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PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PÚBLICO Universidade federal do ceará – ufc Departamento de contabilidade Tribunal de contas da união Roberto Sérgio do nascimento, dr. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. INTRODUÇÃO Primórdios da Administração: POCCC (Planejamento, Organização, Comando, Coordenação e Controle) – Taylor (EUA) x Fayol (França); (...) Administração patrimonial e burocrática Decreto Lei 200/67 (Reforma Administrativa do Governo Federal); Constituição Federal 1988 – Novo Sistema Orçamentário Público Aumento da leis orçamentárias Ampliação do processo participativo orçamentário Envolvimento do Poder Legislativo na processo de discussão Aperfeiçoamento do processo técnico legislativos dos orçamentos públicos Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. New Public Management (NPM) – movimento internacional entre as décadas 80-90 Fundamentos: Redução do tamanho do setor público Maior autonomia e responsabilidade dos gestores públicos Delegação e descentralização (empowerment) Reengenharia (reinventing government); Ênfase nos resultados e na necessidade de serem medidos Equilíbrio financeiro; Combate à corrupção (transparência, accountability etc.) Busca por uma Administração Gerencial Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Governo Fernando Henrique Cardoso – Reforma Gerencial Lei de Responsabilidade Fiscal – Aperfeiçoamento das leis orçamentárias Fundamentos: Ação planejada e transparente Prevenção de riscos e correção de desvios sobre o equilíbrio da contas públicas; Cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas, limites e condições de receita de receita, despesas com pessoal, seguridade social, dívida consolidada e mobiliária, operações de crédito, concessão e inscrição de restos a pagar. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Contextualização Histórica Falta de consenso acerca da origem do orçamento ao redor do mundo; INGLATERRA 1217 - Instituição da Carta Magna, Rei João Sem Terra Necessidade de instituição de tributo com autorização do Conselho Comum (Parlamento); Século XVII – Petition of Rights – ratificação da Carta Magna 1688 – Revolução Gloriosa. Bill of Rights. Separação entre as finanças do Estado e da Coroa; 1787 – Lei de Fundo Consolidado. Números de tributos determinados para atender número de despesas previstas Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. FRANÇA 1789 – Revolução Francesa. Princípio do consentimento popular do imposto outorgado; 1815 – participação da Assembleia Nacional do processo orçamentário; 1831 – controle parlamentar sobre o orçamento passou a ser completo Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. EUA 1802 - Designação por parte da Câmara dos Representantes de comissão de Meios e Recursos para assumir forte controle sobre as finanças do governo. 1889 - Instituição de proposta de lei orgânica municipal que possibilitava aos prefeitos o comando direto sobre o sistema orçamentário. 1910 - Instituição de comissão para elaborar proposta para reformulação e modernização da administração pública federal dos EUA. Dentro das medidas foram incluídas ações relativas ao sistema orçamentário. 1913-1915 - Experiência pioneira da elaboração de orçamento baseado em custos. Esta modalidade de orçamento marcou o início do chamado orçamento de desempenho (Performance Budget). 1921 - Publicada lei para reger o orçamento e a contabilidade pública no país (Budget and Accounting Act). Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. BRASIL 1789 – Inconfidência mineira, sendo um dos seus motivos a “Derrama” – pagamento de cota em ouro devido à Coroa Portuguesa. 1808 - Com vinda de Dom João VI para o Brasil, foi criado o Erário Público e o regime de contabilidade. 1891 – Proclamação da República. Criação do TCU. Elaboração da proposta orçamentária 1922 – Criação do Código de Contabilidade Pública 1934 a 1967 – Todas as constituições aumentaram ou restringiram questões orçamentárias 1988 – Reformulação do sistema orçamentário brasileiro 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. UNIDADE I LEIS ORÇAMENTÁRIAS Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. DAS LEIS ORÇAMENTÁRIAS CF/88 Art. 165 Lei de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual II – as diretrizes orçamentárias III – os orçamentos anuais Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Plano Plurianual - PPA ART. 165 § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Atributos Competência para elaboração: Chefe do Poder Executivo Plano Estratégico Período de tempo: 4 anos (elaborado no primeiro ano do mandato do chefe do Poder Executivo e viger até o 1º ano do próximo mandatário); Envolve despesas de capital e outras delas decorrentes; Prioriza a regionalização da alocação da despesa pública; Na União é remetido até 8,5 mês do término do exercício e devolvido após apreciação do CN até 22 dezembro (término da sessão legislativa) Os prazos para elaboração dos PPAs estaduais e municipais variam. Ver nas CE e LO. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo – PPA Fortaleza 2018-2021 Apresentar exemplo Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. LDO Surgimento com a CF/88; Elo entre o planejamento estratégico (PPA) e o operacional (LOA); Contém rol de componentes segundo a CF/88 e a LRF Prazo de envio: 15/04 (8,5 meses); Prazo de Devolução: 17/7 Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. CONSTITUIÇÃO FEDERAL – ART. 165, § 2º e 169, § 1º LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – ART. 4º Metas e prioridades da administração pública federal Equilíbrio entre receitas e despesas Despesas de capital para o exercício financeiro subsequente Critérios e forma de limitação de empenhos Orientação da elaboração da LOA Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos Alteração da legislação Tributária Demais condições e exigência para transferência de recursos a entidades públicas e privadas Estabelecimento da política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento Concessão de aumento de vantagem/aumento de remuneração para a Administração Pública Federal Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. ANEXO DE METAS FISCAIS ANEXO DE RISCOS FISCAIS Metas anuais de Receitas Passivos Contingentes Metas anuais de Despesas Outros riscos + providências Metas anuais sobre Resultado Nominal e Primário Metas anuais sobre Dívida Pública Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita Avaliação do cumprimento das metas do ano anterior Evolução do PL Avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes de previdência Dem. da estimativa e compensação da renúncia de receitae da margem de expansão das desp. obrig. de caráter continuado Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplos – LDO Fortaleza 2019 Apresentar LDO Fortaleza Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Lei Orçamentária Anual - LOA Também chamada Lei de Meios Conceito aproximado: A lei de orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade; Vigência: projeto deverá ser encaminhado ao Legislativo 4 m antes do término do exercício (31 agosto) e devolvido até o final da sessão legislativa (22 dezembro); Estrutura da LOA: Orçamento fiscal, da seguridade social (PAS) e investimento das empresas estatais; Orçamentos que possuem a finalidade de reduzir desigualdades (fiscal e investimento); Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Integraram a LOA: Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo; Quadro demonstrativo da receita e despesa segundo as categorias econômicas; Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação Quadro das dotações por órgãos do Governo e da administração Acompanharão a LOA: Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais; Quadros demonstrativos da despesa Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. ATENÇÃO: Empresa estatal dependente (art. 2º, inc. III LRF): empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. Estas empresas não participam do ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO DAS EMPRESAS ESTATAIS por este contemplar SOMENTE AS EMPRESAS NÃO-DEPENDENTES. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exigências da LRF: A LOA deverá ser compatível com o PPA e com a LDO; A LOA deverá apresentar em anexo demonstrativo de compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do AMF; A LOA deverá ser acompanhada de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado (LRF, art. 5º, inc. II); A LOA conterá reserva de contingência, cuja fonte de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na LDO destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. ATENÇÃO: Reserva de contingência: montante de recursos destinados a abertura de créditos adicionais e ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. 22 PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO PÚBLICO Normas básicas: CF/88, arts. 165 ao 169 Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF LDO de cada ano Lei nº 4320/64 (Trata sobre a Contabilidade Pública no país) Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MASCP) Resoluções do CFC sobre o Setor Público Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. FLUXO DA CRIAÇÃO DOS PROGRAMAS PÚBLICOS Necessidades coletivas Escolha ´ Criação dos programas Programa de governo Programas PPA (DCp + Prog. Nat. Continuada) LDO (DC + DCp - orientação) LOA (DC + DCp - execução) INÍCIO CONCLUSÃO DESP. Correntes DESP. Capital 2010 2011 2012 2013 Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. FLUXO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO-ORÇAMENTO ELABORANDO UM PROGRAMA PÚBLICO PASSO A PASSO Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Determinação da situação Diagnóstico da situação Apresentação de soluções alternativas Determinação dos RH p/ concretizar os objetivos Estabelecimento de prioridades Definição de objetivos Determinação das atividades p/ concretizar os objetivos PROBLEMAS EXISTENTES NUM MUNICÍPIO Roubos e furtos em vias públicas e em transporte coletivo Vias urbanas repletas de buracos Prostituição infantil disseminada em pontos turísticos Infestação populacional por dengue e chikungunya Limpeza urbana precária Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. 1. Determinação da situação Problema: Limpeza urbana precária A coleta que era realizada 3 vezes na semana, passou para 2 dias. A população não se educa para descartar nos locais adequados ou não os possui. Também reclama que os bairros mais ricos possuem tratamento diferenciado. De vez em quando comenta-se a ideia de negócio do lixo na cidade. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. 2. Diagnóstico da situação Problema: Limpeza urbana precária Possíveis causas do problema: Diminuição dos recursos orçamentários População com educação deficiente para tratamento do lixo Ausência de pontos de coleta de lixo Falta de tratamento de coleta seletiva Tratamento diferenciado da cidade para coleta de lixo Proliferação da ideia de negócio de lixo na cidade Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. 3. Apresentação de soluções DIAGNÓSTICO POSSÍVEL SOLUÇÃO Diminuição dos recursos orçamentários - x - População com educação deficiente para tratamento do lixo Ação de educação para população Ausência de pontos de coleta de lixo Fixar coletores de lixo nas ruas Falta de tratamento de coleta seletiva Implementar coletores seletivos de lixo nos bairros Ação de reciclagem para catadores Construção de usina de reciclagem Tratamento diferenciado da cidade para coleta de lixo Criar supervisão de contrato Criar disque denúncia do serviço Proliferação da ideia de negócio de lixo na cidade Realizar auditoria no contrato Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. 4. Estabelecimento de prioridades DIAGNÓSTICO POSSÍVEL SOLUÇÃO Diminuição dos recursos orçamentários - x - População com educação deficiente para tratamento do lixo Ação de educação para população Ausência de pontos de coleta de lixo Fixar coletores de lixo nas ruas Falta de tratamento de coleta seletiva Implementar coletores seletivos de lixo nos bairros Ação de reciclagem para catadores Construção de usina de reciclagem Tratamento diferenciado da cidade para coleta de lixo Criar supervisão de contrato Criar disque denúncia do serviço Proliferação da ideia de negócio de lixo na cidade Realizar auditoria no contrato Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. 5. Definição de objetivos POSSÍVEL SOLUÇÃO DEFINIÇÃO DO OBJETIVO Ação de educação para população Veicular em rádio e televisão campanha publicitária durante 01 ano. Fixar coletores de lixo nas ruas Identificar o número de coletores existentes, mapear a cidade e verificara possibilidade de colocar pelo menos 01 em cada rua Implementar coletores seletivos de lixo nos bairros Ação de reciclagem para catadores Construção de usina de reciclagem Mapear a cidade e verificar a possibilidade de colocar coletores (papel, material orgânico e vidro) nos bairros. Paralelamente desenvolver ação de emprego e renda para os catadores usando o processo de coleta seletiva após o recolhimento em local próprio. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. POSSÍVEL SOLUÇÃO DEFINIÇÃO DO OBJETIVO Criar supervisão de contrato Criar disque denúncia do serviço Nomear 02 servidores da prefeitura para fiscalizar o contrato. Implementar um ramal no serviço de ouvidoria da prefeitura para denúncia sobre o sistema de coleta de lixo Realizar auditoria no contrato Solicitar à Controle Interno da Prefeitura que realize auditoria no contrato para verificar se os pagamentos estão sendo realizados em função exclusivamente dos montantes coletados. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. 6. Determinação de atividades p/ concretização dos objetivos POSSÍVEL SOLUÇÃO DEFINIÇÃO DO OBJETIVO Ação de educação para população Veicular em rádio e televisão campanha publicitária durante 01 ano. Fixar coletores de lixo nas ruas Identificar o número de coletores existentes, mapear a cidade e verificar a possibilidade de colocar pelo menos 01 em cada rua Implementar coletores seletivos de lixo nos bairros Ação de reciclagem para catadores Construção de usina de reciclagem Mapear a cidade e verificar a possibilidade de colocar coletores (papel, material orgânico e vidro) nos bairros. Paralelamente desenvolver ação de emprego e renda para os catadores usando o processo de coleta seletiva após o recolhimento em local próprio. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. 7. Determinação dos RH, materiais e financeiros RECURSOS FINANCEIROS Remuneração fiscais do contrato Remuneração auditores do controle interno Contrato com agência publicitária Remuneração do atendente Contrato para treinamento dos catadores Contrato para empresa coletora Contrato compra dos coletores (ruas/bairros) (...) RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS Fiscal (02) Auditores (02) Atendente do disque do denúncia (01) Empresa coletora do lixo (veículos, combustível, pessoal, equipamentos de proteção, fardamento etc.) Coletores de lixo para cada rua Coletores de lixo reciclável para os bairros Carro para fiscalização e combustível (...) Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Previsão gastos com limpeza urbana em Fortaleza/CE Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Modelo orçamentário atual Orçamento tradicional: base receitas e despesas Plano dissociado do planejamento Não atende às reais necessidades da população/administração Orçamento-programa 1959: ONU 1964 – Lei 4320/64 DL 200/67 Elementos essenciais do Orçamento-programa Objetivos e propósitos perseguidos pela Instituição Programas Custos Medidas de desempenho Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Sistemática anterior e atual ORÇAMENTO TRADICIONAL ORÇAMENTO PROGRAMA O processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização A alocação de recursos visa à aquisição de meios A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas As decisões orçamentárias são tomadas tendo em vista as necessidades financeiras das unidades organizacionais As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis Na elaboração do orçamento são consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas inclusive os que extrapolam o exercício A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis da gestão A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. ORÇAMENTO TRADICIONAL ORÇAMENTO PROGRAMA Principais critérios classificatórios: unidades administrativas e elementos Principal critério de classificação: funcional-programático Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como os resultados Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento O controle visa avaliar a eficiências, a eficácia e a efetividade das ações governamentais Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Funções clássicas do Orçamento Alocativa: visa à promoção de ajustamentos na alocação de recursos. É o Estado oferecendo determinados bens e serviços necessários e desejados pela sociedade, porém que não são providos pela iniciativa privada. O setor público pode atuar produzindo diretamente os produtos e serviços ou via mecanismos que propiciem condições para que sejam viabilizados pelo setor privado. Tal função é evidenciada quando no setor privado não há a necessária eficiência de infraestrutura econômica OU provisão de bens públicos e bens meritórios. Investimentos na infraestrutura econômica são fundamentais para o desenvolvimento, porém são necessários altos valores com retornos demorados, que muitas vezes desestimulam a iniciativa do setor privado nessa área; Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Distributiva: visa à promoção de ajustamentos na distribuição de renda. Surge em virtude da necessidade de correções das falhas de mercado, inerentes ao sistema capitalista, contrabalanceando equidade e eficiência. Os instrumentos mais usados para o ajustamento são os sistemas de tributos e as transferências. Cita-se como exemplo de medida distributiva o imposto de renda progressivo, realocando as receitas para programas de alimentação, transporte e moradia populares. Outro exemplo é a concessão de subsídios aos bens de consumo popular, financiados por tributos incidentes sobre os bens consumidos pelas classes de rendas mais altas; Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Estabilizadora: visa manter a estabilidade econômica, diferenciando-se das outras funções por não ter como objetivo a destinação de recursos. O campo de atuação dessa função é principalmente a manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços. Destaca-se, ainda, a busca do equilíbrio no balanço de pagamentos e de razoável taxa de crescimento econômico. O mecanismo básico da estabilização é a atuação sobre a demanda agregada, que representa a quantidade de bens ou serviços que a totalidade dos consumidores deseja e está disposta a adquirir por determinado preço e em determinado período. Assim, a função estabilizadora age na demanda agregada de forma a aumentá-la ou diminuí-la. Estes slides não substituem o livroindicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Princípios Orçamentários Segundo a Lei nº 4320/64: Princípios explícitos: Unidade (Totalidade): o orçamento deve ser uno. Não quer dizer que não se perfaz de vários documentos; Universalidade: o orçamento deve conter todas as receitas e despesas (art. 3º e 4º) Anualidade (Periodicidade): o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano (art. 34 L. 4320/64 e art. 165, inc. III CF/88) Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Princípios implícitos: Especificação ou discriminação: a LOA não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, salvo a execução dos programas especiais de trabalho que não possam ser executados desta forma Orçamento bruto: todas as receitas e despesas constarão da lei de orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções; Unidade de tesouraria (Caixa): todas as receitas devem ser recolhidas em uma única caixa (art. 56) Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Princípio de Exclusividade: a LOA não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção: autorização para os créditos suplementares e operações de crédito, inclusive antecipação da receita orçamentária (ARO) (art. 165 CF/88, art. 7º L 4320/64, art. 5º, § 4º LRF) e reserva de contingência (art. 5º, inc. III LRF) Atenção: Antecipação da Receita Orçamentária: vide art. 7º, inc. II e art. 38 da LRF Programa especial de trabalho: Princípio da Proibição do Estorno: proibição ao adm. Público de transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização (art. 167 CF/88); Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Transferência de recursos: movimentação de recursos de um item ou elemento de despesa de uma mesma categoria econômica ou entre categorias econômicas diferentes de uma mesma unidade; Transposição de recursos: movimentação entre projetos e atividades de um mesmo programa ou entre programas diferentes de uma mesma unidade; Remanejamento figura que trata a realocação em âmbito intra-organizacional, isto é, de um órgão/entidade para outro nos casos de reformas administrativas de que resulte a criação, extinção, fusão ou cisão, exige a autorização por lei específica, nos termos do art. 167, VI, não podendo ser autorizada diretamente na LOA, por ser estranha ao previsto no art. 165, § 8º. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Outros princípios: Transparência orçamentária (art. 48 LRF); Publicidade (art. 37 CF/88); Legalidade Orçamentária (art. 37 CF/88); Equilíbrio Orçamentário (art. 4º LRF); Não-afetação (ou não-vinculação) das receitas: (art. 167 CF/88); Exceções: repartição constitucional dos impostos, Saúde, Ensino, Administração tributária, prestação de garantias às operações de crédito por antecipação da receita, garantia, contrapartida à União e pagamento de débitos para com esta Clareza Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. APROFUNDE SEU CONHECIMENTO http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/principios.html Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Ciclo Orçamentário ou Processo Orçamentário Não se confunde com o exercício financeiro. É maior que este. Elaboração Discussão/votação/aprovação Avaliação/controle Execução Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Orçamento base-zero Desenvolvido nos EUA em 1969 pela empresa Texas instruments Co. e adaptada para uso no setor público pelo Estado da Geórgia. Voltada para a maximização da eficiência na alocação dos recursos públicos. Principal característica é exigir que todas as despesas de cada repartição publica sejam justificadas detalhadamente como se cada item programático se tratasse de uma nova iniciativa; Durante a elaboração da proposta orçamentária para o exercício seguinte, todo conhecimento prévio acerca das execuções em exercícios anteriores seriam desconsideradas não existindo assim direito adquiridos. A técnica não é utilizada no Brasil, pois é incompatível com o nosso atual modelo orçamentário. Analise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente; Todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário Revisão crítica dos gastos tradicionais de cada área e estimativa dos custos para o exercício seguinte, partindo de uma nova base, ou seja, base zero. Desvinculado de um planejamento Não gera direito adquirido por orçamentos anteriores Processo oneroso e moroso (lento e caro) Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Orçamento participativo Estatuto das cidades – Lei 10.257/2001 Art. 1o Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, será aplicado o previsto nesta Lei. Art. 4o Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos: (..) III – planejamento municipal, em especial: f) Gestão orçamentária participativa Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Conceitos básicos Classificação Codificação da natureza da receita Outros conceitos Estágios UNIDADE II RECEITA PÚBLICA Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. CONCEITO Conceito: são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entradas de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultem em aumento do patrimônio líquido e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. CLASSIFICAÇÕES Econômica Corrente Capital Orçamentária x Extraorçamentária Originária x Derivada Efetiva x Não efetiva Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Receitas Correntes - MODALIDADES Tributária (Impostos, Taxas e Contribuições de melhoria) De contribuições Sociais (custeio da seguridade social) Intervenção no domínio econômico Interesse das categorias profissionais ou econômicas Patrimonial (rendimentos de investimentos sobre ativos permanentes/aplicações) Industrial (receitas oriundas da atividade industrial, extração mineral, de transformação, construção e outras, vide IBGE) Agropecuária (exploração agropecuária, de origem vegetal ou animal De serviços (de transporte, saúde, comunicação, portuário, armazenagem, inspeção, fiscalização, judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes à atividade da entidade) Transferência corrente Outras receitas correntes (que não seja as anteriores) Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Receitas de capital - MODALIDADES Operações de crédito (colocação de títulos públicos, contratação de empréstimos financiamentos obtidos) Alienação de bens Amortização de empréstimos (concedidos) Transferências de capital Outras receitas de capital Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Receita Orçamentária x ExtraorçamentáriaOrçamentária ou Resultantes da Execução Orçamentária: se incorporam definitivamente ao patrimônio público, pois pertencem à entidade que o recebe. Tributos, obtenção de empréstimos, alienação de bens. Extraorçamentária ou Independentes da Execução Orçamentária: Não se incorporam ao patrimônio, pois não pertencem à entidade que o recebe. Caução, depósitos judiciais, retenções da folha etc. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Receita Efetiva x Não efetiva Efetiva: no momento do seu reconhecimento gera um fato modificativo aumentativo. Impostos indiretos, do tipo ICMS, IPI Receitas Correntes, na sua maioria (menos impostos diretos) Pelo reconhecimento: (fato modificativo aumentativo) D – Caixa/Bcos C - Receita Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Não efetiva: gera um fato permutativo Receitas extraorçamentárias Operações de crédito Alienações de bens Impostos diretos, do tipo IPTU (geram direitos antecipadamente) Perante o patrimônio (fato modificativo) D – DIREITO a receber C – Receita Perante o orçamento (fato permutativo) D – CAIXA C – DIREITO a receber Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Receitas Intraorçamentárias Portaria SN/SOF 338/2006 As operações que resultem de despesas de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, quando o recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de governo. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Codificação da Receita NÍVEIS CODIFICAÇÃO EXEMPLO 1º NÍVEL Categoria Econômica 1.Receita Corrente 2º NÍVEL Origem 1. Receita Tributária 3º NÍVEL Espécie 2. Taxas 4º NÍVEL Rubrica 1. Taxa pelo Exercício do Poder de Polícia 5º NÍVEL Alínea 40. Taxas Serv. Transporte Marítimo de Passageiros 6º NÍVEL Subalínea 7º NÍVEL Receitas Correntes Intra-Orçamentárias 8º NÍVEL Receitas de Capital Intra-orçamentárias Ex.: Taxas de serviço de transporte marítimo de passageiros Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. OUTROS CONCEITOS Regime aplicado à contabilização da receita Caixa (enfoque orçamentário) Competência (enfoque patrimonial) Receitas sob a ótica da Contabilidade Governamental Receita sob o enfoque orçamentário Receita sob o enfoque patrimonial Receita Corrente Líquida Receita da Dívida Ativa Tributária e Não Tributária Receita Intraorçamentária ESTÁGIOS DA RECEITA Previsão, Lançamento, Arrecadação, Recolhimento Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Receita sob a ótica da Contabilidade Governamental Reconhecimento da Receita sob o Enfoque Patrimonial Segue o princípio da competência Reconhecimento da Receita sob o Enfoque Orçamentário Segue o princípio de caixa (conceito original) Todos os ingressos disponíveis para cobertura de despesas orçamentárias e operações que, mesmo não havendo ingresso de recursos, financiam despesas orçamentárias (Manual da Receita Pública/LRF, art. 29, III); Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Outros conceitos importantes Receita Corrente Líquida COMPOSIÇÃO DEDUZIR + Receita Tributária + Receita de Contribuições + Receita Patrimonial + Receita Industrial + Receita Agropecuária + Receita de Serviço + Transferências Correntes + Outras Transferências Correntes NA UNIÃO (-) Vrs. transferidos a Estados/Municípios por determinação constitucional/legal; (-) contribuição para o regime de previdência/assistência dos servidores públicos (-) receita da compensação financeira entre os regimes de previdência (-) PIS/PASEP; Parcela das Contribuições da Seg. Social NOS ESTADOS (-) vrs. Entregues aos Estados por determinação constitucional (-) contribuição para o regime de previdência/assistência dos servidores públicos (-) receita da compensação financeira entre os regimes de previdência NOS MUNICÍPIOS (-) contribuição para o regime de previdência/assistência dos servidores públicos (-) receita da compensação financeira entre os regimes de previdência Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. UNIDADE III DESPESA PÚBLICA Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Base Legal Lei nº 4320/64 – arts. 12 ao 21 e 58 ao 70 Lei de Responsabilidade Fiscal – 15 ao 24 Portaria MOG nº 42/00 e alterações posteriores Portaria Interministerial nº 163/01 Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público – 7ª. Edição Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Conceituação A lei 4320/64 não traz explicitamente um conceito para a despesa pública; Kiyoshi Harada (in Direito financeiro e tributário, Atlas): conjunto dos dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de direito público, para o funcionamento dos serviços públicos. “O importante é ressaltar que a despesa pública há de corresponder, invariavelmente, a um dispêndio relacionado com uma finalidade de interesse público, que é aquele interesse coletivo, encampado pelo Estado”. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA a) Quanto à previsão orçamentária: Orçamentária: é a despesa prevista no orçamento e que não possui caráter de devolução de uma receita extra-orçamentária. Extra-orçamentária: é a despesa não prevista no orçamento, que constitui devolução da receita extra-orçamentária. b) Institucional: órgão e unidade orçamentária c) Quanto à função (Portaria nº 42/99) c) Quanto à natureza da despesa (Portaria nº 163/00) Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo classificação Institucional Tabela 1 – Exemplos de Órgão Orçamentário e Unidade Orçamentária do Governo Federal: ÓRGÃO 26000 Ministério da Educação UNIDADE ORÇAMENTÁRIA 26242 Universidade Federal de Pernambuco 26277 Fundação Universidade Federal de Ouro Preto 26321 Escola Agrotécnica Federal de Manaus 30000 Ministério da Justiça 30107 Departamento de Polícia Rodoviária Federal 30109 Defensoria Pública da União 30911 Fundo Nacional de Segurança Pública 39000 Ministério dos Transportes 39250 Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT 39252 Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo de classificação funcional Câmara dos Deputados FUNÇÃO - 01 Legislativa SUBFUNÇÃO - 365 Educação Infantil Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo de classificação qto. à natureza da despesa Vide portaria Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Codificação da Despesa FF SSS P PROJ. ATIV. OP ESP. C G MM EE DD Função Subfunção Programa Projeto Atividade ou Op. Especial Categoria Econômica Grupo de Natureza de despesa Modalidade de aplicação Elemento de despesa Desdobramento Órgão Unidade orçamentária Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas.Estágios da Despesa Fixação, programação e licitação (fases não oficiais) Empenho Liquidação Pagamento Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Restos a Pagar Base legal: art. 36 L 4320/64 e art. 42 da LRF Classificação: restos a pagar não processados: somente houve o empenhamento da despesa Restos a pagar processados: houve o empenho e a liquidação, mas não houve o pagamento Características: Ocorre no final do ano Representa “receita extra-orçamentária” pelo registro e “despesa extra-orçamentária” pelo pagamento. Representa tb obrigações de curto prazo para pgto. em até 01 ano Prescrição: 5 anos da data da inscrição Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Tratamento contábil no exercício seguinte à inscrição: Restos a pagar não processados: cancelados Restos a pagar processados: tratados à parte Nos 5 anos que restam, o pagamento, caso reclamado, poderá ser feito à conta de DEA L. 4320/64: Os valores revertidos com o cancelamento são creditados à conta de receita orçamentária STN: Os valores revertidos com o cancelamento são creditados à conta de variação ativa Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Despesas de Exercícios Anteriores Refere ao montante de recursos (créditos orçamentários) incluídos na LOA e destinados a: Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício financeiro, criados em virtude de lei: Ex.: pagamento de um benefício de forma retroativa. Despesas de exercícios encerrados não processados na época própria: Ex.: houve a despesa, mas os documentos da prestação de serviços só foram entregues no exercício seguinte (obras públicas pagas em parcelas). Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Valor inscrito em restos a pagar menor que o valor real da despesa a ser pago; Ex.: Foi inscrito em RP 100,00 qdo deveria ter sido 110,00. Restos a pagar com prescrição interrompida (cancelados antes da prescrição da dívida) Ex.: no exercício seguinte foram cancelados Restos a pagar não processados. Tempos dps o credor surgiu; Restos a pagar processados. Tempos dps o credor regularizou a situação. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Inovações da LRF sobre a despesa pública Sobre a geração da despesa – art. 15/16 Despesa obrigatória de caráter continuado – art. 17 conceito – caput do art. 17 comprovação da criação – art. Parágrafos 1º ao 7º Despesa com pessoal: art. 169 da CF e art. 18 a 21 Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Distribuição dos gastos com pessoal LRF arts. 19 e 20 PE % PL % PJ + MP % TOTAL % UNIÃO 40,9 2,5 6 + 0,6 50 ESTADOS, DF 49 3 6 + 2 60 MUNICÍPIOS 54 6 60 Legenda: PE - Poder Executivo; PL - Poder legislativo; PJ - Poder Judiciário MP - Ministério Público Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Reserva de Contingência x Passivos Contingentes x Passivos Passivos Contingentes: a) Passivos que resultam de controvérsias sobre indexação e controles de preços praticados durante planos de estabilização e que derivam, também, das soluções propostas para sua compensação; b) Passivos decorrentes de lides de ordem tributária e Previdenciária; c) Questões judiciais pertinentes à administração do Estado, como as privatizações, a extinção dos órgãos, a liquidação de empresas e atos que afetam a administração de pessoal; c) Os chamados esqueletos ou dívidas passadas em processo de reconhecimento; d) Ativos decorrentes de operações de liquidação extrajudicial de instituições financeiras, além de créditos contra o Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS e os estados, registrados no balanço do Banco Central do Brasil - BACEN; e e) Operações prestadas (aval e garantia) pela União nos demais entes da Federação e às empresas estatais. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Riscos Fiscais Ex.: Relacionados à gestão da dívida, ou seja, decorre de fatos como a variação das taxas de juros e de câmbio em títulos vincendos; Este tipo de informação é apresentada em demonstrativo próprio com as respectivas providências; Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Momento do reconhecimento da Despesa Pelo enfoque orçamentário Pelo enfoque patrimonial Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Suprimento de Fundos O QUE É: O regime de adiantamento, suprimento de fundos, é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que pela excepcionalidade, a critério do Ordenador de Despesa e sob sua inteira responsabilidade, não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos: BASE LEGAL: Art. 68 da L. 4320/64 Art. 45 do D. 93.872/86 FINALIDADES: 2.1.1 - para atender despesas eventuais, inclusive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento; 2.1.2 - quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e 2.1.3 - para atender despesas de pequeno vulto, assim entendidas aquelas cujo valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do Ministro da Fazenda; Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. CÁLCULO PARA CONCESSÃO DO SUPRIMENTO: 3.1.1.1 - para obras e serviços de engenharia será o correspondente a 10% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso I do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98; 3.1.1.2 - para outros serviços e compras em geral, será o correspondente a 10% (dez por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso II do artigo 23, Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98. LIMITES PARA REALIZAÇÃO INDIVIDUAL DA DESPESA 3.1.2.1 - na execução de obras e serviços de engenharia, será o correspondente a 1% (um por cento) do valor estabelecido na alínea a do inciso I (convite) do artigo 23, da Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98. 3.1.2.2 - nos outros serviços e compras em geral, será de 1% (um por cento) do valor estabelecido na alínea a (convite) do inciso II do artigo 23, Lei 8.666/93, alterada pela Lei 9.648/98. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Créditos Orçamentários e Adicionais Orçamentários Adicionais (art. 40 e seguintes da L 4320/64): a) Suplementar – destinado ao reforço de dotação orçamentária. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares até determinada importância; b) Especial – destinado a atender despesas para as quais não haja crédito orçamentário específico, devendo ser autorizados por lei; c) Extraordinário – destinado a atender despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Regras para abertura dos Créditos Adicionais Suplementares Especiais Extraordinários $ $ - AUTORIZAÇÃO: lei ABERTURA: decreto AUTORIZAÇÃO: lei ABERTURA: decreto/conhecimento ao PL AUTORIZAÇÃO: Decreto (Estados e Municípios) MEDIDA PROVISÓRIA: (União) VIGÊNCIA: exercício VIGÊNCIA: exercício, salvo disposição de lei – últimos 4 meses VIGÊNCIA: exercício, salvo disposiçãode lei – últimos 4 meses ATO: Importância, espécie e classificação da despesa idem idem Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. EXEMPLOS Abertura de Crédito Suplementar, Especial e Extraordinário Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Cálculo dos créditos adicionais + Anulação de despesa + Excesso de arrecadação (- créditos extraordinários abertos no exercício) + Superavit financeiro calculado com base no balanço patrimonial do exercício anterior (- saldo dos créditos adicionais transferidos (especiais e extraordinários); - operações de crédito a eles vinculadas) + Operações de créditos autorizados em lei + Reserva de contingência (Portaria nº 42/99) + Recursos que ficaram sem as despesas correspondentes (CF, art. 166, § 8º) __________________________ = Saldo existente para abertura de CRÉDITO ADICIONAL Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo 1 O governo quer lançar um novo programa que vai depender da aprovação de um crédito especial. Ao encaminhar mensagem ao Legislativo, informa que: - há 6 de excesso de arrecadação e 5 de economia de despesas (saldo orçamentário) - o ativo financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior era de 7, sendo o disponível de 3 e o passivo financeiro de 6; - No presente exercício, já foi aberto um crédito especial de 4, mediante autorização para cancelamento de dotações inicialmente fixadas, e foi reaberto um crédito especial de 5 autorizado no exercício anterior. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Resposta 6 + 1 – 5 = 2 Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo 2 1. Pretende-se solicitar abertura de crédito especial. Para tanto, verificou-se o seguinte: a) de uma receita prevista, até o mês, de 120, já tinham sido arrecadados 170, mas estimou-se que, no restante do exercício, deixariam de ser arrecadados 10; b) já havia sido aberto um crédito extraordinário de 5; c) o balanço patrimonial do exercício anterior apresenta 10 no disponível e 20 como superávit financeiro; d) está sendo reaberto um crédito especial de 15, autorizado em setembro do exercício anterior; e) obteve-se um empréstimo de 25 para fazer face às novas despesas; f) 15, em dotações não mais utilizáveis, serão anulados. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Resposta 50 – 10 – 5 + 20 – 15 + 25 + 15 = 80 Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo 3 Em um ente público, diante da necessidade de um crédito especial, verificou-se que: • a arrecadação prevista era de R$ 430 milhões, tendo sido arrecadados R$ 390 milhões; • o superávit financeiro no balanço patrimonial do exercício anterior fora de R$ 65 milhões; • já haviam sido reabertos créditos não utilizados no exercício anterior, de R$ 33 milhões; • das despesas orçadas, R$ 28 milhões podiam ser cancelados. Nessa situação, nos termos da Lei n.º 4.320/1964, seria possível propor um crédito especial de até Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Resposta 65 - 33 + 28 Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo 4 1. Um governador desejando ampliar um programa de governo encaminha um projeto de lei de créditos adicionais suplementares à Assembléia Legislativa com as seguintes informações: que o ativo financeiro e o passivo financeiro apurados no balanço patrimonial de 31/12/2007 constituem em 100.000 e 30.000, respectivamente; que haviam sido reabertos três créditos pelo saldo não utilizado no exercício anterior; o primeiro no saldo de 5.000, o segundo em 30.000 e o terceiro em 20.000; que até o mês de abril a arrecadação foi superior em 30.000 em relação à estimativa da receita; que a trajetória da arrecadação da receita para os demais meses do exercício deve ainda exceder em 20.000; que foi aberto no presente exercício crédito extraordinário no valor de 10.000 e um tipo especial no valor de 20.000. Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Resposta 70 + 30 + 20 – 10 - 55 = 55 Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Exemplo 5 Quando da apuração do superávit financeiro, o balanço patrimonial do exercício anterior indicava para o ativo financeiro o valor de R$ 150 e para o passivo financeiro o de R$ 70. No exercício haviam sido reabertos dois créditos adicionais: um especial pelo saldo de R$ 50, que havia sido aberto com recursos de operação de crédito, do qual deixou de ser arrecadado no exercício anterior o valor de R$ 20; e um extraordinário pelo saldo de R$ 28. Qual o montante de CA que deverá ser aberto: Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. Resposta 150 – 70 -30 (50-20) – 28 = 22 Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. UNIDADE IV PRESTAÇÃO DE CONTAS Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas. SISTEMA DE CONTROLE EXTERNO E INTERNO NO BRASIL Estes slides não substituem o livro indicado para a disciplina. Somente se destinam para o acompanhamento das aulas.
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