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SINAIS VITAIS Sinais Vitais • São indicadores do estado da saúde, que revelam a eficácia das funções orgânicas básicas, são sinais clínicos de vida. • Refletem o equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das interações entre os sistemas. Sinais Vitais • Forma rápida e eficiente de monitorizar as condições de um paciente ou identificar problemas e avaliar a resposta do paciente à intervenção. • Usamos técnicas básicas como: inspeção, palpação e ausculta Diretrizes para a verificação dos Sinais Vitais • O profissional deve conhecer a variação • normal dos Sinais Vitais . • Conhecer a história médica do paciente, • bem como o tratamento e medicações que • ele está utilizando • Deve-se controlar os fatores ambientais que • possam influenciar os valores de um sinal • vital. • Profissional habilitado • Se necessário, pode-se aumentar a freqüência de avaliação dos Sinais Vitais, • Certificar-se de que o equipamento é o adequado e está em funcionamento; • Deve-se realizar uma abordagem organizada e sistemática para a verificação dos sinais vitais ; • Comunicar e confirmar as alterações significativas encontradas Quando verificar... • Na admissão do paciente • Dentro da rotina de atendimento • Pré consulta ou consulta hospitalar ou • ambulatorial. • Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico • Antes e depois de qualquer procedimento • invasivo de diagnóstico • Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico Material • Termômetro ; • Recipiente com algodão/ álcool 70%; • Esfigmomanômetro calibrado; • Estetoscópio; • Papel (formulário próprio para registro) caneta ; • Recipiente para resíduos (saco de plástico); • Relógio Termômetro SINAIS VITAIS • São eles: TEMPERATURA PULSO E FC FR PA DOR TEMPERATURA • Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo mediado pelo centro termo-regulador”. (KOCH,2004) • Temperatura Central- temperatura de tecidos mais profundos; relativamente constante Pode variar de 35ºC a 41ºC dependendo das condições, pessoa saudável volta ao seu nível basal cerca de 37º C. Temperatura Superficial • Pode variar conforme o fluxo sanguíneo para os tecidos; • Pela quantidade de calor perdido para o meio externo. Temperatura Central • Reto; • Membrana timpânica; • Esôfago; • Artéria pulmonar; • Bexiga urinária Temperatura Superficial • Pele • Cavidade oral • Axilar MECANISMOS DE CONTROLE DE TEMPERATURA • O equilíbrio entre a perda e a produção de calor é o resultado de vários mecanismos internos de controle; • Hipotálamo – localizado entre os hemisférios cerebrais é o termostato corpóreo. • Hipotálamo anterior- controla a perda de calor • E o posterior a produção de calor TEMPERATURA FATORES QUE INFLUENCIAM A TAXA METABÓLICA: • Sono e repouso • Idade- ( RN, Idosos) • Exercícios • Emoções/ estresse • Taxa hormonal • Desnutrição • Ingesta • Vestimentas e banhos Febre ou Pirexia • Chamamos de febre a temperatura corpórea acima do normal ; • Resultado de processo patológico ou ferimentos e ou doenças. TEMPERATURA • 1ª fase - Instalação da hipertermia. calafrios, sensação de frio, apreensão, sensação de calor pele fria ao tato, palidez, taquicardia, taquipnéia e hipertermia. Pirogênios como bactéria e vírus causam aumento de temperatura corporal, pirogênios agem como antígenos disparando a resposta do sistema imune, hipotálamo reage aumentando o limiar e o corpo responde produzindo e conservando calor TEMPERATURA • 2ª fase – Febre sede, lábios doloridos, sensação de fraqueza, hipotonia, inquietude, sonolência, fotofobia, dor articular, anorexia, náuseas (nem sempre), ruborização, pele quente à palpação. TEMPERATURA • 3ª fase – Término- o limiar do hipotálamo iniciando respostas de perda de calor sensação de melhora sudorese, sensório normaliza TEMPERATURA • HIPOTERMIA Perda de calor sensação de frio, susceptibilidade local diminuída, cansaço, sonolência e rigidez articular pele fria à palpação, palidez. Hipotermia • Leve- 34 C- 36C • Moderada 30C- 34C • Grave- < 30 C VALORES NORMAIS DE ACORDO COM A REGIÃO • ORAL: 36,30C - 37,40C • RETAL: 370C - 380C- normalmente 0,5C mais alta do que a temperatura oral • AXILAR: 360C - 370C- ( 0,5C mais baixa do que a oral) TERMINOLOGIA Hipotermia- temperatura abaixo do valor normal Hipertermia- acima do valor normal Subfebril ou Febrícula- temperatura entre 37,2 e 37,8C Pirexia: 39 a 40ºC Hiperpirexia: 40ºC AXILAR VANTAGEM • Acesso fácil e seguro • Pouco risco de traumatismo psicológico DESVANTAGEM • Influenciado facilmente pelo ambiente e fluxo de ar • Período de tempo grande para obtenção do resultado exato RETAL VANTAGEM • Sofre poucas alterações ambientais • Método mais fidedigno • Menos tempo para verificação DESVANTAGEM • Contra indicado em diarreia, doenças do reto e em caso de cirurgias retais • Risco de traumatismo psicológico • Risco de danos à mucosa retal • Difícil colocação • Estimula a evacuação ORAL VANTAGEM • Fácil acesso • Leitura em menor tempo que a temperatura axilar DESVANTAGEM • Contra indicado em crianças menores (risco de quebra) • Contra indicado em afecções ou cirurgias orais • Sofre interferência de vários fatores TEMPERATURA MATERIAL Bandeja de inox; Termômetro; Gráfico ou folha de controles; Caneta; Bolas de algodão embebida em álcool 70%; Sabão líquido; Pacote de gaze; Protetor descartável para bulbo. PULSO • É o limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do corpo. • O fluxo de sangue pelo corpo é um circuito contínuo. • Indicador do estado circulatório • A frequência da pulsação é o número de pulsação em um minuto. FREQUENCIA CARDÍACA • Avaliação da força de contração cardíaca • Ausculta apical (foco tricúspide) CARACTERÍSTICAS DO PULSO • Frequência: número de batimentos em 1minuto Varia com o sexo, esforço, biotipo, emoções, choro, sono. Rn – 120 a 140 Lactente – 100 a 120 Infante e Adolescente – 80 a 100 Adulto – 60 a 80 CARACTERÍSTICAS DO PULSO • Ritmo: intervalo de tempo entre os batimentos Rítmico Arrítmico • Volume: força da batida (facilidade de obliteração da artéria) Cheio Fino ou fraco MÉTODOS PARA VERIFICAÇÃO • Recém nascidos e lactentes: artéria femoral, temporal ou pediosa • Adultos: artéria braquial, radial, femoral, carótida, temporal ou pediosa Áreas para verificação do pulso • Temporal • Carotídea • Apical- 4 ou 5 EIC na linha hemiclavicular esquerda • Radial • Ulnar • Remoral • Pedial TERMINOLOGIAS • Taquisfigmia • Bradisfigmia • Normocardia • Taquicardia • Bradicardia RESPIRAÇÃO • Efetiva troca gasosa dos alvéolos: sucessão rítmica de movimentos de expansão e de retração pulmonar TRONCO CEREBRAL (invol.) + influência do córtex (voluntária) • Influenciado por: emoções, exercícios, choro, clima, medicamentos CARACTERÍSTICAS • Tipo: abdominal e torácica • Ritmo: irregular e regular • Profundidade • Freqüência: eupneica, bradipneia, taquipneia (RN – 30 a 50ipm ADULTO – 14 a 22ipm) TERMINOLOGIA: relembrando!!!!! • Bradpnéia, Taquipnéia, Dispnéia, Ortopnéia, Apnéia, Respiração Cheyne Stokes, Etc...... PRESSÃO ARTERIAL • É a pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. Contração do coração força o sangue sob alta pressão paradentro da aorta . O pico de pressão máxima quando ocorre a ejeção é a pressão arterial sistólica é o ponto mais alto da pressão arterial – pressão máxima • A pressão diastólica é a pressão mínima exercida contra as paredes arteriais a todo momento arterial – pressão mínima MATERIAIS Manguito, Esfigmomanômetro, Estetoscópio PREPARATIVOS • Esfigmomanômetro calibrado • Manguito – Largura 40% da circunferência do braço – Comprimento envolver pelo menos 80% da circunferência do braço • Deixar paciente sentado ou dentado por 5 minutos • Braço despido: Palpe a artéria braquial e posicione o braço à altura do 4 EIC MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL • colocar manguito cerca de 2 a 3 cm acima da fossa cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial; • posicionar o manômetro em campo visual apropriado; • palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento; • Leia a pressão no manômetro • aguardar 1 minuto antes de inflar novamente; MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL • posicionar a campânula (diafragma) do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa cubital, evitando compressão excessiva; • inflar 30 mm Hg a mais que o lido anteriormente pelo pulso radial; • desinflar lentamente; • a identificação do primeiro som (ruídos de Korotkoff) que determina a pressão sistólica; MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL • seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação; • o desaparecimento do som determina a pressão diastólica; • registrar as medidas da pressões sistólica e diastólica, não arredondando os valores; • esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. VALORES DA PA Classificação brasileira 2002, Européia 2003, JNC VI Classificação Norte- Americana 2003 (JNCVII) Pressão Sistólica Pressão Diastólica Ótima Normal <120 <80 Normal Pré-hipertensão 120-129 80-84 Limítrofe 130-139 85-89 Hipertensão estágio I (leve) Hipertensão Estágio 1 140-159 90-99 Hipertensão estágio II (moderado) Hipertensão Estágio 2 160-179 100-109 Hipertensão estágio 3 (grave) ≥180 ≥110 Sistólica isolada Sistólica isolada ≥140 <90 AVALIAÇÃO DA DOR • Localização • Intensidade: escalas visuais, numéricas e analógicas
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