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27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/27 PROJETO DE CENOGRAFIA E EVENTOSPROJETO DE CENOGRAFIA E EVENTOS CENOGRAFIA E AMBIENTAÇÃOCENOGRAFIA E AMBIENTAÇÃO Autor: Me. Laura Carolina Oliveira Nobrega R e v i s o r : A n a C a r o l i n a Pe r e i ra d e S o u z a I N I C I A R 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/27 introdução Introdução Ao longo desta unidade, estudaremos o conceito de cenogra�a, o papel do cenógrafo dentro da composição da representação artística, além de toda a interação dos elementos cênicos com o espectador. Sendo assim, a partir do estudo deste conteúdo, será possível veri�car que a cenogra�a é uma tarefa que vai além da mera decoração do palco, da cena, do conserto musical ou do des�le. A cenogra�a, além do texto ou do roteiro, serve para contar a história que se quer passar ao seu público, por meio de diferentes elementos que a compõem, como a decoração, o mobiliário, as vestimentas, a iluminação e a maquiagem, ou seja, é por meio da cenogra�a que será possível dar uma identidade visual ao espetáculo artístico. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/27 Cenogra�a é um termo muito utilizado em áreas como teatro, cinema, televisão e até mesmo em eventos. Mas você sabe o que signi�ca? Saiba que cenogra�a não é sinônimo de cenário. Ela diz respeito a todo o conjunto necessário para que a história seja narrada. Abordaremos, aqui, o conceito de cenogra�a, quais são suas diferenças em relação ao design de interiores e arquitetura e quais são os elementos dentro da cenogra�a. O que é Cenografia? Um cenógrafo tem o ofício de criar a imagem e a identidade visual de um espaço teatral ou cênico. Antes de qualquer coisa, é necessário trazer o conceito de cenogra�a. Segundo o dicionário Michaelis (2019), cenogra�a é a “arte e técnica de desenhar ou pintar segundo as regras de perspectiva” ou ainda a “arte e técnica de conceber e realizar espaços cênicos”. Segundo Urssi (2006), o conceito de cenogra�a, vocábulo que vem do grego skenographia e do latim scenographia, é toda metodologia de concepção e constituição do evento estético-espacial e da imagem cênica. Cenogra�a: Conceito InicialCenogra�a: Conceito Inicial 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/27 Portanto, veri�ca-se que o conceito de cenogra�a é mais abrangente do que a mera decoração do espaço cênico, pois envolve muito mais que isso. O projeto de cenogra�a está intimamente relacionado à escolha do espaço em que se dará a manifestação artística, seja um espaço arti�cial seja natural. Além disso, está relacionado à participação do espectador, à indumentária utilizada pelos atores e ao instrumental cênico, ou seja, aos utensílios cênicos. A cenogra�a trata-se de todo o composto necessário para a criação da identidade cênica, é o conjunto visual (arquitetônico e decorativo) que contribuirá para a narrativa da história a ser contada. Segundo Cohen (2007, p. 19) há dois conceitos de cenogra�a: ● Cenogra�a: é a atividade realizada para áreas relacionadas a expressões artísticas, e é a que será objeto deste texto. ● Cenogra�a aplicada: é a atividade realizada para atender às necessidades comerciais de uma determinada pessoa, a �m de angariar clientes. Contudo, não deve se confundir os conceitos de cenogra�a com o de cenário, pois, segundo Garcia apud Cohen (2007, p. 2), “cenogra�a é o tratamento do espaço cênico. O cenário é o que coloca neste espaço. Assim, não há espetáculo teatral sem cenogra�a, mas pode haver sem cenário”. Ou seja, cenário faz parte da cenogra�a, a qual é dispensável para a ocorrência da expressão, mas a cenogra�a é imprescindível. Design de Interiores e a Cenografia No Brasil, é possível veri�car que há uma discussão se alguma criação se trata de cenogra�a, decoração, instalação, arquitetura ou qualquer outra nomenclatura, trazendo à baila diversos campos de atuação do cenógrafo. Segundo Cohen (2007, p. 7), “a cenogra�a, por seu caráter efêmero e provisório, parece ser o termo encontrado para explicar algo que não será tão de�nitivo como se pressupõe a arquitetura”. Entretanto, erroneamente emprega-se o nome cenogra�a 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/27 para de�nir, distinguir ou enaltecer o que, na realidade, é trabalho de design de interiores, de decoração ou de arquitetura de interiores. Ainda de acordo com Cohen (2007, p. 7-8), essa confusão entre os propósitos da cenogra�a e da decoração ocorre pelos fatores destacados a seguir: 1. Na cultura brasileira, até muito recentemente descrevia a cenogra�a com base na expressão francesa “décorateur”, que nada mais é do que decorador no idioma francês; 2. Resultado do próprio mercado de trabalho, o qual admite que o pro�ssional de cenogra�a �que transitando de uma linguagem a outra, como por exemplo, cenógrafo que atua tanto no teatro como na televisão. Em contrapartida, em outros países, nos quais a especialização de cada segmento se destaca, �ca mais difícil a transição de uma área para outra, como ocorre no Brasil. Além disso, nesses países, utiliza-se um melhor emprego da nomenclatura, a �m de diferenciar as áreas pro�ssionais de atuação de cada pro�ssional. A �m de exempli�car essa situação, vamos nos valer dos conceitos de Howard apud Cohen (2007) que deixa explícita a distinção entre o designer de teatro, que é aquele que apenas dispõe de um serviço dado a determinado espetáculo, criando a cenogra�a, ao passo que o cenógrafo participa efetivamente da construção e das etapas decisivas sobre o espetáculo juntamente com o diretor e com o produtor. Elementos Cenográficos Sendo assim, Serroni (2013, p. 25) nos explica que “cenogra�a não é apenas um desenho de cena, não é só projetar e executar cenários”. Diante disso, é possível perceber que cenogra�a é uma arte muito mais abrangente que a mera construção de cenários. Ademais, na cenogra�a, são usados diversos elementos que servem para solver as necessidades apresentadas no decorrer do espetáculo, como: cores, luzes, formas, aparatos, indumentárias, linhas e volumes. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/27 Portanto, os elementos cenográ�cos servem para contar a história narrada, assim como quem são e qual é a história dos personagens, ou seja, funcionam como transmissores de sentimentos e estados psicológicos ao público-alvo do espetáculo artístico. Existem três elementos cenográ�cos que integram o espaço teatral, conforme explica Pavis apud Cohen (2007, p. 19): A Cena (skene) O Palco (orchestra) A Platéia (thetaron) É importante destacar que tudo que agrega valor grá�co ao espetáculo faz parte da cenogra�a, desde os grandes efeitos especiais dos �lmes hollywoodianos, até a simplicidade de uma peça teatral que traz em seu contexto um monólogo. Nesse contexto, corroborando com o que já foi demonstrado, Serroni (2013, p. 28) nos explica que o “valor da cenogra�a não está certamente na quantidade de efeitos ou de elementos no palco. Num palco vazio, com apenas três cadeiras, podemos ter uma cenogra�a monumental”. Em outras palavras, não importa se a cenogra�a é simples ou rebuscada, o que importa é a linguagem artística e o conceito a ser passado. Ou seja, cenogra�a vai além da decoração e dos efeitos luminosos e sonoros que trazem riqueza ao espetáculo artístico, porque cenogra�a pode ser simples e com poucos recursos e, mesmo assim, imprimir riqueza ao espetáculo por inteiro. Isso 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 7/27 porque a cenogra�a serve para auxiliar a imagem,a história e a re�exão que se quer contar à plateia. Por �m, conclui-se que o conceito de cenogra�a é a expressão grá�ca e visual de um determinado espetáculo artístico, seja teatro, musical, cinema, televisão ou outros, sendo considerado como arte o ofício de projetar, conceber e conduzir espetáculos. praticarVamos Praticar Entre publicações estrangeiras e nacionais, registros e depoimentos coletados de cenógrafos brasileiros e estrangeiros, existem mais de uma centena de de�nições para responder “O que é Cenogra�a?”. Tantas que permitiria escrever um livro comentado a partir delas. A�nal, qual a necessidade de criarmos tantos conceitos para de�nir Cenogra�a? Por que não sabemos explicar com clareza o que fazemos? Por que não há clareza sobre o papel do cenógrafo? Por que as de�nições existentes não são su�cientes, não exprimem verdadeiramente o que é a cenogra�a hoje? Ou por que se trata de uma percepção artística, e cada artista a vê através de sua própria subjetividade? COHEN, M. A. Cenogra�a brasileira no século XXI: diálogos possíveis entre a prática e o ensino. 2007. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Considerando o excerto e com o conceito de cenogra�a, analise as a�rmativas a seguir. I. A cenogra�a é a decoração do espaço reservado para a realização do espetáculo artístico, a �m de que transmita toda a sua beleza ao público. II. O trabalho de cenogra�a vai desde a compreensão do texto, da escolha do espaço, das indumentárias usadas, da decoração ornada e da fala transmitida ao espectador. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 8/27 III. Há dois tipos de cenogra�a: a que é voltada a expressões artísticas e a que é voltada a atender as necessidades comerciais de empresas e consumidores. IV. Cenário e cenogra�a são sinônimos e podem ser aplicados para o mesmo conceito. Está correto o que se a�rma em: a) II, apenas. b) III, apenas. c) I e IV, apenas. d) II e III, apenas. e) III e IV, apenas. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 9/27 A �gura mais importante da cenogra�a, não é o ator, como muitos podem a�rmar, mas, sim, o cenógrafo em si. O grande artista executor do labor de transformar diversos elementos em cenogra�a é o que chamamos de cenógrafo. O cenógrafo é o pro�ssional que (COHEN, 2007, p. 6-7): Formula o conceito artístico da cenogra�a, pesquisando a obra artística, seu contexto histórico, per�l das personagens, autor e conteúdo, possibilitando a compreensão do texto; responsável por dar corpo às palavras no espaço e no tempo e criar ambientes e atmosferas que valorizam e enfatizam a concepção cênica; elabora projeto cenográ�co a partir de estudos preliminares do espaço cênico; da viabilidade na utilização de materiais e de ajustes com equipes (artística, técnica e de produção) que acompanham sua concretização, coordenando e supervisionando equipes de cenotécnica, produção cenográ�ca e outras equipes envolvidas na montagem da cenogra�a; elaboram projeto cenográ�co para adaptar cenogra�a a novos lugares e espaços. Por isso, esse pro�ssional é a �gura que será responsável por criar, juntamente com o diretor, o produtor e toda sua equipe, todos os elementos visuais, sonoros, luminosos e outros, necessários para a narrativa da história. Sendo assim, o cenógrafo tem um O Trabalho do CenógrafoO Trabalho do Cenógrafo 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 10/27 papel essencial, pois ajudará a contar uma narrativa, por meio do visual. Muitas vezes, o cenógrafo terá que adaptar ambientes e criar novos espaços, sendo a �gura central dentro de um projeto cenográ�co. Portanto, o trabalho do cenógrafo não está restrito apenas a espetáculos de teatros, mas, sim, a diversas representações artísticas em diversos nichos: ópera, cinema, televisão, concertos musicais, carnaval, exposição de museu, eventos de diversas naturezas, parques temáticos e outros. A responsabilidade do cenógrafo dentro da representação artística é enorme, pois, conforme preleciona Cohen (2007, p. 10), esse pro�ssional, juntamente com o diretor e produtor, é responsável “pela elaboração da atmosfera ou da unidade cênica”, pois trata de todo o cenário como uma estrutura única, dando sentido ao todo da obra, ou seja, dando um novo sentido ao espetáculo e à história. Fazem parte das atividades do cenógrafo: decupagem do roteiro; pesquisas sobre cultura, história em geral; estudo de colorimetria; busca de locações; desenvolvimento de esboços; desenhos tridimensionais; desenvolvimento de projeto executivo; acompanhamento do trabalho de construção; decoração do ambiente cenográfico. Além disso, o cenógrafo precisa saber desenhar, não só desenhos livres, mas também técnicos, bem como entender sobre os diversos acontecimentos históricos, de arte e movimentos artísticos, ter grande conhecimento em arquitetura e até de engenharia civil, dominar elementos visuais e pesquisar sempre sobre semiótica. Obviamente que tais aspectos irão se diferenciar, tudo depende do texto a ser interpretado. Dessa forma, o pro�ssional também irá interatuar com pro�ssionais dessas áreas, por isso, é necessário ter conhecimentos básicos para realizar um projeto executivo que atenda à ideia do texto. É notório que o papel do cenógrafo vai muito além do que a mera decoração do local em que ocorrerá o espetáculo; é preciso ter uma ideia visual de como será o 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 11/27 desempenho dos atores. praticarVamos Praticar Na contemporaneidade, as fronteiras entre as mais diversas áreas do teatro estão se desfazendo. O espaço, a luz, a direção e a dramaturgia estão se interligando. Tais divisões estão se tornando, cada vez mais colaborativa, e o cenógrafo acaba assumindo essas novas responsabilidades. O papel do cenógrafo, atualmente, é muito mais do que um decorador ou do que a pessoa que trabalha apenas com a linguagem visual do espetáculo, pois é necessário que seja um pro�ssional multidisciplinar e que tenha a�nidade com áreas técnicas e artísticas, pois será responsável por conceber processos técnicos e de criação. saiba mais Saiba mais Você alguma vez já ouviu falar de Gringo Cardia? Waldimir Cardia Junior, conhecido como gringo, é um dos cenógrafos brasileiros ainda in�uentes no mercado atual. Ele já trabalhou em diversos projetos artísticos nacionais e internacionais. No Brasil e no exterior, já recebeu diversos prêmios por seu trabalho como cenógrafo. Para conhecer mais detalhes do trabalho desse pro�ssional, acesse o site o�cial, indicado a seguir: ACESSAR https://gringocardia.com.br/ 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 12/27 COHEN, M. A. Cenogra�a brasileira no século XXI: diálogos possíveis entre a prática e o ensino. 2007. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. De acordo com o contexto apresentado, assinale a alternativa que indica uma atividade que não é exercida pelo coreógrafo. a) Treinar atores. b) Desenhar um espaço. c) Copiar informações de roteiros. d) Dirigir as cenas. e) Instalar a iluminação. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 13/27 A cenogra�a é uma maneira de expressão artística, que é composta de arte e técnica, a �m de criar um espaço e um visual que dialogam com o espaço cênico em sua totalidade. O espaço cênico não é necessariamente o teatro. No teatro de rua, por exemplo, o espaço cênico se dá no espaço público: praças, ruas, parques, etc. O teatro medieval, por exemplo, ocorria dentro de igrejase nas ruas. Outro ponto que é importante destacar é o de que o público também faz parte do espaço cênico. Falaremos sobre o instrumental cênico e re�etiremos sobre a importância da cenogra�a dentro de um espetáculo. A Importância da Cenografia na Composição do Espetáculo Cenogra�a é uma maneira de expressão artística, que é composta de arte e técnica, a �m de criar um espaço e um visual que dialoguem com o espaço cênico em sua totalidade. Sendo assim, é importante destacar que o público também faz parte do espaço cênico. O Espaço CênicoO Espaço Cênico 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 14/27 Todo esse espaço cênico faz parte do que foi conceituado por Pavis citado por Cohen (2007, p. 27) de acontecimento teatral, que é “a representação teatral, não apenas no �ccional, mas em sua realidade de prática artística que dá origem a uma troca entre ator e espectador”. O trabalho de cenogra�a é a junção de elementos materiais e imateriais que, combinados, criam um diálogo, uma comunicação com todos os espectadores, mas sem perder a individualidade da narração. A composição de todos os elementos visuais, sonoros e luminosos faz parte do trabalho do cenógrafo, que é responsável por criar o acontecimento teatral, bem como pela contação das histórias, que levam os seus espectadores a viajar no tempo e no espaço. De acordo com Cohen (2007, p. 34), “o mundo representado pelo Teatro tornou-se realidade imaginada, carregada de simbolismos, contemplada pela abstração”. Por isso, é possível perceber que o acontecimento teatral criado pela cenogra�a representa ou o mundo atual em que vivemos ou o mundo imaginário que permite ao público que realize uma viagem pela imaginação do objeto do espetáculo artístico. A cenogra�a serve para transmitir, também, toda a linguagem artística que o espetáculo deseja transmitir ao público. Por meio de expressão de emoções, pensamentos e re�exões, permite-se que a audiência receba essas informações e a interprete, não de uma maneira restrita, mas, sim, de uma maneira livre. É essencial compreender o papel da cenogra�a como linguagem artística, pois, assim, é possível diferenciar a cenogra�a da cenogra�a aplicada, que utiliza a linguagem da cenogra�a e a aplica ao cenário comercial, por meio do uso de diversos meios de comunicação, como a publicidade, para atingir os consumidores quanto à utilidade e à necessidade daquele produto ou serviço. Outro aspecto importante da cenogra�a é a utilização do espaço que lhe é dado. Nesse contexto, segundo Cohen (2007), assemelha-se muito o trabalho do cenógrafo com o do arquiteto. Porém, o diferencial entre o espaço usado pelo cenógrafo reside no fato que esse espaço será usado para garantir a comunicação entre os artistas e a audiência somente 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 15/27 no decorrer do espetáculo artístico, ao passo que o espaço utilizado pelo arquiteto será destinado simplesmente para fruição do homem. O Instrumental Cênico Ao ver um espetáculo, em quais elementos você repara no cenário? O cenário é composto de estrutura e linguagem. Para de�nir o instrumental cenográ�co, é preciso levar em consideração elementos relacionados ao espaço cênico, compreender qual é a linguagem a ser adotada e quais signi�cados serão trabalhados. Segundo Urssi (2016), a criação e concepção do espaço cênico abrangem aspectos conceituais e práticos especí�cos da encenação. Segundo o autor, a criação de um cenário sai da geração e estruturação de ideias e vai para outras três dimensões: o ator, o tempo e o espaço. Sendo assim, é preciso associar e re�etir sobre a relação entre tais elementos para �nalizar a compreensão e conceber um espaço cênico. O “encontro” entre espaço, corpo, lugar, espectador, texto e sentido ocorre no espaço teatral e in�uencia na percepção do espaço cênico. Mas como trabalhar tais questões? Urssi (2016, p. 76) explica que Esse conteúdo pode ser organizado através da diversidade de leituras simultâneas permitidas pelo espetáculo e refere-se aos contextos e convenções do teatro, à performance e à instalação de arte, reconhecendo uma escala de intenções expressas como o acoplamento social, a prática artística e a intervenção política. A cenogra�a é um espaço onde ocorrem interações, experimentações, associações, sensações e percepções. Uma fundamentação estética e funcional deve ser feita por parte do cenógrafo. Sendo assim, Urssi (2016) divide as questões conceituais e práticas especí�cas da encenação nas relações entre: Espaço de corpo A relação entre o espaço e o corpo se dá quando o ator interage, por meio de informações físicas e simbólicas em cena. Por isso, vários elementos estão em jogo, 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 16/27 como performance, �gurino, maquiagem e suas relações com a cenogra�a. Sendo assim, a cinésica estuda as expressões faciais e corporais e seus signi�cados. Espaço e lugar Segundo Urssi (2016), a sequência do espetáculo e a medida de tempo se dão pelo trajeto do início ao �m. O autor aborda o conceito de lugar como sendo um conjunto de elementos coexistindo e a�rma que tem caráter identi�cador relacional e histórico. Espaço e espectador Fato é que no teatro o encontro acontece, pois esse espaço é construído, exatamente, para que o espectador receba mensagens vindas das mais diversas formas, podendo ser por meio da fala, do cenário, do �gurino, do gesto, da iluminação, de interações e provocações. Por isso, a partir de todo o seu repertório, o espectador terá sua própria leitura e interpretação de um espetáculo teatral. Portanto, pensar em cenogra�a é pensar na troca entre o espetáculo e o espectador. Espaço e texto A cenogra�a deve ser pensada como parte de um texto, pois seu papel é transmitir o que está expresso em palavras. No decorrer de um texto, temos apenas as intenções de uma encenação e da cenogra�a, porém é preciso identi�car, desenvolver e trabalhar as ideias para que a linguagem visual ande junto com o texto. Todo espetáculo teatral concretiza-se na construção cênica dos signi�cados, nos códigos semânticos dos textos teatrais. Qualquer ação ou fato, real ou �ctício, é apresentado cênicamente para que um elemento se coloque no lugar de outro elemento que não seja ele próprio. Como representação revela o caráter sígnico que o reveste através da referencialidade, signi�cado e intertextualidade (URSSI, 2016, p. 81). Por isso, compreender o texto e signi�cá-lo, por meio de elementos, é a função da cenogra�a, que é uma atividade íntima, complexa e de muita pesquisa. O processo criativo tem início no texto e o cenógrafo mergulha em seu universo com o objetivo de buscar referências, signi�cados. Contudo, a relação entre espaço e texto se dá na construção de mensagens, a partir de códigos semânticos. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 17/27 ● Espaço e sentido Urssi (2016, p. 77) a�rma que a “construção dos sentidos do homem abrange conceitos estéticos, perceptivos e psicológicos.” O sentido no espaço teatral se transforma de acordo com tempo e espaço, sendo preciso analisar culturas e comportamentos. Portanto, cada cultura vê signi�cados diferentes para determinados fenômenos e essa signi�cação é o que deve ser analisada. Uma boa cenogra�a é aquela que não é apenas decorativa, mas que participa da narrativa, ou seja, a partir de elementos consegue se comunicar de forma correta, buscando sentido. praticarVamos Praticar O espaço cênico se relaciona com diversos elementos, pois depende do espaço teatral, da encenação e da relação entre a cena e o público. Portanto, ao pensar sobre o espaço cênico, o cenógrafo precisa analisar o espaço teatral, ou seja, o lugar em si, e também o espaço dramático,por isso, é preciso entender todas essas linguagens e comunicá-las. Nesse contexto, a “investigação e análise do texto, do espaço e do corpo do ator como fontes preliminares para a criação e a articulação, física e digital, evolui aos métodos de representação cênica relacionando-os no espetáculo enquanto cena e imagem, iluminação e projeções, som e silêncio”. COHEN, M. A. Cenogra�a brasileira no século XXI: diálogos possíveis entre a prática e o ensino. 2007. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. De acordo contexto apresentado, pode-se a�rmar que, na cenogra�a, o espaço cênico se relaciona com: I. Corpo do ator. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 18/27 II. Lugar. III. Público. IV. Texto. Está correto o que se a�rma em: a) I, II, III e IV. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas. d) I, III e IV, apenas. e) II, III e IV, apenas. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 19/27 O projeto de cenogra�a se dá pela geração de ideias e da criação de um esboço sendo representado, por meio do traço, ou seja, do desenho. O resultado do projeto cenográ�co é o desenho, porém não podemos nos esquecer da importância de todo o processo criativo em sua concepção. Como podemos veri�car, a cenogra�a contemporânea é transdisciplinar, ou seja, envolve diversos segmentos. Rossini (2012, p. 9) a�rma que A re�exão que procura redimensionar o conceito de cenogra�a para revelar a complexa gama de pro-posições vinculadas a ela não encontrou ainda uma nomenclatura própria e adequada; dessa maneira, toma de empréstimo termos oriundos das artes visuais para poder discutir suas questões mais urgentes. O processo criativo de grandes projetos pode levar anos, por ser um trabalho minucioso e de pesquisa. Leva-se em consideração o texto, todo o universo do espetáculo, o espaço, o tempo, o sentido, os elementos visuais. En�m, é necessário pensar na mensagem que o texto quer passar e em como fazer. Projeto de Cenogra�aProjeto de Cenogra�a 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/27 Decupagem Textual O projeto de cenogra�a tem início com o processo chamado decupagem de texto. Decupar um texto nada mais é do que compreender a sua sequência dramática. Kamita (2011) a�rma que o termo “decupagem” vem do francês dècouper, que signi�ca cortar ou do inglês breaking into shots. Com a decupagem de texto, o cenógrafo entende o período histórico em que a encenação ocorreu, pensa nas mudanças das cenas, nos movimentos e nas necessidades dos atores, nas sensações que devem ser passadas ao espectador, nas intenções das cenas, entre outros elementos. A decupagem vai organizar de maneira mais prática a organização das cenas, pois estrutura como todas as ideias serão feitas. No cinema, por exemplo, a decupagem roteiriza o que será gravado, indicando a posição da câmera e o enquadramento dos atores e dos objetos. Para Burch (1973), a decupagem documenta e detalha as cenas por escrito, adicionando detalhes técnicos. Além disso, faz uma espécie de “decisões” em relação a planos e cortes. Após a decupagem do texto, faz-se um esboço das cenas, mostrando a disposição geral de cena: quais mobiliários e objetos serão utilizados, onde serão colocados, onde acontece cada cena, dentre outros fatores. A Linguagem Cenográfica As maquetes e/ou os desenhos tridimensionais são desenvolvidos com o objetivo de mostrar como serão as cenas. Tais elementos possibilitam a visualização cênica para a equipe, tanto de criação, como de outras áreas envolvidas no espetáculo. Eles fazem com que qualquer pro�ssional que esteja trabalhando compreenda melhor como se dará o projeto. Quando pronto, o projeto deve ser apresentado para a equipe. É nesse momento em que os detalhes entre a produção e os atores são discutidos. Por isso, é importante que haja essa interação e que o processo seja colaborativo, para que o projeto seja 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/27 efetivamente claro. Normalmente, diversas reuniões são feitas para de�nir cronograma e projetos estruturais de cor, áudio, objetos, �gurino, entre outros. É importante citar que não há exatamente uma regra para o desenvolvimento de um projeto e tudo dependerá das particularidades do texto. O projeto cenográ�co pode ser feito a partir de painéis de inspiração, storyboards, layouts, desenhos tridimensionais, manuais, desenhos tridimensionais através de programas especí�cos tipo CAD, maquetes, storyboards, etc. Além disso, cada cenógrafo possui uma metodologia e um suporte para a realização de um projeto. O desenho do projeto quase sempre é feito, pois é um grande aliado visual na organização de ideias, e é um dos principais instrumentos para concretizar e comunicar as ideias. reflita Re�ita Atualmente, vemos a presença da realidade aumentada no espaço cenográ�co. Ela consiste na inserção de elementos virtuais ao espaço real, com a �nalidade de adicionar sensações e imagens e não substituí-las do espaço em que vivemos. Esses elementos podem ser trazidos ao espaço real por meio da utilização de capacetes ou óculos especiais, que os adicionam à realidade. A realidade aumentada expande as sensações passadas aos espectadores, ao inserir esses elementos virtuais ao espaço real. Hoje, um grande exemplo dessa realidade aumentada, que foi uma “febre” entre os mais jovens, foi o uso do aplicativo de telefone móvel Pokemon Go, que consistia na inserção de elementos do universo do desenho Pokémon à realidade para que os seus usuários se sentissem como parte deste universo. Fonte: Maia e Muniz (2018, on-line). 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/27 praticarVamos Praticar “O cinema e o teatro são veículos para a expressão de emoções, possuindo traços que os aproximam e distanciam. O teatro conta com uma tradição de séculos, o cinema surgiu no �nal do século XIX, apoiado pela tecnologia da época, e foi bem recebido por uns, mal visto por outros, criando pontos de tensão em busca de garantias de seu próprio espaço. Em um primeiro momento é possível aproximá-los pelo viés dramatúrgico, considerando a forma como os personagens são trabalhados, a relevância dos diálogos, a construção de cenas, a realização conjunta necessária para que uma peça e um �lme estreiem. Direção, produção, cenário, �gurino, iluminação, som... são vários setores envolvidos em um projeto comum. Porém, suas especi�cidades residem em algumas questões, com destaque para aspectos básicos, como a efemeridade do espetáculo teatral versus a perenidade da imagem gravada”. KAMITA, R. Dramaturgia: literatura, cinema e teatro. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA ABRALIC, 7., Curitiba, 2011. Anais [...]. Curitiba: UFPR, 2011. Disponível em: http://www.abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0229-1.pdf. Acesso em: 17 nov. 2019. Diante do contexto, analise as a�rmativas a seguir, assinalando (V) para Verdadeiro e (F) para Falso. I. ( ) O processo criativo de projetos cenográ�cos são breves e rápidos, por ser um trabalho com poucos detalhes. II. ( ) A �m de criar todo o projeto cenográ�co, todos os seus elementos são levados em consideração, como o texto, o espaço, o tempo, o sentido e os elementos visuais. III. ( ) Decupagem é a fase inicial do criação do projeto cenográ�co, que consiste na tarefa de compreensão de toda a sequência dramática que o artista quer passar ao seu público. http://www.abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0229-1.pdf 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 23/27IV. ( ) A cenogra�a é um processo colaborativo que depende da ação de toda cadeia criativa, desde o roteirista, diretor, produtor, iluminador, �gurinista, ator, entre outros. A partir do exposto, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: a) F, F, V, V. b) F, V, F, V. c) F, V, V, F. d) F, V, V, V. e) V, V, F, V. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 24/27 indicações Material Complementar L I V R O Cenograficamente: da cenografia ao figurino Jose de Anchieta Editora: SESC SP ISBN: 9788569298465 Comentário: José de Anchieta, no livro sobre o trabalho cenográ�co no Brasil, relata suas histórias pro�ssionais ligadas ao teatro e conta como suas raízes in�uenciaram seu senso estético. O autor mostra cadernos de cenogra�a e �gurino e diversos projetos que realizou. É um ótimo ensinamento para quem pensa em iniciar na área, com casos reais e práticos de �gurino e cenogra�a. Além disso, é um importante registro histórico de um grande pro�ssional brasileiro. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 25/27 F I L M E Pantera Negra Ano: 2018 Comentário: o �lme Pantera Negra, que ganhou o Oscar de melhor Direção e Arte e Figurino no ano de 2019, já virou uma referência ao falarmos sobre cenogra�a. Assista ao �lme e analise os cenários. Hannah Beachler trabalhou a estética afrofuturista. Ela buscou inspirações na cultura africana e trouxe como referências as obras da arquiteta árabe Zaha Hadid. Para saber mais sobre o �lme, acesse o trailer. T R A I L E R 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 26/27 conclusão Conclusão A partir da leitura desta unidade, podemos considerar que o trabalho do cenógrafo é árduo e envolve diversos elementos como palco, público e cena. Assim, a cenogra�a não é uma expressão artística livre, pois é composta de técnica, sendo necessária a veri�cação dos elementos que farão parte da composição do espaço cênico, que auxiliará na comunicação do artista ao público de maneira técnica. Além disso, demonstrou-se que para ocorrer esse diálogo deve haver interação do espaço cênico com o corpo, o lugar, o sentido, o espectador e o texto. Por �m, todo projeto cenográ�co se inicia com a decupagem do texto, que é o entendimento da linguagem dramática do espetáculo, passando para a elaboração do projeto cenográ�co, que é apenas uma simulação do trabalho, e, por último, a realização da própria cenogra�a no local destinado para a realização do espetáculo artístico. referências Referências Bibliográ�cas BURCH, N. Práxis do Cinema. Tradução de Nuno Júdice e Cabral Martins. Lisboa: Editorial Estampa, 1973. 27/04/2020 Ead.br https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 27/27 CENOGRAFIA. In: MICHAELIS: moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php. Acesso em: 17 nov. 2019. COHEN, M. A. Cenogra�a brasileira no século XXI: diálogos possíveis entre a prática e o ensino. 2007. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. DORTA, L. Fundamentos em Técnicas de Eventos. São Paulo: Bookman Companhia, 2015. KAMITA, R. Dramaturgia: Literatura, Cinema e Teatro. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA ABRALIC, 7., Curitiba, 2011. Anais [...]. Curitiba: UFPR, 2011. Disponível em: http://www.abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0229-1.pdf. Acesso em: 17 nov. 2019. MAIA, H. G.; MUNIZ, E. S. Novos caminhos para a cenogra�a diante da evolução tecnológica: o teatro e a realidade aumentada. Rev. Tecnologia, Fortaleza, v. 39, 2018. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/tec/article/view/6706. Acesso em: 17 nov. 2019. ROSSINI, E. Cenogra�a no teatro e nos espaços expositivos: uma abordagem além da representação. TransInformação, Campinas, v. 24, n. 3, set./dez., 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tinf/v24n3/a01v24n3. Acesso em: 15 nov. 2019. SERRONI, J. C. Cenogra�a brasileira: notas de um cenógrafo. São Paulo: SESC, 2013. 375 p., cap 1-2. URSSI, N. J. A linguagem cenográ�ca. 2006. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php http://www.abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0229-1.pdf https://periodicos.unifor.br/tec/article/view/6706 http://www.scielo.br/pdf/tinf/v24n3/a01v24n3
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