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DALTONISMO: UM MUNDO PINTADO DIFERENTE Alex de Assis Silva 04045900 Enfermagem O daltonismo é um defeito genético encontrado nos cones e consiste na dificuldade de distinguir cores, principalmente vermelho e verde. As pessoas daltônicas não distinguem bem as cores devido à falha dos genes responsáveis pela produção de pigmentos (vermelho, amarelo e azul) nos cones. Assim com o pigmento defeituoso, a pessoa não distinguirá a cor nem suas combinações. De acordo com Dráuzio Varella, o daltonismo é uma condição geneticamente hereditária e recessiva, ligada ao cromossomo sexual X. Raramente, o transtorno afeta as mulheres, porque possuem dois cromossomos X. Quando elas recebem de um dos pais o cromossomo com a mutação genética, o outro, que é normal, compensa a alteração. O teste de cores de Ishihara é um teste para detecção do daltonismo. Recebeu esse nome devido ao Dr. Shinobu Ishihara, um professor da Universidade de Tóquio, que foi o criador desse teste em 1917. O exame consiste na exibição de uma série de cartões coloridos, cada um contendo vários círculos feitos de cores ligeiramente diferentes das cores daqueles situados nas proximidades. Seguindo o mesmo padrão, alguns círculos estão agrupados no meio do cartão de forma a exibir um número que somente será visível pelas pessoas que possuírem visão normal. Ademais, segundo o oftalmologista Marcelo Vilar, para realizar o teste em crianças mais novas, os números são substituídos por desenhos ou figuras geométricas. Os problemas de visão mais comuns são erros de refração, mais comumente conhecidos como miopia, astigmatismo e presbiopia. Ocorrem quando o formato do olho impede que a luz se concentre diretamente na retina. Para corrigir esses problemas, as formas de tratamento são a adaptação de óculos, que possuem um grau de aumento de acordo com o caso. Outro problema que afeta a visão humana de forma corriqueira é a catarata. Que consiste em toda e qualquer alteração da transparência do cristalino. Para a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, o principal tratamento da catarata é cirúrgico. A qual resume-se na remoção de parte do cristalino e na colocação de um “cristalino artificial” dentro do globo ocular, levando à recuperação visual.