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AULA 01
1. Analise as seguintes afirmativas relacionadas à ¿natureza¿ do CONHECIMENTO FILOSÓFICO:
a) Afirmar que as provas e as justificativas exigidas, a partir do contexto de surgimento da Filosofia, para a validação ou não das crenças cotidianas sejam racionais, significa dizer que elas (ou seja, as provas e as justificativas) sejam aceitas sem maiores contestações.
b) Dentre os sentidos principais da palavra CRÍTICA, podemos destacar o exame racional de todas as coisas que deve ser feito com base nos pré-conceitos e nos pré-julgamentos.
c) É possível afirmar que a Filosofia busca explicações míticas para a validação das crenças cotidianas.
d) Em uma primeira abordagem à questão ¿o que é filosofia? é possível afirmar que se trata da decisão de não aceitar, sem a devida investigação e compreensão, como óbvias, evidentes e naturais, as ideias, os fatos, as situações, os valores de nossa existência cotidiana.
e) O conhecimento filosófico é eminentemente prático e se destina a promover a explicação do mundo e das relações entre as pessoas por meio das concepções do senso comum.
2. A Filosofia é um saber mais abrangente e, a partir dela são fundamentados e desenvolvidos vários projetos e pesquisas, bem como conhecimentos. A Filosofia utiliza diversos métodos em suas investigações. Assinale a alternativa que apresenta alguns desses métodos.
a) Orientação analítica; análise argumentativa e discussão noite adentro.
b) Argumentação lógica; experiências do pensamento e procedimentos empíricos.
c) Análise conceitual; experiências do pensamento e procedimentos empíricos.
d) Argumentação lógica; análise conceitual e procedimentos empíricos.
e) Argumentação lógica; análise conceitual e experiências do pensamento.
3. É questionado o motivo para se estudar filosofia, onde o maior desafio de nossa época está em construirmos uma postura diante da vida. Então, qual é a contribuição da filosofia?
a) Ela ajuda a ter consciência do nosso papel perante a sociedade;
b) Ela ajuda a organizar a vida, os desafios cotidianos e dilemas morais;
c) Ela nos ajuda a organizar as ideias, nos ensina a questionar, a refletir de maneira mais organizada os desafios da vida;
d) Nenhuma das anteriores;
e) Ela ajuda a população encarar a vida com mais sabedoria;
Explicação:
 A filosofia consiste em perguntar e investigar de forma lógica, sistematizada e racional. A capacidade da análise e da explicação pode ser aperfecionada pelo estudo da filosofia. No contexto cotidiano, isto significa que a filosofia pode contribuir para a compreensão mais organizada, racional, precisa e lógica da própria vida cotidiana. 
4. A filosofia vem da cultura grega antiga, é constituída por duas palavras, philos e Sophia. Essas duas palavras significam:
a) Saber da vida;
b) Amigo da sabedoria;
c) Saber do amigo;
d) Amigo da vida;
e) Sabedoria de vida;
5. A Filosofia se desenvolve sob uma perspectiva segundo a qual relaciona diferentes aspectos de um fenômeno a ser investigado. Ao proceder às análises, observa os diversos nuances de um problema, por isso é considerada:
a) Radical
b) Dogmática
c) Científica
d) Interdisciplinar
e) Metafísica
6. A atitude filosófica é:
a) Um olhar contemplador sobre o mundo e o ser humano
b) Um olhar indagador e interrogador sobre o mundo e o ser humano.
c) Um olhar distante sobre o mundo e o ser humano
d) Um olhar sem compromisso na busca da verdade
e) Um olhar reverenciador sobre o muno e o ser humano
7. Os filósofos gregos lançaram luz à humanidade através do disseminar da necessidade de se ter um pensamento crítico e reflexivo sobre os fatos e acontecimentos. Muitos de seus ensinamentos permanecem presentes até a atualidade e são representados por suas célebres frases. 	Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância. 	Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância. 	A verdade não está com os homens, mas entre os homens. Essas frases são de um dos filósofos mais influentes da história da Filosofia. Assinale a quem pertencem.
a) Tales de Mileto
b) Xenófanes
c) Sócrates
d) Aristóteles
e) Platão
8. Segundo Aristóteles, a tradição filosófica teve seu surgimento a partir do século Vi a.C. na região da Jônia, uma cidade grega localizada no Mar Egeu. Para Aristóteles, o fundado da tradição filosófica ou o primeiro filósofo da história foi:
a) Sócrates
b) Parmênides
c) Tales
d) Pitágoras	
e) Heráclito
Explicação:
O fundador da tradição filosófica ou o primeiro filósofo da história foi Tales de Mileto. Da região de Mileto.
AULA 02
1. Quanto ao surgimento e história da Filosofia, assinale a alternativa correta.
a) Em nada dialoga com outras culturas.
b) Não coincide com o advento da razão
c) Pela valorização do mito
d) Nasceu por si mesma.
e) Filosofia com o rompimento do mito e a razão, promovido pelos pré socráticosl.
2. No que se refere às origens da Filosofia, é CORRETO afirmar que:
a) Na verdade, a Filosofia se constituiu como uma forma de conhecimento absolutamente original, uma espécie de ¿milagre grego¿, que em nada ficou devendo às contribuições da sabedoria de antigas civilizações do Oriente Médio, como por exemplo, a egípcia, a babilônica e a persa.
b) A Filosofia pode ser entendida como um conhecimento sobre o mundo e sobre os homens que derivou diretamente das contribuições da sabedoria de civilizações orientais, como por exemplo, a babilônica e a romana.
c) A Filosofia se configurou a partir da recepção plena dos conhecimentos gerados pelas sociedades anteriores à civilização grega (cretense, minóica, micênica), conhecimentos estes que se constituíram como a única fonte geradora do raciocínio e das especulações filosóficas.
d) Se entendermos que a Filosofia resultou de modificações introduzidas pelos gregos na ¿herança¿ cultural recebida de outras civilizações, naquilo que se referem aos mitos, tais modificações não ocorreram já que a cultura grega os manteve praticamente intactos, sobretudo em alguns de seus aspectos mais sinistros.
e) A Filosofia pode ser compreendida como um tipo de pensamento que resultou das modificações ¿qualitativas¿ introduzidas pela cultura grega na herança recebida de outras civilizações, como por exemplo, naquilo que se refere à organização social e política, instaurando a prática de tomadas de decisão com base em discussões e debates públicos, ou seja, a democracia.
3. Os primeiros filósofos inauguraram a Filosofia iniciando uma ruptura ou a separação entre:
a) As epopeias e os relatos míticos
b) A filosofia e a metafísica
c) A filosofia e a arkhé
d) As epopeias e o devir
e) A filosofia e o pensamento mítico
4. Foi Aristóteles quem considerou Tales como o iniciador do pensamento filosófico. Este novo pensamento nasceu da insatisfação com a explicação sobre o mundo ofertada pelo mito. O que os primeiros filósofos queriam era explicar o mundo natural baseado em causas naturais, por isso foram considerados naturalistas. Assinale a opção que apresenta os conceitos deixados pelos primeiros filósofos
a) causalidade, cosmos, logos
b) racionalidade, caos e mito
c) cosmo, mito e caos
d) physis, mito e theos
e) ratio, theos e mito
5. São condições históricas para o surgimento da filosofia na Grécia:
a) A invenção da moeda
b) A invenção do calendário
c) O surgimento da vida urbana
d) Todas estão corretas
e) As viagens marítimas
6. A Filosofia nasceu por si mesma? Nasceu das contribuições orientais? Como surgiu esse modo de proceder que valoriza o pensamento racional? Por que na Grécia? Acredita-se que a Filosofia surgiu de uma mudança de olhar que os gregos desenvolveram a partir do contato com outras culturas, particularmente a cultura oriental. Esse processo foi denominado de:
a) Transcendentalização
b) Constitucionalização
c) Espiritualização
d) Ocidentalização
e) Racionalização
7. As lendas como os mitos são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. No Brasil temos, por exemplo, a lenda Boitatá que fala de uma cobra de fogo que protege as matas,florestas e os animais e que persegue aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se, no Brasil, que este mito é de origem indígena, mas sua origem nos remete à cultura grega. Assim, marque a única opção correta com relação ao papel do Mito na Grécia Antiga:
a) Os mitos são histórias de caráter popular ou religioso que têm por objetivo a explicação de coisas complexas, que passavam do entendimento das pessoas comuns na época de seus surgimentos.
b) Os mitos são histórias fantasiosas usadas pelos sofistas para manipular os jovens de Atenas e serviam para legitimar o uso do poder nas Assembleias.
c) Os mitos são narrativas fantasiosas que serviam ao propósito do teatro Grego, como forma de controle da sociedade ateniense e por isso fortaleceram a filosofia.
d) Os mitos são narrativas que decorrem da racionalização da vida, da reflexão sistemática do pensamento e propiciaram o advento da ciência.
e) Os mitos gregos foram superados totalmente pelo pensamento filosófico que os substituiu com as epopeias.
8. A transição dos mitos para a filosofia levou um certo tempo histórico. Qual elemento fundamental para esta transformação ?
a) A capacidade intelectual de todos os cidadãos da pólis.
b) A facilidade de recursos técnicos.
c) O contato com outras culturas.
d) O desejo de maiores explicações sobre o mundo.
e) A soberania racional dos filósofos.
AULA 03
1. O dito comum ¿ a barba não faz o filósofo¿ expressa uma ideia interessante sobre a Filosofia e o sentido do pensamento crítico. Marque a opção que apresenta, sob a ótica filosófica o referido dito comum.
a) O que faz o filósofo é o tamanho de sua barba
b) O que faz o filósofo é a sua postura mítica
c) O que faz o filósofo é o seu desapego aos bens materiais
d) O que faz o filósofo é a qualidade de sua reflexão
e) O que faz o filósofo é o tamanho de sua biblioteca
2. Discípulo de Sócrates, esse filósofo nos ofereceu importantes diálogos que nos permitem experimentar o pensamento reflexivo em seu acontecer. São diálogos porque a presença do outro é indispensável para o reconhecimento dos nossos limites e do desenvolvimento da autoconsciência de si. A autoconsciência de si desvela a nossa condição como seres de relação, inseridos numa sociedade, que, por sua vez, interfere em nossa própria construção como sujeitos pensantes e no despertamento para a postura crítica, elementos que viabilizam a construção e a manutenção de uma democracia efetiva. Esse filósofo do qual o texto se refere chama-se:
a) Aristóteles
b) Epicuro
c) Platão
d) Parmênides
e) Zenão
Explicação:
Platão (427-348 a.C.), filósofo grego, discípulo de Sócrates, deixou Atenas depois da condenação e morte de seu mestre (399 a.C.) Peregrinou doze anos. Conheceu, entre outros, os pitagóricos. Retornou à Atenas em 387 a.C, com 40 anos, procurando reabilitar Sócrates, de quem guardava a memória e o ensinamento. Retomou a teoria de seu mestre sobre a ideia, e deu-lhe um sentido novo: a ideia é mais do que um conhecimento verdadeiro: ela é o ser mesmo, a realidade verdadeira, absoluta e eterna, existindo fora e além de nós, cujos objetos visíveis são apenas reflexos. A doutrina central de Platão é a distinção de dois mundos: o mundo visível, sensível ou mundo dos reflexos, e o mundo invisível, inteligível ou mundo das ideias. A essa concepção dos dois mundos se ligam as outras partes de seu sistema: a) o método é a dialética, consistindo em que o espírito se eleve do mundo sensível ao mundo verdadeiro, o mundo inteligível, o mundo das ideias; ele se eleva por etapas, passando das simples aparências aos objetos, em seguida dos objetos às ideias abstratas e, enfim, dessas ideias às ideias verdadeiras que são seres reais que existem fora de nosso espírito; b) a teoria da reminiscência: vivemos no mundo das ideias antes de nossa encarnação em nosso corpo atual e contemplamos face a face as ideias em sua pureza; dessa visão, guardamos uma mudança confusa; nós a reencontramos, pelo trabalho da inteligência, a partir dos dados sensíveis, por "reminiscência"; c) a doutrina da imortalidade da alma.
Dicionário básico de filosofia (Danilo Marcondes e Hilton Japiassú, Zahar Editor, 2006). 
3. As indagações fundamentais em torno das quais se configura a ATITUDE FILOSÓFICA ("o que é?", "como é?", "por que é?") devem se mostrar sistemáticas, não se realizando nem ao acaso e muito menos de acordo com preferências e opiniões pessoais. Assim, no que se refere às relações entre a atitude e a reflexão filosóficas, é possível afirmar que:
B - A reflexão filosófica traduz a necessidade de compreensão, por parte da Filosofia, de nossa capacidade de conhecer e de pensar.
E - Ao perguntar "o que é?", a atitude filosófica se põe a interrogar e refletir como é a estrutura ou o sistema de relações que constitui a realidade de algo.
A - A atitude filosófica e a reflexão filosófica encontram-se claramente dissociadas, na medida em que a reflexão filosófica encontra-se voltada para a compreensão do mundo por meio do conhecimento do senso comum.
C - A reflexão filosófica, por ser radical, refere-se ao conhecimento do mundo que nos rodeia e às relações que mantemos com ele.
D - Ao perguntar "como é?", a atitude filosófica se põe a interrogar e refletir porque algo existe, qual é a origem ou a causa de uma coisa, de uma ideia, de um valor, de um comportamento.
4. O que importa em Filosofia é a problematização do real, ou seja, a indagação, a busca, o caminho, não o seu resultado, porque este poderá não ser alcançado facilmente e apresentar possibilidades de respostas não conclusivas (cf. MARCONDES e FRANCO, 2011).A partir dessa afirmação,podemos dizer que a filosofia tem uma relação crítica,pois seu saber procura analisar os fundamentos das ideias.Isso porque,dizemos que a filosofia é:
a) Descritiva
b) Mítica
c) Reflexiva
d) Pragmática
e) Sociológica
Explicação: Marxista
5. Segundo o Dicionário Caldas Aulete, existe uma ação cuja concentração da inteligência se dá por meio do pensamento sério ou da meditação profunda a respeito de determinado assunto, problema, ou sobre si mesmo. Por fim, atenção aplicada ao processo do entendimento, aos fenômenos da consciência e às próprias ideias. Essa ação da inteligência chama-se:
a) Reflexão
b) Análise
c) Educação
d) Abstração
e) Crítica
Explicação:
Dicionário Caldas Aulete, reflexão é a ação ou resultado de refletir (-se). Pensamento sério ou meditação profunda a respeito de determinado assunto, problema, ou sobre si mesmo: Faz as coisas sem reflexão. 3. Ensaio sobre um assunto, uma temática: reflexões sobre a globalização e seus efeitos. 4. Fil. Atenção aplicada ao processo do entendimento, aos fenômenos da consciência e às próprias ideias.
6. A contribuição mais significativa da Filosofia é, sem dúvida, a reflexão e seu compromisso com a alteridade. Portanto, a Filosofia não é um saber distante do mundo da vida, mas uma postura crítica diante dos dilemas que precisamos enfrentar em nossa existência. Por isso podemos afirmar que a filosofia nos ajuda a organizar as ideias.Isso só é possível,porque a filosofia é:
a) Postura crítica
b) Arte da retórica
c) Senso comum
d) Conhecimento mitico
e) Ciência experimental
Explicação:
Postura crítica é sempre de natureza reflexiva porque procura compreender os problemas pelas raízes que os sustentam, assim o saber filosófico busca compreender as causas para efetivar respostas precisas sobre os problemas. 
7. Compreendendo que a Filosofia colabora com um pensamento mais aprofundado, assinale a única alternativa que não corresponde a esta compreensão.
a) Não guarda relação com a alteridade.
b) A natureza social do homem impede o desenvolvimento da Filosofia.
c) Ela colabora em nos levar a pensar com mais cuidado sobre a vida e sobre nós mesmos.
d) Não atenta para dilemas existenciais.
e) precisamos pensar melhor.
8. Na República, livro II, Platão apresenta uma tese interessante: a de que ninguém seria honesto, naturalmente. Em seu modo de ver, agimos conforme as regras porque somos motivados por fatores externos à nossa consciência, tais como:medo de reprovação social, medo da sanção judicial, temor de represálias etc. A prática do mal estaria vinculada à ignorância, ou seja, ao desconhecimento. Por isso, Platão e seu mestre Sócrates lutaram pelo pensamento autônomo, pela necessidade de reflexão que significa um pensar sistemático, que investiga os fundamentos, analisa definições etc. Assim, antes de agir, o sujeito deve refletir sobre sua ação e basear sua postura em princípios. Essa reflexão de Platão está expressa num mito denominado de:	
a) Mito das Almas Gêmeas
b) Mito da Parelha Alada
c) Mito da Caverna
d) Mito de Er
e) Mito do Anel de Giges
Explicação:
O Mito do Anel de Giges é uma história contada por Platão na República para refletir se o homem agiria corretamente caso tivesse o poder de fazer maldade sem ser percebido. Num diálogo do livro II, Glauco discorda de Sócrates e insiste que justiça e virtude não são de fato desejáveis em si mesmas. O importante é aparentar ser um homem justo e bondoso, não sendo necessário ser de fato.
https://filosofianaescola.com/textos-de-filosofia/o-anel-de-giges/
AULA 04
1. Conforme as professoras Aranha e Martins, a ética é parte de um campo do conhecimento que se ocupa com a reflexão a respeito das noções e princípios que fundamentam a vida moral. Nesse caso, assinale nas opções abaixo, o nome do campo do conhecimento em que a ética se situa:
a) Filosofia
b) Arte
c) Lógica
d) Ciência
e) Religião
Explicação:
FILOSOFIA é uma das seis leituras que se pode fazer do real ao lado do senso comum, pensamento mítico, da arte, da religião e da ciência. Sua importância consiste na capacidade de abstração ao se operar com a reflexão sobre os objetos no âmbito do pensamento. FILOSOFIA é uma forma de pensar que toma a razão como fundamento e analisa em que medida algo pode ser falso ou verdadeiro (lógica), certo ou errado (ética), conhecido ou ideológico (teoria do conhecimento), belo ou não (estética), e por fim, em que medida a existência pode espelhar a essência (metafísica). 
2. Campo do saber teórico que investiga ou explica tipos de experiências humanas ou formas de comportamentos dos homens, o da moral, considerado, porém, na sua totalidade, diversidade e variedade. O valor desse universo filosófico como teoria está naquilo que explica, e não no fato de prescreve ou recomenda com vistas às ações em situações concretas. Nesse caso, assinale abaixo, o campo do saber filosófico que investiga o mundo moral:	
a) Religião
b) Ciência
c) Filosofia
d) Moral
e) Ética
Explicação:
Ética é um ramo da Filosofia que consiste em investigar as ações humanas no marco da moralidade, preocupando-se com os sentidos de virtude, justiça, bem, amizade, liberdade, felicidade etc. Sendo a Ética um campo do saber que investiga os atos morais, a moral, por sua vez, é objeto de pesquisa da ética, portanto, moral, ao contrário da Ética que é um saber teórico, significa conjunto de princípios e regras que organiza as relações humanos no marco dos valores válidos do grupo social. Por fim, enquanto moral prescreve condutas humanas, Ética é um sistema investigativo sobre o universo moral.
3. É uma área de concentração de origem filosófica,votada para analisar os fundamentos da moral.Estamos falando da:
a) Estética
b) Metafísica
c) Lógica
d) Ética
e) Moral
4. Os fatos morais investigados pela ética podem assumir três dimensões diferentes, a saber:
a) Moral, amoral e imoral.
b) Amoral, filosófico e axiológico.
c) Moral, imoral e relativo.
d) Relativo, amoral e histórico.
e) Imoral, axiológico e científico.
5. Aristóteles definiu bem em termos de:
a) Poder.
b) Vontade.
c) Gloria.
d) Riqueza.	
e) Felicidade.
Explicação:
Na ética de Aristóteles, a felicidade e o bem a ser o objetivo da vida humana.
6. Segundo Vázquez, a ética se divide em três áreas, a saber: o sentido básico ou descritivo de ética, que está ligado ao significado etimológico do termo grego ethos, que designa costumes, hábitos e práticas de uma cultura, exemplo, os temos ethos europeu, o ethos brasileiro etc.; o sentido reflexivo ou filosófico que envolve as teorias ou concepções éticas tais como a ética aristotélica, a ética kantiana, o utilitarismo etc.; o terceiro e último é o sentido prescritivo de ética, segundo o qual a ética estaria ligada a um conjunto de preceitos que estabelecem e justificam determinados valores e deveres. Nesse caso, temos como bons exemplos desde a ética cristã até os códigos de ética das profissões, por exemplo. Nesse caso, assinale a alternativa correta que indica o outro nome que figura ao lado do sentido prescritivo:
a) Assertivo
b) Codificante
c) Normativo
d) Justificativo
e) Punitivo
Explicação:
Normativo, ao lado do prescritivo está ligado a um conjunto de preceitos que estabelecem e justificam determinados valores e deveres. Nesse caso, temos como bons exemplos desde a ética cristã até os códigos de ética das profissões, por exemplo.
7. Aristóteles foi um pensador, assim como os demais pensadores gregos antigos, voltado a investigar as ações humanas a partir dos pontos de vista moral e político, preocupado em saber em que medida a virtude moral é importante na esfera pública com o propósito de se buscar as melhores instituições políticas à vida comunitária. Segundo Olinto Pergoraro, em Aristóteles a Ética é considerada como algo natural, assim como a sociedade é um dado natural. Nesse sentido, observamos a definição de Aristóteles (EN, 1, 7) segundo a qual o ser humano é por natureza um animal:
a) Justo e pacífico
b) Ético e bondoso	
c) Ativo e construtivo	
d) Racional e político
e) Social e lógico
Explicação:
Segundo Aristóteles, o ser humano é um animal racional e político; racional porque elabora discurso, político porquanto cria instituições capazes de materializar a vida em sociedade. Contudo, a racionalidade só é possível por meio da política que viabiliza um sistema educacional com a finalidade de desenvolver as potencialidades humanas.
8. A ética e a moral representam respectivamente ?
a) Razão; senso comum
b) Livre-arbítrio; certo e errado
c) Cultura regional; crenças ilusórias
d) Caráter; padrões de comportamento social
e) Práticas culturais; universalidade
AULA 05 
1. Para Aristóteles a ética e a política:
a) São consideradas teóricas e práticas
b) São consideradas ciências práticas
c) Não são consideradas ciências
d) São consideradas ciências ocultas
e) São consideradas ciências teóricas
2. Com relação à temática da ética, do conhecimento, da felicidade e da virtude no pensamento aristotélico, é possível afirmar que:
a) B - A virtude, segundo Aristóteles, significa tão somente contemplação e reflexão, sendo, portanto, virtuoso, o homem que busca a ascese, sem qualquer pretensão a um "ativismo social".
b) A - Para Aristóteles, não é somente o conhecimento do que venha a ser justo ou injusto que é capaz de fazer o indivíduo mais ou menos virtuoso em termos práticos ¿ há que se interrogar qual é o fim (o objetivo) da ação humana.
c) C - De acordo com Aristóteles, o bem, a felicidade que atinge o indivíduo deve ser usufruída exclusivamente por ele, sem qualquer preocupação com a sociedade em seu entorno.
d) D - A práxis aristotélica, como fundamento das reflexões éticas, ela se constitui como um ideal a ser perseguido, tal como a utopia platônica.
e) E - Um dos postulados fundamentais da teoria política de Aristóteles é aquele que afirma que a realização plena do homem se dá única e exclusivamente em termos individuais.
3. Para Aristóteles, justiça e vida boa estão interligadas, o que nos oportuniza pensar em vida boa de uma maneira muito diferente do que o senso comum brasileiro entenderia como tal. E o que isso significa?
a) Usufruir apenas dos bens materiais
b) A maximização do prazer pessoal
c) Viver na excelência moral
d) Viver o relativismo moral
e) Seguir regras morais rígidas
4. Ética a Nicômaco é obra de:
a) Tales.
b) Aristóteles.
c) Kant.	
d) Platão.	
e) Górgias.
Explicação:
Aristóteles apresentou a sua ética Ética a Nicômaco como a principal obra que trata as questões éticas.
5. A excelência moral é (...)um meio-termo entre duas formas de deficiência moral, uma pressupondo excesso e outra pressupondo falta (...). Sua característica é visar às situações intermediárias nas emoções e nas ações (Aristóteles. Ética a Nicômaco). A partir do trecho acima, é INCORRETO afirmar:
a) A ação correta do ponto de vista ético deve evitar os extremos, caracterizando-se pelo equilíbrio ou justa medida.
b) A sabedoria prática, para Aristóteles, consiste em evitar o meio-termo em todas as nossas ações.
c) Um vício (ou deficiência moral) é um sentimento ou conduta excessiva ou deficiente.
d) A moderação (ou temperança) é a característica do indivíduo equilibrado no sentido ético.
e) A doutrina do meio-termo, ou justa medida, é um dos princípios fundamentais da ética aristotélica.
6. Podemos identificar como um sinônimo para ética das virtudes na alternativa:
a) Ética dos bens.
b) Ética da moralidade.
c) Bioética.
d) Ética finalista.
e) Ética das instituições do Estado.
7. Para Aristóteles a ética não se relacionava:
a) Política
b) Práxis
c) Irracionalidade
d) Moral
e) Virtude
8. A educação moral relaciona-se diretamente com o hábito de praticar a virtude (o agir virtuoso) que não está relacionado com a promulgação de leis numa sociedade, mas com a prática, com a formação do caráter, isso porque se pode conhecer as regras, costumes ou as leis e não se saber como agir diante de uma situação no mundo da vida. O fato de valorizar a importância do hábito não significa que Aristóteles considere a virtude moral uma forma de comportamento padronizado. O hábito é o primeiro passo de um tipo de educação que faz com que o cidadão se torne bom e, ao mesmo tempo, o político se torne melhor. Assim, essa educação é chamada de:	
a) Educação social
b) Educação escolar
c) Educação moral
d) Educação cívica.
e) Educação humanista
Explicação:
O fato de valorizar a importância do hábito não significa que Aristóteles considere a virtude moral uma forma de comportamento padronizado. O hábito é o primeiro passo na educação moral, mas se tudo correr bem, o hábito, por fim, é incorporado e passamos a entender o que ele significa.
AULA 06
1. A ética elaborada por Kant é conhecida como a ética:
a) Da utilidade
b) De boa intenção.
c) Do bom senso
d) Do dever.
e) Da consequência 
Explicação:
A ética de Kant aponta a obrigatoriedade de cumprir princípios morais por puro dever. Por isso, a ética kantiana ficou conhecida como a ética do dever pelo dever.
2. A teoria moral kantiana foi denominada de muitas formas, dentre as quais se destacam a ética do dever ou ética da convicção. Contudo, muitos autores preferem denominar a ética kantiana de:
a) Ética Finalista
b) Ética das Virtudes
c) Ética Consequencialista
d) Ética Utilitarista
e) Ética Deontológica
Explicação:
Muitos autores preferem chamar a ética kantiana de ética deontológica, isso porque a teoria kantiana recomenda que as ações devam ser praticadas por puro dever. O termo deontos, em grego, significa dever.
3. O princípio de liberdade presente na teoria Kantiana é inspirada ?
a) Na religião
b) No iluminismo
c) Na Revolução Aristotélica
d) Nos Pré-Socráticos
e) Na Revolução Industrial
Explicação: Kant parte da razão e criticidade (teoria crítica) para representar um bem maior que é a liberdade, inspirada na racionalidade humana (movimento iluminista).
4. Qual é a Ética que apresenta a leitura mais interessante do dever, afirmando que não será moral o que não for realizado por dever?
a) Hobbessiana
b) Utilitarista
c) Platônica
d) Kantiana
e) Aristotélica
5. O termo revolução copernicana é usado por Immanuel Kant para dizer que o foco do conhecimento consiste:
a) Na ciência.
b) Na natureza
c) No sujeito.
d) No objeto.
e) Na percepção.
Explicação:
Este termo foi usado por Kant para explicar a mudança de paradigma em que desloca o polo do conhecimento do objeto para o sujeito. Em outras palavras, o conhecimento depende do sujeito e o objeto fica determinado por ele.
6. Quem foi um dos mais importantes filósofos do período moderno, representante da ética deontológica?
a) Tomás de Aquino
b) Kant
c) Sócrates
d) Platão
e) Sandel
Explicação:
Immanuel Kant é considserado um dos maiores filósofos de todos os tempos, tendo elaborado a concepção de que o homem deve agir pelo puro dever sem nenhuma intenção além do dever conforme o dever, isto é, o cumprimento do dever pelo dever. 
7. Kant procedeu a uma mudança na filosofia à moda de Copérnico na ciência, quando observou e inverteu a relação entre sujeito e objeto, colocando o sujeito como capaz de produzir conhecimentos, tornando-se mais importante que o objeto. Assim, o sujeito não é passivo diante do objeto, mas é o produtor do conhecimento. Por conseguinte, tudo dependerá de nossa subjetividade que irá determinar e delimitar o mundo objetivo. Dessa forma, assinale a alternativa correta que representa a revolução que Kant propugna na teoria do conhecimento:
a) Revolução Copernicana
b) Revolução Galilaica
c) Revolução de Ticho Bryan
d) Revolução Humanista
e) Revolução Científica
Explicação: Há um aspecto importante na filosofia de Kant que merece atenção. Trata-se do que o próprio autor chamou de ¿revolução copernicana¿. Mas o que significa a ¿revolução copernicana¿ operada por Kant? Kant, na obra Crítica da Razão Pura, no prefácio à segunda edição, ao discutir sobre o conhecimento, tentou solucionar o problema entre as correntes do racionalismo e do empirismo, construindo uma nova visão, a que denominou criticismo. Nessa passagem, afirmou que realizou uma ¿revolução copernicana¿ em filosofia. Kant procedeu a uma mudança na filosofia à moda de Copérnico na ciência, quando observou e inverteu a relação entre sujeito e objeto, colocando o sujeito como capaz de produzir conhecimentos e sendo mais importante que o objeto. Por quê? O sujeito não é passivo diante do objeto, mas é o produtor do conhecimento. Por conseguinte, tudo dependerá de nossa subjetividade que irá determinar e delimitar o mundo objetivo.
8. Kant foi um pensador que investigou o seu tempo, por isso pode-se afirmar que o século XVIII encontrou em sua filosofia a defesa mais contundente da liberdade, categoria central na construção do Estado Moderno. Cumpre dizer, também, que o filósofo se situou dentro da atmosfera intelectual representada pela ideia de que se deve ousar saber, ousar conhecer. Essa nova maneira de filosofar, apresentada por Kant, reivindicava como pressuposto fundamental a liberdade, uma liberdade de fazer uso público da razão em todas as questões sem a direção de outrem. Nesse sentido, Kant torna-se o principal representante do grande movimento intelectual, político, jurídico, artístico etc. do século XVIII, chamado:
a) Renascimento
b) Iluminismo
c) Libertarismo
d) Humanismo
e) Romantismo
Explicação: Kant foi um pensador que investigou o seu tempo, por isso podemos afirmar que o século XVIII encontrou em sua filosofia a defesa mais contundente da liberdade, categoria central na construção do Estado Moderno. Cumpre dizer, também, que o filósofo se situou dentro da atmosfera intelectual que caracterizou o iluminismo alemão, cujo lema era Sapere Aude, expressão de Horácio que designa: ouse saber. Podemos ainda pensar no lema do iluminismo como aquele que valorizava a liberdade de fazer uso público da razão em todas as questões (PEGORARO, 2006; SANDEL, 2011). Essa nova maneira de filosofar apresentada por Kant reivindicava como pressuposto fundamental a liberdade, uma liberdade de fazer uso público da razão em todas as questões sem a direção de outrem. Podemos, então, relembrar a famosa liberdade dos modernos analisada por Benjamin Constant em seu famoso ensaio A liberdade dos antigos comparada à liberdade dos modernos, de 1819, ou liberdade negativa, segundo a nomenclatura oferecida pelo filósofo italiano Norberto Bobbio, na obra Igualdade e liberdade.
AULA 07
1. O utilitarismo afirma que a felicidade compreende:
a) O prazer a a ausência de dor.
b) O amor incondicional em relação ao outro.
c) A ausência do dor e as boas condições de vida.
d) O alcance da gloriana vida de uma pessoa.
e) A maior possível riqueza a ser alcançada.
Explicação:
O utilitarismo defende que as ações estão certas na medida em que promovem a felicidade. Produzir a maior felicidade é a base da ética utilitarista. A felicidade é definida em termos de prazer e ausência de dor. As ações são vistas com certas no sentido de promover a prazer e a ausência de dor.
2. Discípulo de Bentham, esse teórico se distanciou do antigo mestre em relação ao uso do conceito de felicidade, no lugar do controvertido termo ¿prazer¿, que poderia ser reduzido a prazeres vulgares numa percepção materialista. Mill escreveu duas obras importantes. Para esse autor, a moral vincula-se ao cumprimento de regras em termos utilitaristas, ou seja, deve-se obedecer às regras que demonstraram, através da experiência, que foram capazes de produzir ¿a maior felicidade ao maior número de pessoas¿. Não deve-se buscar regras dogmáticas, mas pode-se ter um resultado diferente em cada caso. Nesse caso, o filósofo utilitarista em questão é;
a) Benjamim Franklin
b) Thomas Jefferson
c) Benjamim Constant
d) John Stuart Mill
e) James Mill
Explicação: John Stuart Mill foi discípulo de Bentham, mas se distanciou dele em relação ao uso do conceito de felicidade, no lugar do controvertido termo ¿prazer¿, que poderia ser reduzido a prazeres vulgares numa percepção materialista. Mill escreveu duas obras importantes: Sobre a liberdade, de 1858, e Utilitarismo, de 1863 (ROBINSON; GARRATT, 2013). Para o autor, a moral vincula-se ao cumprimento de regras em termos utilitaristas, ou seja, devemos obedecer às regras que demonstraram, através da experiência, que foram capazes de produzir ¿a maior felicidade ao maior número de pessoas¿. Não devemos buscar regras dogmáticas, mas poderemos ter um resultado diferente em cada caso.
3. Qual é o problema de investigação do livro Genealogia da moral de Friedrich Nietzsche?
a) A relação entre os valores morais e a política.
b) O impacto da moral sobre a vida do homem.
c) A diversidade dos valores reliogosas ao longo da história.
d) As condições psicológicas da criação de uma determinada moral.
e) A origem dos valores morais criados pelo homem ao longo da história
Explicação:
Nietzsche defendeu a necessidade de repensar valores morais em função de criação de um novo moral definido em termos de novos valores morais apropriados à vida e aos instintos e à realidade humana. A geneologia da moral é um estudo cuja investigação das origens dos valore morais é vista como uma condição de criar um novo moral mais apropriado ao ser humano.
4. Quais são os novos temas que surgiram na ética do século XX?
a) A preocupação com o meio ambiente e o comportamento moral nos negócios econômicos.
b) A ética na política e os direitos humanos no contexto do século XX.
c) A questão de valores tradicionais e os novos valores surgidos no seculo XX.
d) A fundamentação da ética e novos valores morais no século XX.
e) Os valores religiosas e o sentido da vida no contexto da pós-modernidade.
Explicação:
No século XX, surgiram novos temas nas pesquisas referentes à ética. Sua introdução está relacionada à realidade que traz questões a serem pensadas. Os dois novos assuntos se referem à problemática do meio ambiente e à questão do comportamento moral nos negócios econômicos.
5. O caráter moral de uma ação depende das suas consequências na medida em que trazem felicidade para pessoas e não infelicidades. Esta afirmação pode ser atribuída à ética:
a) Hedonista.	
b) Utilitarista.
c) Deontológica.
d) Racionalista.
e) Empirista.
Explicação:
Para o utilitarismo, as consequências produzidas por uma ação determinam o seu caráter moral, ou o ato moral. Tais consequências são definidas em termos de felicidade que elas trazem para as pessoas. Nesse sentido, a medida que as consequências do ato moral trazem ou não felicidade, este é o critério de uma ação ser vista como moral ou não.
6. Jeremy Bentham elaborou a obra denominada Introdução aos princípios da moral e da legislação de 1789. Nessa ocasião, havia grande debate sobre qual seria o fundamento das leis. Para alguns, seriam os fundamentos religiosos, para outros, a consciência individual. Havia, ainda, os que defendiam que seriam os direitos naturais ou o bom senso dos julgadores. Por isso, Bentham elaborou sua doutrina com a intenção de fornecer uma base científica à moral e à legislação. O seu ponto de partida foi definir a natureza humana para estabelecer seu critério baseado nas sensações. Como seres humanos, estaríamos nesse horizonte entre às sensações e nossas ações se organizam nesse sentido. Nesse caso, as sensações de que Bentham trata sáo
a) Amor e ódio
b) Inveja e humildade
c) Alegria e tristeza
d) Fome e guerra
e) Dor e prazer
Explicação:
Bentham elaborou sua doutrina com a intenção de fornecer uma base científica à moral e à legislação. O seu ponto de partida foi definir a natureza humana para estabelecer seu critério baseado na sensação de dor e prazer. Como seres humanos, estaríamos nesse horizonte entre o que nos dá prazer ou dor, e nossas ações se organizam nesse sentido. Sempre buscaremos aquilo que nos traz bem-estar em detrimento do que nos provoca a dor, seja física ou moral.
7. Esse filósofo foi discípulo de Bentham, mas se distanciou deste em relação ao uso do conceito de felicidade, no lugar do controvertido termo ¿prazer¿, que poderia ser reduzido a prazeres vulgares numa percepção materialista. Para esse filósofo, a moral vincula-se ao cumprimento de regras em termos utilitaristas, ou seja, devemos obedecer às regras que demonstraram, através da experiência, que foram capazes de produzir ¿a maior felicidade ao maior número de pessoas¿. Não devemos buscar regras dogmáticas, mas poderemos ter um resultado diferente em cada caso. Nesse caso, o filósofo a que o texto se refere chama-se:	
a) Thomas Jefferson
b) John Stuart Mill
c) Thomas Hobbes
d) Adam Smith
e) David Ricardo.
Explicação:
"Mill, John Stuart (1806-1873) 0 filósofo e economista inglês (nascido cm Londres) .John Stuart Mill sempre esteve preocupado com a reforma e a melhoria das condições de vida dos homens. Toda a sua vida foi pautada por uma intensa atividade: fundou revistas, círculos de estudos e foi membro do Parlamento. Seus livros principais são: System of Logic (Sistema de lógica, 1843). Essays on Some Unsettled Ouestions on Political Economy (Ensaios sobre algumas questões não-resolvidas de economia política, 1844), Principles of Political Economy (Princípios de economia política. 1848). Utilitarianism (Utilitarismo, 1863). E considerado um dos primeiros a elaborar as chamadas leis da prova ou da pesquisa científica: expôs as quatro regras fundamentais do método experimental. já anunciadas por Francis *Bacon: concordância. diferença, resíduos e variações concomitantes. Retomou de *Bentham o princípio segundo o qual o interesse e o prazer constituem as molas da conduta humana, para elaborar uma moral utilitarista: do ponto de vista da moral. a utilidade é o principal critério da atividade humana: não há em nós uma consciência moral capaz de designar o bem e portadora de principios de ação; o bem e o mal são uma questão de experiência; a reflexão moral se funda no fato de que os homens são seres sociais: os sentimentos morais fundamentais são a simpatia e a fraternidade'. Dicionário de filosofia de Marcondes e Japiassu. 
8. Com relação às origens do utilitarismo, é possível afirmar que:
a) O utilitarismo como doutrina moral buscou limitar a felicidade do homem neste mundo, na promessa de uma salvação após a morte.
b) Ele se constituiu como uma doutrina moral que derivou diretamente do pensamento kantiano.
c) Podemos encontrar forte presença do utilitarismo de Bentham na filosofia de S. Tomás de Aquino.
d) O utilitarismo vinculou-se aos ideais do iluminismo, constituindo-se como a doutrina moral que mais se adequou à lógica do "homem econômico" moderno e, consequentemente, à lógica das formações sociais capitalistas.
e) Na tradição da filosofia moral inglesa, o utilitarismo se apresenta comouma doutrina autônoma, desvinculada de qualquer outra referência filosófica, como por exemplo o empirismo.
AULA 08
1. Ser um cidadão significa possuir e exercer um conjunto de direitos importantes para desenvolvimento pessoal e que viabilizam a participação política nas escolhas coletivas. Mas que direitos são esses? São direitos cívicos, tais como igualdade perante a lei, liberdade física, liberdade de pensamento, liberdade de consciência e de religião, direitos à propriedade privada etc., direitos sociais tais como direito à proteção da infância digna, à saúde, ao lazer e educação ¿ direitos legitimados em nome de valores universais para aqueles que reconhecem um destino comum. Nesse sentido, assinale a alternativa que, corretamente, expressa o significado de cidadão:
a) Cidadão é aquele que, ao viver na cidade, não tem direitos e nem deveres políticos
b) Cidadão é aquele que, ao viver na cidade, só tem direitos e não tem deveres políticos
c) Cidadão é aquele que, ao não viver na cidade, tem direitos e deveres políticos
d) Cidadão é aquele que, ao viver na cidade, não tem direitos e só deveres políticos.
e) Cidadão é aquele que, ao viver na cidade, tem direitos e deveres políticos
Explicação: A Filosofia nos ensina que política, cidade e cidadania estão intimamente ligadas. Política decorre do termo grego, polis, que significa cidade-estado. Mas em latim, filósofos como Hobbes, usaram o termo cive que desemboca na palavra "cidade" que dará origem ao termo cidadão, detentor de direitos e deveres políticos
2. O sujeito enquanto cidadão é:
a) Portador de direitos e deveres
b) Não se porta solidariamente
c) É livre para praticar o ato que desejar sob a alegação de liberdade absoluta
d) Não deve obediência ao Estado
e) Não faz referência á símbolos de sua cultura
3. A trajetória brasileira padece de um mal de origem que comprometeu a consolidação de uma consciência cidadã, porque não resultou de uma reivindicação popular autêntica. E mais, foi agravada por determinadas práticas que se revelaram fortalecidas por interesses privados que aprisionaram o Estado, bem como o descompromisso com a educação, os direitos de cidadania que foram transmitidos como se fossem uma concessão, não uma conquista. Essas práticas são conhecidas como:
a) Publicistas
b) Privatistas
c) Mandonistas
d) Coloniais
e) Patrimonialistas
Explicação:
¿Patrimonialismo é um termo utilizado para descrever a falta de distinção por parte dos líderes políticos entre o patrimônio público e o privado em um determinado governo de determinada sociedade. Mediante tal prática, os governantes consideram o Estado como seu patrimônio, numa total confusão entre o que é público e o que é privado, noção que prevaleceu durante o período dos estados absolutistas. Tal fenômeno, (considerado como danoso para as economias e o desenvolvimento das modernas sociedades), porém, se mostra ainda bastante forte, e dependendo do desenvolvimento de cada país, estado ou município, sua intensidade é maior ou menor.¿
https://www.infoescola.com/sociologia/patrimonialismo/
4. São os direitos que se materializam na garantia de uma vida com segurança para o usufruto dos bens que construímos pelo trabalho, e os direitos culturais que nos oportunizam vivenciar as riquezas culturais e artísticas de uma sociedade, nascidas da criatividade e inteligência. Tais direitos podem ser chamados de:
a) Direitos Civis
b) Direitos Políticos
c) Direitos Ambientais
d) Direitos Econômicos
e) Direitos Trabalhistas
Explicação:
São os direitos econômicos que se materializam na garantia de uma vida com segurança para o usufruto dos bens que construímos pelo trabalho. E os direitos culturais que nos oportunizam vivenciar as riquezas culturais e artísticas de uma sociedade, nascidas da criatividade e inteligência.
5. A cidadania compreende:
a) A possibilidade de não respeitar e não exercer a democracia.
b) O direito de atuar somente com base na vontade e nos seus interesses pessoais.
c) Os direitos sem nenhuma obrigação de observar e respeitar as exigência da vida social.
d) Os deveres e os direitos civis, sociais e políticos atribuídos a um indivíduo que vive numa sociedade.
e) A reivindicação dos direitos sem cumprir os deveres estabelecidos pela sociedade.
Explicação:
A cidadania se define em termos de deveres e direitos civis, sociais e políticos, estabelecidos dentro de uma sociedade. Indivíduos exercem sua cidadania por respeitar e cumprir os deveres e direitos mencionados.
6. Para a representação da cidadania se faz necessário uma sociedade democrática que se paute no:
a) Cidadão
b) Mérito
c) Padrão social
d) Social
e) Cultural
Explicação: As sociedades democráticas tem como base um cidadão em destaque, crítico e reflexivo.
7. Numa sociedade, a cidadania:
a) Se constrói pelo proceso de socialização e pela aprendizagem de deveres e direitos civis, sociais e políticos.
b) É dada pela própria natureza sem necessidade de aprendê-la e construí-la na vida social.
c) Não tem nada a ver com democracia e igualdade de todos perante a lei.
d) Depende somente da vontade individual de respeitar e exercer os direitos civis, sociais e políticos.
e) Não depende das condições políticas, sociais e econômicas de uma determinada sociedade.
Explicação:
A cidadania se constrói no processo da socialização e através da aprendizagem de deveres e direitos atribuídos ao cidadão. A socialização se refere à inclusão social e à adaptação às normas e aos valores vigentes numa determinada sociedade. Indivíduos aprendem seus deveres e direitos a serem exercidos na sua vida na sociedade.
8. São os direitos que integram a esfera da autonomia individual de cada um de nós, os denominados direitos individuais como a liberdade de expressão, liberdade de ir e vir etc. São direitos que nos habilitam a vivenciar a liberdade de escolha e a liberdade de religião, por exemplo. Nesse caso, tais direitos podem ser denominados de:
a) Direitos Civis
b) Direitos Trabalhistas
c) Direitos Econômicos
d) Direitos Especiais
e) Direitos Humanos
Explicação:
Os direitos civis integram a esfera da autonomia individual de cada um de nós, sendo também chamados de direitos individuais como a liberdade de expressão, liberdade de ir e vir etc. São direitos que nos habilitam a vivenciar a liberdade de escolha e a liberdade de religião, por exemplo.
AULA 09

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