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15/11/2016 1 Prof Msc CRISTIANE CRAVO Oxidação do PiruvatoOxidação do PiruvatoOxidação do PiruvatoOxidação do Piruvato s/ O2 s/ O2 c/ O2 Oxaloacetato Alanina CO2 Ciclo Krebs Gliconeogênese 5 CADA PIRUVATO FORMADO NA GLICÓLISE PODE SEGUIR 5 CAMINHOS 15/11/2016 2 Destinos do PiruvatoDestinos do PiruvatoDestinos do PiruvatoDestinos do Piruvato 1- DESCARBOXILAÇÃO OXIDATIVA: � Via com alta capacidade oxidativa � Na presença de O2 � Complexo enzimático: Piruvato-desidrogenase (PDH) → conversão de cada 1 dos Piruvatos em 1 Acetil-CoA → que segue para o ciclo do ácido cítrico (ciclo de krebs). 3 enzimas e 5 coenzimas envolvidas no processo. 2- CARBOXILAÇÃO DO PIRUVATO A OXALACETATO: � Enzima: Piruvato-carboxilase � Repõe intermediários do ciclo do ácido cítrico e fornece substrato a gliconeogênese. Lembrando!!!! Glicólise: 1 GLICOSE = 2 PIRUVATOS Destinos do PiruvatoDestinos do PiruvatoDestinos do PiruvatoDestinos do Piruvato 3- REDUÇÃO DO PIRUVATO A LACTATO � Na ausência de O2 � Enzima: Lactato desidrogenase � Músculo em atividade exaustiva, hemácia (eritrócitos não tem mitocôndrias), estados de hipóxia 4- REDUÇÃO DO PIRUVATO A ETANOL (microrganismos). � Na ausência de O2: Fermentação Alcoólica � Leveduras (fabricação de cerveja e vinho) GLICOSE + 2 Pi + 2 ADP 2 LACTATO + 2 ATP + 2 H 2O GLICOSE + 2 Pi + 2 ADP + 2H 2 ETANOL + 2 CO2 + 2 ATP + 2 H2O 15/11/2016 3 Destinos do PiruvatoDestinos do PiruvatoDestinos do PiruvatoDestinos do Piruvato 5- CONVERSÃO DO PIRUVATO A ALANINA � Em todas as espécies – Ciclo da Alanina 1111---- DescarboxilaçãoDescarboxilaçãoDescarboxilaçãoDescarboxilação oxidativaoxidativaoxidativaoxidativa dodododo PiruvatoPiruvatoPiruvatoPiruvato � Após a formação de Piruvato no CITOPLASMA ele será transportado para a MITOCÔNDRIA � Na presença de O2 � Enzima : Piruvato Desidrogenase (PDH) � Forma: Acetil CoA. � É irreversível. � Reação geral: Pulmão 15/11/2016 4 Lembrando... Na GLICÓLISE, para cada 1 mol de GLICOSE são formados 2 PIRUVATOS, então, nesta reação, haverá formação de 2 ACETIL CoA com rendimento de 2 NADH Descarboxilação oxidativa do Piruvato (cont) REGULAÇÃO: � Produtos formados: Acetil CoA e NADH. � A Fosforilação dos resíduos de serina de uma das enzimas do complexo enzimático – leva a decréscimo da atividade do complexo. � Desfosforilação do complexo Inibição do Complexo enzimático Ativação do Complexo enzimático 15/11/2016 5 Descarboxilação oxidativa do Piruvato � Responsável pela Fosforilação – QUINASE Ativada pelo aumento nas razões : ATP/ADP; Acetil CoA /CoA; NADH/NAD+. obs.: Acúmulo de Acetil CoA indica que ele não está sendo eficientemente metabolizado pelo Ciclo de Krebs ���� Nestas condições, a Piruvato Carboxilase é estimulada para que o Piruvato transforme-se em oxaloacetato em vez de Acetil CoA Inibição do Complexo enzimático Prof. Msc CRISTIANE CRAVO Ciclo do Ácido CítricoCiclo do Ácido CítricoCiclo do Ácido CítricoCiclo do Ácido Cítrico 15/11/2016 6 15/11/2016 7 Ciclo do Ácido Cítrico � Tb chamado de ciclo de Krebs ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos. � É capaz de fornecer grande parte da energia para a produção de ATP. � Ocorre na mitocôndria – só organismos com esta organela executam a via metabólica. Ciclo do Ácido Cítrico Ciclo do Ácido Cítrico Ciclo do Ácido Cítrico Ciclo do Ácido Cítrico –––– As 8 reações:As 8 reações:As 8 reações:As 8 reações: REAÇÕES QUÍMICAS ENZIMAS 1- ACETIL-CoA + OXALOACETATO + H2O → CITRATO + HS-CoA + H+ CITRATO SINTASE 2- CITRATO ↔ ISOCITRATO ACONITASE (ACONITATO HIDRATASE) 3- ISOCITRATO + NAD+→ α-CETOGLUTARATO + NADH + CO2 ISOCITRATO DESIDROGENASE 4- α-CETOGLUTARATO + HS-CoA + NAD+ → SUCCINIL CoA + NADH + CO2 COMPLEXODA α-CETOGLUTARATO DESIDROGENASE 5- SUCCINIL CoA + ADP + Pi ↔ SUCCINATO + ATP + HS-CoA SUCCINIL CoA SINTETASE 6- SUCCINATO + Q ↔ FUMARATO + QH2 COMPLEXO SUCCINATO DESIDROGENASE 7- FUMARATO + H2O↔ L-MALATO FUMARASE (FUMARATO HIDRATASE) 8- L-MALATO + NAD + ↔ OXALOACETATO + NADH + H+ MALATO DESIDROGENASE LEMBRANDO : 1 GLICOSE = 2 PIRUVATOS = 2ACETIL-CoA (Q = UBIQUINONA ) 15/11/2016 8 Ciclo do Ácido Cítrico1) SÍNTESE DE CITRATO. � Condensação do Acetil-CoA e oxaloacetato. � Enzima: citrato sintase. � Reação tem equilíbrio deslocado para a formação de CITRATO. � Ativada por : Ca2+ e ADP � Inibida por : ATP, NADH, Succinil CoA Acil CoA graxos. Ciclo do Ácido Cítrico 2) ISOMERIZAÇÃO DO CITRATO . � Enzima: Aconitase É inibida por Fluoracetato (raticida) � Forma: Isocitrato. 15/11/2016 9 3) OXIDAÇÃO E DESCARBOXILAÇÃO DO ISOCITRATO. � Reação: irreversível. � Enzima: Isocitrato desidrogenase � Forma: Alfa-cetoglutarato � Gera: NADH + H � Libera: CO2 � Ativada: ↑ADP e Ca++ � Inibida: ATP e NADH + H 4) DESCARBOXILAÇÃO OXIDATIVA DO ALFA- CETOGLUTARATO � Enzima: Complexo alfa-cetoglutarato desidrogenase � Forma: Succinil CoA � Gera: NADH + H � Libera: CO2 � É dependente : CoA, FAD e NAD+ � Inibida: ATP, GTP, NADH + H e succinil CoA � Ativado: Ca++ 15/11/2016 10 Ciclo do Ácido Cítrico 5) CLIVAGEM DO SUCCINIL COA � Enzima: Succinil-CoA-sintetase (tb chamada de succinato tiocinase) � Forma: Succinato � Gera: ATP � GTP e ATP são interconversíveis Ciclo do Ácido Cítrico 6) OXIDAÇÃO DO SUCCINATO � Enzima: succinato desidrogenase � Forma: Fumarato � Gera: FADH2 � Inibida: Oxaloacetato 15/11/2016 11 Ciclo do Ácido Cítrico 7) HIDRATAÇÃO DO FUMARATO � Reação: livremente reversível. � Enzima: Fumarase � Forma: Malato Ciclo do Ácido Cítrico 8) OXIDAÇÃO DO MALATO � Enzima: malato desidrogenase � Forma: Oxaloacetato � Gera: NADH+H 15/11/2016 12 RESUMINDO... NADH Ciclo do Ácido Cítrico PRODUÇÃO DE ENERGIA � Dois átomos de Carbono entram no ciclo na forma de Acetil CoA – e os dois deixam o ciclo na forma de CO2. � Não há acúmulo ou produção de nenhum metabólito intermediário.. � Há a produção de : 3 NADH 1FADH2 1ATP Para cada molécula de ACETIL CoA que entra no Ciclo de Krebs LEMBRANDO : 1 GLICOSE = 2 PIRUVATOS = 2 ACETIL-CoA 15/11/2016 13 1º Estágio 2º Estágio 3º Estágio SALDO: 2 NADH + 2 NADH + 6 NADH + 2 FADH 2 = 2 X (3 ATP) + 2 X (3 ATP) + 6 X (3 ATP) + 2 X (2 ATP) = 6 ATP + 6 ATP + 18 ATP + 4 ATP = 38 ATP 6 2 NADH ANTES: REAÇÃO PRODUTO QUE RENDE ENERGIA EQUIVALENTES DE ATP ISOCITRATO DESIDROGENASE NADH 2,5 COMPLEXO DA α-CETOGLUTARATO DESIDROGENASE NADH 2,5 SUCCINIL CoA SINTETASE ATP (OU GTP) 1 COMPLEXO SUCCINATO DESIDROGENASE FADH2 (QH2) 1,5 MALATO DESIDROGENASE NADH 2,5 TOTAL 10 VALORES ATUALIZADOS: VALORES ANTIGOS: 15/11/2016 14 * * Regulação do Ciclo do Ácido Cítrico �Ativação e inibição das atividades enzimáticas . � Citrato-sintetase, isocitrato-desidrogenase e complexo alfa- cetoglutarato desidrogenase. �Regulação pela disponibilidade de ADP. � Aumento de ADP – Indica deficiência de ATP ���� Acelera a velocidade das reações para a produção de ATP ���� ↑↑↑↑ Fosforilação oxidativa. � Diminuição de ADP – Indica altas concentrações de ATP � ↓↓↓↓ Fosforilação oxidativa , não há aceptor de grupo fosfato (ADP). Oxidação de NADH e FADH 2 tb cessa em ADP 15/11/2016 15 Outras Funções Fundamentais do Ciclo do Ácido Cítrico � O Ciclo do ácido cítrico tb tem importância: � Na interconversão de metabólitos formados a partir da transaminação e da desaminação de aminoácidos. � Fornece substratos para a síntese de aminoácidos, gliconeogênese e síntese de ácidos graxos. � Considerada uma via anfibólica – biossíntese e oxidação . PDH = Piruvato desidrogenase GLICONEOGÊNESE R E LA Ç Ã O E N T R E C K – T R A N S A M IN A Ç Ã O E G LI C O N E O G Ê N E S E 15/11/2016 16 Outras Funções Fundamentais do Ciclo do Ácido Cítrico �O Ciclo do ácido cítrico na síntese de Ácidos Graxos (AG): � A membrana mitocondrial é impermeável a Acetil CoA. � CITRATO é transportado ao citossol e pode voltar a formar Acetil CoA e seguir a SÍNTESEDE ÁCIDOS GRAXOS. Participação do ciclo do ácido cítrico na síntese de ácidos graxos a partir da Glicose
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