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Fundamentos teóricos da litreratura

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Questão 1/5 - Fundamentos Teóricos da Literatura
Considere a seguinte citação:
“Nada resume melhor as peripécias dos estudos literários neste país do que a sucessão de cátedras de literatura francesa no Collège de France. As primeiras, no fim do século XVIII e início do século XIX, foram ocupadas por ‘clássicos’, antigos e não modernos, segundos os termos da famosa Querela [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COMPAGNON, Antoine. Literatura para quê? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. p. 14.
A partir da leitura do fragmento de texto e baseando-se nas reflexões desenvolvidas no texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, ao pensar na literatura e em como ela se relacionava com a formação dos estudantes franceses, ficou claro para Antoine Compagnon que:
	A	Os textos poéticos já não eram mais suficientes para acompanhar o afã de leitores dispostos à experimentação da linguagem.
	B	As narrativas curtas, embora interessantes para o contexto escolar, deturpavam a linguagem mais experimental da literatura.
	C	O ensino da literatura deveria seguir contemplando os textos canônicos, uma vez que tais obras guardariam os melhores exemplos de manipulação da linguagem.
	D	Somente os textos que apresentassem certa literariedade ou jogo com as palavras poderiam servir de referência para o letramento literário.
	E	A literatura era tratada de forma secundária, uma realidade que acabava limitando-a sob o pretexto de identificar estruturas e classificar estruturas da língua.
Você acertou!
Comentário: “Compagnon percebia que, cada vez mais, a literatura era tratada de forma secundária, transformando-se em refém de uma perspectiva que a transformava em ferramenta para identificação de estruturas ou simplesmente uma replicação de uma leitura engessada” (texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, p. 8).
Questão 2/5 - Fundamentos Teóricos da Literatura
Leia o seguinte fragmento de texto:
“A leitura transforma o sujeito e ela pode proporcionar esse processo de transformação independentemente da escolarização. E isso é muito importante de ser apontado. Porque o sujeito pode não estar mais no âmbito escolar, no contexto escolar, ter aprendido a gostar de ler, ter se aproximado do universo de leitura e continuar sendo um leitor ao longo da sua vida [...]”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JORNAL DA USP. Importância da literatura na vida do cidadão é tema do “USP Analisa”. <https://jornal.usp.br/radio-usp/radioagencia-usp/importancia-da-literatura-na-vida-do-cidadao-e-tema-do-usp-analisa/>. Acesso em 17 abr. 2019.
Considerando a citação anterior e os conteúdos do texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, para a prática da crítica literária e dos estudos da literatura ao longo da formação de um estudante de Letras, pode-se dizer que o exercício da dúvida se faz como constante justamente por refletir:
I. a incerteza gerada pelas investigações desenvolvidas pela área da literatura nos últimos anos, após um período de declínio da teoria.
II. a ausência de uma epistemologia própria de trabalho, isto é, uma forma específica de investigação para pensar a literatura.
III. a convicção de que novas leituras podem ajudar a problematizar o que é representado no texto literário, gerando novos questionamentos e oportunidades de diálogo.
São corretas apenas as afirmativas:
	A	I e II
	B	I e III
	C	II e III
	D	III
Comentário: As afirmativas I e II são incorretas. Na primeira afirmação, vale lembrar que a crítica literária não é afetada pela dúvida, ao contrário. Em tempos da pós-modernidade, é justamente a incerteza que gera uma maior proliferação de aportes teóricos e de reflexões para pensar a literatura. No segundo caso, a afirmação II está incorreta por afirmar que os estudos literários não apresentam uma práxis de investigação (texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, p. 4-6). A afirmação III está correta: “Com ajuda de muitas das reflexões socráticas, aprendemos que a única certeza possível é a dúvida. O que isso quer dizer na prática? Significa que, ao longo de toda a sua formação, você perceberá o quanto novas leituras podem ajudar a problematizar o que é apresentado, criando novas perguntas e possibilidades para se abordar um mesmo tópico” (p. 3).
	E	II
Questão 3/5 - Fundamentos Teóricos da Literatura
Considere a seguinte citação:
“O trabalho de um crítico literário é de suma importância para qualquer tipo de criação literária, porque contribui para que haja muitos debates acerca dos critérios para que uma obra literária seja considerada de qualidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARNEIRO, Ana Paula Lima; RODRIGUES, Manoel Freire. Pensamento crítico de Antonio Candido: algumas considerações. Revista do GELNE, Natal, v. 19, n. 2, p. 90-100, jul./dez., 2017, p. 91.
A partir da leitura do fragmento de texto e baseando-se nas reflexões desenvolvidas no texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, é possível dizer que são exemplos de teóricos e críticos da literatura que desenvolveram reflexões sobre o fazer literário ao longo do século XX:
	A	Sócrates, Antonio Candido, Guimarães Rosa.
	B	Manuel Bandeira, Antoine Compagnon, Raduan Nassar.
	C	Silvio Romero, Antonio Candido, Gregório de Matos.
	D	Antonio Candido, Clarice Lispector, Harold Bloom.
	E	Tzvetan Todorov, Terry Eagleton, Antonio Candido.
Comentário: “Nomes como os de Terry Eagleton (1983), Tzvetan Todorov (2009), Antoine Compagnon (2009) e, no Brasil, Antonio Candido (2004) – este último, aliás, que será repetido nesta disciplina e na grande maioria das que você irá cursar ao longo do curso – têm pensando na natureza e nas propriedades que caracterizam a literatura há muitas décadas” (texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, p. 5).
Questão 4/5 - Fundamentos Teóricos da Literatura
Considere a seguinte citação:
“‘O professor que tem o objetivo de mediar, de apresentar uma leitura como projeto pedagógico naquele lugar, tem um plano, é uma tarefa educativa, mesmo que seja a de formação literária, formar repertório, observar linguagens. Então é dever do professor preparar esta leitura, ver que recursos são necessários, possibilidades para provocar o diálogo a partir daquele livro’, diz Maria José Nóbrega, assessora pedagógica de projetos sobre leitura em diversas escolas de São Paulo.” 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ESTADÃO. O encontro entre livro, leitura e leitor. <https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,o-encontro-entre-livro-leitura-e-leitor,70002055627>. Acesso em 17 abr. 2019.
Depois de ler o excerto anterior e pautando-se nos conteúdos do texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, é possível dizer que a mediação e os estudos de um texto literário devem ocorrer:
	A	sempre a partir do subsídio e da leitura do próprio texto literário.
Comentário: “Como vimos desde a apresentação desta disciplina, a literatura – seja a partir de um romance, de um poema, de uma obra dramática, de um conto, de uma crônica, de ensaio ou qualquer outro dos seus gêneros e manifestações possíveis – nos convida a pensar. Não é segredo algum que a melhor maneira para se começar a falar sobre a literatura é por meio da própria literatura” (texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, p. 4). Mais adiante, no texto-base, é possível acessar outra informação que ratifica a sentença verdadeira: “Assim, fazendo perguntas para nós mesmos, relacionando conhecimentos, dialogando com demais leituras, fruindo o texto, ou seja, permitindo realmente ter prazer ao ler é que nos aproximamos do que deve ser a literatura” (p. 5).
	B	acompanhados de subsídios críticos e teóricos, dispensando, em um primeiro momento, a leitura do texto de ficção estudado.
	C	afastados de qualquer ferramenta teórica ou de textos críticos, já que uma leitura deve ser sempre original e imparcial.D	apenas quando o leitor tiver uma formação letrada mínima, respeitando as premissas de seriedade que regem a crítica literária.
	E	amparados pelo auxílio de dicionários técnicos e de historiografias literárias, garantindo que todos os conceitos-chave sejam contemplados.
Questão 5/5 - Fundamentos Teóricos da Literatura
Leia o excerto de texto a seguir:
“No campo propriamente literário, Todorov se desviou de suas investigações sobre as tipologias narrativas (que abrangiam tanto literatura fantástica quanto romances policiais) para polemizar sobre os efeitos do estruturalismo na recepção da literatura”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FOLHA DE S. PAULO. Para Todorov, cerne da literatura não poderia estar na técnica. <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/02/1856772-para-todorov-cerne-da-literatura-nao-poderia-estar-na-tecnica.shtml>. Acesso em 17 abr. 2019.
A partir da leitura do excerto de texto e, ainda, contando com as reflexões presentes no texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, sobre Tzvetan Todorov, analise as assertivas a seguir:
I. As reflexões de Tzvetan Todorov sobre o perigo sofrido pela literatura foram apresentadas pela primeira vez em uma aula inaugural no Collège de France.
PORQUE
II. O teórico se dedicou a pensar em como a literatura era abordada no contexto das salas de aula francesas a partir da década de 60.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
	A	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
	B	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	C	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	D	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
Comentário: A asserção I é uma proposição falsa, uma vez que foi Antoine Campagnon o responsável por pensar sobre a literatura em uma aula inaugural no Collège de France. Já a asserção II é verdadeira: “Da mesma forma que Antoine Compagnon, o teórico Tzvetan Todorov também dedicou espaço para pensar sobre o assunto, utilizando as suas impressões de como a literatura passou a ser tratada nas salas de aulas francesas a partir da década de 60” (texto-base Fundamentos teóricos da Literatura – rota 1, p. 9).
	E	As asserções I e II são proposições falsas.

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