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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE LICENCIATURA-MATEMÁTICA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ANÁLISE PROFESSOR (A): JOSE VALTER LOPES NUNES TUTOR (A): HUDSON DE SOUSA FELIX ALUNO (A): SABRINA GONÇALVES DE MELO MATRÍCULA: 0427767 PORTFÓLIO 01 QUITERIANÓPOLIS-CE 2019 03) Um número natural p chama-se primo quando 𝒑 ≠ 𝟏 e não se pode escrever 𝒑 = 𝒎 ∗ 𝒏 como 𝒎 < 𝒑 e 𝒎 < 𝒑. Prove que o conjunto dos números primos é infinito. Supondo que a sequência dos primos seja finita. Seja 𝑝1, 𝑝2, … , 𝑝𝑛 a lista de todos os primos. Consideramos o número 𝑃 = 𝑝1, 𝑝2, … , 𝑝𝑛+1. Sendo que P não é divisível por nenhum dos p da lista e que P é maior do que qualquer p. Mas sabemos que todo inteiro maior do que 1 pode ser representado de maneira (a menos de uma ordem) como um produto de fatores primos (*). Dessa maneira, P é primo ou possui algum fator primo e isto implica na existência de um primo que não pertence a lista. Portanto a sequência dos números primos não pode ser finita. Dessa maneira, P é infinita. 06) Dada 𝒇: 𝑿 → 𝒀, prove: a) Se X é infinito f é injetiva então Y é infinito. Como f é injetiva, então 𝑓: 𝑋 → 𝑓(𝑥) é bijeção e 𝑓(𝐴)𝐶𝐵 é infinito, logo B é infinito, B não pode ser finito, pois todo subconjunto de um conjunto finito é finito, f (A) não pode ser finito, pois se fosse A estaria em bijeção coom o conjunto finito logo seria finito. b) Se Y é infinito e f é sobrejetiva, então X é infinito. Dado 𝑌 ∈ 𝐵 escolhemos 𝑥 ∈ 𝐴 tal que 𝑓(𝑥) = 𝑦 e com isso definimos a função 𝑔: 𝐵 → 𝐴 tal que 𝑔(𝑦) = 𝑥, g é injetiva então pelo resultado do item anterior concluímos que A é infinito. 07) Sejam X um conjunto finito e Y um conjunto infinito. Prove que existem uma função injetiva 𝒇: 𝑿 → 𝒀 e uma sobrejetiva 𝒈: 𝒀 → 𝑿. Seja 𝑋 = {𝑥1 … 𝑥𝑚}, escolhendo m elementos distintos de y, temos 𝑦1, … 𝑦𝑚. Dessa maneira, definimos 𝑓: 𝑋 → 𝑌 por 𝑓(𝑥𝑖) = 𝑦𝑖, assim temos que f é injetiva. Agora, denote 𝐴 = {𝑦𝑖, … 𝑦𝑚−1} ⊂ 𝑦 e considere 𝑔: 𝑦 → 𝑋 definida por 𝑔 (𝑦𝑖) = 𝑥𝑖 se 𝑦𝑖 ∈ 𝐴 e 𝑔(𝑦) = 𝑥𝑚 se 𝑦 ∉ 𝐴. Dessa forma, concluímos que g é sobrejetiva. 10) Seja Y enumerável e 𝒇: 𝑿 → 𝒀 tal que, para cada 𝒚 ∈ 𝒀, 𝒇−𝟏(𝒚), é enumerável. Prove que X é enumerável. Definindo que existe uma bijeção 𝑓: 𝑌 → ℕ. Então, 𝑓: 𝑋 → ℕ é uma bijeção de x sobre um subconjunto de ℕ, que pelo teorema 1, é enumerável. 11) Seja S o conjunto de todas as funções 𝒔: 𝑵 → {𝟎, 𝟏}. Dada uma função 𝝋: 𝑵 → 𝑺 indique com 𝝋𝒏 o valor de 𝝋 no ponto 𝒏 ∈ 𝑵. Assim 𝝋𝒏 é uma função de N em {0,1}. Defina 𝒇: 𝑵 → {𝟎, 𝟏}, pondo 𝒇(𝒏) = { 𝟎; 𝝋𝒏 (𝐧) = 𝟏 𝟏; 𝝋𝒏 (𝐧) = 𝟎 . Mostre que 𝒇 ∉ 𝝋 (𝑵) e conclua que S não é enumerável. O conjunto S não é enumerável. Para provar isso, suponha por absurdo, que S é enumerável. Nesse caso, pode-se listar os elementos: 𝑆1 = (𝑆11, 𝑆12 … ); 𝑆2 = (𝑆21, 𝑆22 … ); 𝑆3 = (𝑆31, 𝑆32 … ) Definindo, a sequência f(n), onde 𝑁 = {𝑛(1), 𝑛(2) … , 𝑛(𝑛), … } ∈ e 𝑛 (1) ≠ 𝑠11, 𝑛 (2) ≠ 𝑠22, 𝑛 (3) ≠ 𝑠33 e, assim por diante, f (n) ≠ snn. A sequência N não está na lista. Podemos concluir que um conjunto S enumerável não pode conter todas as sequências possíveis. Logo, a hipótese de que S é enumerável não pode ser mantida. Dessa maneira, conclui-se que S não é enumerável.
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