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APOL-RELAÇÕES ENTRE HISTÓRIA E SOCIOLOGIA - ELETIVA

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Questão 1/10 - Relações entre História e Sociologia -
Eletiva
Leia o trecho de texto a seguir: 
“Passando a considerar às permanências, o historiador desloca o olhar
dos objetos tradicionais da história para outros nos quais o papel do que
resiste, do que muda somente a longo termo, se destacam." 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
CRACCO, Rodrigo Bianchini. A Longa duração e as estruturas temporais em Fernand
Braudel: de sua tese O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na Época de Felipe II
até o artigo História e Ciências Sociais: A longa duração (1949-1958). São Paulo,
UNESP, 2009, p 26. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos do texto-base
História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que
define corretamente a mudança que a Escola dos Annales propôs no modo
de pensar a História:
Nota: 0.0
A
História descritiva continuou a ter maior relevância dentro
da nova perspectiva de tempo histórico.
B A geração dos Annales foi definidora para o
estabelecimento dessa nova perspectiva na medida que
comtemplou a interdisciplinaridade em suas análises.
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois a
interdisciplinaridade permitiu uma abordagem histórica
para além da descrição, do acontecimento ou biografia.
Análises econômicas e sociais ganharam lugar nessa
nova perspectiva histórica, segundo o texto-base: "[...]
Assim, não imaginamos, entre o historiador e o
observador das ciências sociais, as barreiras e as
diferenças de antigamente. Todas as ciências do homem,
com a história compreendida, são contaminadas umas
pelas outras. Falam a mesma linguagem ou podem falá-
la" (Artigo-base, p 272).
C
O tempo histórico dos historiadores é mesmo tempo dos
físicos e astrônomos.
D
Mesmo com uma abertura para a interdisciplinaridade, a
história enquanto ciência não mudou sua forma de
apreensão da realidade permanecendo tradicional.
E
A História só pode existir como ciência se for pensada a
partir da forma como as ciências da natureza abordam
seus objetos.
Questão 2/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia a citação a seguir: 
“Para compreender o tempo histórico em toda sua complexidade, é
necessário perceber que há diversos conceitos que contribuem para a sua
apreensão. A Escola dos Analles foi importantíssima nesse movimento, e
alguns dos seus principais nomes contribuíram para os debates em torno
dessa temática”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em :
Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo
para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 43. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do texto-base História e
Ciências Sociais: a longa duração, sobre a ideia da história ser
metódica, identifique a alternativa correta: 
Nota: 0.0
A
A historiografia proposta pelos Annales era muito
estabelecida a partir da forma como a Filosofia clássica
estabelecia abordagens com o passado.
B Uma nova "ciência" histórica nasceu, e continua a se
interrogar e a se transformar , deixando de ser metódica. 
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois a
apreensão da história deixou de ser metódica, ou presa a
descrição do passado, considerando que: "E, no entanto,
uma nova "ciência" histórica nasceu, e continua a se
interrogar e a se transformar. Ela se anuncia, entre nós,
desde 1900, com a Revue de Synthèse historique e com
os Annales, a partir de 1929. O historiador quis estar
atento a tôdas as ciências do homem. Eis o que deu a
nosso trabalho estranhas fronteiras e estranhas
curiosidades" (texto-base, p. 272).
C
Tal mudança excluiu possibilidades de abertura da
História à interdisciplinaridade com outras ciências.
D
Tal perspectiva reforçou a compreensão de tempo
histórico da escola metódica, ou tradicional.
E
A Escola dos Annales foi um movimento intelectual de
impacto no campo das ciências sociais, na da História.
Questão 3/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Os Annales “desaceleraram” o tempo histórico, apostando principalmente
na longa duração”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo
para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 48. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base
História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que
contextualiza as principais contribuições de se pensar em “longa duração”
na História proposta pela Escola dos Annales:
Nota: 10.0
A
Os Annales apostaram  na construção de um mundo mais
fluído e pouco durável.
B Sofrendo grande influência das Ciências Sociais, os
olhares dos historiadores filiados à revista francesa
ofertaram à comunidade historiadora a compreensão do
tempo enquanto “estrutura social”.
Você acertou!
Essa escola francesa por meio de uma abordagem
interdisciplinar e dos conceitos de duração, permanência
e estrutura, pode produzir analises das transformações
daquilo que permanecia no tempo histórico, logo que:
"[...] a palavra 'estrutura'. Boa ou má, é a que domina os
problemas da longa duração. Por 'estrutura', os
observadores do social entendem uma organização, uma
coerência, relações bastante fixas entre realidades e
massas sociais. Para nós, historiadores, uma estrutura é,
sem dúvida, um conjunto, uma arquitetura, mas é mais
ainda uma realidade que o tempo usa mal e veicula
demoradamente. Certas estruturas, por viverem muito
tempo, tornam-se elementos estáveis de urna infinidade
de gerações: embaraçam a história, incomodam-na, e
assim comandam seu fluxo. Outras estão mais prontas a
serem destruídas. Mas todas são, por sua vez,
sustentáculos e obstáculos. Como obstáculos, elas se
marcam como limites (envoltórios no sentido
matemático), dos quais o homem e experiências não
podem libertar-se." (Artigo-base, p. 272)
C
Os conceitos de estrutura e duração foram  pouco
explorados pelos autores envolvidos com os Annales, que
tinham como objetivo o tempo curto.
D
A perspectiva dos Annales  permitiu a transição de uma
História focada em eventos políticos,  para uma história
focada em datas e rupturas totais.
E
A rejeição a estrutura social, para o segmento de uma
tradição de pensamento alemã, foi fundamental para a
Escola dos Annales.
Questão 4/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia a citação a seguir: 
“Foi somente neste momento que se deu a entrada de Braudel no debate.
O historiador respondeu ao desafio da antropologia com a categoria da
duração, ausente tanto na resposta de Lefort . Ao fazê-lo, apresentou o que
pode ser tomado como a principal formulação teórica de todo o movimento
dos Annales [...]”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DE
BIVAR MARQUESE, Rafael; DA SILVA JÚNIOR, Waldomiro Lourenço. Tempos históricos
plurais: Braudel, Koselleck e o problema da escravidão negra nas Américas. Ouro
Preto, História e historiografia, 2018, p. 50. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do texto-base História e
Ciências Sociais: a longa duração, assinale a principal formulação
teórica de todo o movimento dos Annales:
Nota: 0.0
A A junção do tempo a partir da longa duração.
B a decomposição do tempo histórico entre longa duração,
conjuntura e evento.
Os conceitos de duração, permanência, ruptura, processo
e evento ajudaram a expandir a percepção da apreensão
do tempo histórico. Tais conceitos explorados pela
escola francesa.  "Mas trata-se, neste caso, de
verdadeiras evasões? Pessoalmente, no decurso
de um cativeiro bastante moroso, muito lutei para
escapar à crônica dêsses anos difíceis (1940-
1945) . Recusar os acontecimentos e o tempo dos
acontecimentos era colocar-se à margem, ao
abrigo, para olhá-los de um pouco longe, julgá-los
melhor e não acreditar muitonêles. Do tempo
curto, passar ao tempo menos curto e ao tempo
muito longo (se existe, êste último não pode ser
senão o tempo dos avisados); depois, chegado a
esta etapa, parar, considerar tudo de nôvo e
reconstruir, ver tudo girar à sua volta: a operação
tem com o que tentar um historiador.
Mas estas fugas sucessivas não o rejeitam, em
definitivo, fora do tempo do mundo, do tempo da
história, imperioso porque irreversível e porque
corre ao mesmo ritmo em que a terra gira. De fato,
as durações que distinguimos são solidárias umas
das outras: não é a duração que é a tal ponto
criação de nosso espírito, mas os fragmentos
dessa duração. Ora, êstes fragmentos reunem-se
no têrmo de nosso trabalho. Longa duração,
conjuntura, acontecimento encaixam-se sem
dificuldade, pois todos se medem por uma mesma
escala. Tanto mais que participar em espírito num
dêstes tempos, é participar em todos. O filósofo,
atento ao aspecto subjetivo, interior da noção de
tempo, nunca sente êste pêso do tempo da
história, de um tempo concreto, universal, tal como
êste tempo da conjuntura que Ernest Labrousse
esboça, no início de seu livro (38), como um
viajante sempre idêntico a si próprio, que corre o
mundo, impõe as mesmas sujeições, qualquer que
seja o país em que desembarque, o regime político
ou a ordem social que adote.
Para o historiador, tudo começa, tudo acaba, pelo
tempo, um tempo matemático e demiurgo, do qual
seria fácil escarnecer, tempo como que exterior
aos homens, "exógeno", diriam os economistas,
que os impele, os constrange, leva seus tempos
particulares às côres diversas: sim, o tempo
imperioso do mundo.” (Artigo-base, p. 288-289)
C
Uma compreensão focada na descrição, sem o intuito de
produzir analises.
D Compreensão de que o tempo histórico da longa duração
não seria  uma ferramenta analítica capaz de unificar os
esforços de investigação da história aos da sociologia, da
antropologia e da economia.
E
A Estrutura foi tomada como um conceito descritivo e não
analítico, desse modo, pouco relacionada com o conceito
de evento.
Questão 5/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“O conjunto das obras dos diversos historiadores que compuseram a
Escola dos Annales, notadamente Bloch, Febvre e Braudel, é responsável
por grande avanço nas análises sobre o tempo histórico. Tal conjunto é
responsável por apresentar e desenvolver uma série de conceitos
importantes ."
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em :
Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo
para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 46. 
Considerando o fragmento de texto acima e os conteúdos do texto-base
História e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que
apresenta corretamente a maneira que a geração dos Annales passou a
compreender o tempo histórico:
Nota: 0.0
A
O tempo histórico para os annalistas era compreendido
como aquilo que estivesse presente em documentos
oficiais.
B A maior contribuição da escola dos Annales foi o
desenvolvimento da História-problema.
A escola dos Annales também trouxe importante
contribuição ao desenvolver a ideia de História-
problema. Nessa concepção metodológica, a relação
entre presente e passado é colocada em perspectiva, e
passa a ser enxergada enquanto via de mão dupla:
enxergar o presente através do passado, mas também
enxergar o passado através do presente. Para os
historiadores dos Annales, a relação entre passado e
presente é dialética e construtiva. "Mais ainda, o
pesquisador do tempo presente não chega às tramas
"finas" das estruturas, a não ser sob a condição, êle
também, de reconstruir, de avançar hipóteses e
explicações, de recusar o real tal como êle se apresenta,
de truncá-lo, de ultrapassá-lo, operações essas que
permitem escapar ao dado para melhor dominá-lo, mas
que são tôdas reconstruções. Duvido que a fotografia
sociológica do presente seja mais "ver que o quadro
histórico do passado, e tanto menos, quanto ela se
afastará mais do reconstruído.
Philippe Ariês insistiu sôbre a importância do
alheamento, da surprêsa na explicação histórica: aspira-
se, no século XVI, a uma coisa estranha, estranha para
nós, homens do século XX. Por que esta diferença? O
problema está posto. Mas direi que a surprêsa, o
alheamento, o afastamento — êsses grandes meios de
conhecimento — não são menos necessários para
compreender o que nos cerca, e de tão perto que nós não
o vemos com nitidez. Se vivermos em Londres um ano,
conheceremos muito mal a Inglaterra. Mas, por
comparação, à luz de nosso espanto, compreenderemos
bruscamente alguns dos traços mais profundos e
originais da França, êstes que não conhecemos à fôrça de
conhecê-los. Face ao atual, o passado, êle também, é
alheamento.
Historiadores e social scientists poderiam, pois,
eternamente, lançar mão do documento morto e do
testemunho bastante vivo, (Ê passado longínqüo, a
atualidade demasiado próxima. Não creio que êste
problema seja essencial. Presente e passado iluminam-se
com sua luz recíproca. E se observarmos exclusivamente
a estreita atualidade, nossa atenção irá para a que se
move rapidamente, grilha com razão ou sem ela, ou
acaba de mudar, ou faz barulho, ou se revela sem
dificuldade. Todo um événementiel, tão fastidioso quanto
o das ciências históricas, surpreende o observador
apressado, o etnógrafo que dá acolhida por três meses a
uma povoação polinésia, o sociólogo industrial que
exibe fotos de sua última pesquisa, ou que pensa, com
questionários hábeis e as combinações das fichas
perfuradas, dominar perfeitamente um mecanismo
social. O social é uma prêsa enganadora.” (Artigo-base,
p. 274-275)
C
A perspectiva de retomar as maneiras de abordagem ao
passado na Antiguidade.
D
Os estudos históricos desenvolvidos a partir de
perspectivas antropológicas.
E A afirmação da História como uma ciência no século XXI.
Questão 6/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia o trecho de texto a seguir: 
“[...] Elias aplica a metodologia de análises de processos de longa duração
com resultados não previstos pelos agentes da ação inicial. Na prática,
Elias trabalha com documentação histórica referente à instituição de regras
e padrões quanto a determinados comportamentos”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA SILVA, Jefferson
Alexandre. Norbert Elias. O Processo Civilizador: Uma História dos Costumes. Humanidades em diálogo, v. 4,
n. 2, 2012, p. 198. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos do texto-
base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, assinale a
alternativa que informa corretamente as técnicas de pesquisa em Norbert
Elias:
Nota: 0.0
A
Elias se apoiou apenas na descrição historiográfica
descritiva, as análises das relações sociais e de cunho
psicológica estão fora de suas obras.
B
Elias só utilizou o método quantitativo pois se apoiava nas
técnicas de pesquisa que eram atreladas às ditas “ciências
duras”.
C
Elias utilizou somente o método de pesquisa baseado na
trajetória de vida, pois queria valorizar as condutas
individuais que influenciaram as transformações
identificadas no “Processo Civilizador.”
D
Norbert Elias construiu sua teoria a partir de pesquisa
documental, empírica, e talvez essa seja uma das razões
pelas quais tem atraído tanto a atenção dos historiadores.
Comentário: A alternativa está correta, pois: “A
importância atribuída à história no pensamento
sociológico de Norbert Elias” deve-se à “compreensão
da relação indivíduo e sociedade em uma perspectiva
histórica, tal como apresentada em algumas das suas
obras teóricas, mas mais visível, sobretudo, nos seus
estudos dedicados a processos históricos de longa
duração temporal, mostra como a relação entre história e
sociologia podem ser enriquecedoras, tanto para o
sociólogo como para o historiador”. (Artigo-base,p. 62)
E
Entre as suas obras mais famosas, é possível
citar Economia e Sociedade e O Capital.
Questão 7/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia a citação a seguir: 
“O Processo civilizador se constitui como uma obra marcada cronológica
e espacialmente, isto é, inserida no desenvolvimento histórico e científico
específicos da Europa e, mais precisamente do alemão”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA
SILVA, Jefferson Alexandre. Norbert Elias. O Processo Civilizador: Uma História dos
Costumes. Humanidades em diálogo, v. 4, n. 2, 2012, p. 196. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do texto-base História e
Sociologia: a contribuição de Norbert Elias, assinale a alternativa que
apresenta corretamente a perspectiva de sociedade e indivíduo de Norbert
Elias:
Nota: 10.0
A
Em toda sua obra observa-se o emprego de categorias
rígidas e dicotômicas para examinar seres humanos e
sociedades.
B
Em O processo civilizador, ao pesquisar as mudanças de
hábitos e comportamentos que caracterizaram a história
europeia do começo do período medieval.
C
O livro revela uma apropriação metodológica  a partir de
de Marx, Weber e Simmel.
D
O sociólogo alemão enfrentou o desafio de pesquisar o ser
humano apenas na dimensão psicológica restringindo a
aspectos particulares da sua existência.
E
Elias aprofundou a ideia de sociedade como uma rede de
relações humanas interdependentes e concretizou a
aproximação entre a sociologia e a história.
Você acertou!
O autor valorizava o método histórico para a
compreensão e analises das relações sociais e do
progresso da sociedade, logo que: "Segundo Elias, a
condenação radical das teorias do século XIX excluiu a
possibilidade de tratar processos sociais de longo prazo
isentas de motivações ideológicas, como, por exemplo, o
ideal de progresso. Além disso, não avançou no
problema da relação entre o indivíduo e a sociedade.
Para o sociólogo, era indispensável incluir o conceito de
processo histórico-social nas teorias sociológicas, bem
como enfrentar teoricamente a questão da relação entre
indivíduo e sociedade." (Artigo-base, p. 59).
Questão 8/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia o trecho a seguir: 
“O conjunto das obras dos diversos historiadores que compuseram a
Escola dos Annales, notadamente Bloch, Febvre e Braudel, é responsável
por grande avanço nas análises sobre o tempo histórico”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
Peres, M. V. M. O tempo histórico em perspectiva: a importância do debate sobre o tempo
para o ensino de história. Educação básica revista, 2017, p. 46. 
Considerando o trecho de texto acima e os conteúdos texto-base História
e Ciências Sociais: a longa duração, assinale a alternativa que
apresenta corretamente os principais motivos de distanciamento dos
historiadores e sociólogos:
Nota: 10.0
A Objetos de pesquisas e estudos econômicos.
B Recusa da teoria e multiculturalismo.
C Experimentação, alteridade e docilidade dos corpos.
D Interatividade digital e metodologias ativas.
E
O tempo do mundo e o tempo histórico.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, pois "[...] O
tempo do mundo, o tempo histórico aí se encontra, como
o vento em Eolo, mas fechado numa pele de bode. Não é
contra a história que estão, final e inconscientemente, os
sociólogos, mas contra o tempo da história - esta
realidade que permanece violenta, mesmo se se procura
dominá-la, diversificá-la. Esta sujeição, à qual o
historiador nunca escapa, os sociólogos, eles próprios,
quase sempre escapam: evadem-se, Ou no instante,
sempre atual, como que suspenso acima do tempo, ou
nos fenômenos de repetição que não são de nenhuma
idade; portanto, por uma conduta oposta do espírito, que
os isola, seja no événementiel mais estrito, seja na
duração mais longa" (texto-base, p. 291). 
Questão 9/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia o extrato de texto a seguir:
“Elias apresenta-nos uma teoria própria da civilização cuja ideia de
processo, de evolução, é central, agrade-nos ou não. E não parece
apropriado condená-la como se de uma motivação 'ideológica' ou
meramente 'ética' se tratasse”.
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MALERBA, Jurandir. A
influência intelectual de Norbert Elias. Mediações-Revista de Ciências Sociais, v. 9, n. 1, p. 59-68, 2004.
Considerando o extrato de texto acima e os conteúdos do texto-
base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias sobre a
noção de evolução em Elias, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
A
Para Norbert Elias, pensar as relações humanas
desvinculadas do processo de constituição histórica era
essencial já que a historiografia sempre se repetia, e o
progresso era inexistente.
B
Norbert Elias historicizou para dar solidez às articulações
teóricas que ele sistematizou, por isso a ressignificação do
termo evolução foi importante, buscando se afastar de um
viés evolucionista, estando mais relacionado à noção de
permanências e rupturas.
Você acertou!
Evolução e progresso, na visão do autor, estavam
atreladas a ação humana. Desse modo, a historiografia
deveria tentar apreender as permanências ou rupturas de
acordo com esse conceito, logo que: "acabou criando
novos termos para expressar suas ideias, como
sociogênese, hommo clausus, habitus, configuração
social, etc. Algumas vezes Elias ressignificou palavras já
saturadas de antigas significações, como, por exemplo,
evolução, a qual, isolada de sua reflexão teórica,
provocou mal entendidos, a ponto de sua teoria do
processo civilizador ser considerada evolucionista ou
teleológica. " (Artigo-base, p. 58).
C A ideia de progresso e evolução apenas tangenciam as
obras de Elias, pois ele evitava uma abordagem que
pudesse ter proximidade com o marxismo.
D
Norbert Elias endossava a noção de indivíduo construída
pela filosofia ocidental: um indivíduo abstrato, a-histórico
e completamente isolado da realidade social.
E
A realidade social só poderia ser compreendida, de acordo
com Elias, seguindo princípios fundamentais das análises
positivistas.
Questão 10/10 - Relações entre História e
Sociologia - Eletiva
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Norbert Elias pensou o papel do inconsciente na atitude formadora da
personalidade dos indivíduos, mas sempre um inconsciente vinculado a um
estágio civilizacional - leia-se histórico – específico”. 
Após essa avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:
MALERBA, Jurandir. A influência intelectual de Norbert Elias. Mediações-Revista de
Ciências Sociais, v. 9, n. 1, 2004, p. 60.
Considerando o excerto de texto acima e os conteúdos do texto-
base História e Sociologia: a contribuição de Norbert Elias. De que
modo Norbert Elias valorizou a psicologia em conjunção com o método
histórico:
Nota: 0.0
A
Elias não teve influência dos estudos da psicanalise de
Freud durante a formulação de suas teorias.
B Elias referia-se ao mecanismo de repressão dos instintos e
das emoções que acompanhou o processo civilizador
ocidental. Ele reconheceu a importância do conceito
freudiano de inconsciente, porém não o percebia como
algo natural, mas, sim, cultural.
Comentário: A alternativa está correta, pois: “Elias
referia-se ao mecanismo de repressão dos instintos e das
emoções que acompanhou o processo civilizador
ocidental. Ele reconheceu a importância do conceito
freudiano de inconsciente, porém não o percebia como
algo natural, mas, sim, cultural. O inconsciente pessoal
“é criado ao longo do processo civilizador, que modera
nos homens suas emoções espontâneas”. Freud teria
naturalizado o que devia ser considerado resultado de
um processo sócio-histórico não redutível a uma única
causa: a libido sexual”. (Artigo-base, p. 58).
C
O inconsciente pessoal não sofre influência da sociedade e
o processo civilizador se constitui a parte dele.
DO autor endossava  a noção de indivíduo construída pela
filosofia ocidental: um indivíduo abstrato, a-histórico e
completamente isolado da realidade social.
E
O autor pensava que a teoria psicanalítica não deveria
inserir a perspectiva histórica em sua abordagem, pois a
psique não sofria mudanças das transformações sociais.

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