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TESTE DE CONHECIMENTO 5

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1.
		Com relação a publicidade nos contratos de relação de consumo, é correto afirmar que:
	
	
	
	b) As normas do CDC visam proteger o consumidor da publicidade enganosa, mas não das abusivas.
	
	
	d) Não se aplica a inversão do ônus da prova no que se refere a publicidade.
	
	
	a) A publicidade é uma consequência da sociedade massificada que objetiva formar a opinião pública, ou seja, aproximar o consumidor do fornecedor
	
	
	c) A publicidade não gera vinculação contratual.
	
	
	e) Não existe diferença entre publicidade e propaganda.
	
Explicação:
O princípio da vinculação contratual da publicidade está presente nos artigos 30 e 35 do Código de Defesa do Consumidor: Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(Exame da Ordem - 2012) Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro.
 
Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	.
	
	
	d) A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada.
	
	
	c) Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
	
	a) A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ou segurança.
	
	
	b) A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
Explicação:
Segundo o CDC quando a propaganda apresentar um produto ou serviço é preciso que as informações estejam corretas, claras, precisas e em língua portuguesa. Alguns outros dados também devem ser apresentados, como: as características, preço e eventuais riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. O Código ainda determina que toda publicidade deve ser imediatamente identificada como tal pelo consumidor. Além de proibir toda publicidade enganosa ou abusiva.
 
Publicidade enganosa é aquela inteira ou parcialmente falsa. Capaz de induzir o consumidor em erro. Também a que, por omissão, deixar de informar algum dado essencial do produto ou serviço.
 
De acordo com o artigo 37, é proibida toda publicidade enganosa ou abusiva:
"§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
	
	
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	determina a utilização compulsória de arbitragem.
	
	
	estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
	
	
	transfere responsabilidades a terceiros.
	
	
	estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
	
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
Porém, é certo que é direito do fornecedor proteger o crédito no mercado, portanto, a simples inclusão não é abusiva.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem de forma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações ligadas a parte cardíaca. Diante do caso concreto pode-se afirmar:
	
	
	
	nessa situação o Código de Defesa do Consumidor somente será observado se causar algum dano efetivo para o consumidor.
	
	
	não havia necessidade da retirada do remédio do mercado porque é um produto que, por si só, apresenta um risco inerente.
	
	
	a decisão do laboratório não possui qualquer relação com o Código de Defesa do Consumidor já que possui uma legislação específica tratando de forma exclusiva sobre remédios.
	
	
	o fornecedor pode e deve retirar o medicamento do mercado respeitando o direito básico do consumidor de proteção à vida, saúde e segurança, conforme determinação do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Acerca da disciplina jurídica da proteção contratual do consumidor, assinale a opção correta.
	
	
	
	Reputam-se nulas de pleno direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que infrinjam normas ambientais ou possibilitem a violação dessas normas
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	
	A lei limita a 10% do valor da prestação as multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo, no caso de fornecimento de produtos que envolva concessão de financiamento ao consumidor.
	
	
	A lei confere ao consumidor a possibilidade de desistir do contrato, no prazo máximo de quinze dias a contar do recebimento do produto, no caso de contratação de fornecimento de produtos ocorrida fora do estabelecimento empresarial.
	
	
	A garantia contratual exclui a garantia legal, desde que conferida mediante termo escrito que discipline, de maneira adequada, a constituição daquela garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar para o seu exercício.
	
Explicação:
GABARITO: B, consoante art. 51, XIV, do CDC. Trata-se de cláusula abusiva, logo nula de pleno direito. 
A assertiva A está incorreta, pois o prazo para exercício do direito de arrependimento imotivado, e consequente devolução dos produtos adquiridos à distância, é de 7 (sete) dias, nos termos do art. 49 do CDC.
A assertiva C está incorreta, pois a garantia contratual é complementar à legal, de acordo com os arts. 50 c/c 24 do CDC.
A assertiva D está incorreta, uma vez que o valor admitido pelo CDC para cobrança de multa é de 2% do valor da prestação, nos termos do art. 52, § 1º, CDC. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Academia de ginástica veicula anúncio assinalando que os seus alunos, quando viajam ao exterior, podem se utilizar de rede mundial credenciada, presente em 60 países e 230 cidades, sem custo adicional. Um ano após continuamente fazer tal divulgação, vários alunos reclamam que, em quase todos os países, é exigida tarifa de uso da unidade conveniada. A academia responde que a referência ao ¿sem custo adicional¿ refere-se à inexistência de acréscimo cobrado por ela, e não de eventual cobrança, no exterior, de terceiro. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta:
	
	
	
	Nenhuma alternativa acima.
	
	
	A loja faz publicidade enganosa, que se configura, basicamente, pela falsidade, total ou parcial, da informação veiculada
	
	
	A loja veicula publicidade enganosa, que se caracteriza como a que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa a sua saúde ousegurança.
	
	
	Não há irregularidade, e as informações complementares podem ser facilmente buscadas na recepção ou com as atendentes, sendo inviável que o ordenamento exija que detalhes sejam prestados, todos, no anúncio.
	
	
	A loja promove publicidade abusiva, pois anuncia informação parcialmente falsa, a respeito do preço e qualidade do serviço.
	
Explicação:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
        § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		(OAB - FGV  2011.1) Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: São direitos básicos do consumidor:
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	a) Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes.
	
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	
	
	d) Exige a imprevisibilidade do fato superveniente.
	
	
	c) Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus.
	
	
	b) Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor.
	
Explicação:
Item C.
Explicação: Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I ¿ a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II ¿ a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III ¿ a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentam;
IV  a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V  a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI  a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII  o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII  a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
A questão - Numa tradução livre rebus sic stantibus significa "retornar as coisas como eram antes", tal cláusula é empregada para designar a Teoria da Imprevisão, uma exceção ao princípio do pacta sunt servanda.
Segundo tal teoria a ocorrência de fato imprevisto e imprevisível posterior à celebração do contrato diferido ou de cumprimento sucessivo possibilita alteração , sempre que as circunstâncias que envolveram a sua formação não forem as mesmas no momento da execução da obrigação contratual, de modo a prejudicar uma parte em benefício da outra.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A respeito da publicidade enganosa ou abusiva, aponte a opção correta:
	
	
	
	É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário que apresente texto discriminatório.
	
	
	Descrever que determinada água mineral é diet é considerado publicidade enganosa.
	
	
	O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem denunciou a propaganda
	
	
	É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza que apresente informações incorretas a respeito do produto.
	
	
	A publicidade pode ser abusiva por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.
	
Explicação:
Item c - Descrever que determinada água mineral é diet é considerado publicidade enganosa.
Explicação: Enquanto a publicidade enganosa é aquela inverídica e que visa levar o consumidor a erro, a publicidade abusiva é aquela que encontra fundamento no art. 37, §2º, do CDC, e que viola diretamente outros valores da sociedade, como a moral e os costumes.

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