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EVA TUPINAMBÁ

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Fichamento: EVA TUPINAMBÁ
					Autor: Ronald Raminelli*
					Aluno: Lucenildo do Lago Holanda 
São Luis-MA
2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
DISCIPLINA: História dos povos indígenas do Brasil e das Américas 
PROFESSSOR: Carlos Alberto Ximendes 				DATA:08/04/2019
ALUNO: Lucenildo Do Lago Holanda
EVA TUPINAMBÁ
Ronald Ramineli é historiador social, possuindo seu doutorado pela universidade de São Paulo em 1994. Atualmente é professor de história na universidade Federal de Fluminense, possui um vasto campo de pesquisa e produzindo livros e artigos na historiografia, trabalhando moderna, brasil e américa.
Em sua grande obra Eva Tupinambá, Ramineli faz-se fruto de uma passagem bíblica para firma sua introdução, utilizando o livro de Gêneses para aborda o início de tudo e as questões naturais no começo da vida, os costumes e hábitos culturais dos indígenas, uma analogia muito bem fundamentada.
Vêm abordando o cotidiano dos indígenas, utilizando como ponto de partida os relatos dos viajantes. Visto que, as visões dos “desbravadores” são firmadas de uma visão cristã onde acaba marginalizando os costumes e hábitos indígenas como demoníacos e animais. Essa breve introdução é feita de comparações dos tupinambás com os grupos indígenas também.
O nascimento dos Tupinambás 
O nascimento de um tupinambá tinha como ritual a presença de todas as índias da tribo, incluindo também a presença do pai onde tinha papel importante para início da vida de um membro do grupo. Já os europeus observando esses hábitos começa a descriminar e caracterizar essa questão tradicional do grupo como demoníaco, já que os mesmos não tinham as semelhanças nas relações no nascimento do filho.
Durante o período do resguardo após nascimento do filho, os pais (homem e mulher) ficavam no resguardo até o umbigo do filho caí. Onde a pois o parto a criança era levado e pintado de preto e vermelho, e se fosse homem o pai tacava fechas em arvores, com uma tradição de que o filho quando cresce-se seria um bravo guerreiro.
Já entre os Guaranis as práticas durante o tempo do nascimento e o resguardo era proibido a comida de carnes, pois acreditava que ao ingerir a carne poderia ser remosa ao ponto de contaminar a criança. Assim o autor descreve o nascimento de toda prática do nascimento no grupo tupinambá dentro de uma visão europeia.
Mães e filhos 
As relações de pais para com os filhos eram inseridas de uma visão colonizador para colonizado. Nesses primeiros momentos da vida da criança se dava por amamentação até um ano e meio, depois a criança já se inseri nos hábitos alimentares do restante do grupo indígena. Aspecto esse na qual os europeus não possuem, já que logo a pois o nascimento seus filhos eram direcionados a uma criada de mama, onde cuidaria da criança até um certo período e depois devolvido aos pais, característica cultural dos europeus.
O autor faz-se comparação com o grupo indígena Caéteis onde essa relação de pais e filhos eram ditas sem afeto algum, pois vendiam seus filhos e parentes como algo comum entre eles. Já os Tupinaés o sentimento maternal era ainda mais débil, onde as mulheres indígenas quando engravidavam de seus inimigos, matavam e comiam os seus filhos recém-nascidos. Assim, podemos afirma que não podemos generalizar os costumes dos indígenas já que cada grupo possui suas características próprias. 
Transição de menina a mulher entre os tupinambás 
Após a primeira mestruação as meninas recebem um ritual de passagem, na qual tinha seus cabelos cortados por “osso de peixe” e uma pedra na qual era lapidada. Após seus cabelos eram queimados, e a menina era levada para o meio da tribo e colocada encima de uma pedra, e com objetos cortantes os outros integrantes da “tribo” passava por toda a parte do corpo e a menina deve aguentar calada o ritual de passagem.
Sangue escoriam e cortes ficavam abertos no seu corpo, depois da primeira passagem a índia era levada para a aldeia e colocada numa rede e ali ela seria cuidada por uns dias pelas outras mulheres, a mesma tinha apenas acesso a água. Depois da primeira fase do ritual e ela já um pouco recuperada das mutilações ela retornava e acontecia igualmente na primeira fase. Esse ritual acontecia três vezes até sua conclusão de uma mulher preparada para a vida, e assim ela poderia se alimentar na conclusão da passagem cultural.
Vale frisar, que essa passagem não necessariamente a menina era virgem, até mesmo que seus pais davam suas filhas como agrado aos amigos mais próximos ou moeda de troca por algo que agradasse seus pais. Então muitas das índias passavam por esse ritual já tendo experiencia da sexualidade. 
As questões da mutilação aconteciam com os guerreiros quando matavam seus inimigos, era sinal de prestigio e status social dentro do grupo. Essas questões, eram vistas pelos europeus como demoníacos e os caracterizados como bárbaros animais. Essa característica europeia era estabelecida pois tinha como ponto de partida sus questões culturais e religiosas.
A questão da poligamia era apenas para os grandes guerreiros e mais velhos do grupo, e todas as índias conviviam na mesma “casa” harmoniosamente, mas todas tinham seu lugar separadamente dentro da oca. O homem gostava de manter a vista sua mulher, assim sempre mantinha sua esposa na sua frente.
Assim o autor busca enfatizar as relações culturais que as possuíam cada grupo indígena, abordando suas relações desde o nascimento até sua maturação. Enfatiza nessa obra, os pontos de vista europeu encima desses costumes, marginalizando os hábitos que os mesmos possuíam. 
Bibliografia 
Frank Lestringant. Le cannibale. Paris: Perrin, 1994. p. 52-53.
 Alfred Métraux. A religião dos tupinambás. São Paulo: Nacional, Edusp, 1979-p. 84-98;
Frei Vicente do Salvador. História do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1982. p.
81; Jean de Léry. Viagem à terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1980. p.
225.

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