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Resumo Virus AV1 - AP2

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HEPATITE INFECCIOSA CANINA
· A hepatite infecciosa canina (HIC), conhecida também como Doença de Rubarth.
· É uma doença infecto-contagiosa viral que atinge cães e canídeos silvestres. 
· Com sinais que variam de ligeira febre e congestão das membranas mucosas à depressão, leucopenia acentuada e lesões hepáticas. 
· Atualmente sua incidência é baixa devido a vacinação dos cães
Etiologia
· Vírus DNA 
· Permanece viável em clima frio e ambiente de sombra 
· Adenovírus canino do tipo 1(CAdV-1)
· Família: Adenoviridae
· Gênero: Mastadenovirus
· Vírus não envelopados 
· Icosaédricos, DNA fita dupla
· Infeccioso em ambientes por semanas a meses
· Principalmente em frio e sombreados 
· Inativação: 50-60 ºC /5 min, hipoclorito de sódio 1-3%, iodo
Fontes e via de transmissão 
· Transmissão por todas secreções e excreções (saliva, aerossóis, urina, fezes)
· Urina: vírus presente 10 d pós infecção – até 9m depois
· Transmissão direta e indireta
· Fômites, ambiente, manipulação
· Penetração: mucosa
Epidemiologia 
· Canídeos
· Distribuição mundial
· Jovens são mais virulentos
· Acima de 3 anos , são casos raros de doenças
· Incubação 4 - 9 dias
· Ambientes aglomerados com cães - compartilham comedouros , caminha e tapete higiênico 
· Contato com animais reservatórios 
· Não é uma zoonose
Patogenia 
· Infecção pelas mucosas
· Viremia: -atinge diversos órgãos
· Predileção: -células endoteliais* -células hepáticas
· Vacina na V8 - V10 
· Apresenta olho azulado
Após a entrada do vírus pelas mucosas, rapidamente ele alcança a corrente sanguínea causando viremia. A partir daí ele pode se dirigir para diversos tecidos, porém este vírus tem predileção por células hepáticas e células que compões os capilares sanguíneos ( células endoteliais ). No fígado o vírus réplica provocando a morte de hepatócitos e caso o animal já esteja debilitado ou muito jovem , não consegue recuperar o tecido lesado. Por outro lado quando o vírus réplica nos capilares sanguíneos , estes tornam - se frágeis provocando hemorragias generalizada, sobre tudo nos rins ( causando insuficiência renal ) e no sistema nervoso central ( que leva a graves manifestações neurológicas ).
Um quadro muito comum de ocorrer e a lesão doa olhos , como este vírus atinge diversas regiões, ele tb alcança a mucosa dos olhos, nesta fase (mais avançada da infecção) já existe a presença de anticorpos(que foram criados no início da infecção ) 
Nos capilares que irrigam os olhos, o vírus vai estar presente e os anticorpos irão neutralizar o vírus, o problema que este imunocomplexo acaba ativando outros componentes do sistema imune ( como o sistema complemento e a chegada de neutrófilos) na tentativa de neutralizar o vírus, porém acidentalmente irá ocorrer um rompimento desses capilares com a saída de plasma que acaba com o humor aquoso ali presente. Com isso a córnea torna -se azulada. 
Desta maneira perde a visão do olho atingido , caso tratar de forma precoce é possível sua recuperação, caso contrário o animal fica cego. 
Sinais clínicos
Esta doença pode se manifestar de 3 formas distintas : 
1. Forma hiperagudo : 
· Febre, afeta a coagulação sanguínea levando a hemorragias. Afeta o SNC e evolui rapidamente com óbito;
É aquela que o anima vem a óbito em poucos dias pois ele desenvolve um quadro hemorrágico de forma rápida sendo difícil o seu tratamento. Inclusive ele apresenta alterações neurológicas que pode confundir com a cinomose ou intoxicação por chumbinho. Sua prevalência e maior em filhotes.
2. Forma aguda : 
· Febre, vômitos, diarreia, lesões hepáticas, icterícia, lesão ocular e edema na córnea olho azul da hepatite (imunocomplexo).
O animal inicia um quadro de febre prostração, suas mucosas estão pálidas, apresenta vômito e diarreia e realizando um exame hepático suas enzimas estarão alteradas. Nesta forma clínica encontramos o animal com olho azulado ( 1 olho ou os 2 ) . É possível fazer o tratamento e o animal se recuperar 
3. Forma crônica ou subclínica : 
· Apatia, dificuldade de ganho de peso, glomerulonefrite crônica.
Esta é a forma mais branda de todas, geralmente em animais adultos não vacinados ou com a vacina incompleta, ele apresenta um quadro de apatia e dificuldade de ganho de peso e a médio longo prazo pode desenvolver uma insuficiência renal. 
Diagnóstico 
· Diagnóstico clínico - difícil pois os sintomas são inespecíficos
· Enzimas hepáticas aumentadas
· PCR - ELISA 
Tratamento 
· Sintomático e suporte
· Depende do estado do cão 
Profilaxia
· Vacina V10 - V8
· Higiene ambientais
· Vacinação polivalente: 
1. de 6 a 12 semanas 
2. mais de 4 semanas 
3. mais de 4 semana 
4. reforço anual 
GASTROENTERITES VIRAIS 
· Abordagem geral e específicas para:
· Parvovirose canina
· Coronavírus
· Rotavírus
· Norovirose
· Diarréia pode ocorrer por: 
· bactérias
· vírus
· intoxicação
· parasitas
· Diarréia nos animais de produção:
· Impacto econômico:
· Brasil é o 1° exportador mundial de carne bovina 
· 4°/ 5° de carne suína
· A diarréia é mais comum em animais com até 30 dias levando a perda de peso e até a morte.
· Diarréia nos animais se companhia:
· Choque hipovolêmico (perda de líquido)
· Custo do tratamento
· Perda de peso
· Morte de animais
· c meses)
· Animais com idade mais avançada normalmente já possui imunidade adquirida.
Diarreias Virais – Aspectos gerais 
· Perda das vilosidades:
Especificamente na absorção dos nutrientes, agua e microbiota intestinal.
Essas vilosidades são compostas por células chamadas enterócitos maduros que são produzidos no epitélio germinativo, sendo as células das bases mais jovens e conforme vão amadurecendo elas sobem para o topo dessas vilosidades.
As gastroenterites virais tem tropismo pelos enterócitos afetando essa absorção.
Sinais clínicos
· Diarréia (fezes líquidas à pastosas)
· Anorexia (falta de apetite)
· Desidratação
· Vômito
· Perda de peso
· Fraqueza
· * A diarréia viral dura de 2- 4 dias.
Consequências
Perda de líquido nas fezes (água) + eletrólitos.
A luz intestinal acumula água, e por pressão osmótica os eletrólitos são atraídos ( Na, k, OH-)
O sangue acidifica causando problemas no coração, fazendo com que o nodo sinoatrial (promove a descarga elétrica para o batimento) pare de funcionar e os batimentos cardíacos parem.
A perda de água e líquidos durante um quadro de diarréia, é acompanhado por perdas de eletrólitos importantes , entre eles a hidroxila (OH-) que vem da corrente sanguínea. Algumas horas depois com o quadro clínico piorando, ocorre uma diminuição de hidroxila no sangue, a ponto deste tornar-se ácido pelo acúmulo de H+. Este desequilíbrio do PH sanguíneo interfere no nodo sinoatrial cardíaco de tal maneira que o potencial necessário para haver o impulso nervoso é afetado.
Assim aquela descarga elétrica necessária para haver o batimento cardíaco será prejudicada, no início tornando-se irregular mas a medida que está acidez não é revertida vai chegar ao ponto que deixa de acontecer (impulso nervoso) e com isso há uma parada cardíaca.
Tratamento
· Reidratação endovenosa (para reestabelecer o controle osmótico)
· Antiemético
· Antitérmico
· Prébiótico: São nutrientes como vitaminas, aminoácidos e minerais que vão ajudar a microbiota a se restabelecer.
· Probiótico: microorganismos vivos que vão reocupar o espaço deixado pela microbiota antiga (Floratil, repoflor).
· Anti-hemorrágico
· Soro hiperimune (anticorpos prontos para agir)
· *Uso de antibióticos: Recomendado quando algum capilar se rompe pois desta maneira haverá a presença de sangue nas fezes, isto significa que bactéria presentes no intestino podem aproveitar esta oportunidade e entrarem na corrente sanguínea e com isso desenvolver uma septicemia (infecção bacteriana generalizada).
Via de eliminação
· Fezes (todos)
· Vômito ( somente norovírus)
O vírus é eliminado de 2-3 dias antes do início e 7-14 dias depois do tratamento clínico
PARVOVIROSE CANINA(diarréia)
· Atinge qualquer idade, mas os cães de até 6 meses são mais suscetíveis
· 80% da parvovirose do canina atinge a faixa etária de 6 semanas - 6 meses devidoa janela imunológica.
· Tem tropismo por células que fazem mitose, especialmente as do intestino, sendo encontradas nas criptas intestinas (vilosidades)
· Tem capsídeo icosaédrico 
· Possui espícula
· Não possui envelope
· Genoma de DNA de fita simples 
· É muito resistente
· Pode continuar muito ativo no meio ambiente e dependendo do ambiente até 5-6 meses
· Quanto mais escuro e frio mais propício é o local 
Etiologia
· Família: Parvoviridae 
· Gênero: Parvovirus (CPV-2):
· CPV 2a 
· CPV 2b 
· CPV 2c
Características virais 
· Resistentes, infeccioso ambiente - 5 m
· Resiste pH 3,0-9,0 e 56°C/60´
· Sensível formalina (0,2%), Água Sanitária (1:10), UV
Fonte e vias de transmissão
· Fezes contaminada (única via de transmissão)
· Eliminação persiste por até 2 semanas após a cura clínica, também é eliminado antes do desenvolvimento da doença.
· Transmissão direta - Quando o animal entre em contato direto com essas fezes
· Transmissão indireta - Local infectado 
· Penetração via oral
Epidemiologia
· Vem de um parvovírus de gato (panlecopenia felina);
· Acomete apenas cães domésticos e silvestres;
· Fator de Von willebrand (Promove a adesão plaquetária), alguns animais tem deficiência nesse fator e assim o vírus tem mais facilidade de se alojar
· Surgimento da doença - Animais: cães domésticos e silvestres 
· Raças predisponentes: 
· Causas da diarréia:
· Mudança alimentação
· Redução Ac Maternos 
· Vacina incompleta
· Verão - Mais casos
· Cães aglomerados
· Período de incubação 3-7 dias
· Apesar da vacinação é umas das doenças mais comuns em cães (devido ao prazo entre essas vacinas, vacinas com validade vencida...)
· O animal possui a imunidade passiva que recebe da mãe, a partir de 30 dias o animal perde essa imunidade e começa a "janela imunológica". Por isso a primeira dose da vacina deve ser dada o mais rápido possível e só pode ser aplicada após 60 dias do nascimento, essa dose da vacina não é tão eficaz quanto a imunidade que o animal havia adquirido da mãe, então deve-se dar a 2° dose da vacina após 30 dias da 1°, e só após a 3° dose o animal realmente está imune.
· Motivos da janela imunológica: 
· 1° Imunidade materna acabou
· 2° A imunidade ativa produzida pela vacina não está totalmente formada
· 3° Período de transmissão onde a vilosidade intestinal precisa aumentar (essa vilosidade vem da cripta) com isso ocorre uma maior taxa de mitose das células da cripta que é a célula alvo da parvovirose.
Doença de Von Willebrand
· Doença hereditária -> cosanguinidade
· Deficiência no fator de coagulação
· Distúrbio hemostático ->tempo sangramento
· Detectada em mais de 50 raças de cães
· Principais:
· Dobermann
· Dalmata
· Rottweiller
· Scotish Terrier
Patogenia
Após a infecção, o vírus consegue replicar nos linfonodos e tecidos linfóides submandibulares, porém o seu objetivo são as células das criptas intestinais. Para alcança-la eles faz viremia e pela corrente sanguínea consegue atingir as células ali localizadas.
O parvovírus canino é o único vírus que causa gastroenterite que alcança o intestino pela corrente sanguínea, os demais usam o tubo digestória para chegar no intestino*
Nas criptas intestinais estão localizadas o epitélio germinativo (local de produção de células intestinais), que usualmente estão em mitose e que em filhotes este processo é mais intenso. Com esta lesão as vilosidades são perdidas reduzindo drasticamente a absorção de nutrientes causando a diarréia, dependendo da intensidade da replicação, acidentalmente alguns capilares que passam naquela região podem ser rompidos e com isso ocorrer a presença de sangue nas fezes (diarréia hemorrágica).
Durante o processo de viremia o vírus também atinge a medula óssea e outros tecidos linfóides, levando à uma diminuição da produção das células de defesa que podem ser observadas no leucograma. Quando ocorre um dano nos capilares destas vilosidades e o sangramento, pode acabar facilitando a migração de bactérias da microbiota intestinal para a corrente sanguínea provocando uma septicemia levando o animal a óbito. 
Conseqüências da infecção p/ CPV 2 
· Enterite hemorrágica ou não 
· Possível infecção pela microbiota intestinal
· Infecção mista com coronavirus – RARO
· Lesão cardíaca – em filhotes (morte súbita)
· Manifestações neurologicas 
Sinais clínicos
· Febre
· Vômitos
· Anorexia
· Letargio (sonolento)
· Pode ter diarréia hemorrágica de 2-4 dias
· Rápida desidratação devido a perda de líquido e choque hipovolêmico (queda da pressão interferindo no ph e batimentos cardíacos)
· * Caso o animal não venha a óbito, este desenvolve uma imunidade com anticorpos de memória, não contraindo este tipo de parvo novamente.
Lesões
· Hemorragia e linfonodos alterados
· Achatamento das vilosidades
Diagnóstico
· Clínico, podendo confundir com os tipos de viroses
· Laboratorial: Mais específico com a detecção direta do vírus nas fezes 
· ELISA (melhor na rotina), HA/HI, PCR
Tratamento
· Reestabelecer equilíbrio hidroeletrolítico-> endovenoso;
· Prevenir infecção bacteriana secundária (ampicilina, gentamicina)
· Antieméticos (metoclopramida, ondansetrona, dolasetrona)
· Anti-termico
· Antibióticos
Medidas profiláticas
· Isolar animais doentes
· Higienização locais com hipoclorito de sódio
· Vacinação (Vírus atenuado mono ou polivalente)
· 3 doses (intervalo de 3-4 semanas) e 1 dose anual 
· 1ª dose: 6-8 semanas 
· Vacinação (v8 e v10, 3 doses) 30 dias(vermifogo) 45(1° dose) 
· Reestabelecer equilíbrio hidroeletrolítico - endovenoso
· Prevenir infecção bacteriana secundária (ampicilina, gentamicina)
· Antieméticos (metoclopramida, ondansetrona, dolasetrona)
· Anti-termico
· Avaliar o paciente – internação
CORONA
· Coronavirose Coronavirose
· Ampla faixa de hospedeiros
· Tropismo por células epiteliais do trato digestivo maduras e trato respiratório
· Principais Vírus Hospedeiro Doença:
· VGET - Suínos - Gastroenterite Transmissível CVB – Bovinos - Coronavirose Bovina 
· CVC – Cães - Coronavirose Canina 
· VPIF - Gatos - Peritonite Infecciosa Felina 
· VBI – Aves – Bronquite Infecciosa 
Estrutura 
· Vírus que mais sofre mutação no mundo 
· Fita rna + , Simples 
· Genoma muda de forma constante ( facilita o surgimento de variantes genéticas ) 
· Capsídeo helicoidal 
· Envelopado 
· Proteína da matriz 
· Espiculas : 2 - espicula S e espicula H
Epidemiologia 
· Transmissão fecal 
· Atinge principalmente filhotes 
· Bezerro entre 1 e 2 semanas de idade 
· Leitões 1 a 3 semanas 
· Falta de higiene no ambiente
· Índices variáveis de infecção e de sintomas
· Após a cura clínica continua transmitindo o vírus por alguns meses
Patogenia 
· Tropismo células maduras 
· Topo da mucosa 
A porta de entrada será através da ingestão acidental do vírus , este desce pelo esôfago , resiste a acidez do estomago e alcança o intestino ( sem fazer viremia ) em torno de 12 a 18 horas após a ingestão , ele já é encontrado nas vilosidades. Sua replicação e bastante rápida e em poucas horas as vilosidades começam a ser desfeitas ou seja em
menos de 24 horas após a infecção surge os primeiros sintomas clínicos. Sendo o vírus que tem um dos menores períodos de encubação dentro da virologia. 
Outros tópicos Iguala das outras gastroenterites ver slides 
Medidas profiláticas 
· Isolar animais doentes
· Higienizar locais com hipoclorito de Sódio
· Vacinação cão
· V10 ou V8 
· 3 doses ( intervalo de 3-4 semanas ) e 1 dose anual
· 1° dose: 6-8 semanas
· VACINAÇÃO BOVINOS:
· Vacina contra gastroenterite que contempla :Coronavirus , Rotavirus e Escherichia coli na mesma vacina;
· Vacina somente nas gestantes 
· Toda gestação
· Não usa nos bezerros ( mas vacina a gestante , com isso estimula a imunidade do filhote, mamando , colostro ) 
· 3 semanas antes de parir
Tratamento 
Gastroglobulin 
Para parvo e Corona são iguais .... a única diferença é a presença de sangue nas fezes ( parvo ) 
GASTROENTERITE TRANSMISSÍVEL SUÍNA
· Virose altamente contagiosa que infecta suínos de todas idades
· Mais novos maissuscetíveis
· Causando diarréia com alta mortalidade em leitões.
· Grandes prejuízos econômicos.
Fontes e Vias de Transmissão 
· Fezes de animais infectados ( alta carga viral ) 
· Direta ou indireta -> fômites, ambiente e alimento
· Pássaros e aerossóis até 1,5 km ( vírus leve , se desloca pelo ar , acometendo outras granjas )
· Animais adultos - reservatórios ( adulto quando pega não tem diarreia mas transmite o vírus ) 
Epidemiologia 
· Suínos -> Faixa etária = ( maior mortalidade e entre 18 e 21 dias de idade , pois nesse período ele separa da mãe para ser vendido, isso gera estresse emocional e imunidade cai e pode pegar a doença )
· Clima = não resiste altas temperaturas)
· Brasil = é recorrentes 
· “Tudo dentro – Tudo fora” = procedimento usado p evitar doenças , todos suinos entram ao mesmo tempo e saem ao mesmo tempo da Granja . Com a saída é possível uma limpeza geral das instalações , evita que um portador contamine , evita que o lote novo venha algum animal com discrepância , a ração e preparada de acordo com a idade.
Sinais Clínicos 
· Período de incubação (mais curto 18- 30 horas)
· Vômitos com diarreia - progride 
· Rápida 
· Nas fezes pode apresentar coágulos lácteos 
· Sede intensa e fracos
· Leitões morrem após 2 - 5 dias 
· Sobreviventes tem retardo no crescimento
Tratamento
· Sintomático
Medidas Profiláticas
· Tudo dento tudo fora 
· Quarentena ( animais suspeito ou recém comprados )
· Isolar doentes 
ROTAVÍRUS
· Importância saúde pública 
· Importância economia 
· Atinge homem e animais 
Etiologia 
· Família: Reoviridae
· Gênero: Rotavirus
· esférica, sem envelope 
· 70nm de diâmetro 
· icosaédrico (triplo capsídeo viral)
· genoma: 11 segmentos RNA dupla fita
· Presença de enterotoxina viral (NSP4) 
· Sete grupos (A-G)
· Grupo A: classificação binária: P [35] G[27] = 945 combinações
· Não tem envelope 
· Libera toxina
· Muitas variantes geneticas 
O rotavírus é um dos principais vírus dentro da virologia pois são bastantes virulentos e provoca diarreia em uma ampla faixa de hospedeiros, tais como animais de produção e até animais silvestres , camelos , girafas e búfalos . Sua estrutura e ímpar , possui 11 seguimentos de rna fita dupla protegido por um capsídeo triplo que serve para sua proteção. O capsídeo mais interno e denominado VP2 , o capsídeo intermediário é o VP6 e o capsídeo externo e o VP7. 
A espicula do vírus é chamada de VP4. Assim podemos compreender que este vírus possui 2 antígenos de superfície ( vp4 e o vp7 ) esses que o sistema imune reconhece . 
O problema que existem mais de 35 tipos de espiculas e mais de 27 no capsideos externo assim a combinação desses dois antígenos forma o 
genótipos do vírus ( existindo assim mais 1000 combinações ) 
Para facilitar os genótipos o v4 e chamados de P, enquanto o capaideo externo vp7 é considerado G , a combinação deles forma o genotipo . 
Atualmente sabe -se que cada genotipo está associado a : 
1. Distribuição geográfica : 
2. Hospedeiro suscetível diferente : embora alguns genótipos consegue infectar mais uma espécie animal . 
3. Virulências diferentes: 
4. Cada genotipo induz a formação de uma imunidade adquirida diferente 
Além disso este vírus não tem envelope , o que facilita sua presença bastante tempo no ambiente e para finalizar o vírus possui uma proteína chamada de NSP4, que é liberada durante a replicação viral no intestino e age como um enterotoxina aumentando o grau da diarreia
Fontes e Vias de Transmissao 
· Fezes – ambientes, fômite 
· Oral - Direto
 
Patogenias 
Este Vírus é bastante resistente podendo contaminar água e alimentos , sua porta de entrada e através da ingestão e em segunda ele desce pelo esôfago e ao passar pelo estômago, o ph ácido ali encontrado ativa a sua espicula , que até então não estava pronta para interagir com as células intestinais. Com isso ele chega no intestino pronto para infectar as células do topo da vilosidades ( cels maduras ) .
Este vírus tem ciclo de replicação entre 6 e 8 horas e durante este processo libera uma proteína NSP4, que vai atuar nas células intestinais q ainda não foram infectadas pelos vírus provocando uma alteração na sua permeabilidade, levando estas células a secretar líquido e com isso aumentar a presença de água na luz intestinal.
Algumas horas depois os novos vírus acabam infectando mais células intestinais, destruindo -as e desta forma reduzindo a capacidade de absorção das vilosidades que somado c líquido causado pela enterotoxina viral causa o quadro de diarreia . 
Devemos lembrar que a medida que o animal evacua , essa diarreia tambem são eliminados milhares de vírus , porém a sua espicula está protegida e só consegue infectar uma nova celula intestinal se entrar em contato com uma célula intestinal .
Uma vez estes vírus no ambiente o seu triplo capsídeo protege contra temperatura e desinfetantes, permanecendo por meses em ambientes sujos que tenha fezes contaminados.
Os surtos dessa doença tanto em humanos como em animais , são mais comuns no inverno no Brasil , pois aqui o clima é seco com poucas chuvas e em locais com baixo nível de saneamento ( esgoto a céu aberto ) as fezes expostas com tempo secam e foram uma poeira que o vento acaba dissipando, facilitando a dispersão do vírus .
Epidemiologias 
Além dos casos serem mais comuns no inverno , criações com falta de higiene tb facilitam os surtos , embora qualquer faixa etária seja suscetível, observa-se que animais de produção até 1 mês de vida são os que mais desenvolvem essa doença. 
Criações que misturam espécies diferentes, e um risco pois existe a possiblidade de haver transmissão de genótipos entre uma espécie e outra. Como alguns genótipos de animais têm a capacidade de infectar o homem, deve-se ter atenção para não haver a infecção no homem. 
Como a vacinação utilizada e recomendada apenas para fêmeas gestantes , deve-se ter cuidado para que os filhotes recebam o colostro materno e com isso adquirir anticorpos da mãe que irão protegê-los nas primeiras semanas da vida. 
· Mortalidade 50-60% bovinos
· zoonose
Manifestações Clinicas 
· Diarreia 
· Vomito 
Diagnóstico
· ELISA - existe para vários tipos de animais
· Clinicos 
Tratamento
Suporte , sintomático
Medidas profiláticas e saude publica
· Ingerir colostro - a mãe passa pro filhotes anticorpos pelo colostro 
· Vacina de rotavírus - somente p suínos e bovinos ( contemplam os principais genótipos ) vírus inativado ) -> Bovinos : Scour-Guard
· Somente a fêmea prenha que toma vacina . Passa pro filhote pela amamentação e o protege de 3 a 4 semanas -> 2 DOSES
· Vacina contra varias patógenos - vírus atenuado ( criança ) -> Colostro , cuidado creches , agua.
· Higiene ambiente
· Evitar criações contaminadas

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