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AULA 6- Princípios básicos da ventilação mecânica

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Profª. Luana Ribeiro
FACULDADE ESTÁCIO
PRESSÃO ALVEOLAR (PALV): Pressão encontrada dentro dos alvéolos. Para que o ar entre nos pulmões, a pressão alveolar deve diminuir.
PRESSÃO PLEURAL (PPL): Pressão encontrada na cavidade pleural . Essa pressão é sempre negativa, o que causa a aderência entre as pleuras.
PRESSÃO TRANSPULMONAR (PTP): Quanto maior a pressão transpulmonar, maior a quantidade de ar que entra nos pulmões.
PTP = PALV - PPL
Início da inspiração: ± - 5 cmH2O
Final da inspiração: ± - 7,5 cmH2O 
Início da inspiração: ± 0 cmH2O
Final da inspiração: ± - 1cmH2O
P= F/ A
Pmuscular = Pelástica + Presistiva
	Forças elásticas:
	Forças de tensão superficial;
	Forças de recolhimento elástico pulmonar;
	Forças de recolhimento elástico da caixa torácica;
	Pressão intra-abdominal em oposição á superfície do diafragma.
	Forças resistivas:
	Resistência viscosa tecidual;
	Resistência de vias aéreas.
TENSÃO SUPERFICIAL
A tensão superficial é um fenômeno físico que ocorre a partir das forças e coesão entre moléculas semelhantes. Constitui a força que atua na superfície alveolar , pela força de atração entre as moléculas do líquido que o reveste.
	 Reduz a tensão superficial da camada de revestimento alveolar.
	 É composto principalmente pelo fosfolípídeo (hidrofóbico) dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC)
	 É produzido pelas células chamadas penumócitos tipo II
	 A sua falta ocasiona atelectasia alveolar, redução da complacência pulmonar.
TENSÃO SUPERFICIAL
LEI DE LAPLACE : A pressão aumentará se o raio for reduzido ( favorecendo o colabamento alveolar) e, diminuirá se a tensão superficial diminuir.
Doença da membrana hialina: doença decorrente da imaturidade pulmonar, da caixa torácica e da deficiência de surfactante em recém nascidos.
A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é uma lesão pulmonar de causa multifatorial em que o surfactante se apresenta alterado por causa da sua inativação e comprometimento da composição e metabolismo.
Valor normal: 60-100 ml/cmH2O
BAIXA COMPLACÊNCIA
ALTA COMPLACÊNCIA
Pulmão “rígido”:
	Resistente a insuflação.
	Necessita de maiores pressões para atingir igual volume.
	Menor volume pulmonar total.
	Ex.:	atelectasias,	edema alveolar, pneumonia grave, Síndrome do desconforto respiratório agudo.
Pulmão “flácido”:
	 Menor capacidade de recolhimento expiratório
	 Alteração dos tecidos elásticos (trama elástica)
	 Maior volume residual
	Ex.:	DPOC (enfisematosos) e idosos,
A curva pressão -volume reflete as propriedades elásticas do pulmão. Também chamada de curva de complacência.
HISTERESE: separação dos ramos de insuflação e de esvaziamento. Ocorre principalmente devido às forças de tensão superficial presentes na superfície alveolar. 
Ponto de inflecção inferior: ponto onde inicia a abertura alveolar
Ponto de inflecção superior: a partir deste ponto começa a existir hiperdistensão alveolar
VARIAÇÕES NA COMPLACÊNCIA
Valores normais se situam em torno de 4 a 8cmH2O/l/s, variando em função do diâmetro interno do tubo e da presença ou não de obstrução ao fluxo aéreo no paciente. 
Pmus + Pvent = Pel + Pres
Ventilador aplica uma pressão positiva (supra-atmosférica), gerando gradiente de pressão entre VA e alvéolos resultando em um fluxo positivo.
A assistência ventilatória mecânica é a renovação do ar alveolar através de um dispositivo externo, otimizando a troca gasosa.
 Ventiladores artificais  "bombear" os gases para dentro dos pulmões, permitindo intervalos para que o volume inspirado seja exalado passivamente.
 Ventilação por Pressão Positiva é a mais usual.
.
	Corrigir Hipoxemia e/ou acidose respiratória.
	Previnir ou tratar atelectasia
	 Promover o descanso dos músculos respiratórios em presença de fadiga.
	Diminuir o consumo de O2 sistêmico ou do miocárdio.
	Permitir adequada expansão e ventilação pulmonar em pacientes com instabilidade da parede torácica.
	Suporte Ventilatório Artificial:
Ventilação não invasiva
Ventilação mecânica invasiva
	Vias aéreas artificiais:
Intubação orotraqueal
Traqueostomia
VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
Realizar ventilação com o ambu + oxigênio suplementar.
Insuflação do cuff
Verificação do posicionamento do TOT ( Ausculta pulmonar)
Adaptação no Ventilador Mecânico.
4 DISPARO: INÍCIO DA CICLO RESPIRATÓRIO ( ABERTURA DA VÁLVULA DE FLUXO)
	FASE INSPIRATÓRIA: MOMENTO QUE OCORRE A INSUFLAÇÃO PULMONAR
	CICLAGEM: PASSAGEM DA FASE INSPIRATÓRIA PARA A EXPIRATÓRIA (MOMENTO DE FECHAMENTO DA VÁLVULA DE FLUXO E ABERTURA DA VÁLVULA EXALATÓRIA
3 FASE EXPIRATÓRIA: MOMENTO DA DESINSUFLAÇÃO PULMONAR. 
	 São iniciados, controlados e finalizados exclusivamente pelo ventilador. 
	 O início do ciclo (Disparo) será sempre determinado pelo ventilador, de acordo com um critério de tempo.
CICLOS CONTROLADOS
FR: 12 ciclos por minuto 60s/12 Um ciclo a cada 5s
	 São iniciados pelo paciente, controlados e finalizados pelo ventilador. 
	 O início do ciclo (disparo) se dá pelo reconhecimento do esforço inspiratório do paciente pelo ventilador.(Pressão ou Fluxo)
CICLOS ASSISTIDOS
SENSIBILIDADE
	 São iniciados pelo paciente, e controlados pelo paciente ( fase inspiratória e expiratória), podendo ser parcialmente assistidos pelo ventilador através da utilização das pressões.
	 O início do ciclo (disparo) se dá pelo reconhecimento do esforço inspiratório do paciente pelo ventilador.(Pressão ou Fluxo)
CICLOS ESPONTÂNEOS
SENSIBILIDADE
DISPARO
TEMPO
PRESSÃO 
FLUXO
DE ACORDO COM A FR ESTABELECIDA : PACIENTE SEM “DRIVE RESPIRATÓRIO”
DE ACORDO COM A CONTRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA RECONHECIDA PELA SENSIBILIDADE DO VENTILADOR : PACIENTE COM “DRIVE RESPIRATÓRIO”
O esforço inspiratório do paciente (contração do diafragma) gera uma queda na pressão dentro do circuito.
CICLAGEM
TEMPO
VOLUME 
FLUXO
PRESSÃO
RESPIRAÇÕES
ASSSISTIDO/CONTROLADO
ESPONTÂNEA
MODOS
VCV ou PCV
MODOS VENTILATÓRIOS BÁSICOS

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