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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL LUMA SIQUEIRA MARIA HELENA ALVES RANÁVALO LEAL ENSAIO DE GRANULOMETRIA DE SOLO RECIFE – PE 2020 ENSAIO DE GRANULOMETRIA DE SOLO OBJETIVO: _ O ensaio granulométrico tem por finalidade caracterizar os agregados, de um determinado solo, quanto ao tamanho e distribuição de suas partículas, seguindo os preceitos, nesse caso, da NBR 7181. APARELHAGEM: _ · Almofariz · Pistilo · Bandejas · Cápsulas · Estufa de 105ºC a 110ºC em temperatura constante · Pinças · Placa de Vidro Esmerilhada · Espátulas · Trincha · Pissetas · Balança com resolução de 0,01g · Peneiras para peneiramento fino (0,075mm; 0,15mm; 0,25mm; 0,30mm; 0,60mm; 1,18mm) e grosso (4,75mm; 9,52mm; 19,05mm) · Peneirador PROCEDIMENTO: _ Antes de dar início a análise granulométrica, o solo precisa passar por uma preparação. Essa preparação, regulamentada pela NBR 6457, determina que deve-se retirar do solo uma pequena amostra e leva-la ao laboratório, colocando-a para descansar até que atinja um nível de umidade próximo ao da umidade higroscópica, que trata-se da umidade residual do solo quando seco em um determinado ambiente. Após essa secagem prévia, inicia-se o processo de destorroamento em que o solo é posto dentro do almofariz e socado com o pistilo. Em seguida, põe-se o solo destorroado numa bandeja e dividi-o em quatro partes (Quarteamento). Posteriormente, é preciso identificar a quantidade de amostra necessária para realizar a análise e então pega-se ¼ da amostra de solo, ou seja, uma das partes separadas no processo de quarteamento e faz-se o peneiramento na peneira de 5mm. Nota-se que a maior parte do solo não ficou retida na peneira o que implica dizer que, de acordo com a NBR 6457, deve ser utilizada para análise uma amostra de 1kg do solo em questão. Separada a quantidade de solo necessária, inicia-se de fato a análise granulométrica, começando pelo peneiramento da amostra de 1kg do solo numa peneira de 2mm. O material retido nessa peneira deve ser lavado cuidadosamente e de maneira homogênea para que sejam retiradas eventuais partículas de solo fino que tenham ficado sobre ele. Em seguida, coloca-se o solo retido numa cápsula, pré-pesada, pesa-se o conjunto na balança e coloca-o na estufa por cerca de 12h. Esse material corresponderá a parte de Solo Grosso da amostra. Da fração de solo que não ficou retida na peneira de 2mm, deve-se separar três amostras de 100g, para realizar o ensaio da umidade higroscópica, e uma amostra de 120g que funcionará como o Mh, de acordo com a fórmula da norma. O restante desse material deve ser peneirado na peneira de 0,075mm e o que ficar retido na mesma corresponderá ao Solo Fino da amostra que deverá ser lavado e pesado, assim como fez-se com a amostra de solo grosso, até ser colocado na estufa, juntamente com as 3 amostras de 100g do solo. Depois de retirar o solo fino da estufa, coloca-o no peneirador. A norma não regula um tempo e uma frequência específica para o peneirador, então pode-se adotar um tempo e uma frequência qualquer desde que ambas atendam às necessidades do ensaio. Nesse caso em questão, adotou-se uma frequência de 10hz para o tempo de 1 minuto. Terminado esse processo, pesa-se a quantidade de solo que ficou retida em cada peneira do peneirador e esses valores são aplicados na formula. O mesmo procedimento é feito com o Solo Grosso, só que agora com um peneirador que possui peneiras com malhas mais grossas. RESULTADO: _ Após todos os processos de peneiramento obtêm-se então as frações granulométricas do solo analisado que, nesse caso, foram: SOLO % 3,25 7,18 19,76 8,01 37,13 14,08 1,99 FINO PENEIRA (mm) FUNDO FINO 0,075 0,15 0,25 0,30 0,60 1,18 SOLO % 4,37 2,28 1,31 0,64 GROSSO PENEIRA (mm) FUNDO GROSSO 4,75 9,52 19,05 Nota-se, portanto, que a maior parte do solo ficou retida na peneira de 0,30 mm, bem como, que a maior fração da amostra de solo analisada corresponde a solo fino. A partir daí, podem ser feitas alguns deduções a respeito do solo em questão, tais como: por se tratar de um Solo Fino, ele apresenta uma certa tendência a ter problemas com deformação; são pouco permeáveis e bem coesivos. Tendo essas informações em mãos, um engenheiro é capaz de determinar se o solo está apto a atender as necessidades de uma determinada obra ou, em caso contrário, quais procedimento devem ser feitos para torna-lo apto.
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