescentes), que ao longo do tempo apresentaram dificuldades de aprendizagem e que estavam fadados ao fracasso escolar pôde freqüentar as escolas e eram rotulados em geral, como alunos difíceis. (LIBÂNEO, 2000, p. 46).
As dificuldades de aprendizagem na escola podem ser consideradas uma das causas que podem conduzir o aluno ao fracasso escolar. Não podemos desconsiderar que o fracasso do aluno também pode ser entendido como um fracasso da escola por não saber lidar com a diversidade dos seus alunos. 
É necessário que os profissionais da educação, em especial o corpo docente das escolas, atentem para as diferentes formas de ensinar, pois, há muitas maneiras de aprender. O professor deve ter consciência da importância de criar vínculos com os seus alunos através das atividades cotidianas, construindo e reconstruindo sempre novos vínculos, mais fortes e positivos. 
Raramente as dificuldades de aprendizagem têm origens apenas cognitivas, pois não se pode atribuir ao próprio aluno o seu fracasso, devendo ser considerado, os déficits no desenvolvimento psicomotor, cognitivo, lingüístico ou emocional (conversa muito, é lento, não faz a lição de casa, não tem assimilação, entre outros.), desestruturação familiar, sem considerar, as condições de aprendizagem que a escola oferece a este aluno e os outros fatores intra-escolares que favorecem a não aprendizagem. 
A aprendizagem é um desenvolvimento vincular, ou seja, que se dá no vínculo entre ensinante e aprendente ocorre, portanto entre subjetividades. 
Para aprender, o ser humano coloca em jogo seu organismo herdado, seu corpo e sua inteligência construídos em interação e a dimensão inconsciente. 
A aprendizagem tem um caráter subjetivo, pois o aprender implica em desejo que deve ser reconhecido pelo aprendente. “O desejar é o terreno onde se nutre a aprendizagem”. (FERNÁNDEZ, 2001, p; 76).
PÉREZ (2001) afirma que:
Aprender passa pela observação do objeto, pela ação sobre ele, pelo desejo. A aprendizagem é a articulação entre saber, conhecimento e informação. Esta última é o conhecimento objetivado que pode ser transmitido, o conhecimento é o resultado de uma construção do sujeito na interação com os objetos e o saber é a apropriação desses conhecimentos pelo sujeito de forma particular, própria dele, pois implica no inconsciente. (PÉREZ, 2001, p. 88).
O aluno, ao perceber que apresenta dificuldades em sua aprendizagem, muitas vezes começa a apresentar desinteresse, desatenção, irresponsabilidade, agressividade, etc. A dificuldade acarreta sofrimentos e nenhum aluno apresenta baixo rendimento por vontade própria.
Para GERBER (1996):
Durante muitos anos os alunos foram penalizados, responsabilizados pelo fracasso, sofriam punições e críticas, mas, com o avanço da ciência, hoje não podemos nos limitar a acreditar, que as dificuldades de aprendizagem, seja uma questão de vontade do aluno ou do professor, é uma questão muito mais complexa, onde vários fatores podem interferir na vida escolar, tais como os problemas de relacionamento professor-aluno, as questões de metodologia de ensino e os conteúdos escolares. (GERBER, 1996, p. 56).
Se a dificuldade fosse apenas originada pelo aluno, por danos orgânicos ou somente da sua inteligência, para solucioná-lo não teríamos a necessidade de acionarmos a família, e se o problema estivesse apenas relacionado ao ambiente familiar, não haveria necessidade de recorremos ao aluno isoladamente.
 A relação professor/aluno torna o aluno capaz ou incapaz. Se o professor tratá-lo como incapaz, não será bem sucedido não permitirá a sua aprendizagem e o seu desenvolvimento. Se o professor mostrar-se despreparadopara lidar com o problema apresentado, mais chances terão de transferir suas dificuldades para o aluno.
 De acordo com MAZZOTTA (2002):
Os primeiros ensinantes são os pais, com eles aprendem-se as primeiras interações e ao longo do desenvolvimento, aperfeiçoa. Estas relações, já estão constituídas na criança, ao chegar à escola, que influenciará consideravelmente no poder de produção deste sujeito. É preciso uma dinâmica familiar saudável, uma relação positiva de cooperação, de alegria e motivação. (p. 88).
 É muito importante a avaliação global da criança ou adolescente, considerando as diversas possibilidades de alterações que resultam nas dificuldades de aprendizagens, para que o tratamento seja o mais específico e objetivo possível.
 Para Rocha, 2009, a declaração dos direitos humanos (1948), constitui um marco no século XX, pois segmentou uma luta uma vida sem perseguições, humilhações ou descriminações.
 A aproximação da deficiência ao campo dos direitos humanos significa na prática assegurar a participação ativa, na vida política, econômica, social e cultural com dignidade e devido respeito ás diferenças. Dentro dessa nova perspectiva, a pessoa com deficiência avança do lugar de objeto para status do sujeito de direito. No atual momento histórico o maior desafio é consolidar tais direitos, considerando que 600 milhões de crianças continuam enfrentando obstáculos discriminatórios, que impedem sua participação na vida social. 
 Na Proposta Curricular do Estado de São Paulo, 2008, a democratização do acesso à educação tenha uma função realmente inclusiva não é suficiente universalizar a escola. É indispensável a universalização da relevância da aprendizagem. Criamos uma civilização que reduz distâncias, que tem instrumentos capazes de aproximar as pessoas ou de distanciá- las, que aumenta o acesso à informação e ao conhecimento, mas que também acentua diferenças culturais, sociais e econômicas. Só uma educação de qualidade para todos pode evitar que essas diferenças constituam mais um fator de exclusão.
 Todos devem saber que apesar de o portador de necessidades especiais possuem algumas características que o impedem, por exemplo, de ter um movimento com desenvoltura, ou de organizar rapidamente o seu pensamento, ele merece todo seu respeito, tendo o direito de participar das atividades propostas. Um dos grandes desafios enfrentados pelos professores de Educação Física em sua prática docente refere-se à adoção de uma postura adequada para o trabalho com turmas especiais. 
 Apesar de muitas vezes, de acordo com o vigente em legislação, as turmas serem compostas por aulas diferenciadas para deficientes e não deficientes muitos docentes optam por não uni-los durante as atividades e, por vezes, diferenciam as atividades de acordo com a deficiência.
 Em 1990 foi sancionada a Lei Nº 8.069 Estatutos da Criança e do Adolescente - ECA (re) afirmar em seu artigo 3º que, 
 A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata essa Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade (ECA, 1990, p. 29). 
 Desta maneira, os jogos tradicionais poderiam ser considerados como meios mais eficazes para promover esta socialização dos alunos a tanto prioriza. Normalmente são realizadas em grupos, aos quais obedecem ao princípio da cooperação entre seus componentes, Uma educação de qualidade é mais que profundos conceitos, em que a avaliação ainda da importância a quantificar acertos. Através de projeto educativo integrando todas as disciplinas é possível junto com o professor de artes trabalharem de forma significativa com o objetivo de atrair alunos para que possam desenvolver a aprendizagem, e recuperar sua autoimagem, como que estimulando assim a criança em sua apreciação do comportamento social, domínio de si mesmo, autocontrole e respeito ao próximo.
 Sendo assim , o desenvolvimento motor,em relação aos objetos e a psicomotrocidade pode ser uma programação escolar onde oferece o desenvolvimento integral do aluno ? 
3 A PSICOMOTROCIDADE E A ADAPTAÇÃO ESCOLAR 
 As atividades psicomotoras é quando ocorre uma maturação do sistema nervoso, e a medida que grande feixes de músculos são ativados o desenvolvimento motor adequado é juntamente com aprendizado.
 A ativação dos seguintes processos: Vivenciar estímulos sensoriais para discriminar as partes do próprio corpo e exercer um controle sobre elas; Vivenciar, através da percepção do próprio corpo em relação aos objetos, a organização espacial e temporal; Vivenciar situações que levem a aquisição dos pré-requisitos necessários para aprendizagem da leitura escrita.
 Antes de utilizar os recursos é importante considerar alguns objetivos ligados ao desenvolvimento motor,que que acompanhar o amadurecimento do sistema nervoso e entender que pensamento se constrói a partir da atividade motora A psicomotricidade não deve ser considerada como uma matéria entre outras. Isto é, não deve dispor apenas de um momento ou um ambiente específico na programação escolar. Qualquer que seja a atividade ou tema utilizado, a psicomotricidade vai estar presente.. A liberdade deve explorar e conhecer o espaço físico e o mundo é muito importante para o seu desenvolvimento afetivo. Como fazer para oferecer condições que permitiam esse desenvolvimento,como reconhecimento de todos em relação aos direitos sociais básicos inerentes a todo cidadão, conforme elencado em diversos embasamentos legais constitucionais.
 A inserção a cidadania plena de direitos, autonomia, democracia, tecnologias e outros; ou de maneira contraditória, a exclusão estará presente em nossa sociedade por longos anos. 
 Mas para todo processo de adequação e de inclusão, de novas metodologias, são necessárias as participações plenas de todos aqueles que de alguma forma relacionam com a Instituição. A nossa intenção é a de contribuir com o presente trabalho, buscando o apoio de pesquisadores, autores e materiais recebidos do curso, debater numa reflexão ampla, aliando teoria e prática, estudando possibilidades de realizações em âmbito de escola e sociedade.
 Dessa forma conseguiremos tornar possível o sonho de possibilitar, através da escola, uma inserção plena de todos os alunos a uma condição específica de “cidadão”. A tarefa é complexa, de dimensão complexa, envolvendo uma gama de individualidades, mas a sensibilização poderá de fato “fazer a diferença” nesse processo inclusivo. Esse conhecimento abrange três aspectos que são: a imagem do corpo, o conceito do corpo e a elaboração do esquema corporal. 
Sendo que antes de tudo a criança precisa ter um conhecimento adequado de seu corpo, porque é o corpo o intermediário obrigatório entre a criança e o mundo. Toda aprendizagem deve ser feita através de experiências concretas e vivenciadas com o corpo inteiro.
 Voltando ao primeiro objetivo, temos que trabalhar os seguintes aspectos: Percepção e controle do corpo; Equilíbrio; Lateralidade; Independência dos membros em relação ao tronco e entre si; Controle muscular; •Controle de respiração. 
 Estar atento auxiliando -os para que desenvolva uma melhor forma de trabalho em duplas ou grupos em sala de aula;ateliês, cantinhos, oficinas e propor trabalhos e atividades que possam auxiliar o desenvolvimento de habilidades adaptativas: sociais, decomunicação, cuidados pessoais, autonomia;utilizar diferentes recursos para produção de escrita e leitura: letras móveis, computador, lápis adaptados,jogos, etc.
 A aprendizagem escolar está diretamente vinculada ao currículo, organizado para orientar, dentre outros, os diversos níveisde ensino e as ações docentes.
 O conceito de currículo para por diversas orientações sendo construído a partir do projeto pedagógico da escola e viabilizam a sua operacionalização, orientando as atividades educativas, as formas de executá-las e definindo suas finalidades, pode ser visto como guia sugerido sobre o que, quando e como ensinar, o que, como e quando avaliar.
 A escola para todos requer uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos. A prática pedagógica escolar deve tomar como ponto de partida o projeto político pedagógico da escola, promovendo o desenvolvimento de todos.
 É de fundamental importância flexibilizar a prática educacional para atender a todos e propiciar seu progresso em função de suas possibilidades e diferenças individuais, levando em conta as necessidades e capacidades dos seus alunos e valores que orientam a prática pedagógica.
 Elaborar currículos é tomar decisões sobre os saberes que serão considerados, valorizados e transmitidos pela escola. A perspectiva multicultural faz com que o currículo se comprometa com o ensino de qualidade e com a perspectiva de acolhimento e respeito às diversidades.
“...o currículo aparece, assim,como o conjunto de objetivos de aprendizagem selecionados que devem dar lugar à criação de experiências apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliativos, de modo que se possa manter o sistema numa revisão constante, para que nele se operem as oportunas reacomodações”(Sacristam,2000:46)) teorias curriculares tradicionais.
 A educação inclusiva, entendida sob a dimensão curricular, significa que o aluno com necessidades especiais deve fazer parte da classe regular, aprendendo as mesmas coisas que os outros- mesmo que de modos diferentes, cabendo ao professor fazer as práticas tradicionais da educação “especial” que, ao enfatizar o déficit do aluno, acarretam a construção de um currículo empobrecido, desvinculado da realidade.
 As adaptações curriculares podem ser consideradas de dois tipos: Adaptações de grande porte (físicas, materiais e ambientes na escola, mobiliário específicos) que são significativas e depende de decisões e de ações técnico político administrativas superiores e são de competência dos órgãos superiores da administração Educacional Pública.
 Ao se optar por educação inclusiva temos algumas adaptações que irão acontecer de um dia para outro, requer preparo e tempo para sua concretização tais como: capacitação de professores, recursos diversos, modificações físicas e estruturais de equipamentos.
 A implementação de adaptações curriculares de grande porte devem ser precedida de uma criteriosa avaliação do aluno, considerando sua competência acadêmica fundamentar-se na análise do contexto escolar e familiar do aluno, para busca de identificação dos elementos adaptativos necessários para o desenvolvimento do aluno, Contar com a participação de uma equipe de apoio multiprofissional processo de cada caso, ser registradas documentalmente, integrando o avervo de informação sobre o aluno, evitar, que as programações individuais sejam definidas com prejuízos para ao aluno, ou seja, para seu desempenho, promoção escolar e socialização.
 Adaptações de pequeno porte (físicas, materiais do ambiente físico, níveis de comunicação-libras e braile) são especificas e especiais e que para atendê-las, às vezes, que para fazer ajustes e adaptações no currículo regularmente proposto para os diferentes níveis das escolaridades, de forma a garantir as condições (respostas individuais educacionais) que lhe são necessárias para acessar o conhecimento disponível como qualquer um de seus demais colegas. Com esta prática caminhamos para a construção de um sistema inclusivo.
 A primeira instância na qual o professor deve promover adaptações que favorecerão a experiência produtiva da escolaridade para todos os seus alunos é na elaboração do plano de ensino. Ao fazer isso, o professor deve estar aberto para a constatação da diversidade presente no seu grupo de alunos e para a ela responder no âmbito da sua ação pedagógica.
 
3.1 O Entendimento dos jogos como recurso pedagógico 
 Qualquer atividade dirigida e orientada visa um resultado e possui uma finalidade pedagógica na sala de aula, o jogo pode tornar-se então um meio para estes objetivos, que perderia uma ação livre, como prática de prazer, o aluno se apropria deste jogo no processo de aprendizagem. Por isto o lúdico deve ser levado a sério na escola, proporcionando-se o aprender pelo jogo, e, logo aprender brincando.
 Neste brincar estão incluídos os jogos e brincadeiras, por sua vez, o jogo oportuniza a aprendizagem ao sujeito e ao seu desenvolvimento.
 Discute-se muito a preocupação em alfabetização nas séries iniciais. “Emoção é a referência a um sentimento e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir. Há centenas de emoções, juntamente com suas combinações, variações, mutações e matizes” (GOLEMAN, 1996, p. 34).
 É comum a ênfase na preparação para a prontidão, denotando uma visão desvinculada da realidade, no que se diz respeito ás crianças, quanto do mundo que as cerca.
 A preparação para a prontidão, baseada em treinamento ou na aceleração e compensação de carências das crianças, pressupõe alunos passivos no processo de aprendizagem. Trabalhar jogos e brincadeiras, neste contexto, seria resgatar o prazer de aprender, pois quando a criança brinca, deixa refletir não só sua formação do pensar ou sentir, mas também como organiza sua realidade, elabora conceitos de cultura, bem como compartilha elementos na interação com outras crianças.
 Em algumas situações, percebemos profissionais trabalhar o brincar com o objetivo de recreação, sem o planejamento que integre essa atividade com os demais.
 Em algumas escolas, jogos e brincadeiras aparecem nas horas reservadas aos esportes, os exercícios chamados coletivos são, na verdade, apenas uma justaposição de trabalhos individuais executados no mesmo local.
 Na grande maioria das vezes, os conceitos são ensinados sempre nos seus aspectos estático, desvinculados da ludicidade. Isso talvez de deva ao fato de que trabalhando desta forma, privilegia-se a memorização em detrimento de uma compreensão que leva aos questionamentos do por-quê, para-quê, como e onde, tão necessário para elaboração do raciocínio lógico.
Corroborando com este pensamento, nota-se que a oportunidade e estruturação do saber fazer pode-se trazer aptidões e oportunidades ao sujeito apreendente.
 A brincadeira e o jogo são meios poderosos para a aprendizagem tanto para leitura, quanto do cálculo ou ortografia. Ao estimular a troca de idéias, a colocação de hipóteses, a experimentação, o teste de realidade, os jogos favorecem o intercâmbio entre o pensamento e realidade.
 No período sensório-motor, se a escola criar um ambiente com diversos tipos de materiais, concretos para crianças manipular, isso permitirá a formação de con ceitos espontâneos que futuramente, serão necessário ás elaboração dos conceitos científicos.
 Na fase dos jogos simbólicos, a criança pode transformar a realidade segundo suas necessidades e assimilar vivências, representando-as, nesse sentido, permitem-se uma ampliação e flexibilidade de conceitos.
 Os jogos com regras, por sua vez, permitem a adaptação de ações individuais á coerências e as regras do grupo, bem como o respeito ás diferenças, que são pré-requisitos para a convivência harmoniosa entre os indivíduos. Daí a importância de incorporar jogos e brincadeiras aos procedimentos pedagógicos.
 Para Vygotsky(1989), na situação da brincadeira a criança se projeta nas atividades adultas de sua cultura e ensaia seusfrutos papéis e valores.Nesse sentido, as brincadeiras usadas na situação escolar podem criar condições para a criança avançar no seu desenvolvimento cognitivo, porém precisam ser criteriosamente planejadas pelo professor.Apesar de a brincadeira ser uma atividade natural da criança, há uma diferença entre a situação de jogo que é a iniciativa dela e que surge de sua intenção e curiosidade, e o jogo, com finalidades pedagógicas.
 O jogo e situação didática implicam planejamento e previsão de etapas, para alcançar objetivos determinados, e o professor precisa ter clareza de que as crianças não estão brincando livremente, neste contexto. 
 Cardim (2001), afirma que com a utilização de jogos e brincadeiras como estratégia de ensino, o professor auxilia o aluno a ter uma atuação o mais consciente e intencional possível, obtendo um resultado favorável. 
 Brougère (2004) alerta para suas dificuldades: a cultura lúdica depende de uma complexa produção cultural ligada à construção da personalidade da criança no âmbito da socialização, e a experiência lúdica é arbitrária, suscetível de diferenças e de mudanças, de uma sucessão complexa de interações, de interiorizações e de interpretações das experiências vividas. Como que a na ação do brincar a criança se relaciona socialmente e respeita a si e ao outro , controlando sua emoções dentro do contexto que vive, enquanro que no jogar .
 Zanluchi (2005, p.91) afirma que “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadas emocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
3.2 O lúdico como recurso pedagógico 
 O Educador pode conhecer a realidade lúdica de seus alunos, seus interesses e necessidades, comportamentos, conflitos e dificuldades, sendo importante refletir criticamente sobre tendência de se focalizar a aprendizagem cognitiva como se fosse separada de todos os outros aspectos que fazem parte do sujeito.
 Atualmente pesquisadores revelam debates sobre os jogos e entendem que educadores reconhecem o jogo espontâneo um momento importante na observação das relações estabelecidas pelas crianças em diferentes contextos, como meio facilitador da expressão da autonomia, da criatividade, da experimentação, da pesquisa e de aprendizagens específicas.
 Ao realizar atividades para a cognição das crianças pode-se auxiliá-las nas atividades motoras em atividades de alfabetozação .
 Segundo Friedman (2000) considera que os jogos lúdicos são a origem da construção do conhecimento e a apropriação do mesmo, desenvolvimento da cultura e da constituição da criança como sujeito humano, aspecto fundamental do processo de formação. Os jogos aumentam a capacidade de recriar o cotidiano e a realidade na escola, como que valorizar a visão tradicional e atividades recreativas .
 O lúdico como recurso pedagógico direcionado ás áreas de desenvolvimento e aprendizagens pode ser muito significativo no sentido de encorajar as crianças a tomar consciência dos conhecimentos sociais que são desenvolvidas durante o jogo, os quais podem ajudá-las no desenvolvimento de uma compreensão positiva e na aquisição de habilidades, pois o jogo pode estimular o desenvolvimento de determinadas áreas ou de, igualmente, promover aprendizagens específicas, através do jogo a criança fornece informações, e o jogo pode ser útil também para trabalhar conteúdos que formulam questionamentos construtivos, reflexivos e prazerosos, criando uma gama de oportunidades, mas ao propor um jogo é preciso ter uma finalidade, um público ao qual se destina e o número possível de participantes, a organização prévia das adaptações, o tempo necessário para desenvolver o jogo e estratégias, visando uma melhoria para a continuidade do objetivo do professor que trabalha com projetos de jogos.
 Alguns diferentes artigos diferenciam a aproximação do jogo às teorias, com receitas de brincadeiras e alternativas para o jogo, como propostas de ensino, com alunos de diversos níveis. Uma triagem, jogo, brincadeira e brinquedo, as linguagens e os enfoques, dando ênfase a esta temática.
 Para kishimoto(1993), os jogos tradicionais não possuem uma origem certa, pois além de seus criadores serem anônimos, são de origem muito antiga,acreditando-se que povos da Grécia e Oriente brincavam de papagaios e de jogar pedrinhas.Essas práticas teriam sido transmitidas por gerações e ganhando novas re-significações até chegar nos brinquedos tradicionais que hoje conhecemos e que presenciamos as transformações em busca de novas re-significações.
 Isto só acontece porque os jogos tradicionais fazem parte da cultura lúdica popular de determinados povos, enquanto manifestações espontâneas da cultura popular, os jogos tradicionais têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social”
 Grande parte dos jogos tradicionais populares no mundo inteiro, como jogo de saquinhos(ossinhos),amarelinhas, bolinhas de gude, jogo de botão, pião e outros, chegou no Brasil sem dúvida,por intermédio dos primeiros portugueses.Muitos brinquedos tradicionais são acessíveis a criança e a escola,são simples possibilitando que a criança o construa e que se utilize de materiais alternativos para conseguir o brinquedo desejado ou recriações.
 Entre brinquedos tradicionais, podemos destacar alguns a fim de explorar sua importância no brincar da criança, por exemplo, a pipa ou capucheta, uma de suas variações, é um brinquedo de fácil acesso às crianças pela sua facilidade de adaptação de materiais, exige um estudo por parte da criança da arquitetura de sua construção, além da criatividade.
 Sabe-se que o Direito de ser crianla esta na lei , e o melhor presente e dar a ela este direito.A parte da estruturação de sua personalidade pode acarretar preocupação quando não há estímulos , Como muitos o vêem a criança deixa de ser um pequeno adulto a partit do momento que os problemas são resolvidos sem que os mesmos sejam induzidos a uma responsabilidade precoce. As escolas buscam ajuda em diversos problemas pscicólogicos que não são resolvidos na fase adulta e de forma que saõ compensados com perdas de natureza implacável.
 Perce-se que ao formar um adulto bem equilibardo de forma tranquila , é dar-se uma infãncia tranquila e saudável e crescer com sabedoria e ao compratilhjar tudo9 com outras crinanças como troca de experiência, como o brincar inocentemente.
 O processo de valorização do jogo foi com advento da brinquedoteca e com aumento da produção de investimento em novos produtos, mas que impulsionam apenas propagandas.
 O fato de representar a cultura numa relativa continuidade histórica e a conduta lúdica faz necessário valorizar as brincadeiras e jogos tradicionais do tempo de nossos avôs.
 Em matéria de jogos tradicionais de rua, há cerca de 24 tipos de jogos envolvendo brincadeiras de ossinhos, bola, pular corda, escalar muro, balançar pipa e outros. No campo da cultura popular, que passam de geração em geração, vai sofrendo transformações, que reforça a dinâmica da cultura, no campo da brincadeira tradicional, como o folclore infantil, as cantigas de ninar, em diferentes contextos sociais, que se aproximam do caráter lúdico.
 Segundo Kishimoto (2005), os jogos de ossinhos demonstram as diversas formas de brincar e jogar as peças, a decisiva influência da cultura, como a música que se torna parte integrante das brincadeiras tradicionais, outra questão, também muito bem trabalhada, é a da seriedade do jogar e os diferentes usos do jogo e seus vínculos com concepções de aprendizagem. A visão da superação do jogo como elemento/recurso e a construção de seu papel como incorporado ao ensino.
 4 RESPONSABILIDADE DAAÇÃO DO PROFESSOR 
 Uma das grandes responsabilidades do professor é tentar buscar um equilíbrio entre a aula desejada pelos alunos, e a aula por ele planejada.
 O caminho para a transformação passa por negociações entre professor e alunos, que dependem de uma aproximação do professor, o conhecimento dos alunos e da cultura escolar vigente, para que se possa posteriormente planejar e efetivar as desejadas mudanças.
 Na sociedade se os futuros profissionais se empenharem em alcançar estes objetivos, ultrapassando as barreiras que os impedem de colocar em prática estes ideais de unificação das aulas, podendo mostrar para os alunos e para a sociedade que os deficientes visuais e os não deficientes visuais podem caminhar juntos com respeito mútuo.Como corrobora,o pesquisador sobre a possibilidae do real, 
 Se ignorar a história do meio pode levar a ver a criança como uma “abstração genérica” ou a implantar nela a ilusão de um “futuro impossível”; levar em conta a história do meio pode conduzir a implantar nela a consciência do próprio fracasso e à desistência de toda a educação. O desafio, enquanto essas condições não forem transformadas, é levar em conta a história do meio e conseguir implantar na criança a consciência da sua realidade e da sua possibilidade real de superação das limitações que ela lhe impõem. (PINO, 2002, p.60). 
 Cabe o professor ter o cuidado na escolha dos materiais utilizados nas aulas, pois os mesmos interferem diretamente na qualidade e no aprendizado. Quanto mais diversificado for o material, melhor a possibilidade de diversidade de atividades, e o mesmo pode ser criado tanto quanto a imaginação deixar, pois não precisa ser pronto e acabado. 
 Essa diversidade do material é motivante, até quando usamos cores, pesos, formas, e tamanhos variados e diferentes, enriquecendo o aprendizado.
 A aula deve ser sempre envolvente e aspectos de alegria e descontração, e quando trabalharmos com portadores de necessidades especiais, não é diferente.
 Quando qualquer que seja o conteúdo escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, social e estética), tendo assim a participação de todo independente do seu grau de comprometimento cognitivo, perceptivo ou motor, que deve ser vista sempre de forma aberta, não como uma camisa de força, mas, como você diz, percebendo e incorporando de forma sensível "a riqueza das produções, das inconstâncias, do que não se apresenta tão claramente", ou seja, a vivacidade do processo de formação humana, integral da criança, em sua aventura de conhecer e criar o mundo e a si mesma.
 Sabe-se que a intervenção terapêutica e educacional da criança, adolescente e adulto com necessidades especiais, a partir de uma abordagem corporal, procura potencializar estes jogos, visando o desenvolvimento das possibilidades que estas pessoas apresentam na sua trajetória lúdica.
 A estratégia podem atender as pessoas portadoras de necessidades educativas especiais, foi a de oferecer uma Terapia Psicomotriz de enfoque relacional, ou seja, a intervenção psicopedagógica era pela via corporal, que privilegia o jogo espontâneo. 
 Percebe-se que o fazer psicomotor ajuda no processo de inclusão social do sujeito portador do padecimento psíquico, inclusão esta tão preconizada nos dias de hoje por meio dos processos de humanização, deixando claro que inclusão não significa tornar o outro igual, mas sim aceitá-lo nas suas condições mesmas, na sua diferença. 
 A proposta de corpo e movimento no enfoque da psicomotrocidade se estende não só como pura carne, mas como um corpo que fala.
 O professor ao montar seu plano de aula deve sempre partir da realidade do aluno, ir aumentado o nível de complexidade das tarefas, deixando-os mais desafiadoras, com o objetivo da construção do conhecimento, podendo o aluno fazer a ligação desse conhecimento e da sua realidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
 Percebemos que com propostas onde as contribuições na formação efetiva,cognitiva,e motora que a educação psicomotora registra um olhar mais atento ao desenvolvimento dos alunos em relação ao meio que ele vive. 
 As identificação dos problemas de psicomotricidade apresentadas em cada criança é única, e é por isso, a importância de conhecê-la num todo, identificar suas dificuldades para poder ajudá-la. Para saber se uma criança tem problemas de psicomotricidade é necessário fazer uma avaliação psicomotora, e as intervenções terapêutas com tentativas de amenizar ou modificar a realidade do sujeitos. Buscamos nos autores abaixo citados, sustentação para o entendimento das leituras que vão ocorrendo durante as sessões de psicomotricidade.
 Vivenciar um espaço fortalecendo sua identidade como possibilidade de atuação no mundo como sujeito ativo e responsável	através do movimento que ocorre no brincar de faz-de-conta, na atividade dirigida 
 É de suma importância, que o professor conheça as crianças e o processo de aprendizagem e possa se interessar por elas como seres humanos, que sentem emoções, que estão se transformando e mais que isso, que são únicos no seu desenvolvimento.
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