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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL INSTITUTO UFC VIRTUAL LICENCIATURA EM MATEMÁTICA INTRODUÇÃO À ANÁLISE PROF. FRANCISCO CLEUTON DE ARAÚJO JOSÉ TELMO ALVES JÚNIOR - 0426969 PORTFÓLIO AULA 1 ARACOIABA-CEARÁ 2019 pág. 2 01. Um número natural p chama-se primo quando p ≠ 1 e não se pode escrever 𝑝 = 𝑚 ∙ 𝑛 como m < p e n < p. Prove que o conjunto dos números primos é infinito. RESOLUÇÃO: Sendo, X= {P1, ... PK} um conjunto finito, não vazio, de números primos. O número n= (P1∙P2...Pk) +1 possui um divisor primo q ≠ (pois n > 1), pois pelo teorema fundamental da aritmética, todo número natural n pode ser decomposto em fatores primos. No entanto, 𝑞 ∈ 𝑋, pois do contrário, q seria divisor de n e do produto. Provando por absurdo, que existe uma quantidade finita de números primos. Por esta hipótese, há apenas n números primos. Por esta hipótese, há apenas n números primos, onde n é inteiro. Podemos colocar os primos P1, P2... Pn em ordem, de tal forma que: P1 < P2 < ... Pn Assim, Pn é o maior primo de todos. Vendo que P1∙P2...Pn+1. Ele não é divisível por nenhum dos primos P1∙P2...Pn, portanto, ele também é primo; além disso é maior do que todos os demais números primos, incluindo Pn que é o maior primo de todos, o que é um absurdo. 02. Dados f: X→Y, prove: a. Se X é infinito e f é injetiva, então Y é infinito. b. Se Y é infinito e f é sobrejetora, então X é infinito. RESOLUÇÃO: a) Como X é infinito, sabemos que existe um subconjunto X de que X que é infinito enumerável. Seja X’= {𝑥1, 𝑥2 … 𝑥𝑛 … } ⊂ X. Como é injetiva, então para cada 𝑥1 ∈ X’, existe um e somente um 𝑦1 ∈ y tal que 𝑦1=f (𝑥1). Portanto, existe um subconjunto infinito enumerável de y, a saber, y1= {f (𝑥1), f (𝑥2)... f (𝑥𝑛)...} ⊂ y. Logo, y é infinito. b) Como y é infinito, sabemos que existe um subconjunto y’ de y que é infinito enumerável. Seja y’= {𝑦1, 𝑦1... 𝑦𝑛...} ∈ y. Como f é sobrejetora, então x ∈ X tal que f(x)=y. Defina os conjuntos não-vazios. 𝑋1 = {𝑥 ∈ 𝑋|𝑓(𝑥) = 𝑦1}, i= 1,2,3 ... ou seja, f(x) = {y}, i ∈ N. Observe que existe uma coleção infinita enumerável de subconjuntos de X que são dois a dois disjuntas já que f é uma função. Logo 𝑢∞..., x, ⊂ x. Portanto, x é infinito. pág. 3 03. Sejam X um conjunto finito e Y um conjunto infinito. Prove que existem uma função injetiva f: X→Y e uma sobrejetora g: X→Y. RESOLUÇÃO: Podemos definir f indutivamente, tomando inicialmente X1 ∈ y e definimos f(i)= X1 e para n ∈ x escolhemos yn + 1 ∈ y\ 𝑛 𝑈 𝑘 = 1 {x} definido f(N+1} = xn+1 ⋅ y, nunca é vazio, pois é infinito, f é injetora pois tomando m > n tem-se f(n). E 𝑚 − 1 𝑈 𝑘 = 1 {x} e f(m) ∈ y \ 𝑚 − 1 𝑈 𝑘 = 1 {xk}. Função sobrejetiva g: y→x Existe função injetiva f: x→ y, logo f: x → f(x) ⊂ y, é bijeção, possuindo inversão g-1: f(x) → x. Vendo agora a função f:y → x definida como f(x) = g-1(x) se x ∈ f(x) e f(x) = x1 ∈ x se x ∉ f(x), então f é uma função sobrejetora. 04. Seja Y enumerável e f: X→Y tal que, para cada y ∈ Y, f -1(y) é enumerável. Prove que X é enumerável. RESOLUÇÃO: Sendo que x é imensurável. Demonstração: Atribuindo por exemplo: B imensurável e f: A→B, temos que: A = ⋃ y ∈ B, f -1(y). Então A é união enumerável de conjunto enumeráveis, logo é enumerável. Podemos pensar da seguinte forma: Só é possível se o domínio de f for todo o X. Seja S= {S-1, S-2} uma família de conjuntos, em que cada elemento S- i é, ele mesmo, um conjunto inumerável: S – i = {S – i1, S – i2, ... } Disponha S em forma de tabela, de forma que cada S – i fique em uma linha. O que também possibilita dizer que é imensurável. 05. Seja S o conjunto de todas as funções s: N → {0,1}. Dada uma função 𝜑: N → S indique com 𝜑, o valor de 𝜑 no ponto n ∈ N. Assim 𝜑, é uma função de N em {0,1}. Defina f: N→{0,1}, pondo f(n)= { 0; 𝜑𝑛(𝑛) = 1 1; 𝜑𝑛(𝑛) = 0 . Mostre que f ∉ 𝜑(𝑁) e conclua que S não é enumerável.
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