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9
 (
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
josias jenuario borges
Serviço Social
 
0452
LEVANTAMENTO DE DEMANDAS:
Secretaria Municipal do Desenvolvimento S
ocia
l e da Família do Munícipio de São João do Itaperiú/SC
JOINVILLE
201
9
)
josias jenuario borges
LEVANTAMENTO DE DEMANDAS:
Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e da Família do Munícipio de São João do Itaperiú/SC
Levantamento de Demandas apresentado à disciplina de Estágio II do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.
Arlete Catarina Correa – Orientador Local
 Neide Mary Camacho Solon– Orientador
JOINVILLE
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................04
1 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS..............................................................................05
2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO..........................................................................................06
3 DEMANDA A SER TRABALHADA................................................................................08
4 CONSIDERAÇÕES fINAIS..............................................................................................09
5 REFERÊNCIAs...................................................................................................................10
INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é um espaço que capacita o acadêmico a uma postura crítica e reflexiva, constituindo um momento único para a formação profissional. Ele proporciona ao estudante a inserção na prática profissional, possibilitando entrar em contato com uma realidade concreta e contraditória. Constitui um espaço de extrema importância para capacitar os discentes na intervenção social.
As Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, aprovadas pela ABEPSS em 1996, apontam pressupostos, princípios e diretrizes para nortear o projeto pedagógico de cada unidade de formação profissional e tratam o estágio supervisionado como um momento ímpar do processo ensino-aprendizagem, elemento síntese da relação teoria-prática, da articulação entre pesquisa e intervenção profissional, e que se consubstancia como exercício teórico-prático, mediante a inserção estagiário nos diferentes espaços ocupacionais das esferas pública e privada. O estágio supervisionado objetiva capacitar o acadêmico para o exercício profissional, por meio da realização das mediações entre o conhecimento apreendido na formação acadêmica e a realidade social. A supervisão direta de estágio em Serviço Social é comprometido com os valores e princípios norteadores do Código de Ética do Assistente Social, dessa forma, o estágio supervisionado é um dos elementos pedagógicos que colaboram para fomentar esse perfil do futuro profissional.
Contudo, entendesse que o curso de Serviço Social, visa desenvolver o perfil do assistente Social que se adapte as exigências da sociedade, tendo em vista que há uma demanda crescente por profissionais qualificados com conhecimento, visão e titulação para atuação competente junto a área social e as expressões da questão social. Formulando e implementado estratégias e propostas de intervenção para o enfrentamento, com capacidade e habilidade de promover o exercício pleno da cidadania e inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. 
Ao conhecer todo o processo de formação e instituição da profissão, desenvolver uma avaliação crítica da realidade profissional do Assistente Social, repensando sua prática, e quais as possibilidades para atender as demandas, buscando identificar meios para atuação mais qualificada e comprometida com a realidade social.
Diante disso, após abordar a análise da observação em primeiro momento do estagio I, o acadêmico então se depara com as demandas de maior poder de barganha ali apresentado junto a Secretaria do Desenvolvimento Social e da Família no Município de São João do Itaperiú/SC, levando então a teoria para a prática.
1 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS
A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e da Família é um órgão da Administração Direta do Município de São João do Itaperiú/SC, vinculado hoje com a Secretaria de Saúde e Bem Estar Social.Por reconhecer a Política de Assistência Social como um dever do Estado e direito de cidadania, a Prefeitura Municipal de São João do Itaperiú institui a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social e da Família a fim de garantir a proteção social. Sendo a Secretaria responsável pela gestão municipal do SUAS, além de execução das ações de proteção básica com recursos próprios para benefícios eventuais.
A Secretaria é composta atualmente por Secretário Municipal, neste caso a Secretaria de Saúde responsável pela Secretaria e Assistente Social, que realiza o atendimento ao cidadão por meio de orientações sobre direitos, encaminhamentos para INSS/BPC, encaminhamento para o CadÚnico, encaminhamento para demais secretarias, busca de documentação no território Nacional e encaminhamento para o mercado de trabalho, atende também famílias que encontra-se em vulnerabilidade social temporária, com oferta suplementar de e provisoriamente de cestas básicas. Aos usuários que realizam tratamento da doença diabetes mellitus e que se enquadram nos critérios de renda, as cestas básicas são fornecidas como produtos dietéticos, único município a fornecer dentro do Estado de Santa Catarina.
A Assistente Social da Secretaria também realiza os atendimentos protetivos ao idoso e crianças/adolescentes e famílias em situação de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sido violados ou ameaçados por ocorrência de violência física ou psicológica, abuso ou exploração sexual, abandono, rompimento ou fragilização de vínculos. As ações, havendo a necessidade são articuladas com a rede de assistência social, com outras políticas públicas, com o Poder Judiciário, Ministério Público, Conselhos Tutelares e outros órgãos de defesa de direitos e do Sistema de Garantia de Direitos. Estes atendimentos realizam-se por meio de entrevistas, escuta qualificada, visitas domiciliares, reuniões com familiares, elaboração de relatórios, pareceres e Estudo Sociais.
Neste caso o município de São João do Itaperiú/SC, está inserido conforme tipificação na Proteção Social Básica, mas quando há demanda por determinação Judiciária a Assistente Social da Secretaria realiza o serviço de proteção social a adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas e prestação de serviço à comunidade. 
2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO
Ao desenvolver sua prática, o profissional do Serviço Social se depara com vários desafios e, remetendo ao seu processo de formação, acredita-se ser possível reconhecer os fatores implícitos de sua herança sócio-histórica, que influenciam diretamente no desenvolvimento de sua atuação na atual conjuntura (MARTINELLI, 2009). E, uma vez que há um grande número de pessoas acometidas por problemas sociais, é preciso reavaliar a atuação do profissional, para que esta seja mais ativa e, assuma, de fato, um caráter transformador e eficaz.
A origem do Serviço Social como profissão tem, pois, a marca profunda do capitalismo do conjunto de variáveis que a ele estão subjacentes - alienação, contradição, antagonismo, pois foi nesse vasto caudal que ele foi engendrado e desenvolvido. (MARTINELLI, 2009, p. 66).
A profissão vem a surgir num primeiro momento, como um instrumento do Estado, para a manutenção da ordem burguesa, onde, ao desenvolver sua prática, o Assistente Social passa a atuar em meio a uma correlação de forças, exercendo um papel de mediador diante de interesses divergentes.
Segundo Iamamoto e Carvalho (2009), a inserção do Serviço Social deve ser apreendida dentro dos reais limites em que se encontra circunscrita à prática profissional, e não como um mecanismo dos setores que olegitima como estratégia do controle social e difusão da ideologia dominante.
Ao conhecer todo o processo de formação e instituição da profissão, desenvolver uma avaliação crítica da realidade profissional do Assistente Social, repensando sua prática, e quais as possibilidades para atender as demandas, buscando identificar meios para uma atuação mais qualificada e comprometida com a realidade do campo de estágio.
Este é um momento importante na construção do perfil profissional do aluno e para isto deve ser realizado de forma que venha a acrescentar na formação do mesmo, com discussões direcionadas e com criticidade acerca do estágio, no qual há momentos de dúvidas, questionamentos e incertezas aos estagiários. É neste momento que se torna indispensável à presença do supervisor de campo, pois é ele quem guiará o acadêmico para o conhecimento e uso dos instrumentos e realização das ações técnico-operativas. Mas, via de regra, é aí que surge outro questionamento no desenvolvimento do estágio, a participação do supervisor, que seria o ponto chave para que o acadêmico compreenda bem a prática profissional e seus entornos. Conforme destaca, Oliveira (2004):	
A supervisão no ensino de Serviço Social envolve duas dimensões distintas, mas não excludentes de acompanhamento e orientação profissional: uma supervisão acadêmica, tida como prática docente e, portanto, sob responsabilidade do professor supervisor no contexto do curso, e a supervisão de campo, que compreende o acompanhamento das atividades práticas do aluno pelo assistente social, no contexto do campo de estágio. (OLIVEIRA, 2004. p. 68).
	Desta forma, após a observação quanto às demandas apresentada no primeiro momento do estágio supervisionado I, em análise em diários de campo realizado pela mesma, pode-se levantar várias demandas, mas a que mais nos deparamos foi com o abandono e falta de cuidado com o idoso. A violência contra a pessoa idosa é um problema que precisa ser superado por toda a sociedade, pois devemos criar uma cultura de que envelhecimento é uma parte natural do ciclo da vida, e que, portanto, os idosos tem o direito a viver com dignidade, livres de abuso e exploração, podendo participar plenamente da vida e do convívio social, conforme assegura o artigo 3º do Estatuto do Idoso: 
É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária (Lei 10.741/03).
 Partindo da análise do o parágrafo acima e do A r t. 4 ºda Lei 10.741/03: Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei; pode- se compreender que a violência contra a pessoa idosa é um grave problema a ser resolvido pelos órgão públicos, privados e sociedade em geral, podendo ser sentida e revelada nos olhares e atitudes da vítima, do agressor e das testemunhas e/ ou cúmplices, o que cria uma relação direta com a questão social, tornando necessário a atuação profissional do Assistente Social, principalmente para orientação das famílias sobre seu dever de cuidar e respeitar, bem como, de incentivar a participação ativa do idoso na família e nos demais seguimentos sociais.
2.1 IMPLANTAÇÃO DO SUAS
	Demanda
	Causas
	Consequências
	Ações de Enfrentamento e Estratégias
	Atores Envolvidos
	· Propostas de enfrentamento à violência e abandono contra a pessoa idosa no município de São João do Itaperiú.
	· Alta demanda de abandono ao idoso.
	· Idoso tem seus direitos violados.
	· Criar um grupo para Fortalecer vínculos familiares através de ações que incentivem uma relação intrafamiliar formada sob o respeito, o amor e a dignidade.
 Fortalecerv ínculos familiares através de ações que incentivem 
	· Estagiário;
· Superviso-
ra de campo.
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	Recursos Necessários
	Responsáveis
	Prazos
	· Divulgar o Estatuto do Idoso e os serviços de proteção e de garantia dos direitos ao idoso.
· Fortalecer os vínculos entre a família e o idoso.
	· Somente uma assistente social na gestão para atender toda demanda.
	· Supervisora de campo e estagiária.
· Recursos materiais: papel sulfite, computador, entre outros necessário para a implantação do projeto de interversão.
	· Estagiário;
· Supervisora de campo.
	· Dez. 2019.
3 DEMANDA A SER TRABALHADA
 O Assistente Social que é um profissional preparado para atuar na elaboração e na execução das políticas públicas, programas do governo, assim como, para fazer assegurar o cumprimento das leis. Para isso, poderá realizar diagnóstico dos fatores sociais, culturais e econômicos que determinam a problemática social a ser combatida, conseqüentemente, elaborar um método eficiente para atendimento do seu objetivo. Sendo assim, sua atuação profissional na execução desse projeto pretende:
· Orientar as famílias que abrigam pessoas idosas em sua casa;
· Fomentar o protagonismo da pessoa idosa nos espaços sociais e políticos;
· Divulgar o dever do governo na promoção de ações que favoreçam os direitos da pessoa idosa;
· Criar espaços sociais seguros e amigáveis fora de casa; 
· Valorizar a autonomia do idoso prevenindo as dependências; 
· Proporcionar a oportunidade de conhecimento através de palestras sobre o Estatuto do Idoso;
· Criar um grupo para Fortalecer vínculos familiares através de ações que incentivem uma relação intrafamiliar formada sob o respeito, o amor e a dignidade.
4 CONSIDERAÇÕES fINAIS
 Portanto, mediante os estudos realizados e análise dos casos de violência registrados no município, notou- se a necessidade de desenvolver o projeto acima citado, como uma alerta a comunidade sobre os prejuízos que a violência contra a pessoa idosa pode causar ao idoso, a família e a sociedade, e ainda como uma forma de divulgar o Estatuto do Idoso e os serviços de proteção e de garantia de seus direitos.
Dessa forma este Projeto de Intervenção, com o tema” Envelhecer com Dignidade é Um Direito Todos”, além de apresentar propostas de enfrentamento à violência e abandono contra a pessoa idosa no município de São João do Itaperiú, proporciona uma reflexão acerca da violência intrafamiliar contra o idoso, qual vem se agravando a cada dia por se tratar da segunda fase da vida que  mais necessitam de cuidados físicos, materiais, psicossociais, de saúde, de atenção e de respeito.
Além disso, a violência contra o idoso é hoje considerada uma das faces mais cruéis da questão da violência que permeia o tecido social, pois trata- se de pessoas que construíram sua identidade/ história, qual vai sendo apagada pela perda das capacidades e habilidades, pelo preconceito e discriminação  daqueles que enxergam a velhice apenas como um processo degenerativo, e ainda pelo egocentrismo dos que gozam da plena forma física e psicológica. Esse tipo de violência não pode cair na naturalização, pois o ser humano tem direito a envelhecer de forma saudável, tranqüila e com dignidade.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientação aos Municípios sobre Regulamentação da Política Municipal de Assistência Social /Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. -- Brasília, 2015.58 f.1. Orientação aos Municípios.
IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez,2009.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: Identidade e alienação. 14. ed. São Paulo: Cortez,2009.
OLIVEIRA,Cirlene A. H. da S.O estágio supervisionado na formação profissional do assistente social: desvendandosignificados In: Serviço Social e Sociedade nº 80. São Paulo: Cortez, 2004.
BRASIL. Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm>Acesso em: 16 nov. de 2019. 
 
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