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NOÇÕES INTRODUTÓRIAS * Definição de Contabilidade – é a ciência que estuda e controla o patrimônio (Objeto da contabilidade) em suas variações quantitativas (valores, números quantificáveis, cifras, montante, R$) e qualitativas (tipos de conta que se formam dentro de um balanço patrimonial [B.P.], definindo o ramo de atividade); - Nasceu e foi desenvolvida na Igreja Católica, para controlar o seu patrimônio; - Tanto faz se o patrimônio é pessoa física ou jurídica - Patrimônio é formado por: a) bens; b) Direitos; e c) obrigações; - Empresa que vende mercadoria é o comércio (ICMS); empresa vendeu produtos é uma indústria (ICMS e IPI); empresa vende serviços é uma prestadora de serviços (ISS, e as vezes ICMS); - É NECESSÁRIO TER UM CONTROLE DO PATRIMÔNIO * Bens – é tudo aquilo que seja suscetível de avaliação econômica, serve para satisfazer as necessidades humanas. Podem ser transformados em dinheiro. a) Bens Móveis – posso desloca-los de uma local para o outro sem provocar dano ao local; - Mesas e cadeiras = móveis e utensílios - Computadores, geladeiras, freezers, maquinas - instalações b) Bens Imóveis – não podem ser deslocados sem causar danos; - EXEMPLOS: imóveis, terrenos, construções c) Bens Tangíveis – possuem corpo físico, podem ser tocados. d) Bens Intangíveis – não podem ser tocados, não possuem corpo físico - Marcas e patentes, direitos autorais, softwares, royalties, concessões e etc.; * Direitos – valores a receber - Contas de clientes ou duplicata a receber, nascem de uma venda a prazo; - A conta bancário chama-se Banco Conta Movimento; - Aplicações Financeiras - Vale = chama-se de adiantamento de salário - Sinal (caução) – chama-se de Adiantamento a fornecedores; - Impostos a restituir; - ICMS a recuperar; - Impostos a compensar * Obrigações – valores a pagar (oposto de direitos)[footnoteRef:1] [1: Uma empresa quebra quando não observa as obrigações;] - Duplicatas a Pagar; compras a prazo - Fornecedores; compras a prazo - Títulos a pagar; - Impostos a recolher, exemplo: ICMS, IPTU, IPVA, ISS, Taxas e contribuições, todos a recolher - Folha de pagamento a Pagar: Salários a pagar, INSS a recolher, Hora Extra a pagar, FGTS a recolher, adicionais a pagar, provisões para o 13º salário, provisões para férias; - Adiantamento de cliente – se eu recebo um sinal de um cliente devo prestar o serviço, ou devolver o dinheiro; - Empréstimos Bancário - O passivo é chamado de capital alheio ou de terceiros >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> NOÇÕES INTRODUTÓRIAS II * Balanço Patrimonial (B.P.) - Lado esquerdo – Ativo (bens e direitos) - Lado Direitos – Passivo (obrigações) - Patrimônio Líquido[footnoteRef:2] (Ativo – Passivo) [2: Capital Social, o valor de abertura da empresa] - Também chamado de capital próprio - Situações líquidas: a) Situação Líquida Ativa, positiva ou superavitária, é quando o Ativo é maior que o passivo, sendo o Patrimônio Líquido maior que zero (A > P e PL > 0); b) Situação Líquida Nula, (A = P; PL = 0); c) Situação Líquida Passiva, Deficitária, ou Passivo Descoberto (A < P; PL < 0)[footnoteRef:3] [3: Números entre parênteses está diminuindo, ( - ), trata-se de uma redutora ou retificadora (1000,00) é o mesmo que – 1000,00] * Técnicas Contábeis - Escrituração – regista o débito e o crédito, encontra-se normalmente o Livro Diário, em alguns caso como de ME e EPP o livro caixa possui essas informações; - Auditoria – temos: a) auditoria interna, tem como resultado um relatório das melhorias e controles internos da empresa; evita que tenha fraudes e erros, se tiver uma boa regulamentação; b) auditoria externa, realizadas por auditores independentes, consiste no relato que vai demonstrar as adequações das demonstrações contábeis; - Análise das Demonstrações Financeiras – analisar as demonstrações financeiras, interessante que seja feita uma vez por ano, para analisar o crescimento da empresa; - Demonstrações Financeiras ou Demonstrações Contábeis – art. 176, Lei 6.404/76 - Balanço Patrimonial (B. P.) - Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA); - Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); - Demonstração dos fluxos de caixa; - Se companhia for aberta, Demonstração do Valor Adcionado; → Auditoria, Lei 6.404/76 – art. 177, § 3º - As demonstrações financeiras das companhias abetas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM), e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. § 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes". § 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia-geral. § 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. § 5o As notas explicativas devem: I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e IV – indicar: a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o ); d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; f) o número, espécies e classes das ações do capital social; g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. § 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. § 7o A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro de que trata o § 3o deste artigo. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>CONTAS E RESULTADOS I * Patrimônio líquido – - a empresa começa com o capital social; pode-se entrar com um capital que não seja dinheiro, mas se colocar um veículo, se for o caso, deverá ser acompanhando um laudo de avaliação; - Capital a integralizar é negativo em cima do capital social - Capital Social – Capital a integralizar = capital integralizado - Deve-se ter a Origem do recurso e a Aplicação dele, a destinação dele; Origem = Aplicações * Contas de resultado – DRE - Resultado é o confronto entre despesas e custos em relação as receitas; OBS: LADO ESQUERDO É O DEVEDOR E O LADO DIREITO É O CREDOR - Despesas – é um item consumido; não é pagamento, é um consumo de bens e serviços; - despesas com juros ou juros passivos, quando pagamos uma conta com juros; - se tiver o nome passivo é uma despesa; - Custos – são sacrifícios que a empresa faz para ter condições de colocar sua mercadoria à venda, sendo uma conta de natureza devedora. É todo gasto utilizado em uma atividade produtiva (Produção/fábrica), ou para ser aplicado em um serviço (prestadora de serviços); - Receitas – é a remuneração dos capitais e serviços. São as vendas de mercadorias (comércio), de produtos (indústria) e de serviços (prestadora de serviços). Toda Receita possui natureza de saldo credor e sempre aumenta o PL, aumentando o Lucro. - Se tiver o nome ativo é uma receita; toda VENDA é uma receita - Prejuízo líquido em exercício (PLE) = Receita < Custos e Despesas - Gera prejuízo acumulado (PA) - Lucros líquido em exercício (LLE) = Receitas > Custos e Despesas - Gera Lucro Acumulado (LA)
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