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UNIVERSIDADE ZAMBEZE 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS 
 
CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E MECATRONICA LABORAL E PÓS-LABORAL 
 
INFORMATICA I 
2020 
 
 
 
Ergonomia na Informática 
AULA 4 
 
 
 
 
 
 
 
1. Nascimento e evolução da Ergonomia 
Ao contrário de muitas outras ciências cujas origens se perdem no tempo e no espaço, a ergonomia tem uma data 
"oficial" de nascimento: 12 de julho de 1949. Nesse dia, reuniu-se, pela primeira vez, na Inglaterra, um grupo de cientistas 
e pesquisadores interessados em discutir e formalizar a existência desse novo ramo de aplicação interdisciplinar da 
ciência. Na segunda reunião desse mesmo grupo, ocorrida em 16 de fevereiro de 1950, foi proposto o neologismo 
ergonomia, formado pelos termos gregos ergon que significa trabalho e nomos, que significa regras, leis naturais 
(Murrell, 1965). 
Entretanto, esse termo já tinha sido anteriormente usado pelo polonês Wojciech Jastrzebowski, que publicou o artigo 
"Ensaios de ergonomia ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência sobre a natureza" (1857). Contudo, 
a ergonomia só adquiriu status de uma disciplina mais formalizada a partir do início da década de 1950, com a fundação 
da Ergonomics Research Society, na Inglaterra. Diversos pesquisadores pioneiros, ligados essa sociedade, começaram 
a difundir seus conhecimentos, visando a sua aplicação industrial e não apenas militar, como tinha acontecido na década 
anterior. 
O termo ergonomia foi adotado nos principais países europeus, substituindo antigas denominações como fisiologia do 
trabalho e psicologia do trabalho. Nos Estados Unidos adotou-se a denominação human factors (fatores humanos), mas 
ergonomia já é aceita como seu sinônimo, naquele país. 
2. Definição e objetivos da Ergonomia 
A ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem. O trabalho aqui tem urna acepção bastante ampla, 
abrangendo não apenas aqueles executados com máquinas e equipamentos, utilizados para transformar os materiais, 
mas também toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e urna atividade produtiva. Isso envolve 
não somente o ambiente físico, mas também os aspectos organizacionais. A ergonomia tem urna visão ampla, brangendo 
atividades de planejamento e projeto, que ocorrem antes do trabalho ser realizado, e aqueles de controle e avaliação, 
que ocorrem durante e após esse trabalho. Tudo isso é necessário para que o trabalho possa atingir os resultados 
desejados. 
A ergonomia inicia-se com o estudo das características do trabalhador para, depois, projetar o trabalho que ele 
consegue executar, preservando a sua saúde. Assim, a ergonomia parte do conhecimento do homem para fazer o projeto 
do trabalho, ajustando-o às suas capacidades e limitações. Observa-se que a adaptação sempre ocorre no sentido do 
trabalho para o homem. A recíproca nem sempre é verdadeira. Ou seja, é muito mais difícil adaptar o homem ao trabalho. 
Esse tipo de orientação poderia resultar em máquinas difíceis de operar ou condições adversas de trabalho, com 
sacrifício do trabalhador. Isso seria inaceitável para a ergonomia. 
 
3. Definição da ergonomia 
Existem diversas definições de ergonomia. Todas procuram ressaltar o caráter interdisciplinar e o objeto de seu estudo, 
que é a interação entre o homem e o trabalho, no sistema homem-máquina-ambiente. Ou, mais precisamente, as 
interfaces desse sistema, onde ocorrem trocas de informações e energias entre o homem, máquina e ambiente, 
resultando na realização do trabalho. 
'' Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento, ambiente e particularmente, a 
aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas que surgem desse 
relacionamento ''. 
"Entende-se por Ergonomia o estudo das interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, 
objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não-dissociada, a segurança, o conforto, 
o bem-estar e a eficácia das atividades humanas. " 
"Ergonomia (ou Fatores Humanos) é a disciplina científica, que estuda as interações entre os seres humanos e outros 
elementos do sistema, e a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos, a projetos que visem otimizar o 
bem-estar humano e o desempenho global de sistemas. " 
Os praticantes da ergonomia são chamados de ergonomistas e realizam o planejamento, projeto e avaliação de tarefas, 
postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas, tornando-os compatíveis com as necessidades, habilidades e 
limitações das pessoas. Os ergonomistas devem analisar o trabalho de forma global, incluindo os aspectos físicos, 
cognitivos, sociais, organizacionais, ambientais e outros. Frequentemente, os ergonomistas trabalham em domínios 
especializados, abordando certas características específicas do sistema, tais como: 
 Ergonomia Física - Ocupa-se das características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e 
biomecânica, relacionados com a atividade física. Os tópicos relevantes incluem a postura no trabalhno, 
manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-esqueléticos relacionados ao trabalho, 
projeto de postos de trabalho, segurança e saúde do trabalhador. 
 Ergonomia Cognitiva - Ocupa-se dos processos mentais, como a percepção, memória, raciocínio e resposta 
motora, relacionados com as interações entre as pessoas e outros elementos de um sistema. Os tópicos 
relevantes incluem a carga mental, tomada de decisões, interação homem-computador, estresse e 
treinamento. 
 Ergonomia Organizacional - Ocupa-se da otimização dos sistemas sócio-técnicos, abrangendo as estruturas 
organizacionais, políticas e processos. Os tópicos relevantes incluem comunicações, projeto de trabalho, 
programação do trabalho em grupo, projeto participativo, trabalho cooperativo, cultura organizacional, 
organizações em rede, teletrabalho e gestão da qualidade. 
Portanto, a ergonomia estuda tanto as condições prévias como as consequências do trabalho e as interações que 
ocorrem entre o homem, máquina e ambiente durante a realização desse trabalho. Tudo isso é analisado de acordo com 
a conceituação de sistema, onde os elementos interagem continuamente entre si. Modernamente, a ergonomia ampliou 
o escopo de sua atuação, incluindo os fatores organizacionais, pois muitas decisões que afetam o trabalho são tomadas 
em nível gerencial. 
4. Objetivos básicos da ergonomia 
A ergonomia estuda os diversos fatores que influem no desempenho do sistema produtivo e procura reduzir as suas 
consequências nocivas sobre o trabalhador. Assim, ela procura reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes, 
proporcionando segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores, durante o seu relacionamento com esse sistema 
produtivo. 
A eficiência virá como consequência. Em geral, não se aceita colocar a eficiência como objetivo principal da ergonomia, 
porque ela, isoladamente, poderia justificar medidas que levem ao aumento dos riscos, além do sacrifício e sofrimento 
dos trabalhadores. Isso seria inaceitável, porque a ergonomia visa, em primeiro lugar, a saúde, segurança e satisfação 
do trabalhador. 
 
Figura 1 – Diversos factores que influem no sistema produtivo 
Saúde - a saúde do trabalhador é mantida quando as exigências do trabalho e do ambiente não ultrapassam as suas 
limitações energéticas e cognitivas, de modo a evitar as situações de estresse, riscos de acidentes e doenças 
ocupacionais. 
Segurança - a segurança é conseguida com os projetos do posto de trabalho, ambiente e organização do trabalho, que 
estejam dentro das capacidades e limitações do trabalhador, de modo a reduzir os erros, acidentes, estresse e fadiga. 
Satisfação - satisfação é o resultado do atendimento das necessidades e expectativas do trabalhador. Contudo, há 
muitas diferenças individuais e culturais. Uma mesma situação pode ser considerada satisfatória parauns e 
insatisfatória para outros, dependendo das necessidades e expectativas de cada um. Os trabalhadores satisfeitos 
tendem a adotar comportamentos mais seguros e são mais produtivos que aqueles insatisfeitos. 
Eficiência - eficiência é a consequência de um bom planejamento e organização do trabalho, que proporcione saúde, 
segurança e satisfação ao trabalhador. Ela deve ser colocada dentro de certos limites, pois o aumento indiscriminado 
da eficiência pode implicar em prejuízos à saúde e segurança. Por exemplo, quando se aumenta a velocidade de uma 
máquina, aumenta-se a eficiência, mas há também uma probabilidade maior de acidentes. Na produção industrial, há 
casos em que se conseguem aumentar a eficiência sem comprometer a segurança, mas isso exige investimentos em 
tecnologia, organização do trabalho e treinamento dos trabalhadores, para eliminar os fatores de risco. 
O objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu trabalho de forma eficiente e 
segura, proporcionando mais conforto. Também é objetivo prático da ergonomia a adaptação do posto de trabalho, dos 
instrumentos, das máquinas, dos horários, do meio ambiente ás exigências do homem. A realização de tais objetivos, do 
nível industrial, propicia uma facilidade e um rendimento do esforço humano. Leplat, J 
 
5. Abrangência da Ergonomia 
 A ergonomia pode dar diversas contribuições para melhorar as condições de trabalho. Em empresas, estas podem 
variar, conforme a etapa em que ocorrem. Em alguns casos, são bastante abrangentes, envolvendo a participação dos 
diversos escalões administrativos e vários profissionais dessas empresas. Entre esses profissionais, destacam-se: 
 Médicos do trabalho - podem ajudar na identificação dos locais que provocam acidentes ou doenças 
ocupacionais e realizar acompanhamentos de saúde; 
 Engenheiros de projeto - podem ajudar sobretudo nos aspectos técnicos, modificando as máquinas e 
ambientes de trabalho; 
 Engenheiros de produção - contribuem na organização do trabalho, estabelecendo um fluxo racional de 
materiais e postos de trabalho sem sobrecargas; 
 Engenheiros de segurança e manutenção - identificam áreas e máquinas potencialmente perigosas e que 
devem ser modificadas; 
 Desenhistas industriais - ajudam na adaptação de máquinas e equipamentos, projetos de postos de trabalho 
e sistemas de comunicação; 
 Analistas do trabalho - ajudam sobretudo no estudo de métodos, tempos e postos de trabalho; 
 Psicólogos - geralmente envolvidos na análise dos processos cognitivos, relacionamentos humanos, seleção 
e treinamento de pessoal, podem ajudar na implantação de novos métodos; 
 Enfermeiros e fisioterapeutas - podem contribuir na recuperação de trabalhadores com dores ou lesões e 
podem também atuar preventivamente; 
 Programadores de produção - podem contribuir para criar um fluxo mais adaptado de trabalho, evitando 
atrasos, estresses, sobrecargas ou trabalhos noturnos; 
 Administradores - contribuem no estabelecimento de plano de cargos e salários mais justos, que ajudam a 
reduzir os sentimentos de injustiças entre os trabalhadores; e 
 Compradores - ajudam na aquisição de máquinas, equipamentos e materiais mais seguros, confortáveis, 
menos tóxicos e mais limpos. 
 
6. Domínios da ergonomia 
As bases sobre a qual a ergonomia se assenta, deriva de disciplinas fundamentais como a fisiologia, a medicina ambiental, 
a engenharia, a estatística, a biomecânica e a antropometria, este facto a torna numa área pluridisciplinar. 
Sendo assim, segundo a IEA (Associação Internacional de Ergonomia) a ergonomia pode-se dividir em 3 domínios de 
especialização: 
 Ergonomia Física: relacionada com as respostas do corpo humano, físico e psicológico. Aborda 
maioritariamente aspetos anatómicos e biomecânicos. A ergonomia física inclui: 
• estudo da postura; 
• manipulação de materiais; 
• movimentos repetitivos; 
• lesões músculo-esqueléticas; 
• demandas de trabalho; 
• segurança e saúde. 
 
 Ergonomia Cognitiva: visa estabelecer a relação dos processos mentais, memória, raciocínio, perceção, 
atenção, cognição, controle motor e o seu efeito sobre as interações entre seres humanos e outros elementos 
de um sistema. 
Neste tipo de ergonomia implica compreender: a carga mental de trabalho, vigilância, tomada de decisão, 
desempenho e habilidade, interação homem-computador, stress formação, treinamentos e erro humano. A 
ergonomia cognitiva vai estudar a resposta emocional e mental dos indivíduos tendo em conta a solicitação de 
uma atividade que requeira esforço mental, raciocínio, entre outros. 
 Ergonomia Organizacional: visa a otimização dos sistemas sociotécnicos, através do fornecimento de uma 
estrutura organizacional, políticas e processos. 
Bem como a influência da organização no bem-estar do trabalhador. Esta ergonomia refere-se a 
comunicações, trabalho em turnos, satisfação do trabalho, trabalho em grupo, teoria motivacional, supervisão, 
organizações de rede, trabalho à distância, gestão de qualidade e ética. 
 
 
Figura 2: Domínios da ergonomia 
 
 Algumas das vantagens da ergonomia cognitiva: 
• Aumento da memória e da atenção; 
• Aumento da satisfação dos profissionais de trabalho; 
• Incremento da qualidade nos processos de tomada de decisão; 
• Elevada produtividade e eficiência; 
• Melhoria da harmonia dentro do ambiente de trabalho; 
• Diminuição da incidência de quadros depressivos. 
 
 
No estudo da ergonomia é preciso conhecer os fatores de risco ergonómicos para as tarefas executadas pois, mesmo 
a mais simples tarefa que possamos realizar poderá ter repercussões na saúde. 
As doenças músculo-esqueléticas resultantes da postura, movimentos repetitivos ou levantamento de cargas e carga 
muscular constituem um dos problemas mais associados aos fatores de risco. 
Conhecendo os fatores de risco é possível dividir a aplicação da ergonomia em três fases: 
 
 
Figura 3: Fases da ergonomia 
 
 
Aplicação da ergonomia 
São muitos que associam a ergonomia ao trabalho físico. Entretanto é possível aplicar estudos ergonômicos nas mais 
diversas áreas, como por exemplo: em casa, transporte, lazer, entre outros. 
Assim é possível termos ergonomia no computador e até mesmo numa calculadora, a aplicação desta irá permitir 
diminuir o esforço mental, por exemplo. 
A implementação de ginástica laboral, intervalos, rotação de tarefas, adaptação do ambiente de trabalho de acordo com 
a função e carga horária, e equipamentos ergonômicos são exemplos de ações possíveis de inserir nas empresas. 
De que forma a Ergonomia pode ajudar-nos? 
Podemos afirmar que a ergonomia surgiu em função da necessidade de o ser humano precisar aplicar menos esforço 
físico e mental em suas atividades diárias. Dessa forma a ergonomia contribui: 
Melhoria da Postura e evitar doenças ocupacionais: a dor na coluna, devido à má postura, é um dos maiores motivos de 
afastamento nas empresas, assim como LER/DORT, que são causados pela falta de equipamentos adequados e ajustados 
aos funcionários, como: cadeiras ergonômicas, suportes para monitor, suportes para notebook, apoios para os pés, 
apoios para antebraço, entre outros produtos ergonômicos. 
Produtividade: é possível aumentar a disposição, eficiência e a motivação do trabalhador e em consequência a entrega 
e produção das tarefas diárias na empresa com adequações e ajustes na estação de trabalho, fornecimento de 
equipamentos ergonômicos e ginástica laboral. 
Afastamento e ausência: as técnicas ergonômicas proporcionam saúde e bem-estar ao colaborador durante uma 
jornada de trabalho. 
Valorização profissional: o funcionário sente-se reconhecido e valorizado por receber suporte para exercer sua 
atividade. 
Qualidade de vida: por meio de equipamentos ergonômicos, intervalos, ginástica laboral e métodos, é possível amenizar 
o cansaço e lesões no corpo. 
Pode-se dizer que a ergonomia está baseada em 3 pilares básicos:Conforto, Segurança e Eficiência. Estes três itens 
estão diretamente ligados à performance no ambiente de trabalho. Se forem bem aplicados, auxiliam para alcançar um 
desempenho acima da média e garantir saúde e bem-estar para as pessoas. 
 
Figura 4: Alguns sintomas de LER/DORT 
 
 
 
7. Ergonomia na Informática 
Hoje trabalhar com informática significa manter posturas rígidas ao longo da jornada de trabalho e disponibilizar os 
membros superiores para realizar a comunicação necessária com o sistema informatizado. 
Esta evolução trouxe consequência e custo humano do trabalho e promoveu uma revisão dos conceitos tradicionais 
aplicáveis ao projeto de mobiliário, ambiente físico e organização do trabalho. 
Ergonomia é um ponto fundamental na avaliação das constantes mudanças internas de cada empresa. Os equipamentos 
devem ser adequados às características dos trabalhadores. 
Geralmente as cadeiras de um escritório, são as grandes culpadas dos problemas relativos à ergonomia, a verdade é 
que os motivos podem estar diluídos em toda regulagem de altura e angulação do tampo, até a facilidade dos movimentos 
obrigatórios a cada função. 
Um detalhe, geralmente deixado de lado, é o fato de que as pessoas nascem de todas as formas e tamanhos. 
Fazer cadeiras que se adaptem as mais variadas formas e tamanhos, dada a quantidade populacional de cada local de 
trabalho, é tarefa complicada. 
Um bom ajuste de cadeira é fundamental para um assento de escritório, confortável e forte. A cadeira também deve 
oferecer um confortável repouso dos pés, com as coxas totalmente apoiadas e, aproximadamente paralelas ao chão. 
As costas devem estar apoiadas e o ângulo formado entre as coxas e o tronco, deve estar entre 90 e 150 graus. 
Outro item, de muita importância, é que a cadeira deve permitir trocas frequentes de postura, elemento essencial no 
sentar confortável. 
Cadeiras com ajustes mais baixos ou que tenham assentos que possam deslizar para frente ou para trás podem ajudar 
muito, mas são poucas as disponíveis no mercado que oferecem esse tipo de acessório. 
As melhores empresas desse segmento, acompanham os estudos de ergonomia, voltado ao ambiente de trabalho. 
Este estudo visa muito mais que o conforto, ele apresenta a melhor forma de se ter produtividade, rendimentos, 
adaptação às atividades e principalmente o bem-estar social aliado à qualidade de vida. 
Portanto, a ergonomia mostra a melhor maneira de auxiliar e prevenir a LER (Lesão por Esforços Repetitivos). 
 
Figura 6: Postura recomendada a ter em frente ao computador 
 
Figura 7: :Postura a ter na utilização do teclado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia básica: 
 
[1] F. Rebelo, Ergonomia no Dia a Dia, Lisboa: Sílabo, 2017. 
[2] W. Cybis, Ergonomia e Usabilidade: Conhecimentos, Métodos e Aplicações, Novatec. 
[3] L. C. d. S. Sousa, “ANÁLISE ERGONÓMICA DAS SALAS DE AULA E DE INFORMÁTICA DA FEUP PARA OS ALUNOS,” 
Porto, 2013 . 
[4] I. Lida, Ergonomia Projecto e Produção, São Paulo-Brasil: Edgard Blucher, 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios de Revisão (Informática) 
 
1) O que estuda a ergonomia. 
2) Definia a ergonomia? 
3) Como são chamados aos praticantes da ergonomia. 
4) Fale da característica da Ergonomia Organizacional. 
5) O que estuda a ergonomia. 
6) Qual o objectivo da ergonomia no trabalho. 
7) De que forma a ergonomia na informática nós ajuda a ter medidas 
8) Depois de termos conhecimento sobre a ergonomia na informática, que cuidados devemos ter para o bem da nossa 
saúde.

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