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SAÚDE DA MULHER PROF.ª NATÁLIA DE CASTRO NASCIMENTO DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER CURSO: ENFERMAGEM APRESENTAÇÃO PASTA E-MAIL CRONOGRAMA DE AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS AULAS BIBLIOGRAFIAnatalia.donascimento@fmu.br Carga horária: 132hs Horário: 19h00 às 21h50 FREQUÊNCIA MÍNIMA (75%) Chamada será realizada em todas as aulas, podendo ser feita mais de uma vez por turno, a critério do professor. Todos os registros serão feitos no sistema on-line para que o estudante possa consultar suas frequências e ausências a qualquer momento. Abono/Justificativa de ausência – as solicitações devem ser realizadas via PORTAL DO ALUNO. Deve ser protocolado junto com a justificativa. Em caso de dúvida contrate a CAA. Matricula Turma “Manter o celular no vibracall e atender as chamadas fora da sala de aula” “Não é permitido acompanhantes (crianças, namorados, etc.) em sala de aula” (1) Avaliação continuada: Integrada (1.5) + Avaliação parcial (1.0) + APS (0.5) (2) Avaliação regimental: (0 a 7 pontos) Nota = Avaliação continuada + Avaliação regimental IMPORTANTE: O aluno será aprovado se obtiver média igual ou maior que 7,0 (sete) O aluno que obtiver nota inferior a 4,0 (quatro) está automaticamente reprovado O aluno cuja média for igual ou superior a quatro e inferior a sete é submetido à prova de reavaliação (valor de zero a dez) devendo para aprovação, obter média final cinco. Esta média final é a somatória da nota do semestre com a nota da prova de reavaliação. APS Devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem, sendo responsabilidade do aluno postar no Blackboard. DATA LIMITE PARA POSTAGEM: 04/11 ATIVIDADES EM LABORATÓRIO É necessário guardar seus pertences no armário durante as aulas em laboratórios (TRAZER CADEADO). Cabelo preso, sapato fechado, calça comprida e jaleco branco de manga longa. Evitar: Joias e/ou bijuterias Não é permitido o consumo de alimentos, água e chiclete. Não é permitido gravar ou filmar as aulas práticas. Não é permitido entrar nos laboratórios o aluno sem jaleco e devidamente uniformizado. A retirada de equipamentos dos laboratórios não será permitida. Levar caderno para anotação!!! EMENTA Estuda a saúde sexual e reprodutiva da mulher, o ciclo gravídico-puerperal, as políticas públicas especificas, as afecções mais prevalentes e a segurança do paciente. Realiza a assistência de enfermagem a puérpera e ao recém-nascido sadio e de risco considerando as questões ambientais, sócio-culturais e étnico- raciais nos distintos níveis de atenção à saúde desde a concepção até a morte. OBJETIVOS Relacionar as políticas públicas de saúde à assistência integral da mulher e recém-nascido nos diferentes níveis de atenção à saúde. Avaliar as condições de saúde da mulher e do recém-nascido considerando os aspectos sociais, étnicos, raciais e culturais. Realizar diagnósticos de enfermagem relacionados a saúde da mulher e recém-nascido. Planejar assistência de enfermagem integral a mulher e ao recém-nascido em todos os níveis de saúde e de forma sistematizada e segura considerando o perfil epidemiológico da população e os aspectos sociais, étnicos, raciais e culturais. Implementar cuidados e ações de educação em saúde de maneira que seja possível promover a qualidade de vida, prevenir doenças e reabilitar a saúde da mulher e do recém- nascido. Avaliar o processo de enfermagem na assistência a mulher e o recém-nascido de acordo com as respostas dos indivíduos e comunidade baseado em evidências cientificas. CONTEÚDOS Unidade I Ciclo reprodutivo na saúde da mulher Desenvolvimento gestacional e fetal Unidade II Cuidado à puerpera Cuidado ao recém-nascido Saúde da Mulher – Politica Nacional de Saúde (1975) Programa Nacional de Saúde Materno e Infantil – Ministério da Saúde assistência materna: gestação, parto e puerpério assistência à criança e ao adolescente suplementação alimentar: prevenção da desnutrição materna, gestação e lactação atividades educativas capacitação de recursos humanos AÇÕES DE SAÚDE CENTRADAS NO ATENDIMENTO À MULHER GESTANTE, PARTURIENTE E PUERPERA Baseada em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica. Saúde da Mulher – Politica Nacional de Saúde (1975) Vertical e falta de integração com outros programas e ações propostos pelo governo federal. As metas eram definidas pelo nível central, sem qualquer avaliação das necessidades de saúde das populações locais FRAGMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA E BAIXO IMPACTO NOS INDICADORES DE SAÚDE DA MULHER MOVIMENTO FEMINISTA reivindicaram ações que proporcionassem o direito à mulher por toda vida (direito à procriação, sexualidade e saúde, planejamento familiar, discriminação do aborto) A mulher fica sem assistência na maior parte da sua vida! Promoção Prevenção Diagnostico Tratamento Recuperação Pré-natal, parto, puerpério, climatério, planejamento familiar, infecções sexualmente transmissível e câncer de mama e colo do útero. Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) -1984 INTEGRALIDADE Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) - 1984 Balanço (1998 a 2002) Trabalhou-se na perspectiva de resolução de problema, priorizando-se a saúde reprodutiva e, em particular, as ações para redução da mortalidade materna (pré-natal, assistência ao parto e anticoncepção) Lacunas: climatério/menopausa; queixas ginecológicas; infertilidade e reprodução assistida; saúde da mulher na adolescência; doenças crônico-degenerativas; saúde ocupacional; saúde mental; doenças infectocontagiosas e a inclusão da perspectiva de gênero e raça nas ações a serem desenvolvidas. Possibilidades: necessidade de articulação com outras áreas técnicas e da proposição de novas ações, quais sejam: atenção às mulheres rurais, com deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas e a participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente. Ampliação do contexto de vida: A Política de Atenção à Saúde da Mulher deverá atingir as mulheres em todos os ciclos de vida, resguardadas as especificidades das diferentes faixas etárias e dos distintos grupos populacionais (mulheres negras, indígenas, residentes em áreas urbanas e rurais, residentes em locais de difícil acesso, em situação de risco, presidiárias, de orientação homossexual, com deficiência, dentre outras). . Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Saúde das Mulheres Indígenas A atenção à saúde da mulher dos povos indígenas ainda é precária, não se conseguindo garantir ações como a assistência pré-natal, de prevenção do câncer de colo de útero, de prevenção de DST/HIV/ aids, dentre outras. São ainda insuficientes os dados epidemiológicos disponíveis para avaliação dos problemas de saúde da população de mulheres e adolescentes indígenas. Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Saúde da Mulher em Situação de Prisão Está exposta a diversos fatores de risco à saúde, ocorrendo um número significativo de casos de DST/aids, tuberculose, pneumonias, dermatoses, transtornos mentais, hepatites, traumas, diarréias infecciosas, além de outros problemas prevalentes na população adulta brasileira, tais como hipertensão arterial e diabetes mellitus. Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Saúde das Mulheres Residentes e Trabalhadoras na Área Rural As condições de saúde da população rural são determinadas por especificidades relacionadas ao ritmo de trabalho sazonal, aos processos de mobilidade espacial dos acampamentos e assentamentos, à baixa escolaridade, à pobreza, às situações de violência e às relações de trabalho e de gênero que contribuem para tornar os trabalhadores rurais mais vulneráveis às enfermidades. Política Nacionalde Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Saúde das Mulheres Negras A grande maioria de mulheres negras encontra-se abaixo da linha de pobreza e a taxa de analfabetismo é o dobro, quando comparada a das mulheres brancas. Por essas razões, elas possuem menor acesso aos serviços de saúde de boa qualidade, resultando que as mulheres negras têm maior risco de contrair e morrer de determinadas doenças do que as mulheres brancas. Como exemplo dessa situação, está o menor acesso das mulheres negras à assistência obstétrica, seja durante o pré-natal, durante o parto ou no puerpério. A mesma situação se repete na atenção ginecológica às mulheres que é, segundo os dados da PNDS (1996), maior entre as mulheres brancas do que entre as negras. Esses dados demonstram que, das mulheres que realizaram o exame no ano anterior à pesquisa, 37,1% eram brancas e 24,7% eram negras. Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Saúde das Mulheres Lésbicas É preciso que os serviços de saúde disponham de profissionais capacitados para o atendimento às mulheres, considerando a possibilidade de parte da clientela ser composta por mulheres que fazem sexo com mulheres. Isso é necessário para que saibam atender às mulheres lésbicas dentro de suas especificidades, e respeitando seus direitos de cidadania Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 PARA ALCANÇAR TODOS OS ASPECTOS DA SAÚDE DA MULHER!!! Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Objetivos: Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro. Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie. Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde. Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Baseia-se nos princípios do SUS: Universalidade Integralidade Equidade Participação Social Descentralização Regionalização Hierarquização Humanização e Qualidade!!! Política Nacional de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) - 2004 Referências Bibliográficas Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004. LEITURA natalia.donascimento@fmu.br
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