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Almerinda Dias, brasileira, casada, CPF 987.456.324-00, al05@yahoo.com.br, residente e domiciliada a rua Flores, 35, Campo Bom, Juiz de Fora - MG, prestou concurso público para ingresso como oficial na PMERJ, Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido aprovada em todas as etapas, mas teve sua inscrição no curso para formação dos oficiais, que dura 2 anos, negada, pois o edital previa que para inscrição no curso de formação, seria necessária apresentação do diploma de bacharel em direito, neste ato. Almerinda estava cursando o nono período da faculdade, e por tal motivo, não pode apresentar o diploma naquele momento, tendo sua inscrição negada. Almerinda procura um advogado que lhe informa da existência da sumula 266 do STJ, que traz a seguinte redação: O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição para o concurso público. Diante disto, e tendo em vista que o curso de formação duraria 2 anos, e no momento da posse já teria o diploma em mãos, decide impetrar um mandado de segurança, em desfavor do ESTADO DO RIO DE JANEIRO, com pedido de decisão em caráter liminar, para autorizar a imediata matricula no curso de formação. O juiz da 4 ª Vara da Fazenda Pública da comarca da capital, defere o pedido em caráter liminar, e autoriza a matricula imediata da impetrante com fundamento na sumula 266 do STJ. Você, portanto, na condição de advogado do ente público deve adotar a medida processual cabível, contra a decisão proferida pelo juiz. mailto:soninha02@yahoo.com.br 1 Arts. 1015 A 1020 CPC • DECISÃO INTERLOCUTÓRIA CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO OBS: Aquelas que estão no rol do art. 1015 CPC e observar entendimento do STJ, no sentido de que o rol não é taxativo. • DEFINIÇÃO DECISÃO INTERLOCUTÓRIA: ART. 203 §2º CPC; PROCEDIMENTO: 1. PETIÇÃO DIRIGIDA DIRETAMENTE AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA; 2. NOME E QUALIFICAÇÃO DAS PARTES; 3. ESPOSIÇÃO SUMÁRIA DOS FATOS E DO DIREITO; 4. EFEITO SUSPENSIVO SE HOUVER; 5. RAZÕES DIRIGIDAS AO TRIBUNAL (2ª PÁGINA); 6. NOME E ENDEREÇO COMPLETO DOS ADVOGADOS 7. PEDIDO DE REFORMA (PROVIMENTO) OBS: Instruir com documentos obrigatórios Art. 1017 CPC. Recurso sujeito à preparo. 2 ESTRUTURA EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO – RJ Processo Origem – () 10ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora – MG. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX já devidamente qualificada (OU QUALIFICAR NOVAMENTE) nos autos da Ação XXXXXXXX que lhe move XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, já qualificado, vem, por intermédio de seus procuradores que a esta subscrevem, nos termos do art. 1015, inciso , do CPC, à presença de Vossa Excelência, interpor recurso de: AGRAVO DE INSTRUMENTO em virtude de decisão que deferiu a tutela de urgência pretendida pelo agravado, com fulcro no artigo 1015 do Código de Processo Civil e na forma das razões expostas em anexo. REQUER, assim, que seja recebido o recurso com a observância das formalidades Legais e QUE ESTE E. TRIBUNAL CONHEÇA DO PRESENTE AGRAVO, DANDO-LHE PROVIMENTO. Segue em anexo a guia de preparo recursal. (OBSERVAR SE HÁ GRATUIDADE DEFERIDA) 3 No ensejo, esclarece que acompanham o presente Agravo de Instrumento a íntegra dos autos da primeira instância, declara autenticidade pelo advogado subscritor. AGRAVANTE: Advogados do Agravante: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, casado, Advogado, XXXXXXXXX, XXXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, casado, Advogado, OAB/MG XXXXX, todos com escritório profissional na XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. AGRAVADO: Advogado do Agravado: XXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/MG XXXXX, todos com endereço à rua XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Nestes Termos. P. Deferimento; Juiz de Fora, XXXXXXXXXXXXXX. NOME DO ADVOGADO DO AGRAVANTE 4 COLENDO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO DE JANEIRO RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVANTE: XXXXXXXXXXXXXXXXXX AGRAVADO XXXXXXXXXXXXXXXXXXX Processo Origem – XXXXXXXXXXXXXXXXX 10ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora – MG. Ilmo. Sr. Desembargador Relator, Doutos Des. Julgadores, Consoante se infere das cópias em anexo, o Douto Juízo de 1º Grau deferiu a tutela provisória de urgência pleiteada pelo agravado, para em síntese, XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Nos termos do inciso l do artigo 1015 do CPC, perfeitamente cabível a medida recursal eleita, com a finalidade de demonstrar que a decisão merece reforma, senão vejamos: DA TEMPESTIVIDADE (ELEMENTO FACULTATIVO) Conforme consta dos autos e das cópias em anexo, o juízo proferiu a decisão objurgada em 10/10/2016, tendo sido o mandado de intimação do agravante juntado aos autos em 13/12/2016. Considerando o prazo de 15 dias úteis do NCPC e o recesso forense, o prazo final para interposição do presente é dia 06/02/2017. 5 Sendo assim, o presente agravo é tempestivo e tem como objeto a reforma da decisão que deferiu a tutela provisória de urgência, pugnando pelo conhecimento do recurso de apelação pelo juízo “a quo”. DO CABIMENTO Como o CPC 15, trouxe o rol do artigo 1015, e ainda há certa controvérsia sobre sua aplicação, tendo o STJ entendido que não se trata de rol taxativo, é importante demonstrar que a decisão comporta o recurso imediato, e não tratamento diferido em sede de apelação. SINTESE DOS FATOS Narrar os fatos até o momento da interposição do presente. 1 – PRELIMINARMENTE – DO EFEITO SUSPENSIVO (ELEMENTO FACULTATIVO) Se houver necessidade de atribuição de efeito suspensivo. 2 – DO MÉRITO RECURSAL 2.1 – TESE DE MÉRITO 2.2 – SUBTESE DE MÉRITO, CASO HAJA CONCLUSÃO: Face ao todo exposto, tendo em vista os motivos acima apresentados, o Agravante requer que este E. Tribunal CONHEÇA e DÊ PROVIMENTO ao presente Recurso, decidindo pela reforma da Decisão Agravada. Requer, ainda, a intimação do Agravado, na pessoa de seus representantes legais, para exercício do contraditório no prazo legal. Termos em que, Aguarda Deferimento. Juiz de Fora, 30 de março de 2020. 6 ADVOGADO OAB
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