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Natália Cariello Brotas Corrêa Segundo período Irrigação e drenagem do encéfalo · O encéfalo recebe 15% do débito cardíaco e utiliza 25% do consumo total de oxigênio do corpo. · É formado pelas duas carótidas internas e pelas duas artérias vertebrais. Essas artérias são interligadas no crânio, produzindo um círc6ulo arterial do cérebro. · Suprimento arterial é realizado por 4 artérias, duas carótidas internas e duas vertebrais Há dois sistemas que irrigam o sistema nervoso central: Sistema carotídeo interno Sistema vertebro basilar Artérias vertebrais · Se origina da primeira parte a artéria subclávia · Passa pelos forames transversários das seis vértebras cervicais superiores · Entra na cavidade do crânio pelo forame magno · Cada artéria vertebral emite um pequeno ramo meníngeo, que dão origem a três outros ramos · As duas artérias se unem formando a artéria basilar · Irriga meninges cranianas e cerebelo Ramos das artérias vertebrais Artéria espinal anterior Artérias espinais posteriores Antes da união das duas artérias vertebrais, cada uma emite uma artéria cerebelar inferior posterior Artéria basilar · Segue uma direção rostral ao longo do aspecto anterior da ponte · Seus ramos: Artérias cerebelares inferiores anteriores Pequenas artérias da ponte Artérias cerebelares superiores · Termina como uma bifurcação, dando origem a duas artérias cerebrais posteriores · Irriga o tronco encefálico, cerebelo e cérebro Artéria carótida interna · Originam-se de um dos dois ramos terminais das artérias carótidas comuns, na margem superior da cartilagem tireóidea · Seguem superiormente até a base do crânio, entrando no canal carótico · Ao entrar na cavidade do crânio gera a artéria oftálmica, a artéria comunicante posterior, a artéria cerebral média e a artéria cerebral anterior · Emite ramos para as paredes do seio cavernoso, hipófise e gânglio trigeminal · Possui: Parte petrosa Ascende no canal carótico e dá origem a 2 ramos: Aa. Caroticotimpânica e Aa. Do canal pterigóideo Parte cavernosa: Ascende para o processo clinóide posterior e dá origem a pequenos vasos relacionados com gânglio trigemal, seio cavernoso e hipófise Parte cerebral: após perfurar a dura-máter ascende entre os nervos óptico e oculomotor e termina dividindo-se em artérias cerebrais anterior e média, além disso dá origem a Aa. Oftálmica e Aa. Comunicante posterior · Artéria cerebral média – azul · Artéria cerebral anterior – verde · Artéria cerebral posterior – laranja Círculo arterial do cérebro ou Círculo de Willis · É um heptágono · Apenas 50% dos pacientes apresenta o círculo de Willis considerado normal. · Esse círculo gira ao redor da glândula hipófise Arco da aorta Da origem a subclávia Formam as vertebrais Juntas, as vertebrais formam a basilar a basilar forma o ramo a cerebral posterior esquerda e direita Através da comunicante posterior junta-se com a carótida interna, tanto de um lado quando de outro Arco da aorta tem o braquioencefálico Forma a carótida comum Um dos ramos é a carótida interna Da origem a cerebral média direita e cerebral anterior direita As duas carótidas internas tem uma ligação através da comunicante anterior Comunicante posterior junta o ramo vertebro basilar com a carótida interna Irrigação cerebral · Artéria cerebral anterior origina-se da artéria carótida interna · Artéria cerebral anterior irriga hemisférios cerebrais, exceto para os lobos occipitais · Artéria cerebral média origina-se como continuação da artéria carótida interna distal à artéria cerebral anterior · Artéria cerebral média irriga maior parte da face lateral dos hemisférios cerebrais · Artéria cerebral posterior origina-se do ramo terminal da artéria basilar · Artéria cerebral posterior irriga a face inferior do hemisfério cerebral e lobo occipital · Artéria comunicante posterior irriga o trato óptico, pedúnculo cerebral, cápsula interna e tálamo Obs.: Dependendo do grau de lesão de um ramo da cerebral média, pode haver alterações motoras em todo o corpo ou alterações visuais ou que envolvem olfato e tato. A depender da artéria acometida, pode haver uma área do cérebro que não tem adequada vascularização, dessa maneira as células sofrem isquemia, que pode causar alterações no sistema nervoso central, que geram alterações sensitivas ou motoras, a depender se for área de artéria cerebral anterior, artéria cerebral média ou artéria cerebral posterior. Drenagem cerebral · Se inicia através de uma rede de pequenos canais venosos que levam até as veias cerebrais maiores, às veias do cerebelo e as veias que drenam o tronco cerebral, que eventualmente chegam aos seios venosos durais · Seios venosos durais São revestidos de endotélio que desembocam na veia jugular interna Entre o periósteo e meníngea interna da dura máter · Veias emissárias Não dispõem de válvula, sendo conduto através do qual infecções podem entrar na cavidade do crânio Principais seios responsáveis pela drenagem do cérebro: Sagital superior - Margem superior da foice do cérebro - Veia cerebral superior, veia diploica e veias emissárias drenam para esse seio Sagital inferior - Margem inferior da foice do cérebro - Algumas veias cerebrais e veias da foice do cérebro drenam para esse seio Reto - Junção da foice do cérebro com o cerebelo - Seio sagital inferior, veia cerebral maior, veias cerebrais posteriores, veias superiores do cerebelo, veias da foice do cérebro Occipital - Na foice do cerebelo oposto ao osso occipital - Comunica-se inferiormente com o plexo vertebral de veias Confluência dos seios - Espaço dilatado na protuberância occipital interna - Seio sagital superior, seio reto e seio occipital Transverso (direito e esquerdo) - Extensões horizontais da confluência dos seios ao longo das fixações posterior e lateral do tentório do cerebelo - Drenagem da confluência dos seios (direito – seio transverso e geralmente seio sagital superior, esquerdo – seio transverso e geralmente seio reto); também seio petroso superior e veia cerebral inferior, veia cerebelar, veia diploica e veias emissárias. Sigmoide (direito e esquerdo) - Continuação dos seios transversos até a veia jugular interna, sulco dos ossos parietal, temporal e occipital - Seios transversos, veias cerebrais, cerebelares, diploicas e emissárias Cavernoso - Aspecto lateral do corpo do esfenoide - Veias cerebrais e oftálmicas, seios esfenoparietais e veias emissárias do plexo pterigóideo Intracavernoso - Cruza a região da sela turca - Conecta os seios cavernosos Esfenoparietal (par) - Superfície inferior das asas menores do esfenoide - Veias diploica e meníngea Petroso superior (par) - Margem superior da parte petrosa do osso temporal - Seio cavernoso, veias cerebral e cerebelar Petroso inferior (par) - Sulco entre a parte petrosa do osso temporal e osso occipital, terminando na veia jugular inferior - Seio cavernoso, veias cerebelares e veias do ouvido Basilar - Clivo, posteriormente à sela turca do esfenoide - Conecta os seios petrosos inferiores bilaterais e comunica-se com o plexo vertebral de veias Observações: Existem duas classificações para subdividir a ACI: Primeira classificação: C1- Cervical: Origem da ACI, até o seu ponto de entrada no canal carotídeo. Não emite nenhum ramo. C2- Petroso: Onde a ACI passa por dentro do canal carotídeo, adentrando o crânio. Obs.: Aneurisma artéria comunicante anterior Relação com o nervo óptico, dependendo da localização do aneurisma, o paciente pode desenvolver um déficit visual Natália Cariello Brotas Corrêa Segundo período Irrigação e drenagem do encéfalo ü O encéfalo recebe 15% do débito cardíaco e utiliza 25% do consumo total de oxigênio do corpo. ü É formado pelas duas carótidas internas e pelas duas artérias vertebrais. Essas artérias são interligadas no crânio, produzindo um círc 6 ulo arterial do cérebro. ü Sup rimen to arterial é realizado por 4 artérias, duas carótidas in ternas e duas vertebrais Há dois sistemas que irrigam o sistema nervoso central:Sistema carotídeo interno Sistema vertebro basilar Artérias vertebrais ü Se origina da primeira parte a artéria subcl á via ü Passa pelos forames transversários das seis vértebras cervicais superiores ü Entra na cavidade do crânio pelo forame magno ü Cada artéria vertebral emite um pequeno ramo men íngeo, que dão origem a três outr o s ramos ü As duas artérias se unem formando a artéria basilar ü Irriga meninges cranianas e cerebelo Ramos das artérias vertebrais Artéria espinal anterior Artérias espinais posteriores Antes da união das duas artérias vertebrais, cada uma emite uma artéria cerebelar inferior posterior Artéria basilar ü Segue uma direção rostral ao longo do aspecto anterior da ponte ü Seus ramos: Artérias cerebelares inferiores anteriores Pequenas artérias da ponte Artérias cerebelares superiores Natália Cariello Brotas Corrêa Segundo período Irrigação e drenagem do encéfalo O encéfalo recebe 15% do débito cardíaco e utiliza 25% do consumo total de oxigênio do corpo. É formado pelas duas carótidas internas e pelas duas artérias vertebrais. Essas artérias são interligadas no crânio, produzindo um círc6ulo arterial do cérebro. Suprimento arterial é realizado por 4 artérias, duas carótidas internas e duas vertebrais Há dois sistemas que irrigam o sistema nervoso central: Sistema carotídeo interno Sistema vertebro basilar Artérias vertebrais Se origina da primeira parte a artéria subclávia Passa pelos forames transversários das seis vértebras cervicais superiores Entra na cavidade do crânio pelo forame magno Cada artéria vertebral emite um pequeno ramo meníngeo, que dão origem a três outros ramos As duas artérias se unem formando a artéria basilar Irriga meninges cranianas e cerebelo Ramos das artérias vertebrais Artéria espinal anterior Artérias espinais posteriores Antes da união das duas artérias vertebrais, cada uma emite uma artéria cerebelar inferior posterior Artéria basilar Segue uma direção rostral ao longo do aspecto anterior da ponte Seus ramos: Artérias cerebelares inferiores anteriores Pequenas artérias da ponte Artérias cerebelares superiores
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