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ESCOLA CLASSICA

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FORMAÇÃO ECONOMICA DO CAPITALISMO I/2020 - ESAN/UFMS
Professor Cicero Antônio de Oliveira Tredezini 
cicero.tredezini@ufms.br
Pesquisa sobre a escola clássica.
NOME: RICHARD LOPES XAVIER TEIXEIRA
RGA: 2020.2506.031-6
Escola clássica contexto histórico
A chama escola de pensamento clássico, ela nasce com adam Smith no final do século 18 (1776), com a publicação do livro, “Riqueza Das Nações” que é uma obra clássica da economia que muitos autores consideram como nascimento da economia e se estende basicamente até o último quarto do século 19.
Essa escola clássica tem duas vertentes bem diferentes de um lado autores como Adam Smith e David Ricardo, com uma visão bastante liberal da economia. E dentro dessa escola clássica também faz parte sem dúvida nenhuma um autor com a visão completamente diferente que é o Karl Marx.
Dentro dessa visão liberal do capitalismo o Adam Smith faz parte de uma interpretação a respeito, da riqueza das nações para ele a explicação era relativamente simples, a riqueza das nações vem do aumento da produtividade da mão de obra, ou seja a capacidade do trabalhador de produzir mais bens ao longo de um determinado período de tempo. 
O elo seguinte dessa cadeia de raciocínio dele, seria que oque proporciona uma divisão do trabalho maior é a expansão dos mercados, você jamais vai poder ter uma divisão do trabalho mais minuciosa, se o tamanho do mercado a ser atendido for muito restrito e daí vem a grande conclusão de Adam Smith que o país será mais rico quanto maior o tamanho de mercado com que ele puder contar para a sua produção. Isto é, permitir uma especialização maior dos trabalhadores e uma produtividade maior nesse sentido Adam Smith, vai criticar fortemente as políticas mercantilista que eram praticadas anteriormente e eram baseadas nas restrições aos mercados e estabelecimento de proibições de tarifas de importação propondo políticas liberais, e com essa perspectiva Smith inaugura uma forma de pensar na economia de forma mais sistemática. 
E aí tem a teoria do valor-trabalho que ele vai desenvolver para tentar explicar com a forma de medir a origem do valor que seria baseado no número de horas de trabalho necessária para produzir determinadas mercadorias. Um ponto fundamental dessa teoria liberal é a ideia de que a economia funciona basicamente com base em agentes econômicos em que empresas e empresários são pessoas racionais e egoístas. A nossa alimentação não pode se basear na bondade do padeiro, do açougueiro e sim nos seus interesses econômicos, e só vão produzir essas mercadorias baseado na perspectiva de lucro que eles possam obter, a ideia do Adam Smith e mostrar que esses interesses econômicos egoístas e racionais guiados pela mão invisível do mercado para acabar gerando o máximo de bem-estar econômico para a sociedade. E ainda dentro dessa escola clássica temos a visão marxista.
 Karl Marx de certa forma radicaliza essa visão da teoria clássica principalmente pegando a teoria do valor-trabalho, toda argumentação do Marx é para mostrar que o capitalismo é inerentemente, explorador, desigual e ele leva a exploração da mão de obra do operariado chamado proletariado por parte dos capitalistas da burguesia. E além disso ele é inerentemente instável com problemas sérios do ponto de vista de crises econômicas o desemprego na concentração de renda e que a única saída é uma transição para um novo tipo de sociedade a sociedade socialista na qual haveria a socialização dos meios de produção, onde deixaria de haver a propriedade privada dos meios de produção através dessa revolução socialista, haveria mudança no modo de produção.
Principais dogmas da escola clássica 
A doutrina clássica é geralmente chamada de liberalismo econômico. Suas bases são Liberdade pessoal, propriedade privada, iniciativa individual, empresa privada e interferência mínima do governo. o primeiro princípio da escola clássica era que o melhor governo governa o mínimo, para que o próprio mercado de Assis a produção a troca e a distribuição. Considerando uma economia auto ajustável sem intervenção governamental. A atividade do governo seria limitada a aplicação dos direitos de propriedade ao fornecimento da defesa nacional e da educação pública. Como os produtores e mercadores forneciam bens e serviços com desejo de fazer lucro, e os trabalhadores ofereciam seus serviços para obter salários e os consumidores compravam produtos como uma maneira de satisfazer desejos, logo os economistas clássicos supunham que o comportamento de alto interesse é básico da natureza humana. Ao contrário dos mercantilistas, que diziam que riqueza derivado do comércio. Os fisiocratas acreditavam que a terra e agricultura eram fontes de riqueza. Os clássicos assimila vão que todos os recursos – Terra, mão de obra, capital e habilidade empresarial -, bem como as atividades econômicas - agricultura, comércio, produção e comércio internacional - contribuíram para a riqueza de uma nação. A escola clássica deu grandes contribuições para a economia ao concentrar a análise em teorias econômicas explícitas ou leis. Exemplos incluem a lei da vantagem comparativa, a lei de rendimentos cada vez menores, a teoria da população de Malthus, a lei dos mercados (lei de Saw), a teoria da renda de Ricardo a teoria quantitativa da moeda e a teoria do valor trabalho. Os clássicos acreditavam que as leis da economia são universais e imutáveis.
Quem a escola clássica beneficiou ou procurou beneficiar? 
No longo prazo, a economia clássica atendeu toda a sociedade porque a aplicação de suas teorias promovia o acúmulo de capital e o crescimento econômico. Proporcionando mais respeitabilidade aos empresários, em um mundo que anteriormente tinha direcionado as honras e a renda para a nobreza. Os mercadores e os industriais ganharam mais dignidade como produtores da riqueza da nação, já os empresários estavam mais seguros de que ao procurar lucro, estariam atendendo a sociedade. As ideias clássicas ajudaram a promover o clima político, social e econômico que estimulou a indústria, o comércio e o lucro. Algumas pessoas não compartilhavam do classicismo, juntamente com os benefícios da industrialização na Grã-Bretanha, os assalariados, em particular, tinha o maior parte dos custos por meio de longas horas de trabalho com baixos salários. O progresso econômico permite aos trabalhadores melhorar suas próprias posições.
Como a escola clássica foi válida, útil ou correta em sua época? 
A economia clássica racionalizou suas práticas ao transformar pessoas em empreendedores. A queda das restrições mercantilistas, não eram mais úteis. A concorrência era um fenômeno crescente, e a confiança nela como a grande regulador da economia era um ponto de vista sustentável. Como os governos esbanjam e eram corruptos quanto menor a interferência dele melhor. Com a remoção do resto do sistema feudal a economia clássica promoveu o empreendimento comercial. Como exemplo a terra passou a servir como garantia para crédito, os proprietários de terras conseguiram obter grandes somas para investimento na agricultura ou na indústria. Como a industrialização a maior necessidade da sociedade era concentra recursos na máxima expansão possível da produção. O crescimento continuado do setor público teria requerido aumento datação desviando os recursos da formação do capital privado. Aí quando minha clássica endossou o comércio internacional livre, e promoveu maior força de trabalho urbana. Os fazendeiros de subsistência consumiu seus próprios produtos. Já os trabalhadores urbanos comprava seus alimentos no mercado. Com isso a agricultura acabou entrando diretamente no setor monetário da economia, e criou-se um nicho para o mercador e fabricante entre os fazendeiros e consumidores.
Quais dogmas da escola clássica tornaram-se contribuições duradouras? 
Os economistas clássicos forneceram a melhor analise do mundo econômico até a sua época, ultrapassando, de longe, as análises dos mercantilistas e dos fisiocratas. Eles lançaram a base da economia moderna como uma ciência social,e as gerações que se seguiram se beneficiaram de suas intuições e conquistas. Várias das "leis" clássicas são hoje ensinadas como "princípios" econômicos em livros didáticos de economia básica. Os dogmas que se tornaram contribuintes e duradouros incluem, mas não se limitam: à lei de rendimentos decrescentes, a lei da vantagem comparativa, a noção de soberania do consumidor, a importância do acumulo de capital para o crescimento econômico e ao mercado como um mecanismo para reconciliar os interesses dos indivíduos com os interesses da sociedade.
BIBLIOGRAFIA
BRUE, S. L. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Learning, 2005. 
HUNT, E. K. História do pensamento econômico: uma perspectiva crítica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

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