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Teoria Geral dos Contratos
QUESTIONÁRIO DE REVISÃO
1) Maria decide vender sua mobília para Viviane, sua colega de trabalho. A alienante decidiu desfazer-se de seus móveis porque, após um serviço de dedetização, tomou conhecimento que vários já estavam consumidos internamente por cupins, mas preferiu omitir tal informação de Viviane. Firmado o acordo, 120 dias após a tradição, Viviane descobre o primeiro foco de cupim, pela erupção que se formou em um dos móveis adquiridos. Poucos dias depois, Viviane, após investigar a fundo a condição de toda a mobília adquirida, descobriu que estava toda infectada. Assim, 25 dias após a descoberta, moveu ação com o objetivo de redibir o negócio, devolvendo os móveis adquiridos, reavendo o preço pago, mais perdas e danos. Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
A) A demanda redibitória é tempestiva, porque o vício era oculto e, por sua natureza, só podia ser conhecido mais tarde, iniciando o prazo de 30 (trinta) dias da ciência do vício.
 B) Em vez de rejeitar a coisa, redibindo o contrato, deveria a adquirente reclamar abatimento no preço, em sendo o vício sanável. 
C) O pedido de perdas e danos não pode prosperar, porque o efeito da sentença redibitória se limita à restituição do preço pago, mais as despesas do contrato. 
D) A demanda redibitória é intempestiva, pois quando o vício só puder ser conhecido mais tarde, o prazo de 30 (trinta) dias é contado a partir da ciência, desde que dentro de 90 (noventa) dias da tradição.
2) Mariana comprou de Roberto um imóvel por um preço bastante favorável, tendo em vista que Roberto foi transferido para outra cidade. Ao contratar empreiteiros para realizar obras necessárias no local, algumas semanas depois da aquisição, Mariana foi acionada judicialmente por Almir, que sustenta ser o real proprietário do imóvel, o qual lhe teria sido injustamente usurpado por Roberto. Mariana não tem elementos para se defender no processo relativo a um fato ocorrido antes da sua aquisição e, resignada a perder o bem, precisaria ao menos recuperar o dinheiro que por ele pagou, bem como as despesas que efetuou para a realização de obras no local, pois, embora estas não tenham chegado a ser realizadas, ela não pôde reaver o sinal pago aos empreiteiros. Sobre o caso, responda aos itens a seguir. 
A) Qual medida processual deve ser tomada por Mariana para poder reaver o preço pago pelo imóvel no mesmo processo em que é acionada por Almir? Justifique. 
B) Além do preço pago, pode Mariana exigir o reembolso das despesas efetuadas com o objetivo de realizar obras no local? Justifique sua resposta. 
3) O  contrato  de  execução  continuada  ou  diferida  pode  ser resolvido, por decisão judicial, cujos efeitos retroagirão à data do ajuizamento da ação, no caso de a prestação de uma das partes torna-se excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis.
( ) CERTO				( ) ERRADO
4)Para que o juiz resolva contrato entre particulares, com base na aplicação da teoria da imprevisão, basta a parte interessada provar que o acontecimento ensejador da resolução é extraordinário, imprevisível e excessivamente oneroso para ela.
( ) CERTO				( ) ERRADO
5) Para a resolução do contrato por aplicação da teoria da imprevisão, conforme estabelece o Código Civil, é necessária a prova de que.
a) tenha sobrevindo desproporção manifesta entre o valor da prestação e o momento da execução, com extrema vantagem para a outra, em virtude de fato superveniente ao contrato.
b) a prestação de uma das partes tenha se tornado excessivamente onerosa em virtude de acontecimentos imprevisíveis, ainda que sem extrema vantagem para a outra.
c) a prestação de uma das partes tenha se tornado excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários, ainda que previsíveis.
d) tenha sobrevindo, em virtude de acontecimentos extraordinários, desproporção manifesta entre o valor da prestação e o momento da execução.
e) a prestação de uma das partes tenha se tornado excessivamente onerosa em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, com extrema vantagem para a outra.
6) José, agricultor, firmou contrato de fornecimento de safra futura de soja com uma sociedade empresária do ramo. No contrato, ficou estabelecida variação do preço do produto com base no dólar. Em virtude do cenário internacional, houve uma exagerada elevação no preço da soja, justificada pela baixa produtividade das safras norte-americana e brasileira, motivada, entre outros fatores, pela ferrugem asiática e pela alta do dólar. Assim, José ajuizou ação buscando resolução contratual. 
Considerando a situação hipotética acima apresentada e sabendo que a soja é um produto comercializado na bolsa de valores, que a ferrugem asiática é uma doença que atinge as lavouras de soja do Brasil desde 2001 e que, segundo estudos da EMBRAPA, não há previsão da erradicação dessa doença, embora seja possível seu controle pelo agricultor, assinale a opção correta à luz da teoria da imprevisão e da onerosidade excessiva.
a) A resolução por onerosidade excessiva assemelha-se à rescisão lesionária, na qual a onerosidade excessiva surge após a formação do contrato. Contudo, distingue-se da resolução por lesão superveniente, contemplada no CDC, já que esta última dispensa a imprevisibilidade e o caráter extraordinário dos fatos supervenientes que afetam o equilíbrio contratual.
b) Na situação hipotética em questão, as variações de preço respaldam a resolução contratual com base na teoria da imprevisão, já que as circunstâncias que envolveram a formação do contrato de execução diferida não eram as mesmas do momento da execução da obrigação, o que tornou o contrato extremamente oneroso para uma parte em benefício da outra.
c) A resolução contratual pela onerosidade excessiva reclama superveniência de evento extraordinário, impossível às partes antever, não sendo suficientes alterações que se inserem nos riscos ordinários do negócio. Contudo, no caso hipotético descrito, as alterações que ensejaram o prejuízo alegado pelo agricultor resultaram de um fato extraordinário e impossível de ser previsto pelas partes, o que, nos termos da jurisprudência do STJ, autoriza a resolução contratual pela onerosidade excessiva.
d) Na situação hipotética em apreço, as prestações efetuadas antes do ingresso em juízo não podem ser revistas, mesmo comprovada a alteração no quadro econômico, porque o pagamento espontâneo do devedor produziu seus normais efeitos. O mesmo não se aplica, porém, às prestações pagas no curso do processo, visto que, conforme ditame legal, a sentença produzirá efeitos retroativos à data de citação.
e) O instituto da onerosidade excessiva é de aplicação restrita a contratos bilaterais, já que nos unilaterais não se pode falar em desequilíbrio de prestações correspectivas.
7) Nos  contratos  de execução  continuada  ou  diferida,  a  onerosidade  excessiva prevista no art. 478 do Código Civil, altera essencialmente a característica contratual da: 
a) bilateralidade; 
b) comutatividade; 
c) unilaterabilidade; 
d) onerosidade; 
e) gratuidade.
8) João, mediante  contrato  firmado,  prestava  assistência  técnica  de computadores à empresa de Mario. João e Mario, por mútuo consenso, resolveram por fim à relação contratual.
Nessa situação hipotética, considerando o que dispõe a doutrina majoritária sobre a matéria, caracterizou-se a:
a) resolução bilateral do contrato
b) revogação do contrato
c) anulação do contrato
d) inexistência contratual
e) resilição bilateral do contrato
9) Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. Tal disposição trata de
a) resolução por onerosidade excessiva.
b) cláusula resolutiva.
c) extinção do contrato por distrato.
d) exceção de contrato não cumprido.
e) princípio que veda o enriquecimento ilícito.
10) Assinale a alternativa correta sobre direito contratual,
conforme disposiçõesdo Código Civil de 2002
a) Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas ambíguas ou contraditórias, ainda que possível adotar interpretação mais favorável ao aderente.
b) É nula a cláusula que dispõe que o evicto não tem direito à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir.
c) Admite-se, nas doações com encargo, a rescisão contratual com fundamento na existência de vício redibitório.
d) A resolução do contrato por onerosidade excessiva é possível nos contratos de execução imediata ou continuada, retroagindo os efeitos da sentença à data da citação.
e) A proposta de contrato não obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias do caso.
11) Evicção é a perda da coisa em virtude de sentença judicial, que a atribui a outrem por causa jurídica preexistente ao contrato. Encontra sua fundamentação no princípio de garantia, princípio também aplicado à teoria dos vícios redibitórios. Sobre evicção, segundo o Código Civil/2002, é correto afirmar o seguinte: 
a) nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Mas esta garantia não subsiste se a aquisição tenha se realizado em hasta pública.
b) não pode o adquirente demandar pela evicção, mesmo que não soubesse que a coisa era alheia ou litigiosa.
c) as benfeitorias necessárias ou úteis, não abonadas ao que sofreu a evicção, não serão pagas pelo alienante.
d) podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade por evicção.
e) não atendendo o alienante à denunciação da lide, e sendo manifesta a procedência da evicção, não pode o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de recursos.
12) Isac vendeu seu veículo a Juliano, por preço bem inferior ao de mercado, fazendo constar, no contrato de compra e venda, que o bem estava mal conservado e poderia apresentar vícios diversos e graves. Passados quarenta dias da realização do negócio, o veículo parou de funcionar. Juliano ajuizou ação redibitória contra Isac, requerendo a restituição do valor pago, mais perdas e danos. A pretensão de Juliano 
(A) improcede, porque, embora a coisa possa ser enjeitada, em razão de vício redibitório, as perdas e danos apenas seriam devidas se Isac houvesse procedido de má-fé. 
(B) procede, porque a coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. 
(C) improcede, porque firmou contrato comutativo, assumindo o risco de que o bem viesse a apresentar avarias. 
(D) improcede, porque não configurados os elementos definidores do vício redibitório e o comprador assumiu o risco de que o bem viesse a apresentar avarias. 
(E) procede, porque a coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor, mas está prescrita, porque se passaram mais de 30 dias da realização do negócio.
13) Quanto aos vícios redibitórios é correto afirmar que só dão direito:
a) à ação redibitória ou à estimatória, se houver conhecimento do vício pelo alienante.
b) à pretensão indenizatória por perdas e danos, se houver conhecimento do vício pelo alienante.
c) à opção pela ação estimatória, se forem vícios de fácil percepção.
d) à ação redibitória, se forem vícios de fácil percepção.
14) Renato adquiriu imóvel e assinou contrato no âmbito do qual foi excluída, por cláusula expressa, a responsabilidade pela evicção. A cláusula é
a) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, ainda que soubesse do risco da evicção.
b) válida, excluindo, em qualquer caso, o direito de Renato receber quaisquer valores em caso de evicção.
c) nula, porque fere preceito de ordem pública.
d) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu.
e) válida, mas, se Renato restar evicto, terá direito de receber o preço que pagou pelo imóvel mais indenização pelos prejuízos decorrentes da evicção, tais como despesas de contrato e custas judiciais, se não soube do risco da evicção ou se, dele informado, não o assumiu
15) Antônio Augusto, ao se mudar para seu novo apartamento, recém-comprado, adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 
Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor. 
Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. 
Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: 
I) a substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; 
II) indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e 
III) indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV.
Questões:
Restou caracterizado o vício redibitório?
Qual o prazo para reclamação?
16) Luzia, sabendo que seu amigo Pablo queria comprar um carro, mandou uma mensagem através do aplicativo do whatsapp e ofertou ao rapaz um veículo da marca X para venda. Após avaliar o carro, e aceitar o preço, Pablo confirmou, também através de mensagem que compraria o carro, mensagem imediatamente visualizada por Luzia. Pablo combinou de a retirada do bem no dia seguinte. Ocorre que Janaina, ao tomar conhecimento que Luzia iria vender o carro, telefonou para a amiga e ofereceu R$ 2.000,00 a mais do ofertado por Pablo. Analisando o disposto no Código Civil, responsa as seguintes afirmativas:
a) Classifique o contrato firmado entre Luzia e Pablo (0,5 pontos).
Quando aos efeitos _____________________________
Quando a formação _____________________________
Quanto ao momento da execução ____________________________
b)Luzia pode desfazer a venda com Pablo sem qualquer consequência? Justifique sua resposta nos princípios que regem os contratos, em especial no pacta sunt servanda (0,5 pontos).
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17) Em que consiste o dirigismo contratual 
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18) A legislação brasileira preza pela liberdade contratual estabelecendo que essa liberdade deverá estar voltada à solidariedade, à justiça social, à livre iniciativa, ao progresso social, à livre circulação de bens e serviços, à produção de riquezas, aos valores sociais, econômicos e morais. Estamosfalando do princípio: (1 ponto) 
a) do consensualismo 
b) do equilíbrio contratual 
c) da relatividade dos efeitos do negócio jurídico contratual 
d) da função social do contrato 
e) da boa-fé objetiva
19) Vitor, proprietário do pesque e pague Carpa Azul localizado na cidade de Videira, comprou da empresa Arco Iris na cidade de Florianópolis, 1.000 filhotes de uma determinada espécie de peixe, assumindo o risco da perda de alguns peixes por ocasião do transporte. Ocorre que, quando se aproximava da cidade de Videira, o motorista ao forçar uma ultrapassagem, bateu o caminhão contra um barranco, fato que ocasionou a morte de todos os peixes. Vitor havia pago 50% do valor do produto de forma adiantada. Diante do ocorrido, Vitor entrou em contato com a empresa Arco Iris e pediu a devolução do valor pago. O proprietário da empresa negou-se a devolver o valor alegando Vitor assumiu o risco da perda dos peixes. Razão assiste ao proprietário da empresa? Responda de forma justificada
20) Assinale a alternativa correta(1 ponto):
A) três princípios básicos continuam sendo o alicerce da Teoria Geral dos Contratos: Princípio da autonomia dos contratos; Princípio da relatividade das convenções e princípio da força vinculante dos contratos.
B) O CDC, reconhecendo o princípio da força vinculante do contrato, nega a possibilidade de o Juiz, a pedido da parte, modificar cláusulas contratuais através de ação revisional. 
C) O Código Civil admite a resolução contratual por onerosidade excessiva. 
D) O instrumento, a manifestação da vontade, a existência de partes e o objeto são requisitos de existência do contrato.
21) É INCORRETA a seguinte assertiva sobre a classificação dos contratos:
a) Solene aquele para cuja formação não basta o acordo das partes, exigindo-se a observância de certas formalidades, em razão das quais o contrato se diz, também, formal.
b) Consensual aquele que se forma exclusivamente pelo acordo de vontade.
c) Real o contrato para cuja perfeição a lei exige a tradição efetiva do objeto.
d) Comutativo o contrato em que a prestação de uma das partes não é precisamente conhecida e suscetível de estimativa prévia, inexistindo equivalência com a da outra parte.
e) Coletivo o contrato quando, na sua perfeição, a declaração volitiva provém de um agrupamento de indivíduos, organicamente considerado. 
22) Como a empreitada é contrato bilateral, consensual, comutativo, oneroso e não solene, pode-se afirmar que,
a) mesmo sendo cumutativo, os contratantes nem mesmo subjetivamente, creem na equivalência das prestações.
b) por ser oneroso, tem caráter personalíssimo.
c) não sendo solene pode ser ultimado por mero acordo verbal das partes.
sendo consensual, não é negócio que se aperfeiçoa pela mera junção dos consentimentos.
d) ainda que bilateral, não envolve prestação de ambas as partes podendo prescindir de tal providência.
23) A promete a B que C irá prestar-lhe serviço, e B, com base nesse compromisso, celebra contrato. Marque a opção que corresponde ao caso:  
a) Promessa de fato de terceiro. 
b) Estipulação em favor de terceiro.  
c) Contrato com pessoa a declarar.  
d) Cessão da posição contratual.   
24) Eloá procurou o renomado Estúdio Max para tratamento de restauração dos fios do cabelo, que entendia muito danificados pelo uso de químicas capilares. A proposta do profissional empregado do estabelecimento foi a aplicação de determinado produto que acabara de chegar ao mercado, da marca mundialmente conhecida Ops, que promovia uma amostragem inaugural do produto em questão no próprio Estúdio Max. Eloá ficou satisfeita com o resultado da aplicação pelo profissional no estabelecimento, mas, nos dias que se seguiram, observou a queda e a quebra de muitos fios de cabelo, o que foi aumentando progressivamente. Retornando ao Estúdio, o funcionário que a havia atendido informou-lhe que poderia ter ocorrido reação química com outro produto utilizado por Eloá anteriormente ao tratamento, levando aos efeitos descritos pela consumidora, embora o produto da marca Ops não apontasse contraindicações. Eloá procurou você como advogado(a), narrando essa situação. Neste caso, assinale a opção que apresenta sua orientação. 
a) Há evidente fato do serviço executado pelo profissional, cabendo ao Estúdio Max e ao fabricante do produto da marca Ops, em responsabilidade solidária, responderem pelos danos suportados pela consumidora. 
b)Há evidente fato do produto; por esse motivo, a ação judicial poderá ser proposta apenas em face da fabricante do produto da marca Ops, não havendo responsabilidade solidária do comerciante Estúdio Max. 
c) Há evidente fato do serviço, o que vincula a responsabilidade civil subjetiva exclusiva do profissional que sugeriu e aplicou o produto, com base na teoria do risco da atividade, excluindo-se a responsabilidade do Estúdio Max. 
d) Há evidente vício do produto, sendo a responsabilidade objetiva decorrente do acidente de consumo atribuída ao fabricante do produto da marca Ops e, em caráter subsidiário, ao Estúdio Max e ao profissional , e não do profissional que aplicou o produto.
25) Osvaldo adquiriu um veículo zero quilômetro e, ao chegar a casa, verificou que, no painel do veículo, foi acionada a indicação de problema no nível de óleo. Ao abrir o capô, constatou sujeira de óleo em toda a área. Osvaldo voltou imediatamente à concessionária, que realizou uma rigorosa avaliação do veículo e constatou que havia uma rachadura na estrutura do motor, que, por isso, deveria ser trocado. Oswaldo solicitou um novo veículo, aduzindo que optou pela aquisição de um zero quilômetro por buscar um carro que tivesse toda a sua estrutura “de fábrica”. A concessionária se negou a efetuar a troca ou devolver o dinheiro, alegando que isso não descaracterizaria o veículo como novo e que o custo financeiro de faturamento e outras medidas administrativas eram altas, não justificando, por aquele motivo, o desfazimento do negócio. No mesmo dia, Osvaldo procura você, como advogado, para orientá-lo. Assinale a opção que apresenta a orientação dada. 
a) Cuida-se de vício do produto, e a concessionária dispõe de até trinta dias para providenciar o reparo, fase que, ordinariamente, deve preceder o direito do consumidor de pleitear a troca do veículo. 
b) Trata-se de fato do produto, e o consumidor sempre pode exigir a imediata restituição da quantia paga, sem prejuízo de pleitear perdas e danos em juízo. 
c) Há evidente vício do produto, sendo subsidiária a responsabilidade da concessionária, devendo o consumidor ajuizar a ação de indenização por danos materiais em face do fabricante.
d) Trata-se de fato do produto, e o consumidor não tem interesse de agir, pois está no curso do prazo para o fornecedor sanar o defeito.
26) Assinale V para verdadeiro e F para Falso
a) O contrato de doação Manual é um contrato não-solene, de natureza real pois só se opera com a tradição.
b) O contrato de doação, em regra, é um contrato solene ou formal, gratuito e unilateral. A legislação traz diversos tipos de doação, considerando nula a doação inoficiosa no que se refere ao montante doado que ultrapasse aquele que o testador poderia dispor.
c)O contrato de comodato é essencialmente gratuito, enquanto o mútuo tem, na compreensão moderna, em regra, caráter oneroso.
d) O contrato de prestação de serviços é um contrato Bilateral, oneroso, consensual, não solene, com duração máxima 4 anos.
e) O contrato de empreitada é classificado como bilateral, oneroso, comutativo, real e não solene;
27) A respeito da disciplina dos contratos, segundo o Código Civil, assinale a opção CORRETA. 
a) Se resolverem estipular contrato atípico, as partes deverão redigir as cláusulas contratuais de comum acordo e não estarão obrigadas a observar as normas gerais fixadas pelo Código.
b) O alienante responde pela evicção nos contratos onerosos, mas essa garantia não subsiste caso a aquisição tenha sido realizada em hasta pública.
c) O contrato preliminar deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado, mesmo quanto à forma.
d) Adisciplina dos vícios redibitórios é aplicável às doações onerosas, de forma que poderá ser enjeitada a coisa recebida em doação em razão de vícios ou defeitos ocultos que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.
28) Analise as seguintes afirmativas sobre a teoria da imprevisão:
I – Em regra, é possível a aplicação da teoria da imprevisão em contrato aleatórios.
II – Na hipótese de revisão de contrato, por aplicação da teoria da imprevisão, seus efeitos serão ex tunc.
III – Não tem previsão normativa, tratando-se de uma construção doutrinária e jurisprudencial. 
IV – Para a aplicação da teoria da imprevisão são necessários, em regra, alguns requisitos, entre eles: a vigência de um contato comutativo de execução continuada; onerosidade excessiva para um dos contratantes e benefício exagerado para o outros; imprevisibilidade e extraordinariedade da modificação.
Estão corretas:
a) Apenas as afirmativas I e IV
b) Apenas as afirmativas II, III e IV
c) Apenas as afirmativas II e III
d) Apenas a afirmativa IV
e) Todas as afirmativas estão incorretas
29) "A" comprou de "B" uma casa, por escritura pública, pelo preço de R$ 200.000,00,
pagando R$ 20.000,00 de sinal. "A" obrigou-se a pagar o restante do preço, ou seja, R$
180.000,00, com financiamento da Caixa Econômica Estadual, a ser obtido no prazo de três
meses. Acontece que, após ter sido pago o sinal, referida Caixa fechou sua Carteira de
Financiamento, pelo período de um ano, o que impossibilitou o comprador "A" de completar
o pagamento do preço. Esse fato, em si:
a) acarreta a extinção do contrato por resolução.
b)acarreta a extinção do contrato por resilição unilateral.
c) acarreta a extinção do contrato por rescisão unilateral.
d) não acarreta a extinção do contrato.
30) Assinale a alternativa correta:
a) a proposta é, em toda e qualquer situação, obrigatória, na medida em que constitui a
exteriorização da vontade de contratar;
b)a oferta ao público equivale sempre à proposta, sendo obrigatória ao proponente
independentemente de qualquer requisito ou forma;
c) existe hipótese em que, mesmo não havendo aceitação expressa, considera-se formado
o contrato, desde que a recusa não chegue a tempo;
d) é possível a celebração de contrato por telefone. Como tal contrato é celebrado entre
ausentes, sua formação obedece às mesmas regras do contrato epistolar.
31) A resilição:
a) corresponde a qualquer forma de término da relação contratual.
b) quando bilateral, é chamada de distrato.
c) tem o mesmo significado que resolução do contrato.
d) independe da vontade dos contratantes.
32) José venda a Maria um imóvel urbano no valor do R$ 200.000,00. Os contratantes fazem apenas um “contrato de gaveta”. Seis meses depois, aproveitando que o contrato não foi feito através de escritura pública tampouco registrado, José vende novamente o imóvel à Francisco, desta feita o negócio jurídico é feito através de escritura pública e devidamente registrado. Quem terá direito ao imóvel? Explique:

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