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1. Identifique e descreva sobre a forma como os principais agentes fitopatogênicos (fungos, bactérias e vírus) se nutrem das plantas e restos culturais. R. FUNGOS: Certos fungos, muito conhecidos como cogumelos, possuem estruturas reprodutoras chamadas de corpos frutíferos ou corpos de frutificação, que ficam acima do solo. Os fungos são seres heterótrofos que utilizam inúmeras fontes orgânicas de alimento. Há espécies de fungos que se alimentam de matéria orgânica viva, causando doenças em plantas e animais e apodrecimento em frutas e verduras; mas há outros fungos cuja nutrição é sapróbia. Nesse caso, eles absorvem moléculas orgânicas simples, oriundas de cadáveres de plantas ou animais. Essas espécies de fungos são imprescindíveis na natureza, pois auxiliam as bactérias heterotróficas na reciclagem dos elementos químicos que constituem a matéria orgânica. No ar, os fungos estão presentes sob a forma de esporos microscópicos e de fácil dispersão. Ao caírem sobre substratos orgânicos, como restos de vegetais e colheitas expostos à umidade, corpos de animais mortos, lixo, fezes, secreções eliminadas por plantas e animais, e sobre o próprio solo, esses esporos rapidamente se desenvolvem formando longos filamentos, as hifas, que passam a absorver as substâncias minerais e orgânicas simples e solúveis do substrato em que se encontram. Os fungos são capazes de penetrar na camada de celulose que protege as plantas. Alguns destroem a substancia responsável enrijecimento do tronco e do caule da planta. BACTÉRIAS: Quando falamos de nutrição de bactérias, elas podem ser divididas em dois grupos. * Bactérias autótrofas - são aquelas que têm a capacidade de produzir o seu próprio alimento, através da fotossíntese ou quimiossintese. *Bactérias heterótrofas - As bactérias heterotróficas se alimentam de moléculas orgânicas oriundas de outros seres vivos e dependendo da procedência de tais moléculas, as bactérias podem ser classificadas em saprófitas, decompositoras e parasitas. VIRÚS: Os vírus não se alimentam, o seu "objetivo de vida" é a reprodução. Para tanto, eles recolhem material genético da maquinaria da célula e "montam" novos vírus. Os vírus de plantas são agentes infecciosos microscópicos que atingem as plantas, podendo provocar viroses vegetais. Estes vírus parasitam as plantas, se multiplicam, podendo levá-las a morte. Estes vírus são altamente prejudiciais à agricultura, pois geram prejuízos com a morte de plantas ou tornando os frutos impróprios para o consumo. As bactérias saprófitas, assim como os fungos, conseguem alimento a partir da decomposição de matéria orgânica. São essas bactérias que, juntamente com fungos, atacam cadáveres de animais, plantas e outros tipos de matéria orgânica, decompondo-os. A partir dessa decomposição, esses micro-organismos, além de obterem energia, ainda contribuem para a ciclagem de nutrientes na natureza. 2. Identifique e descreva quais são os princípios dos métodos de controle de doenças e pragas. R: visa a redução na incidência e na severidade, deve ter conotação econômica e biológica. Para se alcançar máximo desempenho deve se ter conhecimentos da etiologia da doença, conhecimentos quanto às condições climáticas e culturais favoráveis à ocorrência da doença, conhecimento do ciclo das relações patógenospedeiro, eficiência dos métodos de controle disponíveis. Os princípios gerais de controle são: Exclusão- visa a prevenção da entrada e estabelecimento de um patógeno em área ainda indene. Erradicação- visa a eliminação de um patógeno de uma determinada área ou região. Proteção- visa a prevenção do contato do patógeno com o hospedeiro. Imunização- baseia-se no desenvolvimento de plantas resistentes visando o seu cultivo em área infestada com o patógeno. Terapia- visa restabelecer a sanidade de uma planta com a qual o patógeno já estabelecera uma íntima relação parasítica. Regulação- possibilita o controle de doenças bióticas e abióticas. evasão (tática de fuga)- Visa a prevenção de doenças através de táticas de fuga dirigidas contra o patógeno e/ou contra o ambiente favorável ao desenvolvimento da doença, na ausência de variedades resistentes, constitui-se na primeira opção de controle de doenças. 3. Identifique e descreva 2 (dois) fungos fitopatogênicos, doença que causa, qual grupo pertencem, e que afetam pelo menos 3 (três) culturas agrícolas cada um. R: -Divisão Mastigomicota, classe Oomicetos, ordem Peronosporales: são fungos causadores de míldios. Afetam a cultura de uva, soja, fumo, outros. -Divisão Amastigomicota, classe Deuteromicetos, ordem Melanconiales, família Melanconiaceae, gênero Colletotrichum: causam antracnose. Afetam a cultura de abacate, cacau, melancia, cupuaçu, outros. 4. Identifique 3 (três) sintomas e/ou sinais característicos da presença de agentes bacterianos. R: SINTOMAS: Podridão-mole, encharcamento, halo clorótico ao redor das lesões. 5. Identifique as causas e explique porque existe o debate sobre os vírus serem ou não seres vivos. R: vírus não são seres vivos porque não se reproduzem sozinhos – precisam de um hospedeiro para isso – e não têm metabolismo próprio. Na prática, isso significa que os vírus até podem sobreviver sem uma célula hospedeira, mas não conseguem produzir proteínas a partir de seu material genético. E isso impossibilita a reprodução independente para eles. Em 2003, a descoberta dos mimivírus reacendeu a pergunta: os vírus realmente não são vivos? Confundidos com bactérias por quase 10 anos, os mimivírus são vírus gigantes, que até podem produzir algumas proteínas. E agora um novo estudo da Universidade de Illinois, que traçou a história evolutiva dos vírus, mostra evidências de que sim, eles são seres vivos. Para fazer isso, foram analisadas “dobras” de mais de 5 mil organismos, entre eles, 3,5 mil vírus. Essas dobras são estruturas de proteína que ficam inscritas no genoma de células quaisquer e dos próprios vírus. Resultado: 442 dobras são comuns entre vírus e células, e apenas 66 são exclusivas dos vírus. Isso quer dizer que, evolutivamente, os vírus compartilhavam material genético com as céluas, mas em algum momento se tornaram entidades diferentes. 6. Identifique a consequência das doenças policíclicas para os plantios contaminados com elas. R: Plantas infectadas durante o ciclo da cultura servem de fonte de inóculo para novas infecções no mesmo ciclo. Exemplo de doenças policílicas: Ferrugens, oídios, míldios Manchas foliares em geral Doenças com vetor em geral.
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