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Características gerais dos helmintos Profa. Dra. Carla Janaina Rebouças Taxons de interesse médico veterinário Nematelmintos (vermes cilíndricos) Platelmintos (vermes achatados) Acantocéfalos (verme de cabeça espinhosa) Filo Nematelmintos Classe Nematoda 10 superfamílias Forma cilíndrica Corpo revestido por uma camada incolor, a cutícula. Nematoda As cutículas forma 2 cordões laterais Canais excretores Cordão dorsal Cordão ventral Locomoção é realizada por movimentos ondulantes de contração e relaxamento muscular que se alternam nas faces dorsal e ventral. Sistema digestivo Tubular Simples orifício oral – ascarídeos Orifício com cápsula bucal pequena - tricostrongilídeos Orifício grande que se abre em uma cápsula bucal e pode conter dentes – estrongilídeos. Se nutrem de líquido da mucosa Fonte: URQUHART et al., 1998. Nematoda Esôfago Filariforme – simples e levemente espessado. Nematóides com bolsa copuladora bulbiforme – grande dilatação posterior. Ascarídeos Bulbiforme duplo - oxiurídeos Fonte: URQUHART et al., 1998. Nematoda Esôfago muscular glandular Filarídeos e espirurídeos Esôfago tricuróide Formato capilar Esôfago rabditiforme Com algumas dilatações anterior e posterior Encontrado nas larvas pré-parasitária Fonte: URQUHART et al., 1998. Nematoda Intestino Tubo envolto por uma única camada de células Nas fêmeas termina no ânus Nos machos há uma cloaca que funciona como ânus, na qual se abre o canal deferente, e através deste projetam-se os espículos copuladores Nematoda Sistema excretor Primitivo Constituindo-se de um canal em cada cordão lateral unindo-se no poro excretor na região esofágica Fonte: URQUHART et al., 1998. Nematoda Sistema reprodutor Tubos filamentosos Órgãos femininos Ovário Oviduto Útero Terminando numa vagina que se abre na vulva Nematoda Sistema reprodutor Tubos filamentosos Órgãos masculinos 1 testículo 1 canal deferente terminando num ducto ejaculador na cloaca Órgãos acessórios: espículos e gubernáculo. Espículos: órgãos quitinosos introduzidos no aparelho genital das fêmeas Gubernáculo: serve de guia para os espículos. Ciclo biológico Dióicos Machos menores 4 mudas: L1, L2, L3, L4 L5 adulto imaturo Ciclo evolutivo direto – ocorre raramente Ciclo biológico Direto: As larvas de vida livre sofrem 2 mudas após a eclosão, e a infecção é por ingestão das L3 livres. A infecção ocorre por penetração larval da pele ou por ingestão do ovo contendo uma larva. Indireto: As 2 primeiras mudas se dão num hospedeiro intermediário, e a infecção dá-se por ingestão do hospedeiro intermediário, como um inseto hematófago, se alimenta. Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Monogenea: Princ. Parasitos de peixes Digenea: Vertebrados Fasciolidae, Dicrocoeliidae, Paramphistomatidae e Schistosomatidae Achatados dorsoventralmente Possuem trato digestivo cego 2 ventosas para fixação (1 oral e 1 ventral) Hermafroditas Autofertilização Ciclo evolutivo Fonte: URQUHART et al., 1998. Classe cestoda Difere da Trematoda pelo corpo achatado sem canal digestivo; Corpo segmentado; Cada segmento contendo 1 e, ás vezes 2 conjuntos de órgãos reprodutores masculinos e femininos; Constituído de cabeça ou escólex, cadeia de segmento ou estróbilo e cada segmento como proglote; Órgãos de fixação com 4 ventosas. Classe cestoda Fonte: URQUHART et al., 1998. Ciclo evolutivo Indireto com 1 hospedeiro intermediário; O cestoide adulto é encontrado no hospedeiro definitivo, os segmentos e ovos atingem o exterior pelas fezes; Ingerido pelo hospedeiro intermediário; O embrióforo é digerido e ativa a oncosfera; Lacera a mucosa; No local de predileção a oncosfera se desenvolve dependendo da espécie em um dos estágios larvais. Classe cestoda Fonte: URQUHART et al., 1998. OBRIGADA Referências FOREYT, W. J. E. Veterinary Parasitology. Reference Manual. 3 ed. 1994. Washington. State University, USA, 178 p. FORTES, E. Parasitologia Veterinária. São Paulo: Ícone, 1997. 686p. FRAZER, C.M. Manual Merck de Medicina Veterinária. SP: Roca, 1991. 1803 p. HANSEN, J. & PERRY, B. Helminth Parasites of Ruminantes. FAO. 1994. Nairobi, Kenia. 171p HOFFMANN, R. P. Diagnóstico de Parasitismo Veterinário. Porto Alegre: Sulina, 1987. 156 p. HUNGERFORD, T. G. Diseases of Livestock: Parasitology. 9 ed. 1990. Mc Graw. Hill. Australia. p. 1357 à 1496 KASSAI, T. 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