Buscar

case natura

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Pessoas com deficiência nas empresas: Natura,além das cotas!
uma empesa brasileira que atua no setor de produtos cosméticos. Fundada em 1969 por Antônio Luiz Sebra, hoje está presente no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela, França e Estados Unidos, além de outros 63 países indiretamente. O número de funcionários, chamados na empresa de "colaboradores", atingiu 7.000 em 2013[4] e o de consultoras estimado em 1,5 milhão.[5] Com a junção da gigante britânica The Body Shop(2017), e a recente aquisição do grupo americano Avon (2019), o grupo passa a ter 40.000 funcionários.[6]
 A Natura foi criada em agosto de 1969 por Antônio Luiz Seabra após abrir uma loja e uma pequena fábrica no bairro da Vila Mariana em São Paulo,[7] em 1974 a empresa deixou de oferecer seus produtos em lojas e passou a vendê-los no modelo de venda-direta. 
2016, mas a maioria das empresas ainda não a
cumpre.
Empregabilidade de pessoas com deficiência:
porque precisamos falar sobre isso.
→ Dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) indicam que 827.000 vagas estariam disponíveis para essas pessoas caso a legislação fosse cumprida. O preconceito é a regra durante os processos seletivos e não há iniciativas voltadas para a atração e seleção de pessoas
com deficiência;
→ A maioria das empresas não está acessível.
A acessibilidade digital, por exemplo, é um
requisito legal da Lei Brasileira de Inclusão, mas apenas 1% das páginas da web estão acessíveis. Outras dimensões da acessibilidade também são ignoradas, como a arquitetônica e a comportamental.
Sabendo de tudo isso, uma coisa fica clara:
encontrar um emprego em condições
apropriadas para o desenvolvimento
profissional é extremamente difícil para as pessoas com deficiência no Brasil. A
acessibilidade é a questão central, já que os espaços físicos e virtuais não estão prontos para acolher o diferente e há 
 muito despreparo por parte da gestão.
 Programa de Inclusão de Pessoas com DeficiênciaMas por que é importante?
Em uma realidade em que nem mesmo a inclusão é
discutida nos ambientes em que mais é necessária
(como as escolas, empresas e o governo), falar sobre isso é grande um desafio.
Mas essa é uma questão estratégica para o dia
a dia das organizações. Para dar um pouco de
perspectiva sobre o assunto, vamos começar
com alguns fatos básicos mas muito
importantes:
→ 45,6 milhões de brasileiros possuem
algum tipo de deficiência. Dentre esses,
quase 10 milhões são deficientes auditivos;
→ A maioria dos surdos no Brasil tem
dificuldades para compreender a língua
portuguesa, uma vez que são alfabetizados
em Libras (a Língua Brasileira de Sinais); Cerca
de 80% dos surdos de todo o mundo são
analfabetos nas línguas escritas por diversos
motivos.
→ A Lei de Cotas, que determina um
percentual mínimo de colaboradores com
deficiência nos quadros de funcionários das
grandes empresas, completou 25 anos em 
2016, mas a maioria das empresas ainda não a
cumpre.
 A Natura é uma referência em termos de inclusão, trabalhando-a em diferentes
dimensões e programas corporativos. A atenção especial que ela dá para os surdos é
outro destaque. A atitude da Natura de ter a acessibilidade como uma prioridade a coloca à frente da concorrência, reforçando a sua
imagem de empresa vanguardista e
preocupada com o bem-estar de seus colaboradores. Para entender a fundo o que a Natura põe em prática para melhorar a
empregabilidade das pessoas com deficiência, vamos conhecer um pouco mais sobre ela.
 A Natura trata a acessibilidade como algo muito maior que uma exigência legal. A
companhia ambiciona ter 8% de pessoas com deficiência no seu quadro de colaboradores
até 2020 - uma meta bem maior que a quantidade requerida pela lei de cotas para as empresas de seu porte (5%). Mas essa é só a ponta do iceberg. Para conseguir bater essa meta e criar um ambiente de trabalhoverdadeiramente inclusivo, a Natura investe em acessibilidade de formas diversas. Sua participação na Rede Empresarial de Inclusão é uma maneira de promover o debate sobre a inclusão dentro das organizações, junto de outras grandes empresas do país e do mundo.
 Todas essas iniciativas fazem parte da Visão de Sustentabilidade 2050, um projeto que prevê
não só eliminação do impacto negativo das atividades da organização, mas a geração de
impacto positivo até 2050, promovendo o bem social, econômico, ambiental e cultural. Os colaboradores fazem parte de um dos pilares da Visão, a Rede de Relações. A essência das
propostas para os colaboradores é a valorização da diversidade - que vai ao
encontro da inclusão das pessoas com deficiência.
 Do total de colaboradores com deficiência que trabalham na Natura, 32% são deficientesauditivos. A surdez, que pode ser considerada uma deficiência invisível, frequentemente despercebida pelas pessoas, é tratada com cuidado especial na empresa. Os surdos contam com o Programa de Apadrinhamento desde o início, já no programa corporativo de integração. Os padrinhos são capacitados e aprendem libras, e acompanham seus apadrinhados no dia a dia da organização, auxiliando no trabalho e sendo um ponto de
apoio na comunicação. Externamente, a multinacional brasileira foi
reconhecida em 2014 com o Prêmio Melhores
Empresas para Trabalhadores com
Deficiência, na categoria Boas Práticas. Foram
destacadas as práticas adotadas no Centro de
Distribuição de São Paulo, com foco na
tecnologia assistiva empregada. Em 2016 a
versão internacional do prêmio -
Reconhecimento Global: Boas Práticas para
Trabalhadores com Deficiência.
O Centro de Distribuição de São Paulo (CDSP) é considerado a maior referência em
acessibilidade na Natura, uma vez que foi concebido desde o projeto de construção para quebrar as barreiras arquitetônicas da acessibilidade. Inspirado no modelo da
empresa norte americana Walgreens, o CDSP conta com tecnologias assistivas
desenvolvidas sob demanda específica da Natura em parceria com a austríaca Schaffer,
como as telas acessíveis e as plataformas elevatórias para cadeirantes.O funcionamento das telas foi revisado pela APAE e todo o conteúdo é intuitivo e fácil de compreender,
garantindo o acesso a pessoas com deficiências intelectuais. Todas as normas
técnicas do espaço também estão disponíveis em Libras, possibilitando o acesso para os surdos. Dessa forma a Natura rompe outras barreiras da acessibilidade, como a comunicacional. Os obstáculos atitudinais são superados com os acompanhamentos realizados pelos gestores e RHs responsáveis pelas fábricas e pelo CDSP.
Neles é possível tirar dúvidas e avaliar as condições de trabalho e relacionamento com a
equipe, dando voz às pessoas com deficiência para a criação de melhorias. O resultado desse
investimento é visível: quase 30% dos colaboradores do CDSP possuem algum tipo
de deficiência!

Continue navegando