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PROJETO DE CENOGRAFIA E EVENTOS

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27/04/2020 Ead.br
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PROJETO DE CENOGRAFIA E EVENTOSPROJETO DE CENOGRAFIA E EVENTOS
CENOGRAFIA E AMBIENTAÇÃOCENOGRAFIA E AMBIENTAÇÃO
Autor: Me. Laura Carolina Oliveira Nobrega
R e v i s o r : A n a C a r o l i n a Pe r e i ra d e S o u z a
I N I C I A R
27/04/2020 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/27
introdução
Introdução
Ao longo desta unidade, estudaremos o conceito de cenogra�a, o papel do cenógrafo
dentro da composição da representação artística, além de toda a interação dos
elementos cênicos com o espectador. Sendo assim, a partir do estudo deste conteúdo,
será possível veri�car que a cenogra�a é uma tarefa que vai além da mera decoração
do palco, da cena, do conserto musical ou do des�le. A cenogra�a, além do texto ou do
roteiro, serve para contar a história que se quer passar ao seu público, por meio de
diferentes elementos que a compõem, como a decoração, o mobiliário, as vestimentas,
a iluminação e a maquiagem, ou seja, é por meio da cenogra�a que será possível dar
uma identidade visual ao espetáculo artístico.
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Cenogra�a é um termo muito utilizado em áreas como teatro, cinema, televisão e até
mesmo em eventos. Mas você sabe o que signi�ca? Saiba que cenogra�a não é
sinônimo de cenário. Ela diz respeito a todo o conjunto necessário para que a história
seja narrada. Abordaremos, aqui, o conceito de cenogra�a, quais são suas diferenças
em relação ao design de interiores e arquitetura e quais são os elementos dentro da
cenogra�a.
O que é Cenografia?
Um cenógrafo tem o ofício de criar a imagem e a identidade visual de um espaço
teatral ou cênico. Antes de qualquer coisa, é necessário trazer o conceito de
cenogra�a. Segundo o dicionário Michaelis (2019), cenogra�a é a “arte e técnica de
desenhar ou pintar segundo as regras de perspectiva” ou ainda a “arte e técnica de
conceber e realizar espaços cênicos”.
Segundo Urssi (2006), o conceito de cenogra�a, vocábulo que vem do grego
skenographia e do latim scenographia, é toda metodologia de concepção e constituição
do evento estético-espacial e da imagem cênica.
Cenogra�a: Conceito InicialCenogra�a: Conceito Inicial
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Portanto, veri�ca-se que o conceito de cenogra�a é mais abrangente do que a mera
decoração do espaço cênico, pois envolve muito mais que isso. O projeto de cenogra�a
está intimamente relacionado à escolha do espaço em que se dará a manifestação
artística, seja um espaço arti�cial seja natural. Além disso, está relacionado à
participação do espectador, à indumentária utilizada pelos atores e ao instrumental
cênico, ou seja, aos utensílios cênicos.
A cenogra�a trata-se de todo o composto necessário para a criação da identidade
cênica, é o conjunto visual (arquitetônico e decorativo) que contribuirá para a
narrativa da história a ser contada.
Segundo Cohen (2007, p. 19) há dois conceitos de cenogra�a:
● Cenogra�a: é a atividade realizada para áreas relacionadas a expressões
artísticas, e é a que será objeto deste texto.
● Cenogra�a aplicada: é a atividade realizada para atender às necessidades
comerciais de uma determinada pessoa, a �m de angariar clientes.
Contudo, não deve se confundir os conceitos de cenogra�a com o de cenário, pois,
segundo Garcia apud Cohen (2007, p. 2), “cenogra�a é o tratamento do espaço cênico.
O cenário é o que coloca neste espaço. Assim, não há espetáculo teatral sem
cenogra�a, mas pode haver sem cenário”. Ou seja, cenário faz parte da cenogra�a, a
qual é dispensável para a ocorrência da expressão, mas a cenogra�a é imprescindível.
Design de Interiores e a Cenografia
No Brasil, é possível veri�car que há uma discussão se alguma criação se trata de
cenogra�a, decoração, instalação, arquitetura ou qualquer outra nomenclatura,
trazendo à baila diversos campos de atuação do cenógrafo.
Segundo Cohen (2007, p. 7), “a cenogra�a, por seu caráter efêmero e provisório,
parece ser o termo encontrado para explicar algo que não será tão de�nitivo como se
pressupõe a arquitetura”. Entretanto, erroneamente emprega-se o nome cenogra�a
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para de�nir, distinguir ou enaltecer o que, na realidade, é trabalho de design de
interiores, de decoração ou de arquitetura de interiores.
Ainda de acordo com Cohen (2007, p. 7-8), essa confusão entre os propósitos da
cenogra�a e da decoração ocorre pelos fatores destacados a seguir:
1. Na cultura brasileira, até muito recentemente descrevia a cenogra�a com
base na expressão francesa “décorateur”, que nada mais é do que decorador
no idioma francês;
2. Resultado do próprio mercado de trabalho, o qual admite que o
pro�ssional de cenogra�a �que transitando de uma linguagem a outra, como
por exemplo, cenógrafo que atua tanto no teatro como na televisão.
Em contrapartida, em outros países, nos quais a especialização de cada segmento se
destaca, �ca mais difícil a transição de uma área para outra, como ocorre no Brasil.
Além disso, nesses países, utiliza-se um melhor emprego da nomenclatura, a �m de
diferenciar as áreas pro�ssionais de atuação de cada pro�ssional.
A �m de exempli�car essa situação, vamos nos valer dos conceitos de Howard apud
Cohen (2007) que deixa explícita a distinção entre o designer de teatro, que é aquele
que apenas dispõe de um serviço dado a determinado espetáculo, criando a
cenogra�a, ao passo que o cenógrafo participa efetivamente da construção e das
etapas decisivas sobre o espetáculo juntamente com o diretor e com o produtor.
Elementos Cenográficos
Sendo assim, Serroni (2013, p. 25) nos explica que “cenogra�a não é apenas um
desenho de cena, não é só projetar e executar cenários”. Diante disso, é possível
perceber que cenogra�a é uma arte muito mais abrangente que a mera construção de
cenários.
Ademais, na cenogra�a, são usados diversos elementos que servem para solver as
necessidades apresentadas no decorrer do espetáculo, como: cores, luzes, formas,
aparatos, indumentárias, linhas e volumes.
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Portanto, os elementos cenográ�cos servem para contar a história narrada, assim
como quem são e qual é a história dos personagens, ou seja, funcionam como
transmissores de sentimentos e estados psicológicos ao público-alvo do espetáculo
artístico.
Existem três elementos cenográ�cos que integram o espaço teatral, conforme explica
Pavis apud Cohen (2007, p. 19):
A Cena (skene)
O Palco (orchestra)
A Platéia (thetaron)
É importante destacar que tudo que agrega valor grá�co ao espetáculo faz parte da
cenogra�a, desde os grandes efeitos especiais dos �lmes hollywoodianos, até a
simplicidade de uma peça teatral que traz em seu contexto um monólogo.
Nesse contexto, corroborando com o que já foi demonstrado, Serroni (2013, p. 28) nos
explica que o “valor da cenogra�a não está certamente na quantidade de efeitos ou de
elementos no palco. Num palco vazio, com apenas três cadeiras, podemos ter uma
cenogra�a monumental”. Em outras palavras, não importa se a cenogra�a é simples ou
rebuscada, o que importa é a linguagem artística e o conceito a ser passado.
Ou seja, cenogra�a vai além da decoração e dos efeitos luminosos e sonoros que
trazem riqueza ao espetáculo artístico, porque cenogra�a pode ser simples e com
poucos recursos e, mesmo assim, imprimir riqueza ao espetáculo por inteiro. Isso
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porque a cenogra�a serve para auxiliar a imagem,a história e a re�exão que se quer
contar à plateia.
Por �m, conclui-se que o conceito de cenogra�a é a expressão grá�ca e visual de um
determinado espetáculo artístico, seja teatro, musical, cinema, televisão ou outros,
sendo considerado como arte o ofício de projetar, conceber e conduzir espetáculos.
praticarVamos Praticar
Entre publicações estrangeiras e nacionais, registros e depoimentos coletados de cenógrafos
brasileiros e estrangeiros, existem mais de uma centena de de�nições para responder “O que
é Cenogra�a?”. Tantas que permitiria escrever um livro comentado a partir delas. A�nal, qual
a necessidade de criarmos tantos conceitos para de�nir Cenogra�a? Por que não sabemos
explicar com clareza o que fazemos? Por que não há clareza sobre o papel do cenógrafo? Por
que as de�nições existentes não são su�cientes, não exprimem verdadeiramente o que é a
cenogra�a hoje? Ou por que se trata de uma percepção artística, e cada artista a vê através
de sua própria subjetividade?
COHEN, M. A. Cenogra�a brasileira no século XXI: diálogos possíveis entre a prática e o
ensino. 2007. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
Considerando o excerto e com o conceito de cenogra�a, analise as a�rmativas a seguir.
I. A cenogra�a é a decoração do espaço reservado para a realização do espetáculo artístico, a
�m de que transmita toda a sua beleza ao público.
II. O trabalho de cenogra�a vai desde a compreensão do texto, da escolha do espaço, das
indumentárias usadas, da decoração ornada e da fala transmitida ao espectador.
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III. Há dois tipos de cenogra�a: a que é voltada a expressões artísticas e a que é voltada a
atender as necessidades comerciais de empresas e consumidores.
IV. Cenário e cenogra�a são sinônimos e podem ser aplicados para o mesmo conceito.
Está correto o que se a�rma em:
a) II, apenas.
b) III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) II e III, apenas.
e) III e IV, apenas.
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A �gura mais importante da cenogra�a, não é o ator, como muitos podem a�rmar, mas,
sim, o cenógrafo em si. O grande artista executor do labor de transformar diversos
elementos em cenogra�a é o que chamamos de cenógrafo. O cenógrafo é o
pro�ssional que (COHEN, 2007, p. 6-7):
Formula o conceito artístico da cenogra�a, pesquisando a obra artística, seu
contexto histórico, per�l das personagens, autor e conteúdo, possibilitando a
compreensão do texto; responsável por dar corpo às palavras no espaço e no
tempo e criar ambientes e atmosferas que valorizam e enfatizam a
concepção cênica; elabora projeto cenográ�co a partir de estudos
preliminares do espaço cênico; da viabilidade na utilização de materiais e de
ajustes com equipes (artística, técnica e de produção) que acompanham sua
concretização, coordenando e supervisionando equipes de cenotécnica,
produção cenográ�ca e outras equipes envolvidas na montagem da
cenogra�a; elaboram projeto cenográ�co para adaptar cenogra�a a novos
lugares e espaços.
Por isso, esse pro�ssional é a �gura que será responsável por criar, juntamente com o
diretor, o produtor e toda sua equipe, todos os elementos visuais, sonoros, luminosos e
outros, necessários para a narrativa da história. Sendo assim, o cenógrafo tem um
O Trabalho do CenógrafoO Trabalho do Cenógrafo
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papel essencial, pois ajudará a contar uma narrativa, por meio do visual. Muitas vezes,
o cenógrafo terá que adaptar ambientes e criar novos espaços, sendo a �gura central
dentro de um projeto cenográ�co.
Portanto, o trabalho do cenógrafo não está restrito apenas a espetáculos de teatros,
mas, sim, a diversas representações artísticas em diversos nichos: ópera, cinema,
televisão, concertos musicais, carnaval, exposição de museu, eventos de diversas
naturezas, parques temáticos e outros.
A responsabilidade do cenógrafo dentro da representação artística é enorme, pois,
conforme preleciona Cohen (2007, p. 10), esse pro�ssional, juntamente com o diretor
e produtor, é responsável “pela elaboração da atmosfera ou da unidade cênica”, pois
trata de todo o cenário como uma estrutura única, dando sentido ao todo da obra, ou
seja, dando um novo sentido ao espetáculo e à história.
Fazem parte das atividades do cenógrafo:
decupagem do roteiro;
pesquisas sobre cultura, história em geral;
estudo de colorimetria;
busca de locações;
desenvolvimento de esboços;
desenhos tridimensionais;
desenvolvimento de projeto executivo;
acompanhamento do trabalho de construção;
decoração do ambiente cenográfico.
Além disso, o cenógrafo precisa saber desenhar, não só desenhos livres, mas também
técnicos, bem como entender sobre os diversos acontecimentos históricos, de arte e
movimentos artísticos, ter grande conhecimento em arquitetura e até de engenharia
civil, dominar elementos visuais e pesquisar sempre sobre semiótica. Obviamente que
tais aspectos irão se diferenciar, tudo depende do texto a ser interpretado. Dessa
forma, o pro�ssional também irá interatuar com pro�ssionais dessas áreas, por isso, é
necessário ter conhecimentos básicos para realizar um projeto executivo que atenda à
ideia do texto.
É notório que o papel do cenógrafo vai muito além do que a mera decoração do local
em que ocorrerá o espetáculo; é preciso ter uma ideia visual de como será o
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desempenho dos atores.
praticarVamos Praticar
Na contemporaneidade, as fronteiras entre as mais diversas áreas do teatro estão se
desfazendo. O espaço, a luz, a direção e a dramaturgia estão se interligando. Tais divisões
estão se tornando, cada vez mais colaborativa, e o cenógrafo acaba assumindo essas novas
responsabilidades. O papel do cenógrafo, atualmente, é muito mais do que um decorador ou
do que a pessoa que trabalha apenas com a linguagem visual do espetáculo, pois é necessário
que seja um pro�ssional multidisciplinar e que tenha a�nidade com áreas técnicas e
artísticas, pois será responsável por conceber processos técnicos e de criação.
saiba mais
Saiba mais
Você alguma vez já ouviu falar de Gringo Cardia?
Waldimir Cardia Junior, conhecido como gringo, é
um dos cenógrafos brasileiros ainda in�uentes no
mercado atual. Ele já trabalhou em diversos
projetos artísticos nacionais e internacionais. No
Brasil  e no exterior, já recebeu diversos prêmios
por seu trabalho como cenógrafo. Para conhecer
mais detalhes do trabalho desse pro�ssional,
acesse o site o�cial, indicado a seguir:
ACESSAR
https://gringocardia.com.br/
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COHEN, M. A. Cenogra�a brasileira no século XXI: diálogos possíveis entre a prática e o
ensino. 2007. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
De acordo com o contexto apresentado, assinale a alternativa que indica uma atividade que
não é exercida pelo coreógrafo.
a) Treinar atores.
b) Desenhar um espaço.
c) Copiar informações de roteiros.
d) Dirigir as cenas.
e) Instalar a iluminação.
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A cenogra�a é uma maneira de expressão artística, que é composta de arte e técnica, a
�m de criar um espaço e um visual que dialogam com o espaço cênico em sua
totalidade.
O espaço cênico não é necessariamente o teatro. No teatro de rua, por exemplo, o
espaço cênico se dá no espaço público: praças, ruas, parques, etc. O teatro medieval,
por exemplo, ocorria dentro de igrejase nas ruas. Outro ponto que é importante
destacar é o de que o público também faz parte do espaço cênico. Falaremos sobre o
instrumental cênico e re�etiremos sobre a importância da cenogra�a dentro de um
espetáculo.
A Importância da Cenografia na
Composição do Espetáculo
Cenogra�a é uma maneira de expressão artística, que é composta de arte e técnica, a
�m de criar um espaço e um visual que dialoguem com o espaço cênico em sua
totalidade. Sendo assim, é importante destacar que o público também faz parte do
espaço cênico.
O Espaço CênicoO Espaço Cênico
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Todo esse espaço cênico faz parte do que foi conceituado por Pavis citado por Cohen
(2007, p. 27) de acontecimento teatral, que é “a representação teatral, não apenas no
�ccional, mas em sua realidade de prática artística que dá origem a uma troca entre
ator e espectador”.
O trabalho de cenogra�a é a junção de elementos materiais e imateriais que,
combinados, criam um diálogo, uma comunicação com todos os espectadores, mas
sem perder a individualidade da narração.
A composição de todos os elementos visuais, sonoros e luminosos faz parte do
trabalho do cenógrafo, que é responsável por criar o acontecimento teatral, bem como
pela contação das histórias, que levam os seus espectadores a viajar no tempo e no
espaço.
De acordo com Cohen (2007, p. 34), “o mundo representado pelo Teatro tornou-se
realidade imaginada, carregada de simbolismos, contemplada pela abstração”. Por isso,
é possível perceber que o acontecimento teatral criado pela cenogra�a representa ou
o mundo atual em que vivemos ou o mundo imaginário que permite ao público que
realize uma viagem pela imaginação do objeto do espetáculo artístico.
A cenogra�a serve para transmitir, também, toda a linguagem artística que o
espetáculo deseja transmitir ao público. Por meio de expressão de emoções,
pensamentos e re�exões, permite-se que a audiência receba essas informações e a
interprete, não de uma maneira restrita, mas, sim, de uma maneira livre.
É essencial compreender o papel da cenogra�a como linguagem artística, pois, assim, é
possível diferenciar a cenogra�a da cenogra�a aplicada, que utiliza a linguagem da
cenogra�a e a aplica ao cenário comercial, por meio do uso de diversos meios de
comunicação, como a publicidade, para atingir os consumidores quanto à utilidade e à
necessidade daquele produto ou serviço.
Outro aspecto importante da cenogra�a é a utilização do espaço que lhe é dado. Nesse
contexto, segundo Cohen (2007), assemelha-se muito o trabalho do cenógrafo com o
do arquiteto.
Porém, o diferencial entre o espaço usado pelo cenógrafo reside no fato que esse
espaço será usado para garantir a comunicação entre os artistas e a audiência somente
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no decorrer do espetáculo artístico, ao passo que o espaço utilizado pelo arquiteto
será destinado simplesmente para fruição do homem.
O Instrumental Cênico
Ao ver um espetáculo, em quais elementos você repara no cenário? O cenário é
composto de estrutura e linguagem. Para de�nir o instrumental cenográ�co, é preciso
levar em consideração elementos relacionados ao espaço cênico, compreender qual é
a linguagem a ser adotada e quais signi�cados serão trabalhados.
Segundo Urssi (2016), a criação e concepção do espaço cênico abrangem aspectos
conceituais e práticos especí�cos da encenação. Segundo o autor, a criação de um
cenário sai da geração e estruturação de ideias e vai para outras três dimensões: o
ator, o tempo e o espaço.
Sendo assim, é preciso associar e re�etir sobre a relação entre tais elementos para
�nalizar a compreensão e conceber um espaço cênico. O “encontro” entre espaço,
corpo, lugar, espectador, texto e sentido ocorre no espaço teatral e in�uencia na
percepção do espaço cênico.
Mas como trabalhar tais questões? Urssi (2016, p. 76) explica que
Esse conteúdo pode ser organizado através da diversidade de leituras
simultâneas permitidas pelo espetáculo e refere-se aos contextos e
convenções do teatro, à performance e à instalação de arte, reconhecendo
uma escala de intenções expressas como o acoplamento social, a prática
artística e a intervenção política.
A cenogra�a é um espaço onde ocorrem interações, experimentações, associações,
sensações e percepções. Uma fundamentação estética e funcional deve ser feita por
parte do cenógrafo. Sendo assim, Urssi (2016) divide as questões conceituais e
práticas especí�cas da encenação nas relações entre:
Espaço de corpo
A relação entre o espaço e o corpo se dá quando o ator interage, por meio de
informações físicas e simbólicas em cena. Por isso, vários elementos estão em jogo,
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como performance, �gurino, maquiagem e suas relações com a cenogra�a. Sendo assim,
a cinésica estuda as expressões faciais e corporais e seus signi�cados.
Espaço e lugar
Segundo Urssi (2016), a sequência do espetáculo e a medida de tempo se dão pelo
trajeto do início ao �m. O autor aborda o conceito de lugar como sendo um conjunto
de elementos coexistindo e a�rma que tem caráter identi�cador relacional e histórico.
Espaço e espectador
Fato é que no teatro o encontro acontece, pois esse espaço é construído, exatamente,
para que o espectador receba mensagens vindas das mais diversas formas, podendo
ser por meio da fala, do cenário, do �gurino, do gesto, da iluminação, de interações e
provocações. Por isso, a partir de todo o seu repertório, o espectador terá sua própria
leitura e interpretação de um espetáculo teatral. Portanto, pensar em cenogra�a é
pensar na troca entre o espetáculo e o espectador.
Espaço e texto
A cenogra�a deve ser pensada como parte de um texto, pois seu papel é transmitir o
que está expresso em palavras. No decorrer de um texto, temos apenas as intenções
de uma encenação e da cenogra�a, porém é preciso identi�car, desenvolver e
trabalhar as ideias para que a linguagem visual ande junto com o texto.
Todo espetáculo teatral concretiza-se na construção cênica dos signi�cados,
nos códigos semânticos dos textos teatrais. Qualquer ação ou fato, real ou
�ctício, é apresentado cênicamente para que um elemento se coloque no
lugar de outro elemento que não seja ele próprio. Como representação revela
o caráter sígnico que o reveste através da referencialidade, signi�cado e
intertextualidade (URSSI, 2016, p. 81).
Por isso, compreender o texto e signi�cá-lo, por meio de elementos, é a função da
cenogra�a, que é uma atividade íntima, complexa e de muita pesquisa. O processo
criativo tem início no texto e o cenógrafo mergulha em seu universo com o objetivo de
buscar referências, signi�cados. Contudo, a relação entre espaço e texto se dá na
construção de mensagens, a partir de códigos semânticos.
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● Espaço e sentido
Urssi (2016, p. 77) a�rma que a “construção dos sentidos do homem abrange conceitos
estéticos, perceptivos e psicológicos.” O sentido no espaço teatral se transforma de
acordo com tempo e espaço, sendo preciso analisar culturas e comportamentos.
Portanto, cada cultura vê signi�cados diferentes para determinados fenômenos e essa
signi�cação é o que deve ser analisada. Uma boa cenogra�a é aquela que não é apenas
decorativa, mas que participa da narrativa, ou seja, a partir de elementos consegue se
comunicar de forma correta, buscando sentido.
praticarVamos Praticar
O espaço cênico se relaciona com diversos elementos, pois depende do espaço teatral, da
encenação e da relação entre a cena e o público. Portanto, ao pensar sobre o espaço cênico, o
cenógrafo precisa analisar o espaço teatral, ou seja, o lugar em si, e também o espaço
dramático,por isso, é preciso entender todas essas linguagens e comunicá-las. Nesse
contexto, a “investigação e análise do texto, do espaço e do corpo do ator como fontes
preliminares para a criação e a articulação, física e digital, evolui aos métodos de
representação cênica relacionando-os no espetáculo enquanto cena e imagem, iluminação e
projeções, som e silêncio”.
COHEN, M. A. Cenogra�a brasileira no século XXI: diálogos possíveis entre a prática e o
ensino. 2007. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
De acordo contexto apresentado, pode-se a�rmar que, na cenogra�a, o espaço cênico se
relaciona com:
I.       Corpo do ator.
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II.      Lugar.
III.     Público.
IV.     Texto.
Está correto o que se a�rma em:
a) I, II, III e IV.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
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O projeto de cenogra�a se dá pela geração de ideias e da criação de um esboço sendo
representado, por meio do traço, ou seja, do desenho. O resultado do projeto
cenográ�co é o desenho, porém não podemos nos esquecer da importância de todo o
processo criativo em sua concepção.
Como podemos veri�car, a cenogra�a contemporânea é transdisciplinar, ou seja,
envolve diversos segmentos. Rossini (2012, p. 9) a�rma que
A re�exão que procura redimensionar o conceito de cenogra�a para revelar a
complexa gama de pro-posições vinculadas a ela não encontrou ainda uma
nomenclatura própria e adequada; dessa maneira, toma de empréstimo
termos oriundos das artes visuais para poder discutir suas questões mais
urgentes.
O processo criativo de grandes projetos pode levar anos, por ser um trabalho
minucioso e de pesquisa. Leva-se em consideração o texto, todo o universo do
espetáculo, o espaço, o tempo, o sentido, os elementos visuais. En�m, é necessário
pensar na mensagem que o texto quer passar e em como fazer.
Projeto de Cenogra�aProjeto de Cenogra�a
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Decupagem Textual
O projeto de cenogra�a tem início com o processo chamado decupagem de texto.
Decupar um texto nada mais é do que compreender a sua sequência dramática.
Kamita (2011) a�rma que o termo “decupagem” vem do francês dècouper, que signi�ca
cortar ou do inglês breaking into shots.
Com a decupagem de texto, o cenógrafo entende o período histórico em que a
encenação ocorreu, pensa nas mudanças das cenas, nos movimentos e nas
necessidades dos atores, nas sensações que devem ser passadas ao espectador, nas
intenções das cenas, entre outros elementos.
A decupagem vai organizar de maneira mais prática a organização das cenas, pois
estrutura como todas as ideias serão feitas. No cinema, por exemplo, a decupagem
roteiriza o que será gravado, indicando a posição da câmera e o enquadramento dos
atores e dos objetos.
Para Burch (1973), a decupagem documenta e detalha as cenas por escrito,
adicionando detalhes técnicos. Além disso, faz uma espécie de “decisões” em relação a
planos e cortes.  
Após a decupagem do texto, faz-se um esboço das cenas, mostrando a disposição geral
de cena: quais mobiliários e objetos serão utilizados, onde serão colocados, onde
acontece cada cena, dentre outros fatores.
A Linguagem Cenográfica
As maquetes e/ou os desenhos tridimensionais são desenvolvidos com o objetivo de
mostrar como serão as cenas. Tais elementos possibilitam a visualização cênica para a
equipe, tanto de criação, como de outras áreas envolvidas no espetáculo. Eles fazem
com que qualquer pro�ssional que esteja trabalhando compreenda melhor como se
dará o projeto.
Quando pronto, o projeto deve ser apresentado para a equipe. É nesse momento em
que os detalhes entre a produção e os atores são discutidos. Por isso, é importante que
haja essa interação e que o processo seja colaborativo, para que o projeto seja
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efetivamente claro. Normalmente, diversas reuniões são feitas para de�nir
cronograma e projetos estruturais de cor, áudio, objetos, �gurino, entre outros.
É importante citar que não há exatamente uma regra para o desenvolvimento de um
projeto e tudo dependerá das particularidades do texto. O projeto cenográ�co pode
ser feito a partir de painéis de inspiração, storyboards, layouts, desenhos
tridimensionais, manuais, desenhos tridimensionais através de programas especí�cos
tipo CAD, maquetes, storyboards, etc.
Além disso, cada cenógrafo possui uma metodologia e um suporte para a realização de
um projeto. O desenho do projeto quase sempre é feito, pois é um grande aliado visual
na organização de ideias, e é um dos principais instrumentos para concretizar e
comunicar as ideias.
reflita
Re�ita
Atualmente, vemos a presença da realidade aumentada no espaço
cenográ�co. Ela consiste na inserção de elementos virtuais ao
espaço real, com a �nalidade de adicionar sensações e imagens e não
substituí-las do espaço em que vivemos. Esses elementos podem ser
trazidos ao espaço real por meio da utilização de capacetes ou óculos
especiais, que os adicionam à realidade. A realidade aumentada
expande as sensações passadas aos espectadores, ao inserir esses
elementos virtuais ao espaço real. Hoje, um grande exemplo dessa
realidade aumentada, que foi uma “febre” entre os mais jovens, foi o
uso do aplicativo de telefone móvel Pokemon Go, que consistia na
inserção de elementos do universo do desenho Pokémon à realidade
para que os seus usuários se sentissem como parte deste universo.
Fonte: Maia e Muniz (2018, on-line).
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praticarVamos Praticar
“O cinema e o teatro são veículos para a expressão de emoções, possuindo traços que os
aproximam e distanciam. O teatro conta com uma tradição de séculos, o cinema surgiu no
�nal do século XIX, apoiado pela tecnologia da época, e foi bem recebido por uns, mal visto
por outros, criando pontos de tensão em busca de garantias de seu próprio espaço. Em um
primeiro momento é possível aproximá-los pelo viés dramatúrgico, considerando a forma
como os personagens são trabalhados, a relevância dos diálogos, a construção de cenas, a
realização conjunta necessária para que uma peça e um �lme estreiem. Direção, produção,
cenário, �gurino, iluminação, som... são vários setores envolvidos em um projeto comum.
Porém, suas especi�cidades residem em algumas questões, com destaque para aspectos
básicos, como a efemeridade do espetáculo teatral versus a perenidade da imagem gravada”.
KAMITA, R. Dramaturgia: literatura, cinema e teatro.  In: CONGRESSO INTERNACIONAL
DA ABRALIC, 7., Curitiba, 2011. Anais [...]. Curitiba: UFPR, 2011. Disponível em:
 http://www.abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0229-1.pdf. Acesso
em: 17 nov. 2019.
Diante do contexto, analise as a�rmativas a seguir, assinalando (V) para Verdadeiro e  (F) para
Falso.
I. (  ) O processo criativo de projetos cenográ�cos são breves e rápidos, por ser um trabalho
com poucos detalhes.
II. (  ) A �m de criar todo o projeto cenográ�co, todos os seus elementos são levados em
consideração, como o texto, o espaço, o tempo, o sentido e os elementos visuais.
III. (  ) Decupagem é a fase inicial do criação do projeto cenográ�co, que consiste na tarefa de
compreensão de toda a sequência dramática que o artista quer passar ao seu público.
http://www.abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0229-1.pdf
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https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/27IV. (  ) A cenogra�a é um processo colaborativo que depende da ação de toda cadeia criativa,
desde o roteirista, diretor, produtor, iluminador, �gurinista, ator, entre outros.
A partir do exposto, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
a) F, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) F, V, V, F.
d) F, V, V, V.
e) V, V, F, V.
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indicações
Material
Complementar
L I V R O
Cenograficamente: da cenografia ao
figurino
Jose de Anchieta
Editora: SESC SP
ISBN: 9788569298465
Comentário: José de Anchieta, no livro sobre o trabalho
cenográ�co no Brasil,  relata suas histórias pro�ssionais
ligadas ao teatro e conta como suas raízes in�uenciaram seu
senso estético. O autor mostra cadernos de cenogra�a e
�gurino e diversos projetos que realizou. É um ótimo
ensinamento para quem pensa em iniciar na área, com casos
reais e práticos de �gurino e cenogra�a. Além disso, é um
importante registro histórico de um grande pro�ssional
brasileiro.
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F I L M E
Pantera Negra
Ano: 2018
Comentário: o �lme Pantera Negra, que ganhou o Oscar de
melhor Direção e Arte e Figurino no ano de 2019, já virou
uma referência ao falarmos sobre cenogra�a. Assista ao �lme
e analise os cenários. Hannah Beachler trabalhou a estética
afrofuturista. Ela buscou inspirações na cultura africana e
trouxe como referências as obras da arquiteta árabe Zaha
Hadid.
Para saber mais sobre o �lme, acesse o trailer.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
A partir da leitura desta unidade, podemos considerar que o trabalho do cenógrafo é
árduo e envolve diversos elementos como palco, público e cena. Assim, a cenogra�a
não é uma expressão artística livre, pois é composta de técnica, sendo necessária a
veri�cação dos elementos que farão parte da composição do espaço cênico, que
auxiliará na comunicação do artista ao público de maneira técnica. Além disso,
demonstrou-se que para ocorrer esse diálogo deve haver interação do espaço cênico
com o corpo, o lugar, o sentido, o espectador e o texto.
Por �m, todo projeto cenográ�co se inicia com a decupagem do texto, que é o
entendimento da linguagem dramática do espetáculo, passando para a elaboração do
projeto cenográ�co, que é apenas uma simulação do trabalho, e, por último, a
realização da própria cenogra�a no local destinado para a realização do espetáculo
artístico.
referências
Referências
Bibliográ�cas
BURCH, N. Práxis do Cinema. Tradução de Nuno Júdice e Cabral Martins. Lisboa:
Editorial Estampa, 1973.
27/04/2020 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/27
CENOGRAFIA. In: MICHAELIS: moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível
em: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php. Acesso em: 17 nov.
2019.
COHEN, M. A. Cenogra�a brasileira no século XXI: diálogos possíveis entre a prática
e o ensino. 2007. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação
e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
DORTA, L. Fundamentos em Técnicas de Eventos. São Paulo: Bookman Companhia,
2015.
KAMITA, R. Dramaturgia: Literatura, Cinema e Teatro. In: CONGRESSO
INTERNACIONAL DA ABRALIC, 7., Curitiba, 2011. Anais [...]. Curitiba: UFPR, 2011.
Disponível em:
  http://www.abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0229-1.pdf.
Acesso em: 17 nov. 2019.
MAIA, H. G.; MUNIZ, E. S. Novos caminhos para a cenogra�a diante da evolução
tecnológica: o teatro e a realidade aumentada. Rev. Tecnologia, Fortaleza, v. 39, 2018.
Disponível em: https://periodicos.unifor.br/tec/article/view/6706. Acesso em: 17 nov.
2019.
ROSSINI, E. Cenogra�a no teatro e nos espaços expositivos: uma abordagem além da
representação. TransInformação, Campinas, v. 24, n. 3, set./dez., 2012. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/tinf/v24n3/a01v24n3. Acesso em: 15 nov. 2019.
SERRONI, J. C. Cenogra�a brasileira: notas de um cenógrafo. São Paulo: SESC, 2013.
375 p., cap 1-2.
URSSI, N. J. A linguagem cenográ�ca. 2006. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas)
– Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php
http://www.abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0229-1.pdf
https://periodicos.unifor.br/tec/article/view/6706
http://www.scielo.br/pdf/tinf/v24n3/a01v24n3

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