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Noções básicas sobre autismo Quando se ouve a palavra "autismo", logo vem à mente a imagem de uma isolada em seu próprio mundo, contida numa estranha, balança o corpo para lá e para cá, alheia a tudo e a associada a alguém "diferente" de nós, que vive à extremamente limitada, em que nada faz parece estreito demais: quando nós com habilidades absolutamente reveladoras, que calam fundo na nossa alma, e nos fazem refletir sobre quem de fato vive alienado. O autismo é um transtorno global do desenvolvimento infantil que se manifesta antes dos 3 (três) anos de idade e se prolonga por toda a vida. Segundo a Organização Nações Unidas (ONU), cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são transtorno, sendo que, em crianças, é mais comum que o câncer, Caracteriza-se por um conjunto de sintomas que afeta as comunicação e do comportamento, e, dentre elas, a mais social. No entanto, isso não significa dizer, em consiga e nem possa desempenhar seu contrário, pretendemos, neste romper a visão obtusa e mundo singular. Compreender esse transtorno pode ser relativamente simples quando estamos dispostos a nos colocar no lugar do outro, a buscar a essência mais pura do ser a resgatar a nobreza de realmente conviver com as diferenças. E talvez dos nossos desafios: aceitar o diferente e ter a chance de 1 Disciplina: Autismo Módulo I Noções básicas sobre autismo Quando se ouve a palavra "autismo", logo vem à mente a imagem de uma isolada em seu próprio mundo, contida numa bolha impenetrável, que estranha, balança o corpo para lá e para cá, alheia a tudo e a todos. Geralmente está associada a alguém "diferente" de nós, que vive à margem da sociedade e tem uma vida extremamente limitada, em que nada faz sentido. Mas não é bem assim. Esse olhar nos parece estreito demais: quando nós falamos em autismo, estamos nos referindo a pessoas absolutamente reveladoras, que calam fundo na nossa alma, e nos fazem sobre quem de fato vive alienado. O autismo é um transtorno global do desenvolvimento infantil que se manifesta anos de idade e se prolonga por toda a vida. Segundo a Organização Nações Unidas (ONU), cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são rno, sendo que, em crianças, é mais comum que o câncer, se por um conjunto de sintomas que afeta as áreas da socialização, comunicação e do comportamento, e, dentre elas, a mais comprometida é a interação entanto, isso não significa dizer, em absoluto, que a pessoa com autismo não consiga e nem possa desempenhar seu papel social de forma bastante satisfatória. Ao contrário, pretendemos, neste livro, não só esclarecer algumas dúvidas como também ão obtusa e estigmatizada que a nossa sociedade ainda tem acerca desse Compreender esse transtorno pode ser relativamente simples quando estamos dispostos a nos colocar no lugar do outro, a buscar a essência mais pura do ser atar a nobreza de realmente conviver com as diferenças. E talvez dos nossos desafios: aceitar o diferente e ter a chance de aprender com ele. Noções básicas sobre autismo Quando se ouve a palavra "autismo", logo vem à mente a imagem de uma criança bolha impenetrável, que brinca de forma todos. Geralmente está margem da sociedade e tem uma vida o. Mas não é bem assim. Esse olhar nos falamos em autismo, estamos nos referindo a pessoas absolutamente reveladoras, que calam fundo na nossa alma, e nos fazem O autismo é um transtorno global do desenvolvimento infantil que se manifesta anos de idade e se prolonga por toda a vida. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 70 milhões de pessoas no mundo são acometidas pelo a Aids e o diabetes. áreas da socialização, comprometida é a interação absoluto, que a pessoa com autismo não papel social de forma bastante satisfatória. Ao livro, não só esclarecer algumas dúvidas como também estigmatizada que a nossa sociedade ainda tem acerca desse Compreender esse transtorno pode ser relativamente simples quando estamos dispostos a nos colocar no lugar do outro, a buscar a essência mais pura do ser humano e atar a nobreza de realmente conviver com as diferenças. E talvez seja esse o maior aprender com ele. Podemos fazer uma analogia entre o autismo e um jogo de quebra olharmos apenas para c avaliarmos, de maneira parcial, o conjunto que a obra representa. Mas, se cuidarmos corretamente desse indivíduo, o jogo é montado e com o resultado obtido. A tarefa para muitos de nós: buscamos peça a peça e de que pequenos fragmentos, que em uma bela paisagem. No prazeroso para muitos, vezes, desempenham essa tarefa com maestria. Isso porque o transtorno propicia uma visão extraordinária dos detalhes e, beleza, arte e talentos incontestáveis. Devemos considerar que as primeiras descrições mais fidedignas do autismo surgiram na década de 40, portanto, trata problema já existia antes disso, mas, em se tratando de ciência, é curto. Por isso, ainda estamos em fase embrionária nas do problema, embora muitos avanços tenham entendimento e tratamento eficaz. O conhecimento atual sobre autismo é fruto de uma parceria que costuma dar pesquisadores comprometidos e pais que dedicam suas vidas a zelar por Brasil, os cuidados mais efetivos têm apenas três décadas de vida principalmente, à coragem de algumas famílias de desbravarem tratamento do autismo. Felizmente, cada vez mais, grupos e associações em vários países ao redor do mundo se engajam e se esforçam, incessantemente, para busca adequados e, sobretudo, para exigir respeito, quebrar preconceitos, sejam cumpridas e que efetivamente haja inclusão escolar. Foi pensando justamente na discriminação que a grande maioria das pessoas com esse funcionamento mental sofre que procuramos evitar o termo "autista" como para essas pessoas. Não que a palavra esteja incorreta, porém, em nosso ela tem sido amplamente usada de forma inadequada e pejorativa descontraídas quanto nos diversos meios de comunicação ou político. Isso só faz crescer o estigma do autismo, 2 Podemos fazer uma analogia entre o autismo e um jogo de quebra olharmos apenas para cada um dos sintomas envolvidos, incorremos no erro de avaliarmos, de maneira parcial, o conjunto que a obra representa. Mas, se cuidarmos corretamente desse indivíduo, o jogo é montado e podemos nos surpreender com o resultado obtido. A tarefa de montar um quebra cabeça pode não ser nada fácil para muitos de nós: buscamos peça a peça e tentamos encaixá-las, cuidadosamente, a fim de que pequenos fragmentos, que aparentemente não têm lógica, possam se transformar em uma bela paisagem. No entanto, o que pode ser difícil para alguns é extremamente inclusive para os próprios indivíduos com autismo, que, muitas desempenham essa tarefa com maestria. Isso porque o transtorno propicia uma visão extraordinária dos detalhes e, em muitas situações, esta característica se beleza, arte e talentos incontestáveis. Devemos considerar que as primeiras descrições mais fidedignas do autismo surgiram na década de 40, portanto, trata-se de um diagnóstico recente. oblema já existia antes disso, mas, em se tratando de ciência, é curto. Por isso, ainda estamos em fase embrionária nas descobertas das causas e da cura do problema, embora muitos avanços tenham sido conquistados em termos de e tratamento eficaz. O conhecimento atual sobre autismo é fruto de uma parceria que costuma dar pesquisadores comprometidos e pais que dedicam suas vidas a zelar por Brasil, os cuidados mais efetivos têm apenas três décadas de vida principalmente, à coragem de algumas famílias de desbravarem fronteiras na luta pelo Felizmente, cada vez mais, grupos e associações em vários países ao redor do mundo se engajam e se esforçam, incessantemente, para buscar diagnóstico e adequados e, sobretudo, para exigir respeito, quebrar preconceitos, fazer com que as leis sejam cumpridas e que efetivamente haja inclusão escolar. Foi pensando justamente na discriminação quea grande maioria das pessoas com esse funcionamento mental sofre que procuramos evitar o termo "autista" como para essas pessoas. Não que a palavra esteja incorreta, porém, em nosso ela tem sido amplamente usada de forma inadequada e pejorativa ontraídas quanto nos diversos meios de comunicação ou até mesmo como jargão político. Isso só faz crescer o estigma do autismo, reduzindo o indivíduo, única e Podemos fazer uma analogia entre o autismo e um jogo de quebra-cabeça. Se ada um dos sintomas envolvidos, incorremos no erro de avaliarmos, de maneira parcial, o conjunto que a obra representa. Mas, se tratarmos e podemos nos surpreender pode não ser nada fácil las, cuidadosamente, a fim aparentemente não têm lógica, possam se transformar o que pode ser difícil para alguns é extremamente inclusive para os próprios indivíduos com autismo, que, muitas desempenham essa tarefa com maestria. Isso porque o transtorno propicia uma em muitas situações, esta característica se traduz em Devemos considerar que as primeiras descrições mais fidedignas do autismo se de um diagnóstico recente. Obviamente, o oblema já existia antes disso, mas, em se tratando de ciência, é um tempo bastante descobertas das causas e da cura sido conquistados em termos de O conhecimento atual sobre autismo é fruto de uma parceria que costuma dar certo: pesquisadores comprometidos e pais que dedicam suas vidas a zelar por seus filhos. No Brasil, os cuidados mais efetivos têm apenas três décadas de vida e se devem, fronteiras na luta pelo Felizmente, cada vez mais, grupos e associações em vários países ao redor do r diagnóstico e tratamento fazer com que as leis Foi pensando justamente na discriminação que a grande maioria das pessoas com esse funcionamento mental sofre que procuramos evitar o termo "autista" como rótulo para essas pessoas. Não que a palavra esteja incorreta, porém, em nosso entendimento, ela tem sido amplamente usada de forma inadequada e pejorativa tanto em conversas até mesmo como jargão reduzindo o indivíduo, única e exclusivamente, a um transtorno ou "doença" e extrair a riqueza que há dentro dele. As diversas manifestações do autismo, que vão desde transtorno, passam pela síndrome de Asperger, até O diagnóstico precoce e um mudar a vida dessas pessoas e daquelas do seu convívio íntimo. Para se tratar o autismo é necessário quebrar antigos paradigmas, eliminar as culpas e aprender a despertar e a valorizar os talentos inatos de cada indivíduo. Não devemos dificuldades, mas sim viabilizar as potencialidades, sempre visando a autonomia, socialização e autor peculiar. Os pais, em sua grande maioria, ficam perdidos quando filho e, muitas vezes, não sabem a quem recorrer nem por onde começar. Além disso, temos por objetivo alertar a população sobre os traços de autismo, que são serem diagnosticados, mas que podem trazer prejuízos por toda tratamento adequado. Estes traços, muitas vezes, estão convivem em sociedade, de forma natural, e nem nos intensamente. Vale ressaltar que, ao longo da história, as diferenças nunca aceitas e a nossa tendência é sempre sermos impiedosos com quem foge à regra. Atualmente existe uma força pessoas com autismo, a fim de serem incluídas e reintegradas na arena social. movimento vem aumentando seu contingente de adeptos em vários países, e também está neste roteiro. Em dezembro de 2007, a ONU decretou que o dia 2 de abril seria o Dia Mundial Conscientização do Autismo, celebrado pela primeira vez em 2008. Pode pequeno passo, mas até bem pouco tempo atrás o autismo sequer era comunicação. Portanto, é causa de alegria constatar que o lugar de tabu e está começando a ser abordado com Conhecer a fundo uma pessoa com autismo pode trazer um aprendizado especial para nossas vidas. Assim como um diamante precisa ser lapidado para brilhar, pessoa com autismo merece e deve ser acolhida, cuidada e estimulada a se Para isso, são necessárias ações motivadoras, de tal forma que ela participar de atividades conosco, e que sejamos as pessoas com 3 exclusivamente, a um transtorno ou "doença" e abolindo de vez qualquer possibilidade de riqueza que há dentro dele. s diversas manifestações do autismo, que vão desde simples "traços" (esboço) do transtorno, passam pela síndrome de Asperger, até chegar ao autismo clássico ou grave. diagnóstico precoce e um tratamento efetivo, cientificamente embasado, podem pessoas e daquelas do seu convívio íntimo. Para se tratar o autismo é quebrar antigos paradigmas, eliminar as culpas e aprender a despertar e a valorizar os talentos inatos de cada indivíduo. Não devemos dificuldades, mas sim viabilizar as potencialidades, sempre visando a autonomia, socialização e autorrealização de quem vive e se expressa dessa maneira tão em sua grande maioria, ficam perdidos quando recebem o diagnóstico do muitas vezes, não sabem a quem recorrer nem por onde começar. Além disso, temos por objetivo alertar a população sobre os traços de autismo, que são serem diagnosticados, mas que podem trazer prejuízos por toda a tratamento adequado. Estes traços, muitas vezes, estão presentes em pessoas que convivem em sociedade, de forma natural, e nem nos damos conta de que sofrem Vale ressaltar que, ao longo da história, as diferenças nunca a nossa tendência é sempre sermos impiedosos com quem foge à regra. Atualmente existe uma força-tarefa para quebrarmos preconceitos em relação às pessoas com autismo, a fim de serem incluídas e reintegradas na arena social. to vem aumentando seu contingente de adeptos em vários países, e também está neste roteiro. Em dezembro de 2007, a ONU decretou que o dia 2 de abril seria o Dia Mundial Conscientização do Autismo, celebrado pela primeira vez em 2008. Pode pequeno passo, mas até bem pouco tempo atrás o autismo sequer era comunicação. Portanto, é causa de alegria constatar que o autismo está saindo de um lugar de tabu e está começando a ser abordado com coerência, clareza e comp Conhecer a fundo uma pessoa com autismo pode trazer um aprendizado especial para nossas vidas. Assim como um diamante precisa ser lapidado para brilhar, pessoa com autismo merece e deve ser acolhida, cuidada e estimulada a se sso, são necessárias ações motivadoras, de tal forma que ela participar de atividades conosco, e que sejamos as pessoas com as quais ela realmente abolindo de vez qualquer possibilidade de simples "traços" (esboço) do chegar ao autismo clássico ou grave. ente embasado, podem pessoas e daquelas do seu convívio íntimo. Para se tratar o autismo é quebrar antigos paradigmas, eliminar as culpas e aprender a despertar e a valorizar os talentos inatos de cada indivíduo. Não devemos nos deter nas suas dificuldades, mas sim viabilizar as potencialidades, sempre visando a independência, expressa dessa maneira tão recebem o diagnóstico do muitas vezes, não sabem a quem recorrer nem por onde começar. Além disso, temos por objetivo alertar a população sobre os traços de autismo, que são difíceis de vida, se não houver presentes em pessoas que damos conta de que sofrem Vale ressaltar que, ao longo da história, as diferenças nunca foram bem- a nossa tendência é sempre sermos impiedosos com quem foge à regra. tarefa para quebrarmos preconceitos em relação às pessoas com autismo, a fim de serem incluídas e reintegradas na arena social. Este to vem aumentando seu contingente de adeptos em vários países, e o Brasil Em dezembro de 2007, a ONU decretou que o dia 2 de abril seria o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado pela primeira vez em 2008. Pode parecer um pequeno passo, mas até bem pouco tempo atrás o autismo sequer era citado nos meios de autismo está saindo de um coerência, clareza e compaixão. Conhecer a fundo uma pessoa com autismo pode trazer um aprendizado especial para nossas vidas. Assim como um diamante precisa ser lapidado para brilhar, uma pessoacom autismo merece e deve ser acolhida, cuidada e estimulada a se desenvolver. sso, são necessárias ações motivadoras, de tal forma que ela sinta vontade de as quais ela realmente tenha prazer em estar e ficar. Essas são as primeiras etapas seu mundo singular e estabeleça vínculos com as Uma pessoa com autismo sente, olha e percebe o mundo de maneira muito da nossa. Pais, professores, profissionais e a sociedade como um todo mergulhar em seu universo p Imbuídos desse espírito, os resultados dessa empreitada são transformadores. Vivemos em uma sociedade com padrões pré esteja fora deles, é de pr educadores, estamos quebrando. Embora ainda haja resistências ainda por parte de alguns educadores. Esta é a sociedade que uma criança, com necessidades especiais, bem como sua família, se depara ao b realidade, a importância melhor entendimento a do transtorno para melhor as especificidades do autismo, Especificamente objetivando conhecer o percurso compreender como é realizado o diagnóstic Considerado um dos desvios comportamental mais estudado e debatido, o autismo tem ainda suas causas desconhecidas, levando pesquisadores a se posicionarem em dois grandes segmentos de teorias que se opõem: a psicogenética e a biológica. Independente da visão que se tenha a respeito do autismo, pois não há como separar o desenvolvimento cognitivo, do afetivo e sua essência biológica, torna fundamental que se apresentem de maneira nítida, as formas de abordagens educativas à crianças autistas , considerando entretanto a tríade, que são os três grades grupos de perturbações e os métodos (Análise Aplicada do Comportamento); PECS (Sistema de Comunicação através de figuras) e TEACCH (Programa 4 tenha prazer em estar e ficar. Essas são as primeiras etapas para que ela seja resgatada do seu mundo singular e estabeleça vínculos com as pessoas ao seu redor. Uma pessoa com autismo sente, olha e percebe o mundo de maneira muito da nossa. Pais, professores, profissionais e a sociedade como um todo mergulhar em seu universo particular e perceber o mundo da mesma Imbuídos desse espírito, os resultados dessa empreitada são Vivemos em uma sociedade com padrões pré-estabelecidos, onde qualquer um que esteja fora deles, é de primeira instancia excluído. Esse é um paradigma que nós, estamos quebrando. Embora ainda haja resistências ainda por parte de alguns Esta é a sociedade que uma criança, com necessidades especiais, bem como sua depara ao buscar apoio especial no campo da educação. Diante desta realidade, a importância de abordar a respeito do autismo, para que se possa alcançar um respeito. Sendo assim, fundamental conhecer as especificidades do transtorno para melhor intervenção educacional. Tendo como objetivo geral conhecer as especificidades do autismo, bem como suas intervenções pedagógicas. Especificamente objetivando conhecer o percurso histórico sobre o autismo, bem como compreender como é realizado o diagnóstico autístico, Considerado um dos desvios comportamental mais estudado e debatido, o autismo ainda suas causas desconhecidas, levando pesquisadores a se posicionarem em dois segmentos de teorias que se opõem: a psicogenética e a biológica. pendente da visão que se tenha a respeito do autismo, pois não há como desenvolvimento cognitivo, do afetivo e sua essência biológica, torna apresentem de maneira nítida, as formas de abordagens educativas à considerando entretanto a tríade, que são os três grades grupos de perturbações e os métodos de intervenção de aprendizagem, aqui abordados como: ABA Comportamento); PECS (Sistema de Comunicação através de (Programa de Aprendizado Individualizado). para que ela seja resgatada do pessoas ao seu redor. Uma pessoa com autismo sente, olha e percebe o mundo de maneira muito diferente da nossa. Pais, professores, profissionais e a sociedade como um todo precisam articular e perceber o mundo da mesma forma que ela o vê. Imbuídos desse espírito, os resultados dessa empreitada são surpreendentes e estabelecidos, onde qualquer um que imeira instancia excluído. Esse é um paradigma que nós, estamos quebrando. Embora ainda haja resistências ainda por parte de alguns Esta é a sociedade que uma criança, com necessidades especiais, bem como sua uscar apoio especial no campo da educação. Diante desta de abordar a respeito do autismo, para que se possa alcançar um respeito. Sendo assim, fundamental conhecer as especificidades intervenção educacional. Tendo como objetivo geral conhecer bem como suas intervenções pedagógicas. histórico sobre o autismo, bem como Considerado um dos desvios comportamental mais estudado e debatido, o autismo ainda suas causas desconhecidas, levando pesquisadores a se posicionarem em dois segmentos de teorias que se opõem: a psicogenética e a biológica. pendente da visão que se tenha a respeito do autismo, pois não há como desenvolvimento cognitivo, do afetivo e sua essência biológica, torna-se apresentem de maneira nítida, as formas de abordagens educativas à considerando entretanto a tríade, que são os três grades grupos de de intervenção de aprendizagem, aqui abordados como: ABA Comportamento); PECS (Sistema de Comunicação através de Segundo Bosa (2002), são chamadas Autistas as crianças que tem inadaptação para estabelecer relações normais com o outro, um atraso na aquisição da linguagem e, quando ela se desenvolve, uma incapacitação de apresentam igualmente estereótipos gestuais, uma necessidade de manter imutável seu ambiente material, ainda que A descrição de Kanner organizava inaptidão das crianças em estabelecer relações normais com as pessoas e em reagir normalmente às situações desde o início da vida”. Para descrevê Autismo, que já existia, Esse termo na verdad disposição/orientação) e foi tomado emprestado de Bleuler (o qual, por sua vez, descrever os Kanner mostrava a importância que queria atribuir à noção de afastamento social. Infelizmente, o conceito de autismo atribuído a Bleuler foi a fonte de confusão, como o fez notar Rutter (1979): segundo o conceito de Bleuler, refere a um retraimento ativo de imaginário. Na realidade sugere, primeiramente, ”um retraimento” fora das relações sociais enquanto Kanner descreve uma incapacidade de desenvolver o relacionamento social; em segundo lugar rica, enquanto que as observações de Kanner sugerem uma falta de imaginação; em terceiro lugar, ele postula conflitos que explicam o fato de os permutável os diagnósticos de O autismo em 1943, caracterizado por Leo Kanner tornou comportamentais mais estudados, debatidos e disputados, que teve o mé a diferença do comportamento esquizofrênico e do autismo. Até hoje, sua descrição clínica é utilizada da mesma forma, que foi chamado de Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo – Síndrome Única. Porém em no mesmo ano de 1943 Asperger p similares à de Kanner, onde propunha uma abordagem autística. Em 1983, as Síndromes de Asperger fora reconhecida e deixou de ser considerado autismo, a Associação Americana de Psiquiatria criara o termo Distúrbio Abrangente d 1987, desta forma o Autismo deixa de ser uma psicose infantil. 5 Segundo Bosa (2002), são chamadas Autistas as crianças que tem inadaptação para estabelecer relações normais com o outro, um atraso na aquisição da linguagem e, quando se desenvolve, uma incapacitação de lhe dar um valor de comunicação. Essas crianças apresentam igualmente estereótipos gestuais, uma necessidade de manter imutável seu ambiente material, ainda que deem provas de uma memória frequentemente A descrição de Kanner organizava-se em torno do distúrbio central que é “a das crianças em estabelecer relações normais com as pessoas e em reagir situações desde o início da vida”. Para descrevê segundo Bosa: Esse termo na verdade, deriva do grego (autos = si mesmo + ismo = disposição/orientação) e foi tomado emprestado deBleuler (o qual, por sua vez, subtraiu o “eros” da expressão autoerotismus, cunhada por Ellis, para descrever os sintomas fundamentais da esquizofrenia.(BOSA,2002,p.26) Kanner mostrava a importância que queria atribuir à noção de afastamento social. Infelizmente, o conceito de autismo atribuído a Bleuler foi a fonte de confusão, como o notar Rutter (1979): segundo o conceito de Bleuler, o Autismo nos esquizofrênicos se um retraimento ativo de imaginário. Na realidade sugere, primeiramente, ”um retraimento” fora das relações sociais enquanto Kanner descreve uma incapacidade de relacionamento social; em segundo lugar, ele implica uma vida imaginária as observações de Kanner sugerem uma falta de imaginação; em terceiro lugar, ele postula uma ligação com a esquizofrenia dos adultos. São esses conflitos que explicam o fato de os psiquiatras terem algumas vezes, utilizado de forma permutável os diagnósticos de esquizofrenia infantil, psicose infantil e de Autismo. O autismo em 1943, caracterizado por Leo Kanner tornou comportamentais mais estudados, debatidos e disputados, que teve o mé diferença do comportamento esquizofrênico e do autismo. Até hoje, sua descrição utilizada da mesma forma, que foi chamado de Distúrbios Autísticos do Contato Síndrome Única. Porém em no mesmo ano de 1943 Asperger propôs um estudo com definições similares à de Kanner, onde propunha uma abordagem autística. Em 1983, as Síndromes Asperger fora reconhecida e deixou de ser considerado autismo, a Associação Psiquiatria criara o termo Distúrbio Abrangente do desenvolvimento e em Autismo deixa de ser uma psicose infantil. Segundo Bosa (2002), são chamadas Autistas as crianças que tem inadaptação para estabelecer relações normais com o outro, um atraso na aquisição da linguagem e, quando lhe dar um valor de comunicação. Essas crianças apresentam igualmente estereótipos gestuais, uma necessidade de manter imutável seu frequentemente notável. do distúrbio central que é “a das crianças em estabelecer relações normais com as pessoas e em reagir situações desde o início da vida”. Para descrevê-lo escolhe o termo e, deriva do grego (autos = si mesmo + ismo = disposição/orientação) e foi tomado emprestado de Bleuler (o qual, por sua subtraiu o “eros” da expressão autoerotismus, cunhada por Ellis, para esquizofrenia.(BOSA,2002,p.26) Kanner mostrava a importância que queria atribuir à noção de afastamento social. Infelizmente, o conceito de autismo atribuído a Bleuler foi a fonte de confusão, como o o Autismo nos esquizofrênicos se um retraimento ativo de imaginário. Na realidade sugere, primeiramente, ”um retraimento” fora das relações sociais enquanto Kanner descreve uma incapacidade de , ele implica uma vida imaginária as observações de Kanner sugerem uma falta de imaginação; em uma ligação com a esquizofrenia dos adultos. São esses as vezes, utilizado de forma esquizofrenia infantil, psicose infantil e de Autismo. O autismo em 1943, caracterizado por Leo Kanner tornou-se um dos desvios comportamentais mais estudados, debatidos e disputados, que teve o mérito de identificar diferença do comportamento esquizofrênico e do autismo. Até hoje, sua descrição utilizada da mesma forma, que foi chamado de Distúrbios Autísticos do Contato ropôs um estudo com definições similares à de Kanner, onde propunha uma abordagem autística. Em 1983, as Síndromes Asperger fora reconhecida e deixou de ser considerado autismo, a Associação o desenvolvimento e em As causas do Autismo ainda são desconhecidas, consistindo o problema da etiologia, sendo um tema base de intensas pesquisas de conceituados estudiosos na área. Segundo Bosa e Callis (2000) apontam que há dois grandes blocos de teorias que se opõem, sendo essas as teorias psicogenéticas e biológicas. De acordo com Klin (2006), a teoria psicogenética apresentava que a criança autista era normal no momento d familiares adversos no decorrer do seu desenvolvimento desencadeou um quadro autista. Os sintomas eram considerados secundários, atribuíveis, portanto, as condutas parentais impróprio. Essa teoria deu inicio a pesquisas stress precoce, as patologias psiquiátricas parentais, quociente de inteligência e classe social dos pais, e por Leboyer, chega à determinada “[...] as teorias podemos aceitar o modelo segundo o qu calorosos e enquanto seus irmãos são Quanto à abordagem biológica Assumpção e Pimentel (2000) afirmam que as causas do autismo são desconhecidas, porém varias doenças neurológicas e/ou genéticas foram apresentadas como sintomas do autismo. Problemas cromossômi metabólicos e mesmo doenças transmitidas/adquiridas durante a gestação, durante ou após o parto, podem estar associados diretamente ao autismo. Leboyer menciona que: [...] A lista de situações patológicas é muito extensa e inclui fatores pré, peri e neonatais, infecções virais neonatai neurológicas e entre elas, um ponto induzir uma disfunção nervoso Tamanaha, Perissinoto e Chiari (2008) indicam que pesquisas recentes sugerem que o autismo pode ter haver com alterações neuroanatômicas, considerado este extramente masculino. Tal fato ocorreria devido às altas taxas de testosterona a que os autistas seriam expostos no período pré socialização de maneira indut ideia de que “sujeitos autistas apresentam um funcionamento cerebra sistematizante. 6 As causas do Autismo ainda são desconhecidas, consistindo o problema da sendo um tema base de intensas pesquisas de conceituados estudiosos na área. e Callis (2000) apontam que há dois grandes blocos de teorias que se teorias psicogenéticas e biológicas. De acordo com Klin (2006), a teoria psicogenética apresentava a criança autista era normal no momento do nascimento, mas devido fatores adversos no decorrer do seu desenvolvimento desencadeou um quadro autista. eram considerados secundários, atribuíveis, portanto, as condutas parentais teoria deu inicio a pesquisas reagrupadas em quatro eixos, sendo esses o patologias psiquiátricas parentais, quociente de inteligência e classe ultimo a interação pais e filhos. Com base nas informações, Leboyer, chega à determinada observação: “[...] as teorias psicogênicas não parecem explicar a patologia do autismo. Não podemos aceitar o modelo segundo o qual pais normais (com frequência calorosos e afetuosos) seriam responsáveis por graves distúrbios de seus filhos enquanto seus irmãos são normais”.(LEBOYER,2005,p.49). Quanto à abordagem biológica Assumpção e Pimentel (2000) afirmam que as do autismo são desconhecidas, porém varias doenças neurológicas e/ou genéticas apresentadas como sintomas do autismo. Problemas cromossômi mesmo doenças transmitidas/adquiridas durante a gestação, durante ou estar associados diretamente ao autismo. Leboyer menciona que: [...] A lista de situações patológicas é muito extensa e inclui fatores pré, peri e neonatais, infecções virais neonatais, doenças metabólicas, doença neurológicas e doenças hereditárias. Apesar da ausência aparente de ligação entre elas, um ponto comum às reúne: todas as patologias são suscetíveis de induzir uma disfunção cerebral que interfere no desenvolvimento do sistema nervoso central.(LEBOYER,2005,p.60). Tamanaha, Perissinoto e Chiari (2008) indicam que pesquisas recentes sugerem que ter haver com alterações neuroanatômicas, considerado este extramente masculino. Tal fato ocorreria devido às altas taxas de testosterona a que os autistas seriam expostos no período pré-natal, sendo assim o motivo de responderem processo de e maneira indutiva e sistemática, desde modo, os autores defenderam a que “sujeitos autistas apresentam um funcionamento cerebra As causas do Autismo ainda são desconhecidas, consistindo o problema da sendo um tema base de intensas pesquisas de conceituados estudiosos na área. e Callis (2000) apontam que há dois grandes blocos de teorias que se De acordo com Klin (2006), ateoria psicogenética apresentava-se como defensora o nascimento, mas devido fatores adversos no decorrer do seu desenvolvimento desencadeou um quadro autista. eram considerados secundários, atribuíveis, portanto, as condutas parentais reagrupadas em quatro eixos, sendo esses o patologias psiquiátricas parentais, quociente de inteligência e classe ultimo a interação pais e filhos. Com base nas informações, não parecem explicar a patologia do autismo. Não al pais normais (com frequência aves distúrbios de seus filhos normais”.(LEBOYER,2005,p.49). Quanto à abordagem biológica Assumpção e Pimentel (2000) afirmam que as do autismo são desconhecidas, porém varias doenças neurológicas e/ou genéticas apresentadas como sintomas do autismo. Problemas cromossômicos, gênicos, mesmo doenças transmitidas/adquiridas durante a gestação, durante ou estar associados diretamente ao autismo. Leboyer menciona que: [...] A lista de situações patológicas é muito extensa e inclui fatores pré, peri e s, doenças metabólicas, doença doenças hereditárias. Apesar da ausência aparente de ligação reúne: todas as patologias são suscetíveis de cerebral que interfere no desenvolvimento do sistema Tamanaha, Perissinoto e Chiari (2008) indicam que pesquisas recentes sugerem que ter haver com alterações neuroanatômicas, considerado este extramente masculino. Tal fato ocorreria devido às altas taxas de testosterona a que os autistas seriam natal, sendo assim o motivo de responderem processo de desde modo, os autores defenderam a que “sujeitos autistas apresentam um funcionamento cerebral essencialmente Mello (2001) esclarece que existem vários princípios de diagnósticos utilizados para classificação do autismo. Os mais utilizados são o Manual de Diagnóstico e de Estatística de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria, DSM Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, o CID publicado pela Organização Mundial de Saúde, sendo que, o diagnóstico deve ser feito por profissional especializado, os quais podem ser um médico neuropediatra ou um psiquiatra especializado Na décima revisão da Classificação Internacional de Doe é considerado um transtorno do desenvolvimento, assim se apresenta e caracterizam acordo com Tamanaha, Perissinoto e Chiari: [...] os Transtornos Globais do Desenvolvimento foram classificados como um grupo de alterações, car social e atividades restrito uma característica global PERISSINOTO E CHIARI, 2008, Assumpção e Pimentel (2000) destacam que a questão do diagnóstico passa a ser mais complexa na medida em que consideramos as chamadas síndromes de Asperger, que são inseridas dentro do Continuo Autístico. O diagnostico diferencial dos quadros autístico inclui outros distúrbios invasivos do desenvolvimento, como desintegrativos e os quadros não grandes dificuldades do clinico O fato é que não há como separar o desenvolvimento cognitivo do afetivo e sua essência biológica, sendo assim, independente da visão etiológica e diagnostica que se tenha a respeito do autismo é de abordagem educativa à essas crianças, levando em consideração a tríade e os métodos de intervenção de aprendizagem. A conclusão que emerge dessa reflexão é que existe um comprometimento que afeta o desenvolvimento como um processo e, (por meio da interação entre as experiências com desenvolvimento das noções de si, do outro e do mundo autismo classificada como psicose ou como Na verdade, existe a falta de um modelo teórico dar conta das diferenças entre duas formas de 7 Mello (2001) esclarece que existem vários princípios de diagnósticos utilizados classificação do autismo. Os mais utilizados são o Manual de Diagnóstico e de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria, DSM Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, o CID Organização Mundial de Saúde, sendo que, o diagnóstico deve ser feito especializado, os quais podem ser um médico neuropediatra ou um no assunto autismo. Na décima revisão da Classificação Internacional de Doenças considerado um transtorno do desenvolvimento, assim se apresenta e caracterizam acordo com Tamanaha, Perissinoto e Chiari: [...] os Transtornos Globais do Desenvolvimento foram classificados como um grupo de alterações, caracterizadas por alterações qualitativas da interação social e modalidades de comunicação, e por um repertório de interesses e atividades restrito e estereotipado. Essas anomalias qualitativas constituem uma característica global do funcionamento do indivíd PERISSINOTO E CHIARI, 2008, p.4): Assumpção e Pimentel (2000) destacam que a questão do diagnóstico passa a ser complexa na medida em que consideramos as chamadas síndromes de Asperger, que inseridas dentro do Continuo Autístico. Os respectivos autores afirmam: diferencial dos quadros autístico inclui outros distúrbios invasivos do desenvolvimento, como a síndrome de Asperger, a síndrome de Rett, transtornos desintegrativos e os quadros não especificados. Esse diagnostico diferencial é uma das grandes dificuldades do clinico. O fato é que não há como separar o desenvolvimento cognitivo do afetivo e sua essência biológica, sendo assim, independente da visão etiológica e diagnostica que se respeito do autismo é de fundamental importância que se tenha claro a forma de educativa à essas crianças, levando em consideração a tríade e os métodos de aprendizagem. A conclusão que emerge dessa reflexão é que existe um comprometimento eta o desenvolvimento como um processo e, consequentemente eio da interação entre as experiências com o ambiente, que possibilita o desenvolvimento das noções de si, do outro e do mundo ao seu redor), seja a síndrome do ificada como psicose ou como transtorno d desenvolvimento. Na verdade, existe a falta de um modelo teórico suficientemente abrangente para dar conta das diferenças entre duas formas de classificação. O que vale a pensa ressaltar é Mello (2001) esclarece que existem vários princípios de diagnósticos utilizados classificação do autismo. Os mais utilizados são o Manual de Diagnóstico e de Doenças Mentais da Academia Americana de Psiquiatria, DSM – IV, e a Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde, o CID – 10, Organização Mundial de Saúde, sendo que, o diagnóstico deve ser feito especializado, os quais podem ser um médico neuropediatra ou um nças – CID 10 o autismo considerado um transtorno do desenvolvimento, assim se apresenta e caracterizam-se de [...] os Transtornos Globais do Desenvolvimento foram classificados como um acterizadas por alterações qualitativas da interação modalidades de comunicação, e por um repertório de interesses e e estereotipado. Essas anomalias qualitativas constituem do funcionamento do indivíduo. (TAMANAHA, Assumpção e Pimentel (2000) destacam que a questão do diagnóstico passa a ser complexa na medida em que consideramos as chamadas síndromes de Asperger, que s respectivos autores afirmam: O diferencial dos quadros autístico inclui outros distúrbios invasivos do a síndrome de Asperger, a síndrome de Rett, transtornos ico diferencial é uma das O fato é que não há como separar o desenvolvimento cognitivo do afetivo e sua essência biológica, sendo assim, independente da visão etiológica e diagnostica que se fundamental importância que se tenha claro a forma de educativa à essas crianças, levando em consideração a tríade e os métodos de A conclusão que emerge dessa reflexão é que existe um comprometimento precoce consequentemente, a personalidade ambiente, que possibilita o ao seu redor), seja a síndrome do transtorno d desenvolvimento. suficientemente abrangente para O que vale a pensa ressaltar é que seja qual for o sistema de que crianças com autismo linguagem / comunicação, estereotipado (atentando Segundo Lorna Wing (1979) as pessoas autistas possuem três grandes grupos de perturbações,as quais se manifestam em três diferentes áreas de domínio, vindo a prejudicá-las. São elas: a Área Social, a da Lingua Comportamento e Pensamento. No enta de Lorna Wing, distingui a tríade não são separáveis como expressão resultou de mensurações estatísticas, que apareciam nessas áreas não ocorriam “ao acaso”; apresentavam com intensidade e qualidades Na Área Social a pessoa tem dificuldade de relacionamento, pois não conseguem interagir para compreender as regras sociais. É possível destacar algumas características da pessoa autista relacionadas a essa área como: não se relacionar com contato visual, expressões faciais, relação com os pares, primar pela rotina, sendo que a criança autista pode tanto isolar-se como também interagir de forma estranha aos padrões habituais. A inabilidade no relacionamento interpessoal chamou a atenção de Kanner (194 levando-o a afirmar que “há nelas a necessidade poderosa de não serem Tudo o que é trazido para a criança do exterior, tudo o que altera o seu meio interno representa uma intrusão assustadora”. No entanto estudos recentes que nem todos os autistas mostram aversão ao toque ou isolamento, alguns ao contrário, podem buscar o contato físico, inclusive de uma forma intensa, quando não “pegajosa”, segundo pais e professores Este campo estaria relacionado à dificuldade do autista de entender o que os outros pensam, sentem e reagem, pois sua capacidade de compartilhar sentimen comprometida, haveria uma enorme dificuldade em discriminar pessoas e entender o ponto de vista alheio, compreendendo que as outras pessoas apresentam sentimentos, ideias e pensamentos difer Muitas vezes ausência de respostas das crianças deve que esta sendo exigido e não de uma atitude de isolamento e recusa proposital. A continua falta de compreensão do que se passa ao redor, aliada à escassa interagir com crianças “normais” é que conduziria ao circulo vicioso. 8 ema de classificação ou a abordagem teórica adotada, a noção de que crianças com autismo apresentam déficits no relacionamento interpessoal, na linguagem / comunicação, na capacidade simbólica e, ainda, comportamento estereotipado (atentando-se para as diferenças individuais), não tem sido desafiada Segundo Lorna Wing (1979) as pessoas autistas possuem três grandes grupos de perturbações, as quais se manifestam em três diferentes áreas de domínio, vindo a las. São elas: a Área Social, a da Linguagem e Comunicação e a do Pensamento. No entanto Baptista e Bosa (2002) ressaltam que apesar distingui a tríade não são separáveis como leva a crer o termo “tríade”, de mensurações estatísticas, demonstrando que os comprometimentos áreas não ocorriam “ao acaso”; apresentavam com intensidade e qualidades variadas. Na Área Social a pessoa tem dificuldade de relacionamento, pois não conseguem reender as regras sociais. É possível destacar algumas características pessoa autista relacionadas a essa área como: não se relacionar com contato visual, faciais, relação com os pares, primar pela rotina, sendo que a criança autista como também interagir de forma estranha aos padrões habituais. relacionamento interpessoal chamou a atenção de Kanner (194 o a afirmar que “há nelas a necessidade poderosa de não serem azido para a criança do exterior, tudo o que altera o seu meio interno representa uma intrusão assustadora”. No entanto estudos recentes autistas mostram aversão ao toque ou isolamento, alguns ao contrário, contato físico, inclusive de uma forma intensa, quando não “pegajosa”, professores. Este campo estaria relacionado à dificuldade do autista de entender o que os outros pensam, sentem e reagem, pois sua capacidade de compartilhar sentimen haveria uma enorme dificuldade em discriminar pessoas e entender o compreendendo que as outras pessoas apresentam sentimentos, diferentes. Muitas vezes ausência de respostas das crianças deve-se a falta de compreensão do que esta sendo exigido e não de uma atitude de isolamento e recusa proposital. A continua falta de compreensão do que se passa ao redor, aliada à escassa interagir com crianças “normais” é que conduziria ao isolamento, classificação ou a abordagem teórica adotada, a noção de apresentam déficits no relacionamento interpessoal, na na capacidade simbólica e, ainda, comportamento erenças individuais), não tem sido desafiada. Segundo Lorna Wing (1979) as pessoas autistas possuem três grandes grupos de perturbações, as quais se manifestam em três diferentes áreas de domínio, vindo a gem e Comunicação e a do ) ressaltam que apesar leva a crer o termo “tríade”, a demonstrando que os comprometimentos áreas não ocorriam “ao acaso”; apresentavam-se juntos, embora Na Área Social a pessoa tem dificuldade de relacionamento, pois não conseguem reender as regras sociais. É possível destacar algumas características pessoa autista relacionadas a essa área como: não se relacionar com contato visual, faciais, relação com os pares, primar pela rotina, sendo que a criança autista como também interagir de forma estranha aos padrões habituais. relacionamento interpessoal chamou a atenção de Kanner (1943) o a afirmar que “há nelas a necessidade poderosa de não serem perturbadas. azido para a criança do exterior, tudo o que altera o seu meio externo ou interno representa uma intrusão assustadora”. No entanto estudos recentes comprovam autistas mostram aversão ao toque ou isolamento, alguns ao contrário, contato físico, inclusive de uma forma intensa, quando não “pegajosa”, Este campo estaria relacionado à dificuldade do autista de entender o que os outros pensam, sentem e reagem, pois sua capacidade de compartilhar sentimentos é haveria uma enorme dificuldade em discriminar pessoas e entender o compreendendo que as outras pessoas apresentam sentimentos, se a falta de compreensão do que esta sendo exigido e não de uma atitude de isolamento e recusa proposital. A continua falta de compreensão do que se passa ao redor, aliada à escassa oportunidade de isolamento, criando, assim, um A área de Comunicação e Linguagem, o autista tanto na linguagem verbal como na linguagem não verbal, apresenta uma forma deficiente e bem diferente dos padrões habituais, pois possuem uma linguagem repetitiva iniciar e manter uma conversa. Caracterizado com ecolalia, segundo Lamônica (1992) cerca de setenta e cinco ecolalia se apresenta de dois Na ecolalia imediata, a criança autista repete quase que imediatamente aquilo que acabara de escutar após a verbalização de outra pessoa, Lamônica (1992, p.3) afirma ser indicio de falha da criança em compreender a fala do outro, “com voltar às verbalizações para compreender seu conteúdo”. A ecolalia mediata, a criança demora certo tempo para repetir o que escutou. Segundo Fa a ecolalia poderia representar a intenção da criança autist social em faces as falhas para compreender uma mensagem. Desta forma a ecolalia seria um esforço do autista para participar da interação social, levando em consideração seu repertorio verbal ser limitado. O autista apresenta pro quando pequenas, a real função da linguagem, linguagem para se comunicarem, apesar disso conseguem pronunciar algumas palavras, enquanto as que não verbalizam, compree porém somente palavras como substantivos e verbos. A esse fato Gillberg define que: Estudos epidemiológicos tem apontado que 70% dos indivíduos com autismo apresentam deficiência mental. Somente 30% apresentam caracterizado por uma discrepân padronizados. Nesses indivíduos, geralmente não se identificam problemas na área a Estima-se que cerca de toda a vida. Podemos então observar que a comunicação da criança autista caracterizado por falta de verbalização ou por ecolalia, sen raro encontrar autistas que falam normalmente. O que preconiza os cinemas, divulgando a noção de que indivíduos com autismo apresentam talentos especiais, de modo que Pring, Hermelin, Buhler e Walkerafirmam: Na verdade, tais ha diagnosticados como apresentando aut combinação ainda, pela especifica e não global in: Baptista e Bosa 2002, 9 rea de Comunicação e Linguagem, o autista tanto na linguagem verbal como na linguagem não verbal, apresenta uma forma deficiente e bem diferente dos padrões pois possuem uma linguagem repetitiva e estereotipada, não conseguindo uma conversa. Caracterizado com ecolalia, segundo Lamônica (1992) por cento das crianças autistas que falam, apresentam ecolalia. A ecolalia se apresenta de dois tipos: a ecolalia imediata e a mediata. Na ecolalia imediata, a criança autista repete quase que imediatamente aquilo que acabara de escutar após a verbalização de outra pessoa, Lamônica (1992, p.3) afirma ser indicio de falha da criança em compreender a fala do outro, “como se a criança quisesse às verbalizações para compreender seu conteúdo”. A ecolalia mediata, a criança tempo para repetir o que escutou. Segundo Fay (1980, in: Lamônica, 1992 a ecolalia poderia representar a intenção da criança autista em manter certa interação falhas para compreender uma mensagem. Desta forma a ecolalia seria para participar da interação social, levando em consideração seu limitado. O autista apresenta problemas de comunicação, pois não conseguem entender pequenas, a real função da linguagem, consequentemente falhando ao usarem a para se comunicarem, apesar disso conseguem pronunciar algumas palavras, não verbalizam, compreendem algumas palavras faladas pelos outros, palavras como substantivos e verbos. A esse fato Gillberg define que: Estudos epidemiológicos tem apontado que 70% dos indivíduos com autismo apresentam deficiência mental. Somente 30% apresentam caracterizado por uma discrepância entre as áreas verbal e não padronizados. Nesses indivíduos, geralmente não se identificam problemas na área não verbal (ex.: habilidades visuo motoras), podendo esta inclusive estar acima do esperado para a idade cronológica. se que cerca de 50% dos autistas não desenvolvem a toda a vida. Podemos então observar que a comunicação da criança autista caracterizado por falta de verbalização ou por ecolalia, sendo, segundo Lamônica (1992) raro encontrar autistas que falam normalmente. O que preconiza os cinemas, divulgando noção de que indivíduos com autismo apresentam talentos especiais, de modo que Hermelin, Buhler e Walker afirmam: Na verdade, tais habilidades estão presentes em menos de 10% dos indivíduos diagnosticados como apresentando autismo e tem sido explicadas pela combinação de comportamentos obsessivos e interesses sociais limitados ou ainda, pela tendência em processar informações do especifica e não global .(PRING, HERMELIN, BUHLER E WALKER,1997, in: Baptista e Bosa 2002, p.32) rea de Comunicação e Linguagem, o autista tanto na linguagem verbal como na linguagem não verbal, apresenta uma forma deficiente e bem diferente dos padrões e estereotipada, não conseguindo uma conversa. Caracterizado com ecolalia, segundo Lamônica (1992) por cento das crianças autistas que falam, apresentam ecolalia. A Na ecolalia imediata, a criança autista repete quase que imediatamente aquilo que acabara de escutar após a verbalização de outra pessoa, Lamônica (1992, p.3) afirma ser o se a criança quisesse às verbalizações para compreender seu conteúdo”. A ecolalia mediata, a criança y (1980, in: Lamônica, 1992), a em manter certa interação falhas para compreender uma mensagem. Desta forma a ecolalia seria para participar da interação social, levando em consideração seu blemas de comunicação, pois não conseguem entender falhando ao usarem a para se comunicarem, apesar disso conseguem pronunciar algumas palavras, ndem algumas palavras faladas pelos outros, palavras como substantivos e verbos. A esse fato Gillberg define que: Estudos epidemiológicos tem apontado que 70% dos indivíduos com autismo apresentam deficiência mental. Somente 30% apresentam um perfil cognitivo cia entre as áreas verbal e não verbal em testes padronizados. Nesses indivíduos, geralmente não se identificam problemas na motoras), podendo esta inclusive estar dos autistas não desenvolvem a linguagem durante toda a vida. Podemos então observar que a comunicação da criança autista é do, segundo Lamônica (1992) raro encontrar autistas que falam normalmente. O que preconiza os cinemas, divulgando noção de que indivíduos com autismo apresentam talentos especiais, de modo que bilidades estão presentes em menos de 10% dos indivíduos ismo e tem sido explicadas pela nteresses sociais limitados ou tendência em processar informações do ambiente de forma .(PRING, HERMELIN, BUHLER E WALKER,1997, A área do Comportamento e Pensamento é a terceira área afetada, sendo que ela é caracterizada pela rigidez do comportamento e do pensamento, imaginação. Destaca-se também o comportamento ritualista e muitas vezes obsessivo, a ausência dos jogos de faz de conta, pois não percebem o objeto inteiro, mas só uma parte, um detalhe, e não entendem para que serve o brinquedo, o at dependência de rotinas. Um dos grandes problemas que pais e educadores encontram é encontrar estratégias para remediar o atraso no desenvolvimento social do autista, que consequentemente trás prejuízos no relacionamento com outras pess de comunicação. A essas citados acima, “representam o previsibilidade e controle sobre as indivíduos com autismo e tem implicações métodos de aprendizagem hoje conhecidos. Sendo assim, Identificar o que devemos ensinar a uma criança autista passa a ser fundamental, pois as mesmas não se aju assim pontuaremos os principais tipos de intervenção educacional como: ABA; PECS; TEACCH. O método PECS, Sistema de comunicação através da troca de figuras, foi desenvolvido com o intuito de ajudar crianças e ad de desenvolvimento a adquirir capacidade de comunicação. Método considerado simples e de baixo custo, e quando bem implantado apresenta resultados inquestionáveis na comunicação através de cartões em crianças que não linguagem verbal para as Outro método utilizado é TEACCH, tratamento e educação para crianças autistas e com distúrbios da comunicação, segundo Cornelsen (2007), bastante utilizado em todo o mundo, utiliza uma avaliação chamada PEP psicoeducacional revisado) para avaliar a criança, caracterizado como um programa de aprendizado individualizado. Como afirmam Gomes e Silva: Nest essenciais, pois possibilita o entendimento do que está ocorrendo, propicia confiança e segurança. As dificuldades de generalização indicam a necessidade de realizadas, além de instrumento de apoio para ensinar o que vem antes, o que acontece depois, proporcionando o planejamento de ações e seu encadeamento numa 10 rea do Comportamento e Pensamento é a terceira área afetada, sendo que ela é caracterizada pela rigidez do comportamento e do pensamento, e também a precária se também o comportamento ritualista e muitas vezes obsessivo, a ausência dos jogos de faz de conta, pois não percebem o objeto inteiro, mas só uma parte, detalhe, e não entendem para que serve o brinquedo, o at rotinas. Um dos grandes problemas que pais e educadores encontram é para remediar o atraso no desenvolvimento social do autista, que prejuízos no relacionamento com outras pessoas e nas habilidades de comunicação. A essas características observadas por Kanner, segundo os autores citados acima, “representam o embrião das noções contemporâneas de que o senso de previsibilidade e controle sobre as situações facilita a adaptação e a indivíduos com autismo e tem implicações para intervenção.” Surgindo assim, os métodos de aprendizagem hoje conhecidos. Sendo assim, Identificar o que devemos ensinar a uma criança autista passa a ser fundamental, pois as mesmas não se ajustam as formas habituais de avaliação. Sendo pontuaremos os principais tipos de intervenção educacional como: ABA; PECS; O método PECS, Sistemade comunicação através da troca de figuras, foi desenvolvido com o intuito de ajudar crianças e adultos autistas e com outros distúrbios desenvolvimento a adquirir capacidade de comunicação. Método considerado simples baixo custo, e quando bem implantado apresenta resultados inquestionáveis na através de cartões em crianças que não falam, e na organização da linguagem verbal para as crianças que falam, mas que precisam organizar a linguagem. Outro método utilizado é TEACCH, tratamento e educação para crianças autistas e com distúrbios da comunicação, segundo Cornelsen (2007), trata-se de uma intervenção bastante utilizado em todo o mundo, utiliza uma avaliação chamada PEP psicoeducacional revisado) para avaliar a criança, caracterizado como um programa de aprendizado individualizado. Como afirmam Gomes e Silva: Neste método a programação individual de cada aluno é uma das ferramentas essenciais, pois possibilita o entendimento do que está ocorrendo, propicia confiança e segurança. As dificuldades de generalização indicam a necessidade de rotina clara e previsível. Indica visualmente ao estudante quais tarefas serão realizadas, além de instrumento de apoio para ensinar o que vem antes, o que acontece depois, proporcionando o planejamento de ações e seu encadeamento numa sequencia de trabalhos.(GOMES E SILVA ,2007, p.3) rea do Comportamento e Pensamento é a terceira área afetada, sendo que ela é e também a precária se também o comportamento ritualista e muitas vezes obsessivo, a ausência dos jogos de faz de conta, pois não percebem o objeto inteiro, mas só uma parte, detalhe, e não entendem para que serve o brinquedo, o atraso intelectual e a rotinas. Um dos grandes problemas que pais e educadores encontram é para remediar o atraso no desenvolvimento social do autista, que oas e nas habilidades características observadas por Kanner, segundo os autores embrião das noções contemporâneas de que o senso de situações facilita a adaptação e a aprendizagem de para intervenção.” Surgindo assim, os Sendo assim, Identificar o que devemos ensinar a uma criança autista passa a ser stam as formas habituais de avaliação. Sendo pontuaremos os principais tipos de intervenção educacional como: ABA; PECS; O método PECS, Sistema de comunicação através da troca de figuras, foi ultos autistas e com outros distúrbios desenvolvimento a adquirir capacidade de comunicação. Método considerado simples baixo custo, e quando bem implantado apresenta resultados inquestionáveis na falam, e na organização da crianças que falam, mas que precisam organizar a linguagem. Outro método utilizado é TEACCH, tratamento e educação para crianças autistas e se de uma intervenção bastante utilizado em todo o mundo, utiliza uma avaliação chamada PEP-R (perfil psicoeducacional revisado) para avaliar a criança, caracterizado como um programa de e método a programação individual de cada aluno é uma das ferramentas essenciais, pois possibilita o entendimento do que está ocorrendo, propicia confiança e segurança. As dificuldades de generalização indicam a necessidade dica visualmente ao estudante quais tarefas serão realizadas, além de instrumento de apoio para ensinar o que vem antes, o que acontece depois, proporcionando o planejamento de ações e seu encadeamento de trabalhos.(GOMES E SILVA ,2007, p.3) Babtista e Bosa (2002) são incisivos ao afirmar que as formas como os autistas comunicam suas necessidades não é imediatamente compreendida, se adotarmos um sistema de comunicação convencional. Assim uma escuta atenta e sem preconceitos permite-nos entender o esforço que as crianças autistas desprendem para se fazer entender, lançam mão de Observa-se o interesse dos métodos educacionais em desenvolver a socialização e sobre tudo a linguagem em crianças criança autista tornando linguagem melhor, assim como se dá em crianças como desenvolvimento normal, a linguagem, também em crianças autistas, se d contexto social. Todavia, habilidades sociais, é necessário proporcionar períodos de interação nos quais devam ser envidados esforços especiais para favorecer a facilitando, assim, a comunicação deve ser desenvolvido em ambientes rotina na qual eles respondem melhor aos Nilsson (2004) diferencia o aprendizado de uma criança autista e a não autista uma visão cognitiva. O autista apresenta um pensamento literal concreto, visual, fragmentado. Ocorre um tipo de estímulo sensorial por vez, enquanto que em uma criança não autista ocorre a coordenação de todas as modalidades sensoriais. “Pessoas com autismo pensam de sua própria maneira associativa, e isto torna difícil de manter uma conversação, mesmo quando eles têm a habilidade de usar a linguagem”. Assim os métodos educacionais citados acima, ABA, PECS, TEACCH, de cunho visual é de fundamental importância para a pensamento é fragmentado, e pautado na dispositivo de substituição é oferecer compreensível sobre o que ele fará em que ordem se dará o atividade ser terminada e onde as várias atividades deverão ocorrer. Levando sempre em consideração as diferenças entre os educandos particularidades podendo estar sendo feito adaptações de acordo com a realidade diagnostica de cada criança e Para a psicóloga Nunes (2004) o autista insere alternativa, pois poucos desenvolvem a li 11 Babtista e Bosa (2002) são incisivos ao afirmar que as formas como os autistas comunicam suas necessidades não é imediatamente compreendida, se adotarmos um de comunicação convencional. Assim uma escuta atenta e sem preconceitos entender o esforço que as crianças autistas desprendem para se fazer entender, lançam mão de ferramentas que as ajudam a serem compreendidas. se o interesse dos métodos educacionais em desenvolver a socialização e sobre tudo a linguagem em crianças autistas, sendo a linguagem uma habilidade social, a criança autista tornando-se mais sociável, pode, provavelmente, desenvolvem uma melhor, assim como se dá em crianças como desenvolvimento normal, a em crianças autistas, se daria através do intercambio verbal no contexto social. Todavia, afirma Lamônica (1992) “por causa de sua desvantagem nas necessário proporcionar períodos de interação nos quais devam ser especiais para favorecer a reciprocidade da criança autista, facilitando, assim, a comunicação social”. Assim o ensino da linguagem, aos autistas, deve ser desenvolvido em ambientes naturais da criança, pois o mesmo facilita uma rotina na qual eles respondem melhor aos estímulos. ) diferencia o aprendizado de uma criança autista e a não autista uma visão cognitiva. O autista apresenta um pensamento literal concreto, visual, fragmentado. Ocorre um tipo de estímulo sensorial por vez, enquanto que em uma criança sta ocorre a coordenação de todas as modalidades sensoriais. “Pessoas com pensam de sua própria maneira associativa, e isto torna difícil de manter uma mesmo quando eles têm a habilidade de usar a linguagem”. Assim os citados acima, ABA, PECS, TEACCH, de cunho visual é de fundamental importância para a aprendizagem do autista, já que para o mesmo o pensamento é fragmentado, e pautado na previsibilidade. Usar o lado visual como dispositivo de substituição é oferecer à pessoa com autismo informação facilmente compreensível sobre o que ele fará em que ordem se dará o que vem depois de uma atividade ser terminada e onde as várias atividades deverão ocorrer. Levando sempre em consideração as diferenças entre os educandos podendo estar sendo feito adaptações de acordo com a realidade diagnostica de cada criança e suas especificações. Para a psicóloga Nunes (2004) o autista insere-se em um grupo de linguagem alternativa, pois poucos desenvolvem a linguagem verbal adequadamente, como notamos Babtista e Bosa (2002) são incisivos ao afirmar que as formas como os autistas comunicam suas necessidades não é imediatamente compreendida, se adotarmos um de comunicação convencional.Assim uma escuta atenta e sem preconceitos entender o esforço que as crianças autistas desprendem para se fazer ferramentas que as ajudam a serem compreendidas. se o interesse dos métodos educacionais em desenvolver a socialização e autistas, sendo a linguagem uma habilidade social, a se mais sociável, pode, provavelmente, desenvolvem uma melhor, assim como se dá em crianças como desenvolvimento normal, a aria através do intercambio verbal no ) “por causa de sua desvantagem nas necessário proporcionar períodos de interação nos quais devam ser reciprocidade da criança autista, social”. Assim o ensino da linguagem, aos autistas, naturais da criança, pois o mesmo facilita uma ) diferencia o aprendizado de uma criança autista e a não autista em uma visão cognitiva. O autista apresenta um pensamento literal concreto, visual, fragmentado. Ocorre um tipo de estímulo sensorial por vez, enquanto que em uma criança sta ocorre a coordenação de todas as modalidades sensoriais. “Pessoas com pensam de sua própria maneira associativa, e isto torna difícil de manter uma mesmo quando eles têm a habilidade de usar a linguagem”. Assim os citados acima, ABA, PECS, TEACCH, de cunho visual é de aprendizagem do autista, já que para o mesmo o previsibilidade. Usar o lado visual como autismo informação facilmente que vem depois de uma Levando sempre em consideração as diferenças entre os educandos e suas podendo estar sendo feito adaptações de acordo com a realidade se em um grupo de linguagem nguagem verbal adequadamente, como notamos em nossos estudos. O objetivo da linguagem alternativa é proporcionar, para o autista, meios não só de expressão como também de compreensão da linguagem oral. Desta forma Amy (2001) afirma a importância de uma edu percepção, na imitação e na motricidade, que são ferramentas indispensáveis a comunicação. Onde somente um método não é o bastante, mas sim a mistura entre eles, poder adaptar ao que é necessário no tempo certo e saber que assim podere contribuindo com o desenvolvimento da criança autista, objetivo maior para a socialização. Considerações finais Independente de sua classificação psicogenética ou biológica é notório que a criança autista apresenta déficits na área social, na comportamento e pensamento. Baseados nestas áreas que apresentam déficits e no direito da criança autista a uma educação que respeite e considere suas limitações, é que através de estudos e pesquisas surgem novos métodos de in É evidente que tais métodos de intervenção não solucionam os déficits, mas vem para somar com todos os trabalhos já desenvolvidos nesta área, visando à melhora da qualidade de vida da criança auti Consideramos o autismo como sendo uma síndrome intrigante, porque nos desafia quanto ao conhecimento sobre a natureza humana. Pesquisar o autismo é recusar uma só forma de ver o mundo, aquela que nos foi mostrada desde a infância. É pensar de varias maneiras a compreensão da vida e seus limites, se assim houver, não perdendo a ética e compromisso de educadores que somos, mas quebrando paradigmas pré passando a ver o outro com tamanha capacidade empática. 12 nossos estudos. O objetivo da linguagem alternativa é proporcionar, para o autista, só de expressão como também de compreensão da linguagem oral. Desta forma Amy (2001) afirma a importância de uma educação voltada para a percepção, na imitação e na motricidade, que são ferramentas indispensáveis a Onde somente um método não é o bastante, mas sim a mistura entre eles, que é necessário no tempo certo e saber que assim podere desenvolvimento da criança autista, objetivo maior para a Considerações finais Independente de sua classificação psicogenética ou biológica é notório que a autista apresenta déficits na área social, na linguagem e comunicação e no pensamento. Baseados nestas áreas que apresentam déficits e no direito da criança autista a uma educação que respeite e considere suas limitações, é que através de estudos e pesquisas surgem novos métodos de intervenção de aprendizagem que atendem as crianças autistas. evidente que tais métodos de intervenção não solucionam os déficits, mas vem para com todos os trabalhos já desenvolvidos nesta área, visando à melhora da da criança autista. Consideramos o autismo como sendo uma síndrome intrigante, porque nos desafia quanto ao conhecimento sobre a natureza humana. Pesquisar o autismo é recusar uma só forma de ver o mundo, aquela que nos foi mostrada desde a infância. É pensar de varias aneiras a compreensão da vida e seus limites, se assim houver, não perdendo a ética e compromisso de educadores que somos, mas quebrando paradigmas pré passando a ver o outro com tamanha capacidade empática. nossos estudos. O objetivo da linguagem alternativa é proporcionar, para o autista, só de expressão como também de compreensão da linguagem oral. cação voltada para a percepção, na imitação e na motricidade, que são ferramentas indispensáveis a Onde somente um método não é o bastante, mas sim a mistura entre eles, que é necessário no tempo certo e saber que assim poderemos estar desenvolvimento da criança autista, objetivo maior para a Independente de sua classificação psicogenética ou biológica é notório que a linguagem e comunicação e no Baseados nestas áreas que apresentam déficits e no direito da criança autista a uma educação que respeite e considere suas limitações, é que através de estudos e pesquisas tervenção de aprendizagem que atendem as crianças autistas. evidente que tais métodos de intervenção não solucionam os déficits, mas vem para com todos os trabalhos já desenvolvidos nesta área, visando à melhora da Consideramos o autismo como sendo uma síndrome intrigante, porque nos desafia quanto ao conhecimento sobre a natureza humana. Pesquisar o autismo é recusar uma só forma de ver o mundo, aquela que nos foi mostrada desde a infância. É pensar de varias aneiras a compreensão da vida e seus limites, se assim houver, não perdendo a ética e compromisso de educadores que somos, mas quebrando paradigmas pré-estabelecidos, 13 Histórico e conceitos Foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact, na revista Nervous Child, vol. 2, p. 217 Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à Segunda Guerra Mundial não se conheciam. A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, p sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus pacientes. O trabalho de Asperger só veio a se tornar conhecido nos anos 1970, q médica inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a partir daí que um tipo de autismo de alto desempenho passou a ser denominado síndrome de Asperger. Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno Bettelheim autismo seria a indiferença da mãe, que denominou de "mãe essa teoria foi rejeitada e passou autismo está ligado a causas genéticas associadas a caus causas ambientais, a contaminação por metais pesados, como o mercúrio e o Chumbo, têm sido apontada como forte candidatos, assim como problemas na gestação. Outros problemas, como uso de drogas na gravidez ou infecções nesse ser considerados. Apesar do grande número de pesquisas e investigações clínicas realizadas em diferentes áreas e abordagens de trabalho, não se pode dizer que o autismo é um transtorno claramente definido. Há correntes teóricas que a comportamentais nos primeiros anos de vida (normalmente até os 3 anos) como relevantes para definir o transtorno, mas hoje se tem fortes indicações de que o autismo seja um transtorno orgânico.Apesar disso, intervenções intensivas e p de melhorar os sintomas. Em 18 de dezembro de 2007, a Organização das Nações Unidas decretou todo 2 de abril como o Dia Mundial do Autismo. pela ONU. 14 Módulo II Histórico e conceitos de autismo Foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective contact, na revista Nervous Child, vol. 2, p. 217–250. No mesmo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à Segunda Guerra Mundial não se conheciam. A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, p sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus O trabalho de Asperger só veio a se tornar conhecido nos anos 1970, q médica inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a partir daí que um tipo de autismo de alto desempenho passou a ser denominado síndrome de Asperger. Nos anos 1950 e 1960, o psicólogo Bruno Bettelheim afirmou que a causa do autismo seria a indiferença da mãe, que denominou de "mãe-geladeira". Nos anos 1970 essa teoria foi rejeitada e passou-se a pesquisar as causas do autismo. Hoje, sabe autismo está ligado a causas genéticas associadas a causas ambientais. Dentre possíveis causas ambientais, a contaminação por metais pesados, como o mercúrio e o Chumbo, têm sido apontada como forte candidatos, assim como problemas na gestação. Outros problemas, como uso de drogas na gravidez ou infecções nesse período, também devem Apesar do grande número de pesquisas e investigações clínicas realizadas em diferentes áreas e abordagens de trabalho, não se pode dizer que o autismo é um transtorno claramente definido. Há correntes teóricas que apontam as alterações comportamentais nos primeiros anos de vida (normalmente até os 3 anos) como relevantes para definir o transtorno, mas hoje se tem fortes indicações de que o autismo seja um transtorno orgânico. Apesar disso, intervenções intensivas e p de melhorar os sintomas. Em 18 de dezembro de 2007, a Organização das Nações Unidas decretou todo 2 de mo o Dia Mundial do Autismo. Em 2008 houve a primeira c autismo Foi descrito pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, trabalhando no Johns Hopkins Hospital, em seu artigo Autistic disturbance of affective smo ano, o também austríaco Hans Asperger descreveu, em sua tese de doutorado, a psicopatia autista da infância. Embora ambos fossem austríacos, devido à Segunda Guerra Mundial não se conheciam. A palavra "autismo" foi criada por Eugene Bleuler, em 1911, para descrever um sintoma da esquizofrenia, que definiu como sendo uma "fuga da realidade". Kanner e Asperger usaram a palavra para dar nome aos sintomas que observavam em seus O trabalho de Asperger só veio a se tornar conhecido nos anos 1970, quando a médica inglesa Lorna Wing traduziu seu trabalho para o inglês. Foi a partir daí que um tipo de autismo de alto desempenho passou a ser denominado síndrome de Asperger. afirmou que a causa do geladeira". Nos anos 1970 se a pesquisar as causas do autismo. Hoje, sabe-se que o as ambientais. Dentre possíveis causas ambientais, a contaminação por metais pesados, como o mercúrio e o Chumbo, têm sido apontada como forte candidatos, assim como problemas na gestação. Outros período, também devem Apesar do grande número de pesquisas e investigações clínicas realizadas em diferentes áreas e abordagens de trabalho, não se pode dizer que o autismo é um pontam as alterações comportamentais nos primeiros anos de vida (normalmente até os 3 anos) como relevantes para definir o transtorno, mas hoje se tem fortes indicações de que o autismo seja um transtorno orgânico. Apesar disso, intervenções intensivas e precoces são capazes Em 18 de dezembro de 2007, a Organização das Nações Unidas decretou todo 2 de Em 2008 houve a primeira comemoração da data Em novembro de 2010, a ciência, falou pe a publicação na revista científica Cell com o pesquisador brasileiro Alysson Muotri, na Universidade da Califórnia, que conseguiu "curar" um neurônio "autista" em labo Síndrome de Rett (um tipo de autismo com maior comprometimento e com comprovada causa genética). Grande parte da população já ouviu falar em autismo. Geralmente, esta palavra remete a campanhas, filmes ou programas d canto, balança o corpo e olha incansavelmente para seus dedinhos até ilustra, em parte, pessoas com esse tipo de estereótipo, é capaz de deixar marcas e O retrato visto nessas imagens é apenas um flash de um mundo que se abre para conhecimento de pessoas extraordinárias e peculiares, que muito podem nos livro parte desta premissa para discorrer sobre esse universo complexo do autismo. Se deixarmos o a oportunidade de conhecer pessoas divertidas, amorosas e indivíduos com autismo é ter a oportunidade de participar de um milagre diário: a redescoberta do que há de mais humano em nós e neles. Os primeiros sintomas do autismo manifestam anos de idade, o que faz com que os profissionais da área da saúde busquem incessantemente o diagnóstico precoce. Depois do nascimento, com direito a filmado e foto com o médico, um filho passa a ser cuidado momento a pais que, além de se dedic do seu desenvolvimento. Conforme cresce e dá seus "disputam" para ver qual será a primeira palavra, "papai" ou "mamãe", e não se cansam de dizer: "andou com apenas 10 meses" ou "no seu primeiro aniversário, já falava!". Mas e quando esses comportamentos não acontecem ou aparecem de forma peculiar? O acompanhamento desses marcos de desenvolvimento é de fundamental o diagnóstico de qualquer alteração na primeira infância. No caso do autismo, essa importância aumenta, pois quanto antes notarmos que algo não vai bem, maiores serão as chances de corrigirmos as disfunções advindas condição. 15 Em novembro de 2010, a ciência, falou pela primeira vez em cura do autismo, com sta científica Cell da descoberta de um grupo de cientistas nos EUA, com o pesquisador brasileiro Alysson Muotri, na Universidade da Califórnia, que conseguiu "curar" um neurônio "autista" em laboratório. O estudo, que se baseou na Síndrome de Rett (um tipo de autismo com maior comprometimento e com comprovada Grande parte da população já ouviu falar em autismo. Geralmente, esta palavra remete a campanhas, filmes ou programas de TV em que uma criança, canto, balança o corpo e olha incansavelmente para seus dedinhos a se mexer. Essa cena até ilustra, em parte, pessoas com esse tipo de funcionamento mental, mas, como estereótipo, é capaz de deixar marcas e estigmatizar quem vive e se expressa assim. O retrato visto nessas imagens é apenas um flash de um mundo que se abre para conhecimento de pessoas extraordinárias e peculiares, que muito podem nos livro parte desta premissa para discorrer sobre esse tema e apresentar as diversas faces do universo complexo do autismo. Se deixarmos o preconceito nos dominar, podemos perder a oportunidade de conhecer pessoas que são, na maioria das vezes, verdadeiras, honestas, muito humanas. Entender e dominar o mundo singular dos autismo é ter a oportunidade de participar de um milagre diário: a do que há de mais humano em nós e neles. Os primeiros sintomas do autismo manifestam-se, necessariamente, antes dos 3 idade, o que faz com que os profissionais da área da saúde busquem incessantemente o diagnóstico precoce. Depois do nascimento, com direito a filmado e foto com o médico, um filho passa a ser cuidado momento a pais que, além de se dedicarem a seus cuidados básicos, passam a acompanhar cada dia do seu desenvolvimento. Conforme cresce e dá seus primeiros passos, a criança se torna o xodó dos pais, que qual será a primeira palavra,
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