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importância da biossegurança 
Como dissemos, a importância da biossegurança engloba diversos aspectos distintos e não se dá apenas pelo alto risco a que os mais variados profissionais podem ser expostos. Como também pelos seus inúmeros i
Entretanto, a ausência de procedimentos de biossegurança poderia levar os riscos para fora do âmbito hospitalar. Como epidemias, contaminação do solo e da água e disseminação de doenças raras ou erradicadas, atingindo o 
Enfim, podemos ver que a importância da biossegurança é refletida na variedade e complexidade de suas normas. Que devem ser implementadas e fiscalizadas pelas instituições e seguidas pelos profissionais, garantindo a proteção de todos os envolvidos.Portanto, é notável que a biossegurança deve compor as práticas educativas, sobretudo nos cursos de pós-graduação na área da saúde. Uma vez que esses profissionais estão entre os que mais podem ser expostos a riscos e a locais com potencial de causar danos às pessoas ou ao meio ambiente.
Infecção hospitalar
Infecção hospitalar é aquela adquirida dentro do serviço de saúde, principalmente em enfermarias e UTIs e pode ser transmitida de um paciente para outro, assim como para os acompanhantes, se não adotadas as devidas medidas de proteção.
Estima-se que, no Brasil, a taxa de infecções hospitalares atinja 14% das internações. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão morre em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório.
Lavar corretamente as mãos é a melhor prevenção para evitar essas infeções, também provocadas por falha nos procedimentos realizados pelos profissionais de saúde. “Higienização das mãos é a principal forma para evitar infecção. 
Quando a gente está em um ambiente hospitalar, nós temos várias bactérias em um mesmo ambiente. Por isso, toda vez que você (profissional de saúde) manipular qualquer coisa dentro desse ambiente que vai chegar para o paciente, é importante higienizar as mãos com sabonete líquido ou álcool em gel”, explica o Rafael de Mendonça, consultor técnico do Ministério da Saúde.
Vias de transmissão das infecções hospitalares
Transmissão por contato
Segundo Fernandes et al (2000), a infecção por contato é a forma de transmissão mais comum. Pode ser dividida em:
• Transmissão por contato direto: ocorre quando os micro-organismos são transportados de uma pessoa para outra sem que haja a participação de um objeto ou indivíduo intermediário contaminado.
• Transmissão por contato indireto: ocorre quando o patógeno é transmitido ao paciente através de um objeto ou indivíduo intermediário contaminado. Um exemplo importante é a contaminação das mãos dos prestadores de saúde, outro, a falta de desinfecção de materiais de uso contínuo como termômetros, esfigmomanômetro, etc., utilizados em diversos pacientes. Além desses, os uniformes, brinquedos, mobiliário hospitalar infectado, também são exemplos na transmissão por contato indireto.
Transmissão pelo ar
São infecções transmitidas pelo ar por meio de:
• Gotículas: ocorre a passagem dos microrganismos através das partículas liberadas durante a tosse, espirro ou fala. Essas gotículas (>5 micra) podem se depositar a curta distância (1 a 1,5 metro) nos olhos, na boca ou nariz (CARDOSO, et al, 2005).
• Exemplos de doenças transmitidas por gotículas: Caxumba, Gripe, Meningite, Rubéola, etc.
• Aerossóis: dispersão de partículas muito pequenas pelo paciente contaminado.
• Exemplos de doenças transmitidas por aerossóis: Tuberculose pulmonar, Sarampo, Varicela, etc.
Transmissão por vetores
Todos sabem que os Hospitais devem ser locais exemplares em relação à limpeza. Porém, muitas vezes, essa não é a realidade que temos atualmente, verificamos locais sujos, com acúmulo de materiais inutilizados ou com guarda indevida de lixo, sem telas de proteção em janelas, dentre outros. Esses locais podem ser atrativos de insetos e roedores, causadores de transmissão de doenças por meio de vetores de infecção.
Em estudo de Prado et al (2002), abordou as baratas como forma de disseminação de infecções em ambiente hospitalar. As baratas foram capturadas e analisadas buscando a presença de micro-organismos. Da análise, verificou-se a Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae com maior prevalência nas amostras de coletadas. 
Outra pesquisa de Costa et al (2006), verificou a presença de bactérias coletadas em formigas em diversos ambientes hospitalares. Foram isolados micro-organismos tais como: Pseudomonas sp, Enterobacter sp, Micrococcus sp, Bacilos gram-positivos e fungos filamentosos.
Portanto, os vetores são fontes importantes na transmissão de infecções hospitalares e devem ser eliminados deste meio, a fim de evitar a disseminação de micro-organismos em ambiente hospitalar.
Transmissão por fonte comum
A Transmissão por fonte comum é aquela em que diversos pacientes são contaminados por uma única fonte de transmissão. Exemplos deste tipo de contaminação: nutrição parenteral contaminada, soluções como soros contaminados hemoderivados, soluções de diálise e hemodiálise contaminadas, dentre outros. Nesse caso, as medidas tomadas devem ser imediatas na tentativa da descoberta do foco causador, bem como medidas de controle do surto.
Prevenção das efecoes hospitalares
Para prevenir a infecção hospitalar, as principais recomendações envolvem hábitos e cuidados dos pacientes e dos profissionais de saúde, além dos protocolos internos dos serviços de saúde.
O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) do Ministério da Saúde, criado para contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional, é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde, com a finalidade de oferecer uma assistência segura.
Infecções preveníveis são aquelas em que se pode interferir na cadeia de transmissão dos microrganismos. A interrupção dessa cadeia pode ser realizada por meio de medidas reconhecidamente eficazes como a lavagem das mãos, o processamento dos artigos e superfícies, a utilização dos equipamentos de proteção individual, no caso do risco laboral e a observação das medidas de assepsia.
Equipamentos de proteção individual
• Máscara com filtro químico – indicada para quando o profissional necessite manipular substâncias químicas tóxicas, tais como germicidas com emissão de fortes odores ou a partir da recomendação dos fabricantes.
• Máscara PFF2/N95 – indicada para a proteção de doenças por transmissão aérea [tuberculose, varicela, sarampo e SARG (síndrome aguda respiratória grave) ].
• Luva de borracha – proteção da pele à exposição de material biológico e produtos químicos. Deve possuir cano longo quando se prevê uma exposição até antebraço.
• Óculos de acrílico – proteção de mucosa ocular. Deve ser de material acrílico que não interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma perfeita adaptação à face. Deve oferecer proteção lateral e com dispositivo que evite embaçar.
• Protetor facial de acrílico – proteção da face. Deve ser de material acrílico que não interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma perfeita adaptação à face. Deve oferecer proteção lateral. Indicado durante a limpeza mecânica de instrumentais (Central de Esterilização, Expurgos), área de necrópsia e laboratórios.
• Avental impermeável, Capote de manga comprida – para a proteção da roupa e pele do profissional.
• Bota ou sapato fechado impermeável – proteção da pele do profissional, em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante (centros cirúrgicos, expurgos, central de esterilização, áreas de necrópsia, situações de limpez ambiental e outros). Apesar de não possuir registro como EPI, na assistência a saúde a máscara cirúrgica e o gorro são considerados dispositivos que asseguram, também, a proteção do profissional
 Máscara cirúrgica – indicadapara proteção da mucosa oro-nasal bem como para a
proteção ambiental de secreções respiratórias do profissional. A máscara deve possuir gramatura que garanta uma efetiva barreira, tem sido recomendada que seja confeccionada com no mínimo três camadas.
 Gorro – proteção de exposição dos cabelos e couro cabeludo à matéria orgânica ou produtos químicos, bem como proteção ambiental à escamas do couro cabeludo e.
Higienização das mãos:
· Higienização das mãos com água e sabonete líquido quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais (AII)
· Usar preparação alcoólica para as mãos (60 a 80%) quando não estiverem visivelmente sujas (AI).
· O uso de luvas não substitui a necessidade de higienização das mãos. No cuidado específico com cateteres intravasculares, a higienização das mãos deverá ser realizada antes e após tocar o sítio de inserção do cateter, bem como antes e após a inserção, remoção, manipulação ou troca de curativo (AI).
A limpeza é o ato de remover a sujidade por meio de fricção e uso de água e sabão ou soluções detergentes. Há várias fórmulas de detergentes disponíveis no mercado, variando do neutro a específicos para lavadoras. Ainda nesta classificação, podemos apontar os enzimáticos utilizados para limpeza de artigos por imersão, bastante recomendados, atualmente, por sua eficácia na limpeza - são capazes de remover a matéria orgânica da superfície do material em tempo inferior a 15 minutos (em média, 3 minutos), não danificam os artigos e são atóxicos e biodegradáveis.
É importante frisar que todo processo de desinfecção ou esterilização deve ser precedido pela limpeza e secagem rigorosas dos artigos, devendo todo artigo sujo com sangue ou secreções serem considerado contaminado.
A imersão de artigos sujos em soluções germicidas possui limitações; “é desconhecido o nível de proteção oferecido por este processo, uma vez que todas estas soluções sofrem redução de atividade, em maior ou menor grau em presença de matéria orgânica. Além desta, outras desvantagens podem ser citadas, como: o alto custo envolvido, a impregnação da matéria orgânica nos artigos, a toxicidade dos produtos e o aporte de grandes volumes de desinfetantes na rede de esgoto, acarretando possíveis danos ambientais”.
Falhas na limpeza dos artigos impedem a esterilização, pois sujeira e gordura atuam como fatores de proteção para os microrganismos, agindo como barreira para o contato com agentes esterilizantes químicos, físicos ou físico-químicos. A limpeza de artigos deve ser feita preferencialmente por equipamentos que utilizem processos físicos, como lavadoras termo desinfetadoras, pois promovem limpeza e descontaminação simultâneas, reduzindo a manipulação do material contaminado.
Detergentes enzimáticos facilitam a ação mecânica, reduzindo potencialmente os riscos ocupacionais. Agem removendo a matéria orgânica, são atóxicos e biodegradáveis.
Tratamento de lixo hospitalar
Não tratar o lixo proveniente de instituições de saúde pode acarretar graves problemas, como a proliferação de doenças e contaminação do meio ambiente. São dois os tipos de lixo. 
Os chamados biológicos, ou infectantes, composto por curativos, gaze, algodão com sangue ou secreções, agulhas, seringas, lâminas de bisturi etc; e os comuns, como alimentos, fraudas, entre outros. 
De acordo com o coordenador de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Trusher, Juliano Segatti, qualquer material hospitalar que tenha entrado em contato com o paciente deve ser acondicionado de modo diferenciado pelos profissionais da área. ,13,?É muito comum a mistura dos 
Processamento de roupa Hospitatar.
A unidade de processamento da roupa de serviços de saúde é considerada um setor de apoio que tem como finalidade coletar, pesar, separar, processar, confeccionar, reparar e distribuir roupas em condições de uso, higiene, quantidade, qualidade e conservação a todas as unidades do serviço de saúde1.
Ela exerce uma atividade especializada, que pode ser própria ou terceirizada, intra ou extra-serviço de saúde, devendo garantir o atendimento à demanda e a continuidade da assistência.
Segundo Mezzomo7, o processamento de roupa envolve um elevado número de itens aserem considerados no seu planejamento, quais sejam: a planta física da unidade; a disposição dos equipamentos; as instalações hidráulicas; as técnicas de lavar, centrifugar, calandrar e secar; a dosagens dos produtos; a manipulação, o transporte e a estocagem da roupa; o quadro e a jornada de trabalho do pessoal e a redução de custos.
As roupas utilizadas nos serviços de saúde incluem lençóis, fronhas, cobertores, toalhas, colchas, cortinas, roupas de pacientes, compressas, campos cirúrgicos, propés, aventais, gorros, dentre outros2,3. Por meio desses exemplos, percebe-se que existe uma grande variedade de sujidades, locais de origem e formas de utilização dessas roupas nos serviços de saúde. As atividades realizadas na unidade de processamento de roupas não se aplicam
apenas para roupas provenientes de hospitais, mas também de clínicas médicas e odontológicas e de outros serviços que realizam atividades assistenciais.
Ressalta-se que, por serem provenientes de serviços de saúde, as roupas utilizadas nesses locais devem ser enviadas a uma unidade de processamento com especificidades que serão abordadas neste manual.
Um aspecto que atualmente tem influenciado a prática do processamento de roupas refere-se à tendência a se terceirizar esse tipo de atividade. Muitos serviços de saúde têm optado por essa prática abstendo-se, assim, da preocupação com a sua administração, além do ganho de espaço físico para outras atividades relacionadas à assistência direta à saúde.
Alguns serviços de saúde, como clínicas odontológicas ou médicas e ambulatórios, podem optar por usar roupas descartáveis, como campos e aventais cirúrgicos, abstendo-se, com isso, da necessidade de construir ou contratar uma unidade de processamento de roupas.
Assépsia
Assepsia é o conjunto de procedimentos que visam impedir a introdução de germes patogênicos em determinado organismo, ambiente e objetos. É o cuidado com a limpeza e higiene de tudo que nos cerca. (ANVISA 2002)
É suma Assepsia é o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos no organismo.
Anti-sépsia
Anti-sepsia é um conjunto de técnicas de esterilização que visam evitar a proliferação de microrganismos patogênicos, responsáveis por provocar doenças infecciosas, por exemplo.
Normalmente, a antissepsia é feita através de substâncias químicas (antissépticos), como bactericidas, desinfetantes e outros produtos que têm a finalidade de higienizar determinado local ou tecido vivo.
A teoria da (ANVISA 2002) a anti-ssepsia consiste na desinfecção do local ou organismo que já foi infectado, através de produtos (microbicidas ou microbiostáticos, por exemplo) que reduzem ou eliminam os microrganismos
Descontaminação
A descontaminação sao medidas adotadas para tornar inócua a manipulação de um instrumento ou dispositivo médico ao reduzir sua contaminação com microorganismos ou outras substâncias nocivas. Em geral, esses procedimentos são realizados pelo pessoal de enfermagem, técnico ou de limpeza, e a descontaminação protege esses profissionais da infecção inadvertida. J.W. Sellors & R. Sankaranarayanan
Microorganismos
Formadas pelas palavras mícro-pequeno e organismo-corpo pequeno 
Microrganismo é o nome dado a todos os organismos compostos por uma única célula e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o auxílio de um microscópio. Logo, esta é uma classificação artificial e sob o nome de "microorganismo" podem estar reunidos organismos pertencentes aos mais diversos grupos, como, por exemplo, vírus, bactérias, fungos unicelulares e protistas.
Esterilização,
A esterilização é definida como o processo de destruir todos os microorganismos em um instrumento mediante a exposição a agentes físicos ou químicos. Este processo elimina todas as formas de vida microbiana, inclusive os esporos bacterianos.Na prática, considera-se que a esterilidade foi obtida se a probabilidade de um microorganismo sobreviver é menor de um em um milhão. O processo de esterilização é fundamental para a reutilização inócua dos instrumentos usados na atenção clínica
Colonização /Infecção
A colonização é a presença de um microorganismo em um hospedeiro com crescimento e multiplicação, mas sem qualquer expressão clínica ou detecção de resposta imunológica no hospedeiro no momento em que este é isolado. 28 Maio 2014 Ascom Hemorio .
II 
Infecção ou infeção é a invasão de tecidos corporais de um organismo hospedeiro por parte de organismos capazes de provocar doenças; a multiplicação destes organismos; e a reação dos tecidos do hospedeiro a estes organismos e às toxinas por eles produzidas. Alguns sintomas que podem ser causados por infecções:
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